Por ser hoje (na minha escala de trabalho), o meu dia de folga (que este ano coincidiu com o dia do Jornalista - 7 de abril), ontem, eu fui pela manhã trabalhar com o motorista da “Emissora” (deixando o carro na garagem) e à noite, pelo avançar das horas, dispensei o motorista para ele também poder ir para casa mais cedo e, pedi um Táxi por telefone.
Do “EG - Estúdios Globo - antigo PROJAC”, até a “Barra da Tijuca” (bairro onde resido), em dias normais (com trânsito), levo uns 20 minutos (de carro), para chegar em casa. Mas, como disse, devido ao horário e a total falta de veículos nas ruas, por conta da quarentena, eu calculei que em uns 10 minutos estaríamos na “Barra”.
Assim que cheguei na saída do “EG”, dei boa noite ao vigia, indo de encontro ao Táxi amarelo de faixa azul, que já me esperava. Entrei no carro, disse boa noite ao motorista e, de cara, senti aquele forte cheiro de eucalipto, que me fez lembrar os banheiros das escolas que estudei na infância. Mas, está certo, em tempos da “COVID-19”, o carro precisa mesmo estar bem higienizado.
O motorista perguntou o destino, eu disse... E assim, partiu com seu moderno veículo, logo fazendo uma daquelas perguntas “óbvias ululantes” (pois, assim como os barbeiros, todo taxista também adora uma resenha). A única coisa que o condutor de um veículo não pode ser, é “barbeiro no trânsito”... Mas, aí já é uma outra história.
[O DIÁLOGO]
💬 O doutor trabalha aí?
O que eu estaria fazendo saindo do “EG”, uma hora daquelas, em pleno tempos pandêmicos, se lá não trabalhasse? Mesmo assim (com minha cabeça cansada, de mais um dia pesado de muitas notícias, nenhuma delas boas, por sinal), respondi com educação:
💬 Sim, trabalho!
E ele profeticamente diz:
💬 O doutor é jornalista, acertei?
Em um momento fiquei pensando “cá com os meus botões”: seria este taxista um vidente? Sim, pois, na “Emissora” trabalham vários profissionais de áreas diversas, porque, ele sabia “na mosca”, que sou jornalista, dando um palpite certeiro, de primeira? Será que tenho mesmo cara de jornalista? Assim, diante de minhas indagações pessoais, respondi mais uma vez com educação:
💬 Sim, sou jornalista!
Do nada, ele saiu com outra tirada, ainda melhor:
💬 O doutor só poderia mesmo ser jornalista ou ator!
Eu fiquei mais uma vez pensativo com a asserção do motorista, que me levava para casa, porque, eu só poderia ser jornalista ou ator? Assim, eu falei para ele:
💬 Eu poderia ser cameraman, sonoplasta, técnico de edição, ou um segurança?
Aí, com um riso no canto da boca e muita perspicácia, ele diz:
💬 Doutor, com o endereço que o senhor me deu para levá-lo, de duas uma, ou o senhor é ator ou jornalista. E como eu sei que as novelas estão todas paradas, foi pule de dez¹.
Embora não concordando, escutei a resposta daquele sujeito simpático, que se utiliza de uma espécie de lógica primária para se situar, só faltando ele dizer: “O homem tem duas pernas e a galinha tem duas pernas, o homem e a galinha são animais da mesma espécie”. Mas, fiquei na minha, não iria levar aquele assunto de classe profissional para frente, afinal ele estava certo, eu sou mesmo jornalista. A viagem seguia, e ele mais uma vez puxa assunto e, infelizmente desta vez, sobre o danado do vírus:
💬 O doutor sendo jornalista, como acha que começou esse vírus, na realidade?
Eu respondi:
💬 Sinceramente, ninguém sabe nada direito ainda. Tudo são teorias vazias. E acho que nem é tempo de se pensar nisso. O caso agora é eliminar o vírus, depois pensamos em apontar os erros e seus culpados.
Ele acabou de me escutar, dedilhou os dedos em cima do volante e disse:
💬 Pois é, mas, eu tenho uma teoria sobre o assunto.
💬 Hoje em dia todo mundo possui teorias sobre tudo, meu amigo.
💬 Sim, mas, veja se o doutor concorda comigo... No Carnaval, por exemplo, essa mistura danada de gente de todos os tipos, aglomeradas nas arquibancadas do Sambódromo, todo mundo cantando ao mesmo tempo os sambas, aí são milhares de gotículas de saliva espirrando para todos os lados, germes e bactérias a dar com o pau. É um tal de mão suja no olho, na boca, na mão de quem está ao lado, tudo isso com o vírus se esbaldando no embalo da bateria. O senhor imagina isso? É batata, o vírus atacou geral, né? E essa garotada de hoje, namora um, namora outro, beijando na boca de todo mundo ao mesmo tempo, é uma espécie de Milk-shake de cuspe dos infernos.
Eu escutei calado e impressionado com aquela narrativa surreal em tempos distópicos e, não sabia se eu ria do jeito que ele falava, ou se pedia para ele parar o carro “para eu saltar do Mundo!” - mas, acabei foi lhe fazendo uma pergunta, motivado pelo susto momentâneo do “Milk-shake de cuspe”.
💬 O senhor tem filhos?
Ele respondeu:
💬Tenho sim, doutor, uma menina de 4 aninhos, Maria Clara, uma belezinha. Ela completou, graças a Deus, mais um aninho em dezembro, antes desse pânico todo começar, deu até para fazer uma festinha pra ela.
Aí eu disse:
💬 Exatamente, você chegou no ponto que eu queria!
💬 Como assim doutor?
💬 Falo sobre a festinha de aniversário da tua filha. Na hora de cantar o parabéns pra você... - todo mundo ao redor da mesa, era só felicidade. Ao fim da cantoria do parabéns, ela soprou todas velinhas repetida vezes, indo direto para o bolo, um monte de gotículas de saliva, não é mesmo? - e todo mundo comeu o seu pedaço de bolo, neste data querida e aí, tudo bem?
💬 Peraí, doutor, mas, no caso é só babinha de criança!... Só babinha de criança!
Mais uma vez permaneci calado e impressionado com a resposta do sujeito... “Babinha de criança”... Outra teoria simplória deste bravo cidadão ao volante, ali, também trabalhando em tempos de pandemia, de um vírus que não escolhe idade para fazer suas vítimas.
Oito minutos de viagem (menos dos dez, que eu havia previsto), o carro encosta na porta do condomínio que moro. Eu pergunto em quanto ficou à corrida, ele responde, perguntando-me de retorno se vou pagar com dinheiro ou cartão? Eu digo cartão. Ele me entrega a maquininha, eu insiro o cartão, coloco a senha, ele pega a máquina, me passa o vidro de álcool em gel, para passar nas mãos... E lá vem aquele cheiro forte de eucalipto outra vez. Ele retira o recibo da máquina, me entrega, passa o álcool em gel nas mãos também, eu saio do carro e ele diz tirando um papel de dentro de sua carteira:
💬 Doutor, essa aqui é a foto da minha menina, olha que belezinha!
Eu olho a foto e concordo com ele:
💬 Realmente, ela é muito linda!
Aí, o pai da “linda menina da babinha do bolo de aniversário”, saiu com o veículo pela rua vazia, no mesmo momento em que eu passava pela guarita de segurança do condomínio em que moro (digo boa noite e recebo um boa noite de volta), me dirigi até a portaria do bloco que fica o meu apartamento, disse boa noite ao porteiro, recebo também um boa noite de volta... E já diante da porta do elevador, fiquei pensativo, chegando a escutar a voz do “menino prodígio, Robin”, na minha cabeça.
💬 Santa distopia Batman! Que corrida de Táxi mais louca foi esta? Em apenas 8 minutos, pareceu que eu estava dentro de um dos filmes: Mad Max².
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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]
¹ “Pule de dez”, é uma expressão do turfe. É assim que se diz quando um cavalo é muito superior aos demais e sua vitória é tida como certa.
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² “Mad Max” (1979), é uma franquia de filmes australianos, do gênero ficção científica, contendo elementos de ação, baseados em um futuro pós-apocalíptico. A continuidade da trilogia seguiu com: “Mad Max 2 - The Road Warrior” (1982) e “Mad Max 3 - Beyond Thunderdome” (1985).
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웃 PERSONAGENS NAS ARTES NÃO MENCIONADOS NO TEXTO:
* “Batman e Robin”, série de televisão americana exibida entre: (1966 e 1968).
Un buen dialogo, necesitamos hablar con alguien mas que la familia y el espejo, vamos hablando de todo pero al final o antes acabamos hablando del confinamiento y del coronavirus. Abrazos
ResponderExcluirEster,
ExcluirPara nosotros, que todavía estamos trabajando, la forma es dar la bienvenida a la empatía de las conversaciones casuales, haciendo pasar el tiempo, incluso si está en el cuentagotas, encontraremos una forma de escapar de este virus malvado de una vez por todas.
¡Un abrazo!
Meu jovem diligente e sapiente Douglas, que mundo é esse que você cria para nós? Você consegue colher flores no meio do brejo. O mundo geral
ResponderExcluirestá desconstruído, e você teimoso, constrói um novo mundo para todos, nosso pequeno lugar, onde caminhamos juntos. Dizem que a motivação vem do reconhecimento pessoal. Eu reconheço o que é bom, e o que é bom encontro aqui. Sabe aquele cheiro de eucalipto da época do colégio? Consegui sentir esse cheiro aqui. Ter de trabalhar em tempos de guerra, qual elogio se faz para um soldado sem armas, mas com belas ideias? Tudo aqui é motivo para alegrar a alma. Nada passa ao detalhe, você sabe cuidar bem dos seus amigos. Fiquei parado diante da porta do elevador, pensando ao seu lado: que mundo é esse? Ainda assim, você se entrega ao diálogo festivo, recria uma conversa em detalhes, que nos prende do início ao fim. Seu blog parece aquelas caixas de lápis de cor, com cores infinitas, aqui dá para desenhar o mundo, mas o talento é do autor, essa pessoa que sabe dar amor sem nada esperar, fazendo quem te quer bem não desistir de sorrir, mesmo em dias de tantas lágrimas. Para finalizar eu digo: Sonhe com aquilo que você quiser, pois ninguém mais que você nessa vida, é merecedor de sonhos bons, pois como diz Milton Nascimento: "Os sonhos nunca envelhecem".
Bom final de folga e de dia do jornalista.
Um cordial abraço.
Meu caro Barbosa,
ExcluirEstas belas histórias do “Clube da Esquina”, de “Bituca” e sua turma, onde os sonhos nunca envelhecem, são tão necessárias nos tempos atuais, pois, hoje mais do que nunca, precisamos continuar sonhando!
Não faço parte do “Clube da Esquina”, mas, dizem que sou um bom contador de histórias. Deve ser por conta da modéstia que me falta... Pois, acabei acreditando, que sei mesmo contar histórias! 😂😂😂
Lendo tudo que o amigo escreveu, só me motivo mais a continuar escrevendo sempre este tipo de narrativa, pois, contar uma prosa sobre um assunto específico (tendo de lembrar de cada detalhe), só torna o relatar da história em seu final, mais engraçado.
Taxistas são muito bom de conversa. Pena que quase não ande com eles, pois, vivemos em nossos mundos particulares (e agora em tempos de pandemia), vamos solitários em nossos carros... Conversamos com nossos GPS automotivos, aí, eu pergunto outra vez: Que Mundo é este meu Deus?
Do fundo do coração, sou grato por cada palavra escrita pelo amigo, aqui em teu comentário, tendo cada linha escrita, um tom de cor, dos lápis bem apontados, em teus “riscos e rabiscos”... Cores de uma amizade verdadeira.
Aqui no DOUG BLOG, vocês meus amigos, leitores e seguidores, são e sempre serão, o motivo deste espaço na Web existir.
Retribuo o teu cordial abraço!!!
Douglas, querido amigo, primeiro parabéns pelo seu 'Dia do Jornalista'!
ResponderExcluirComo andamos muito de Aplicativos (é mais prático), conheço essas conversas, eles gostam de conversar, até é interessante algumas coisas, contam sobre os aplicativos, falam de politica, dão opiniões, sim.Estão ao par de tudo.
Mas quando falam demais, enjoo! Tenho enjoos dentro de tudo que se move, já vou de Dramim, então muita conversa não me desce bem, baixar minha cabeça e mexer na minha bolsa, também enjoo. Uma conversinha ainda passa, mas não todo o trajeto. Na estrada vou melhor, sem curvas, sem aquele 'para/arranca'.
Com esse aí na metade já ficaria ruim... Em carros sou fã de um pouco de silêncio, alguma coisinha, um intervalo...É o movimento que é ruim para mim, e Porto Alegre também tem muitos carros.
Beijo, uma boa semaninha! Parabéns pelo texto.
Querida Taís,
ExcluirGrato pelo carinho de sempre... Pela deferência ao meu texto e ao Dia do Jornalista!
Aqui no “Rio” os Táxis amarelos de faixa azul, ainda imperam. Os aplicativos são pouco utilizados. Na “Cidade Maravilhosa”, tudo é meio na base da “panelinha” mesmo e, taxistas são uma classe muito unida (e falo dos bons taxistas e não nos bandalhas).
Quanto ao papo, você viu, foi mais um monólogo do motorista. Eu sem ter um danado de um “anti-vertiginoso”, já estava nauseado é com a resenha misturada com o cheiro de eucalipto... Tem conversas que são mais corrosivas que os danados dos cupins (praga que segundo estudos, é original da “Guiana Francesa”) - Vieram de tão longe para a tua casa, “mon cheri” - OREMOS!!! 😂😂😂
É como se diz: “Papo reto não faz curva!” E silêncio eu também aprecio! Então “segue o baile em Braille”, pois, a quarentena continua!!! 😂😂😂
Retribuo o teu beijo e o desejo de boa semaninha!!!
Oi Douglas
ResponderExcluirDepois que me aposentei depois de 40 anos trabalhados nunca sei o dia que acordo!!.
Tá tudo certo agora, estava a postagem para amanhã só quando postei que ela apareceu.
Logo vou comprar outro computador, ele tem de tudo e gosto de mexer nele todo.
Você me fez rir a essa hora da noite. Você é o cara!!
Beijos no coração
Lua Singular
Amiga Dorli,
ExcluirSe lhe faço sorrir (seja em qual hora for), fico feliz, pois, estamos vivendo tempos que nossa “panela de pressão” está em fervura alta... à 100°C. Está todo mundo prestes a estourar, devido ao “COVID-19”.
Grato pelo carinho!
Retribuo os beijos no coração!!!
Sou amigo de muitos jornalistas.
ResponderExcluirE que faço questão de ler todos os dias os jornais.
Em papel e online.
Um hábito que há muitos anos e que me vai acompanhar sempre.
Assim com a TV e a rádio.
Aquele abraço
Caro Pedro,
ExcluirO bom jornalismo não se faz só pelas notícias, mas, pelos profissionais que exercem o “poder da caneta democrática”.
Dizem que o jornal escrito tende a acabar. Particularmente, não acredito nisso.
Retribuo a amizade aos jornalistas (qual me incluo) e o abraço!!!
Douglas, gostei do papo .Aliás temos boas conversas sempre com eles.Algumas,nem tanto, mas... E a babinha de criança?rs Que coisa! bem assim ! Sempre bom te ler! abração e parabéns pelo teu dia! chica
ResponderExcluirAmiga Chica,
ExcluirUma coisa é certa... Já ando com saudades das “babinhas” no bolo, dos aniversários dos nossos pequerruchos... Até isso, esta pandemia está nos privando. “O COVID-19” derrubou no chão, todos os brigadeiros das festas da garotada. E hoje não existe esta de dizer: “O que não mata engorda!” - MENINO LARGUE JÁ, ESTES BRIGADEIROS AÍ NO CHÃO!!! 😂😂😂
Grato por tuas palavras carinhosas e por gostar de sempre estar aqui no DOUG BLOG!
Retribuo o teu abração!!!
Bom dia querido Doug! Pra começar essa boa prosa: Meus parabéns pelo seu dia! Um dia atrasado, mas creio que serei perdoado. Já me vi cercado de tantas teorias da conspiração sobre esse vírus, que já não dou conta. Ouço tantas baboseiras no dia a dia, que até agradeço por ouvi-las; não estou surdo, graças a Deus! Convenhamos que a paciência vai ao limite e nos esforçamos para não discutir uma conversa sem nexo. Bom que chegou em casa em segurança, apesar do ataque à sua sanidade. Grande abraço. Se cuide!
ResponderExcluirMeu bom amigo Beto,
ExcluirSobre o dia do jornalista, tá perdoado, não estamos em tempos de comemorar nada... Não quero “babinha” no meu bolo! 😂😂😂
Já, quanto nossas “teorias conspiratórias” de todos os dias, mesmo estando neste momento de bondade coletiva, devido (nem tanto ao amor ao próximo) e sim, motivada mais ao medo do caos generalizado, elas até o fim desta pandemia, aparecerão aos montes.
Agora, após o fim destes “tempos de trevas” que estamos passando, quando tudo voltar ao normal (será que voltaremos os mesmos?) - Teremos uma época dos arrogantes (que apontam os seus dedos em riste), voltarem ao ato de “sair de suas tocas”, tenha certeza disso. E serão eles que irão tentar achar os culpados para esta pandemia qual vivemos.
Sobre o motorista, o cara me chamou de doutor a viagem inteira, ele já havia acertado “na mosca” que sou jornalista, fiquei até com medo dele ser sabedor também que possuo mesmo um PhD... O cara era um áugure romano! 😂😂😂
retribuo o teu carinho nas palavras e o grande abraço! Cuide-se também!!!
nao sabia que havia o dia de jornalista entao so tenho a dizer parabens pois é mt bom ler um jornal mesmo quando por vezes as nuticias nao sao as melhores mas eles tem mt trabalho antes de nos leremos entao parabens assim como est post de hoje bjs saude
ResponderExcluirAmiga Isabel,
ExcluirObrigado pelo carinho sempre presente em tuas palavras!
O Jornalismo é uma “comida saborosa”, quem está nesta profissão não desiste dela jamais!
Retribuo os teus beijos! E saúde para todos nós!!!
É preciso é que exista uma boa conversa que ajude a passar o tempo. O resto ..... é palha que arde sem se ver
ResponderExcluirAbraço
É vero, Ricardo,
ExcluirEm tempos de conversas amiúde, o melhor é buscar o desvio para o Silêncio!
Retribuo o teu abraço!!!
Gracias por tu entrada,
ResponderExcluirsiempre es un placer leerte
besos ♥
Nayade
ExcluirTambién es un placer para mí tener esta buena amistad contigo, donde interactuamos en nuestros espacios en la Web.
Boa noite querido amigo Douglas.
ResponderExcluirMesmo com um dia atrasado, deixo aqui meus parabéns pelo dia do jornalista.
Amei sua narrativa, que bom ou não, encontrar pessoas que conversam muito, mas acredito que, o nervosismo está fazendo as
pessoas conversarem mais.
Motoristas de aplicativos do Uber aqui em São Paulo, não conversam, nem sei se é melhor assim?!
Vamos indo vendo até quando teremos esse Covid-19 a nos tirar o sossego!
Continue se cuidando!
Abraços sempre apertados!
Amada amiga Ivone,
ExcluirAqui no “Rio” somos como em “Nova York”, nossos Táxis amarelos circulam pela cidade toda atrás dos passageiros (não ficam parados em pontos específicos).
Além do mais, são considerados uma curiosa atração turística da cidade. Cariocas sabem como ninguém, explorar o turismo.
Eu nunca andei de Uber. Quando não guio meu carro, vou no “bom e velho amarelinho” mesmo. Eu ainda sou do tempo dos Táxis com “taxímetro Capelinha!” (este da arte do blog) 😂😂😂 E tem mais, aqui no “Rio” carros de aplicativos não pegaram com força ainda.
Então, indo de carro, Metrô, ônibus, Táxi, Uber, ou ♫ Caminhando contra o vento; Sem lenço e sem documento... ♫ - Vamos lutando contra esta miséria de vírus, que desnorteia qualquer um, pois, cada dia que passa, “ele nos conta um fato novo”, sobre sua existência e persistência em viver entre nós.
Retribuo o teu carinho! E os abraços sempre apertados! E cuide-se também!!!
Bom dia meu amigo Douglas, adoro Rio de Janeiro, preciso voltar ai!
ExcluirMeu filho sempre vai aí por causa do trabalho dele, embora ele e a familia estejam agora morando em Manaus!
Ele é funcionário da Petrobrás, concursado já faz 15 anos e sempre trabalha em muitos lugares, mas parece que agora ele se firmou em Manaus, faz 6 anos.
Sinto falta dele e da fsmilia, vou todos os anos lá matar a saudade de todos, meus netos estão já adolescentes e fazendo faculdade por lá, esse ano nem sei se irei, me preocupo com o virus, mais por eles do que por mim.
Ih, me abri aqui, enfim... amigos são nossos meio que também, "psicólogos"!
Abracos bem apertados e reenergizados sempre, se cuida!
Amada amiga Ivone,
Excluir“Arthur Bispo do Rosário”, que foi um artista plástico brasileiro, considerado gênio por muitos e completamente louco por outros, disse certa vez, quando foi trancafiado em uma clinica psiquiátrica:
“A diferença do psicólogo para o maluco, é que o primeiro guarda às chaves do hospício dentro do bolso do jaleco branco!” 😂😂😂
O DOUG BLOG é também tua casa... O teu divã... O teu beira-mar. Sinta-se livre, leve e solta aqui!
Sobre Manaus, como o existem lugares lindos no Brasil! No Estado do Amazonas, encontramos lugares paradisíacos. Aliás, o Brasil é quase todo um paraíso na Terra, só precisamos cuidar melhor. Mas, hoje em dia, o quê não anda precisando de um cuidado mais amiúde, não é mesmo?
Segue o baile, mas, o arrasta-pé continua em casa, porque, pelo andar da carruagem, esta quarentena ainda vai longe!
Retribuo os teus abraços reenergizados, o carinho! E Cuide-se!!!
😍😘
ExcluirOs taxistas têm mesmo de falar com os clientes. De contrário, passam o dia calados...
ResponderExcluirBabinha de criança... ahahah...
Um texto magnífico, gostei imenso.
Caro Douglas, continuação de boa semana e boa Páscoa (a possível).
Abraço.
Caro Jaime,
ExcluirEsta Páscoa com certeza será diferente de todas outras que vivemos, no passado e até mesmo, nas Páscoas futuras, devido ao momento pandêmico que o Mundo enfrenta.
Mas, vamos fazer nossas orações, vamos comer nosso bacalhau e um bom chocolate, pois, (principalmente este), libera em nosso cérebro um hormônio (feniletilamina), que libera de contrapartida a (endorfina), no corpo, nos causando regozijo. MAS, TUDO SEM BABINHA, FAZ FAVOR!!!😂😂😂
Grato pela deferência ao meu texto - (papo com o taxista)...
Retribuo o abraço! O desejo de boa semana que segue e que tu e os teus, tenham uma Santa Páscoa também!!!
Pois é, Amigo, demorei a chegar aqui, apesar de agora não podermos queixar-nos de falta de tempo, mas, as noticias nos absorvem e eu, gosto sempre de saber as do meu querido Brasil e por isso, mais um motivo tenho para o atraso nas minhas visitas. Não sei se já percebeste, mas eu tenho duas pátrias, a portuguesa e a Brasileira e tudo o que se refere ao Brasil interessa-me muito. Vivi aí muitos anos, em Guaratinguetá, perto de Aparecida do Norte e os meus filhos são brasileiros, mas agora também moram cá. Quanto ao taxista, temos que o desculpar, pois com o pouco trabalho que deve ter, precisava de uma conversinha; fiquei admirada com os cuidados dele na higienização do carro, e das mãos e também com a oferta do álcool ao cliente. Eu não gosto de pessoas muito faladoras, pois nem sempre estou disposta a conversar, mas às vezes sinto necessidade de falar e por isso há que ter em conta que os outros também precisam de uma conversinha. Amigo, este virus está a provocar muitas mudanças na vida das pessoas e espero que, pelo menos, a maioria tenha aprendido que não precisamos de consumir em demasia, que temos de economizar e que o desperdício de alimentos tem de acabar; sempre houve gente com fome, mas, agora há muita mais e será ainda pior; nós, os mais sortudos, nem devemos reclamar da clausura, pois a nossa prisão é de luxo e não falta comida no frigorifico ( geladeira ), mas...os que vivem em barracos? Os que vivem debaixo da ponte? Esses, sim, vão ficar ainda mais desgraçados. Esses, sim, têm que ter quem tenha coragem de lhes levar um pão e um cobertor. Esses sim, estão em grande perigo. Voltarei, Amigo ! Fica bem e cuida-te! Um beijinho
ResponderExcluirEmilia
Amiga Emília,
ExcluirPara nós que temos em comum nossas Pátrias irmãs, digo que é de extrema importância esta boa relação, que sempre temos sobre o andamento dos nossos dias, das nossas vidas em cada país, principalmente em tempos pandêmicos, no qual vivemos, neste isolamento social (“prisão de luxo”), que se faz necessário no momento.
Mas, acredite, nossas pátrias irmãs, juntamente com o restante do Mundo, vencerão estes tempos distópicos qual estamos passando.
Por aqui, continuamos com os cuidados com a higiene (como a amiga mesmo notou), na viagem que fiz, com este taxista (de boa prosa). Tu dissestes ser uma luso-paulista, sou rotariano e tenho muitos amigos por aquelas paragens, em Pindamonhangaba e Campos do Jordão principalmente.
Esta Semana Santa, com certeza será diferente de todas outras que já vivemos (como citado em teu comentário), muitos nem o que comer andam tendo, devido tamanha desigualdade social, que só tende a ficar mais aguda, nestes dias onde o vírus ainda anda muito agressivo, abatendo muitas pessoas pelo Mundo.
Fique bem também e volte sempre, será um prazer trocar ideias contigo aqui no DOUG BLOG!
Retribuo os teus beijinhos e cuide-se!!!
Adoro os seus post.Sucesso e saúde.
ResponderExcluirAmiga Cristina,
ExcluirObrigado pelo carinho nas palavras e por tua presença ativa aqui no DOUG BLOG!
Beijos e cuide-se!!!
Mesmo atrasada, parabéns pelo dia do jornalista, seu dia, amigo Doug!
ResponderExcluirNem todas as funções dão para ser executadas em casa, então cumprir a tarefa é o que resta.
De vez em quando as conversas em filas ou com taxistas rendem boas crônicas como esta, muito bom! O milk shake foi ótimo! :D
Não assisti Mad Max 2 e o primeiro embora tenha assistido não me lembro, mas suponho que seja melhor um cenário de Mad Max do que Resident Evil, a cidade de Raccoon City empesteada de G-Vírus tornando as pessoas zumbis*.
*se fosse esse o efeito as pessoas ficariam em casa, certamente.
Abração e boa páscoa!
Amiga Dalva,
ExcluirGrato pelo carinho! Não esquente com o atraso da data, isto são só cronologias.
Sobre o taxista, ele foi uma fonte de inspiração e tanto, é o tal do conseguir fazer o ruim ficar bom. 😂😂😂
Mas, este é o nosso Mundo, meio “Mad Max” em que hoje vivemos, com dias muito parecidos para todos, assim como bem disse o “Velho Guerreiro - Chacrinha”: “Na vida nada se cria, tudo se copia” - E que vou parafrasear dizendo: “Na vida nada se cria, tudo nos escapa!”
Porém, vamos esperar dias melhores e menos “plagiados”, escapando desta maneira, do “COVID-19” de uma vez por todas.
Retribuo o teu abração, o desejo de Boa Páscoa! E Cuide-se!!!
* Quando der, assista os outros dois filmes: “Mad Max”, tu irá gostar.
Querido amigo Douglas Melo, parabéns pelo seu dia de jornalista, embora atrasada, me perdoe.
ResponderExcluirNo táxi ou no uber sempre tem essas conversas com temas variados. Beijos!
Querida Maria Emília,
ExcluirFica suave! O valor está na lembrança, no carinho e não, na data propriamente em si. Obrigadão!!!
Além do mais, você tem “Licença Poética” aqui no DOUG BLOG.
Como dizia a Angélica lá atrás, em (1988):
♫...Vou de táxi 'cê' sabe 'tava' morrendo de saudade...♫ 😂😂😂 Retribuo os teus beijos!!!
Uma feliz Páscoa para você!
ResponderExcluirHeloisa,
ExcluirUma Santa e Feliz Páscoa também para ti e para a tua família. Na esperança de dias melhores para todos nós!
Um abraço!