“Entre Deus e Darwin”

Das muitas verdades da vida, uma delas é que na fase ruim as pessoas te deixam de lado. Se repararmos bem, até a nossa sombra nos abandona quando estamos na escuridão. Somos valiosos quando temos utilidade para os outros e, esta foi uma triste conclusão que eu cheguei, após perder para a morte (em um curto espaço de tempo), as pessoas mais valiosas e que mais amei nessa vida (avó, mãe, esposa e meu pai), pois, só quem nos ama de verdade (de maneira incondicional), zela sempre por nós e não nos abandona nem em seu leito de morte.

 

“Charles Robert Darwin” (12 fevereiro 1809 – 19 abril 1882), foi o idealizador da teoria (qual supõe), que evoluímos dos macacos. Mas, do jeito que os seres humanos andam se comportando, os animais (e não só os macacos), acabam sendo bem mais evoluídos que nós humanos, pois, animais agem por instinto, já nós seres humanos, fazemos tudo utilizando o raciocínio, nos valendo das nossas escolhas.

 

Porém, nem todos pensam para fazer as coisas e assim, a maioria dos eventos da vida “Dão com os burros n’água!” (como diria com sabedoria, minha saudosa "vó Lourdes”).

Deus quando criou o homem, quis que fôssemos a sua imagem e semelhança, mas, o “homem” ingrato, só age igual a “Lúcifer” (o anjo caído), se contrapondo aos ensinamentos do Criador, se distanciando dessa maneira, mais e mais do que é certo e reto na vida.

De onde viemos e para onde vamos? - não deveria ser mais uma preocupação nossa de cada dia. Nós deveríamos estar preocupados, com o quê estamos fazendo aqui e agora, onde nos deixamos perder por mídias sociais e assim, nos desfazendo da salutar companhia das pessoas, dos amigos, parentes, vizinhos, ou qualquer conhecido que seja, pois, o certo é que hoje em dia, ninguém mais se visita. Os seres do Mundo contemporâneo trocam “curtidas e emojis” e com isso, vão perdendo a essência e a naturalidade no viver bem. 

Passamos o tempo todo com o celular nas mãos (em média, damos mais de 33 mil toques na tela do “Smartphone” por dia), mas, já não nos abraçamos, não mais apertamos as mãos uns dos outros, porque, nossas mãos estão muito ocupadas para isso.

Se existe inteligência artificial... Não sei bem? - pois, não tem existido nem inteligência humana ultimamente. As pessoas podem seguir as ideias e ideais de “Charles Darwin”, ou os bons conceitos de Deus. O que não pode ocorrer, são algumas pessoas criarem novas verdades, como se preocupar em deturpar a vida alheia, deixando os verdadeiros valores de lado, pois, isso não é somente um erro de conduta, mas, é também, um crime contra a humanidade. Porém, na vida não existem leis para julgar os erros humanos (das condutas cotidianas), então, temos de ter ciência, que nem tudo que é legal é moral nessa vida e vice-versa.

A questão é simples: “Charles Darwin” morreu e seus pensamentos (sendo aceitos ou não?) - permanecem vivos. E Deus, esse nem toda a maldade do Mundo conseguirá matar, pois, a onipotência e onipresença Divina, nada e nem ninguém consegue extinguir da face da Terra... E olha que os seres humanos tem tentado isso com muita frequência, todos os dias de cada ano que passa e de maneira insistente, fazendo guerras, criando vírus de laboratórios que propagam doenças, mantendo conceitos racistas e homofóbicos, como se fossem “macacos de imitação” dos seus próprios erros e preconceitos.

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“Freud é Uma Fraude!”

Das profissões que eu não compreendo a utilidade, a mais estranha delas, talvez seja a de astronauta. Sim, porque, se um astronauta perde o seu emprego (em pleno Espaço Sideral), onde é que ele irá trabalhar?

O pior, é se ele (astronauta), ficar desempregado (aqui na Terra) e, tiver de vender “pedras” dentro dos ônibus coletivos (nas grandes cidades), ele terá de fazer igual aos vendedores de balas:

“Senhoras e senhores passageiros, desculpe-me pelo transtorno de incomodar sua viagem, mas, eu poderia estar roubando lá em Marte, porém, resolvi vender essas pedrinhas que trouxe da Lua. O saquinho com 10 pedrinhas lunares custa 4 reais e o com 15 pedrinhas, só 5 reais. Aceito os seus ‘vales transporte e refeição’, como forma de pagamento. Obrigado pela atenção e boa viagem!” 

Outra profissão que eu não compreendo é a de psicólogo/psiquiatra, pois, a diferença dos psicólogos/psiquiatras para os “loucos”, é que eles podem ter em seu poder as chaves do hospício, já os “loucos” não podem. 

 

Terapeutas adoram dizer que você tem de se desprender do passado, como se um homem sem passado pudesse ter um presente e também um futuro. Sem passado, somos seres sem história para contar e sem história, nos tornaríamos vazios. Você não precisa se desprender das dores e nem das alegrias da vida (seja em qual época for), o quê se precisa, é saber quando e como vamos carregar essa “bagagem”. Se tiver que se livrar de algo, livre-se do teu analista e não do teu passado, assim você economizará tempo e dinheiro.

Eu nunca fui a um psicólogo por iniciativa própria, mas, vou relatar a experiência que vivi devido a uma obrigação profissional, quando tive de passar por um “teste psicotécnico”. Chegando lá, de cara já me decepcionei, pois, o psicólogo não tinha  em sua sal um divã (simbolo que as mídias representam estes profissionais). Fiquei uma hora sentado em uma cadeira de madeira, vamos dizer, assim, inapropriada para acomodar um homem de 1,92 m. (pois, eu não sei se os psicólogos notaram, mas, existe gente grande no Mundo?).

Já no começo da sessão, o “Dr.” que tinha uma foto de “Sigmund Freud”, na parede, olhou para o relógio e eu entendi, que aquele  era o sinal para eu começar a falar. E assim fiz, eu falava, falava, falava e a primeira intervenção do psicólogo após meia hora foi: 

💬 Hã, hã... 

Continuei falando, falando, falando, e aos 45 minutos, ali no tempo regulamentar de uma partida de futebol (antes do intervalo), o cara de pau do analista, disse sonolentamente: 

💬 Sei! 

E eu continuei falando e, “aquela altura do campeonato”, eu já estava até tendo de inventar algo para dizer, pois, já nem tinha mais nada para relatar. E daí, já sem criatividade, eu parei de falar. Mas, qual não foi meu espanto, quando o psicólogo disse sua derradeira frase: 

💬 Fale-me mais sobre isso! 

Falar mais sobre o quê, cara-pálida? Esta frase é tão ruim, que já virou “meme” da Web faz tempo (para as coisas sem nexo).

O pior, é que a empresa morreu em “trezentas pratas” da consulta, só para eu fazer uma espécie de monólogo inútil. Deveriam ter dado o dinheiro para os funcionários, seria de melhor proveito.

Eu fico imaginando uma aula de psicologia, onde se ensina aos alunos, que o “tripé” que fundamenta a psicologia “Freudiana ou Junguiana”¹, consiste em: “Hã, hã”, “Sei” e “Fale-me mais sobre isso”. 

Ou seja, a psicologia para ajudar as pessoas dentro do Mundo contemporâneo, é tão importante quanto esfregar as varetinhas ou bater uma pedra na outra, na tentativa de fazer fogo, como acontecia no tempo dos homens das cavernas (que já deveria ter um “Dr. Freud”). Mas, naquela época, ele deveria se chamar: “Freud Flintstones”.

Agora, para finalizar, vocês que são da geração Web, podem fazer o fatídico “KKK”... “E não falem-me mais nada sobre isso”, ou sobre qualquer outra coisa. 

°°°

¹ A psicologia “Freudiana ou Junguiana” refere-se a: “Sigmund Schlomo Freud” (6 de maio de 1856 - 23 de setembro de 1939), renomado médico neurologista e psiquiatra austríaco, criador da psicanálise - “Carl Gustav Jung” (26 de julho de 1875 - 6 de junho de 1961), psiquiatra e psicoterapeuta suíço, que fundou a psicologia analítica. É considerado o sucessor de “Freud” na psicanálise.

Arte ®DOUG BLOG de: “Sigmund Freud” vestido como “Fred Flintstone”, personagem principa da série
de televisão animada: “The Flintstones”, exibida nos anos (1960), criação de: “Hanna-Barbera Produções”.

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“Ponte Preta... A Cãibra na Língua de Crioulo e o Chato!”

Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, darei uma “repaginada” nesta boa crônica de “Sérgio Marcus Rangel Porto” (11 de janeiro de 1923 - 30 de setembro de 1968), que utilizou a vida toda o pseudônimo de: “Stanislaw Ponte Preta”, qual retrata a conversa de “dois amigos e um chato”. Esta narrativa publicada nos anos (1960), retrata dois amigos que estão tomando um cafezinho, um deles tinha um nome comum, “José” e o outro nem tanto: “Flaudemíglio”, que segundo o “Ponte Preta”, era “um nome destes de dar cãibra em língua de crioulo”. Dizer isso hoje em dia, seria “Bullying” e nada “Politicamente Correto” (que aliás, é outra coisa  chata).

Tendo terminado o café, o amigo de nome “peculiar” se despede de “José”, indo pegar o ônibus coletivo (no ponto do outro lado da rua), para ir ao Centro da cidade, como estava com muitas coisas nas mãos, acabou deixando cair na rua, sua “Carteira de Identidade - RG” e lá de dentro do ônibus, grita ao amigo, para que ele pegue o documento e guarde para ele. Porém, antes de “José” conseguir alcançar a carteira, um outro homem aparece na história (eis aí o chato), que pega o documento no chão. 

   

Então, vamos ao encontro deste chato capaz de tirar do sério o pacato “José”... Capaz de dar azia em caixa de “Sonrisal” e até em chá de Boldo!

💬 Zé, caiu minha carteira de identidade aí no chão. Apanha e me entrega logo mais.

O ônibus seguiu e o “Zé” atravessa a rua, para apanhar o “RG” do amigo. Já estava chegando perto, quando um cidadão magrela, antipático, com um bigodinho e sorriso maroto nos lábios, apanha o documento primeiro. No que “José” lhe diz:

💬 Por favor, cavalheiro, esta Carteira de Identidade é de um amigo meu! 

Disse isso, estendendo a mão a espera do documento. Mas, o sujeito não entregou. Examinou a carteira e depois perguntou:

💬 Como é o nome do seu amigo?

💬 Flaudemíglio.

💬 Mas, qual é o sobrenome dele? 

O “Zé” sem acreditar no que ouvia daquele chato, deu um safanão no sujeito, tomando a carteira de suas mãos e disse: 

💬 Ora, seu cretino, quem acerta Flaudemíglio, não precisa acertar mais nada!

Porém, mais “mala sem alças e de rodinhas quebradas”, que o chato da história do “Ponte Preta”, só mesmo o “Mr. Bean” (personagem da série de “TV britânica - estilo Sitcom”), exibida de: (1° de janeiro de 1990 até 15 de dezembro de 1995), estrelada pelo ator e humorista: “Rowan Sebastian Atkinson” (6 de janeiro de 1955). Mas, o “Mr. Bean” (Mesmo sendo um “chato de galochas”)¹, está aí firme e forte, até hoje, pois, a série ainda é reprisada em muitas “Redes de TVs” do Mundo inteiro.

°°°

¹ “Chato de galochas” é uma expressão idiomática da língua portuguesa, que significa alguém com um comportamento socialmente desagradável. Uma espécia de “chato especial”, um “upgrade” do “chato habitual”. Exemplo: O meu dia estava correndo bem, até aquele “chato de galochas do Mr. Bean” aparecer.

“Calvin” (1985), personagem do cartunista: “Bill Watterson” (5 de julho de 1958).

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