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terça-feira, 24 de outubro de 2017

“Ziraldo... O Menino Maluquinho!”

Hoje (24 de outubro), o meu amigo “Ziraldo” está completando 85 anos de vida (1932) e continua ativo em sua arte, porém, com o  “pé menos pesado no acelerador”.

Quando conheci “Ziraldo”, ele já tinha os seus cabelos grisalhos, já gostava de usar os seus coletes coloridos, já sonhava em saciar a fome do povo brasileiro a base de macarrão e acreditava que o “PT de Lula”, seria a salvação do Brasil.

O incomum nome “Ziraldo”, vem da combinação dos nomes de sua mãe, “Zizinha”, com o de seu pai, “Geraldo”, que deu a formação inventiva a esse genial cartunista, escritor e apresentador de TV: “Ziraldo Alves Pinto”, mineiro da cidade de “Caratinga”. 

Um fato da vida de “Ziraldo” que muitos não devem saber, é que ele é advogado, formado na “Faculdade de Direito de Minas Gerais - Belo Horizonte”, no ano de (1957).

Fã de “José Bento Renato Monteiro Lobato” (18 de abril de 1882 - 4 de julho de 1948), viu nos anos (1960), seus primeiros personagens: “A Supermãe e Mineirinho Come Quieto”, tornassem sucesso no “Jornal do Brasil” e na revista “O Cruzeio”. Mas, o seu primeiro gibi autoral, foi com “A Turma do Pererê”. 

Aliás, esta foi a primeira revistinha em quadrinhos do gênero no “Brasil”. Mas, como no nosso País a educação nunca é levada a sério, o governo militar mandou tirar “A Turma do Pererê” das bancas de jornais, em plena ditadura militar (1964) e sabe-se lá por quê? Os personagens de “Ziraldo” voltaram a circular outra vez, somente no ano de (1975), pela “Editora Abril”. No mesmo ano, “Ziraldo” e uma turma boa de amigos fundaram “O Pasquim”, um tabloide contestador, que deu o que falar na época.

“Ziraldo” possui talento reconhecido internacionalmente até hoje, com as publicações de suas obras em várias revistas da “Inglaterra, França e Estados Unidos”, por exemplo. No ano de (1969), ganhou o “Oscar Internacional de Humor, no 32º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas - Bélgica” e o “Merghantealler” (prêmio máximo da imprensa livre da “América Latina”). Foi convidado a desenhar o cartaz anual da “Unicef - Fundo das Nações Unidas para a Infância”, honra concedida pela primeira vez a um artista latino.

Seu primeiro livro infantil foi “Flicts”, que relata a história de uma cor que não encontrava seu lugar no Universo. Esse livro circulou mesmo pelo Universo, pois, o astronauta “Neil Armstrong” (5 de agosto de 1930 - 25 de agosto de 2012), após ler o livro, chegou a enviar um bilhete a “Ziraldo” (publicado na edição comemorativa do livro), dizendo o quanto apreciou a obra.

Desde a década de (70), seus cartuns se espalharam pelos quatro cantos do Mundo. Alguns de seus desenhos foram selecionados para fazer parte do acervo do “Museu da Caricatura de Basel/Basíléia - Suíça”.

Em (1979), “Ziraldo” publicou “O Planeta Lilás”, já em (1980), ganhou o “Prêmio Jabuti”, da “Câmara Brasileira do Livro”, com o livro: “O Menino Maluquinho”, que se transformaria no seu maior sucesso editorial, sendo adaptado para o teatro, tendo uma versão para ópera infantil, longa-metragem para o cinema e hoje em dia, também para a Web. Em (1989), começaram a ser publicadas também as revistas e as tirinhas em quadrinhos do “Maluquinho mais amado do Brasil”.

Em (1999), criou, de uma só vez, duas revistas: “Bundas e Palavra”. “Bundas” era sarcástica, uma resposta vindo na contramão da revista de celebridades “Caras”. Por sua vez, “Palavra”, se destinava a divulgar e discutir a arte que se fazia fora do eixo “Rio - São Paulo”. No início de (2002), surgiu “O Pasquim21”, um jornal semanal, onde “Ziraldo” tentou reviver o histórico: “O Pasquim” (porém, sem sucesso), mesmo contando com o  apoio editorial do irmão “Zélio Alves Pinto” (20 de fevereiro de 1938), este novo “Pasquim”, teve o seu fim decretado no dia (25 de junho de 2004), com a edição número 117 indo as bancas, sendo à derradeira. Da mesma maneira, as revistas “Bundas e Palavra” também deixaram de circular e estas, ainda de modo mais precoce, pois, fecharam seus ciclos, um ano após a criação das mesmas.

No ano de (2004), “Ziraldo” ganhou (com o livro “Flicts”), o prêmio internacional “Hans Christian Andersen”. Sua arte gráfica também pode ser identificada em logotipos, ilustrações, cartazes etc..., pois, “Ziraldo” é um artista eclético e muito querido pelo povo, já tendo sido inclusive tema de escolas de Samba por duas vezes: em (1997), em “Juiz de Fora - MG” e (2003), no carnaval paulista, foi tema da “Nenê de Vila Matilde”.

Em “Brasília - DF”, encontra-se um parque de diversões temático, com as personagens de “Ziraldo”, o “Ziramundo”. O que me leva a dizer que “O Menino Maluquinho” se tronou o “Mickey Mouse - Walt Disney” (5 de dezembro de 1901 - 15 de dezembro de 1966), do meu querido amigo “Ziraldo”, tamanha a repercussão que essa personagem que usa uma panelinha na cabeça, conseguiu para o artista.




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domingo, 15 de outubro de 2017

“Copo Americano ou Lagoinha?”

Pergunte a uma pessoa nascida “nas Minas Gerais” sobre o “copo americano” e, tal pessoa irá ignorar ironicamente, dizendo que só conhece o “copo Lagoinha”, este “ícone de vidro de Belo Horizonte”, ou “Belzonte”, que é como a “mineirada” denomina a capital da sua terra.

O “copo Lagoinha” está completando 70 anos (outubro/2017). O modelo foi criado em (1947), pelo empresário “Nadir Dias de Figueiredo” (16 de setembro 1891 - 10 de abril de 1983).

O “copo Lagoinha” é um verdadeiro sucesso nas mesas dos bares, tendo sido eleito pelos “belo-horizontinos” (e por tantos outros mineiros), sendo o copo perfeito para se tomar cerveja, pois, como só comporta 190 ml. (quando cheio até a sua borda), não dá tempo da cerveja esquentar.

Mas, porque o nome “copo Lagoinha?” - este nome é devido à região da “Lagoinha”, local tradicional do samba e da boêmia da capital mineira, que além do consumo de cerveja, o bairro possui um movimento denominado: “Viva Lagoinha”, justamente com a intenção de registrar e mudar o nome deste famoso copo, que também é utilizado em bares e padarias para servir o “cafezinho nosso de todos os dias”, outra tradição mineira, sempre acompanhado de pães de queijo quentinhos e outras “quitandas”¹.

Não existe diferença entre “copo americano e copo Lagoinha”, tendo em vista que só o nome varia, o copo é o mesmo. Mas, existem muitas variações e imitações, inspiradas no modelo original deste copo, geralmente com mais capacidade líquida. O nome “americano” faz alusão ao maquinário importado dos “Estados Unidos”, que era usado na década de (1940), para produzir as primeiras unidades do copo (multiuso), da marca “Nadir Figueiredo”.
°°°
¹ “Quitanda” em “Minas Gerais”, é tudo aquilo que acompanha o café, exceto o pão. Trata-se de um termo genérico para definir os bolos, as roscas, os biscoitos, as broas, etc... 



“Garfield” (1978),  personagem do cartunista: “Jim Davis” (28 de julho de 1945).

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quinta-feira, 12 de outubro de 2017

“A Origem do Dia das Crianças”

Para nossas mães, os filhos, seja quantos anos tiverem, sempre serão crianças. A minha saudosa mãe “Neuza”, me chamou de “Doguinha” a vida toda, até depois de adulto, com os meus 1,92m. 

Hoje (no “Brasil”), é o “Dia das Crianças”, então, nada mais justo que celebrarmos esta data, pois, se existe dia para tudo nessa vida, porque não existiria um dia dedicado aos nossos pimpolhos?

Mas, o quê na realidade celebramos hoje, é o sucesso de vendas do comércio, pois, assim como o “Dia das Mães”; o “Dia dos Namorados”; a “Páscoa”; o “Natal” e acreditem... Até o “Dia das Secretárias”; o “Dia das Crianças” (segundo pesquisas), é a quarta data de maior vendagem no comércio brasileiro.

O dia (12 de outubro), que para a “Igreja Católica” representa a comemoração de “Nossa Senhora Aparecida - Padroeira do Brasil”, que este ano (2017), a imagem exposta na “Basílica de Aparecida do Norte – SP”, completa (300 anos), desde o dia que os pescadores a encontraram no “Rio Paraíba do Sul”.
 
Esta data porém, traz consigo algo além da fé, gera corredores de Shoppings lotados de pais enlouquecidos, que se atropelam e se aglomeram em lojas de brinquedos e eletrônicos, na insaciável busca dos presentes perfeitos, que agradem seus filhos.

E sobre a origem do “Dia das Crianças”, como este dia começou? Pouca gente sabe, mas, o “Dia das Crianças” é uma data comemorada em quase todo o Mundo, porém, de modo diferente (dependendo do país), pois, cada lugar escolhe o dia mais propício para comemorar (de acordo com o simbolismo local). No “Japão”, por exemplo, este dia é denominado de: “Kodomo no Hi” (こどものひ - 子供の日), um dos poucos feriados nacionais japoneses, que acontece anualmente, no dia (5 de maio). Porém, o “Fundo das Nações Unidas para a Infância - Unicef”, tentando unificar essa data, estabeleceu o dia (20 de novembro), como o dia oficial para o “Dia das Crianças”. 

Mas, porque esta data especificamente? O motivo é, que nesta mesma data, no ano de (1959), o “Unicef”, oficializou a “Declaração dos Direitos das Crianças”, que estabeleceu uma série de diretrizes no sentido de proteger todas as crianças do Mundo, para que nunca falte a elas alimentação, amor e educação. Mas, esta “declaração universal”, pelo visto ficou só no papel, pois, nossas crianças ainda são vítimas de todos os tipos de violências; passam fome; não tem educação adequada, o que transforma as crianças em “analfabetos funcionais” (aquelas pessoas que só sabem assinar o próprio nome), muitas delas, não encontram afeto dentro de seus lares e algumas crianças, ainda são forçadas ao “trabalho adulto” e por vezes, de maneira escrava.

Por fim, nem a data que o “Unicef” estabeleceu para o “Dia das Crianças”, ficou padronizada no Mundo todo, porque no Brasil, por exemplo, a determinação da data oficial do “Dia das Crianças”, aconteceu algumas décadas antes, no ano de (1923), quando o “Rio de Janeiro” sediou o “3º Congresso Sul-Americano da Criança”. No ano seguinte, em (1924), provando que tudo no “Brasil” acaba vindo do interesse dos políticos, o médico e “Deputado Federal - Galdino do Valle Filho” (24 de setembro de 1879 – 11 de maio de 1961), elaborou o “Projeto de Lei”, que estabelecia esta nova data comemorativa. Assim, ficou instituído o dia (12 de outubro), como data oficial para comemoração do “Dia das Crianças”, pois, segundo o “Deputado Galdino”, esta data é o dia de “Nossa Senhora Aparecida - Padroeira do Brasil”. Porém, era também a data do aniversário da filha mais nova, do “ilustre Deputado”. Ou seja, políticos sempre fazem as coisas em causa própria, nunca pensando no bem da coletividade ou embasados na fé. 

Mas, e sempre existe um MAS nessa vida, a princípio, o “decreto” do “Deputado Galdino” não foi aceito, por não receber o apoio devido de seus colegas parlamentares. Só em (1955), a data começou a ser celebrada a partir de uma campanha de marketing elaborada pelas indústrias de brinquedos “Estrela e Caloi”, onde os empresários massificaram esta data (nas mídias da época), ainda sem o advento da Internet. Desde então, os comerciantes aderiram à data, pois, vislumbraram que o “Dia das Crianças” alavancaria suas vendas comerciais de jogos, bicicletas e brinquedos. Em pouco tempo, os resultados passaram a ser satisfatórios, fazendo este mesmo grupo de empresários, a cada ano, intensificasse mais suas campanhas, no intuito de fazer o dia (12 de outubro), uma data tão forte quanto o “Dia das Mães”, por exemplo... E conseguiram. 
Assim, o “Dia das Crianças” passou a fazer parte do calendário das datas comemorativas do “Brasil”, pegando carona no feriado nacional de “Nossa Senhora Aparecida”. 

Tem uma frase minha que diz:

“Que me desculpem os adultos, os sérios, os amargos, os discretos e os maduros demais, mas, este meu lado criança, vou conservar para sempre!” 

Se é verdadeiro o ditado que diz existir uma criança dentro de cada um de nós... Então, Feliz “Dia das Crianças” para todas as crianças, seja em que idade estiverem!




“Mãezinha do Céu” (2003)

♫Mãezinha do Céu, eu não sei rezar
Eu só sei dizer, que quero te amar
Azul é seu manto, branco é seu véu
Mãezinha eu quero te ver lá no Céu
Mãezinha eu quero te ver lá no Céu.

Mãezinha do Céu, mãe do puro amor
Jesus é seu filho, eu também o sou
Azul é seu manto, branco é seu véu
Mãezinha eu quero te ver lá no Céu
Mãezinha eu quero te ver lá no Céu.

Mãezinha do Céu, vou te consagrar
A minha inocência, guarda sem cessar
Azul é seu manto, branco é seu véu
Mãezinha eu quero te ver lá no Céu
Mãezinha eu quero te ver lá no Céu.
°°°
* “Mãezinha do Céu” é uma canção religiosa, de: “Marcelo Mendonça Rossi” (20 de maio de 1967), padre Católico brasileiro, conhecido pelo trabalho de evangelização que realiza através dos meios de comunicação.

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sábado, 7 de outubro de 2017

“I'm Batman!”



Eu sou um dos milhões de fãs do “Batman” espalhados pelo Mundo. O “Batman” de todos os super-heróis, seria o mais possível de existir, porque, o “Batman” não voa com sua capa, como o “Superman”; não muda de tamanho e de cor, como o “Hulk” e mesmo usando uma fantasia (assim como todo bom super-herói), ele utiliza a sua indumentária para colocar as suas “armas” e não, para subir pelas paredes e soltar teias, como faz o “Spider-Man”. O “Batman” por não voar, precisa de um veículo (que não é um avião invisível), igual ao da “Wonder Woman”, ele dirige o “Batmóvel” (um carro “fashion”), mas, é um carro de quatro rodas, com volante e tudo mais e dirigir um automóvel, é coisa que muitos de nós meros mortais também podemos fazer.  

E como surgiu o “Batman?” - o “Batman” é o codinome de: “Bruce Wayne”, um bilionário playboy americano, que reside em sua mansão, na cidade fictícia de “Gotham City” (que segundo os autores), ficaria nos “EUA, entre as cidades de: New York e New Jersey”.

Originalmente, o “homem-morcego” apareceu com o nome de: “O Bat-Man”, mas, o que pouca gente sabe, é que ele ficou também conhecido por vários epítetos como: “O Cruzado de Capa - The Caped Crusader; “O Cavaleiro das Trevas - The Dark Knight” e “O Maior Detective do Mundo - The World's Greatest Detective”. Por ser denominado como detetive, o “homem-morcego” foi apresentado ao público pela primeira vez, em (maio de 1939), na revista em quadrinhos “Detective Comics - n° 27”. Seus criadores, os americanos: “Bob Kane” (24 de outubro de 1915 - 3 de novembro de 1998) e “Bill Finger” (8 de fevereiro de 1914 - 18 de janeiro de 1974), jamais imaginariam que aquela personagem de estilo sombrio (baseado em uma criatura meio gótica), se tornaria em um ícone das “HQs - historias em quadrinhos” e seria reconhecido como uma das maiores criações da literatura ficcional de todos os tempos.

O parceiro de “Batman” é “Robin” (também criado pela dupla “Bob e Bill”, tendo surgido um ano após da criação do “homem-morcego”, em (1940), na revista “Detective Comics - n° 38, para trazer uma personagem alegre e colorida às histórias escuras e sombrias do “Batman”. Os criadores também imaginavam que seria útil haver alguém com quem o “Batman” pudesse conversar em suas aventuras (já que sempre vivia pensando ou confabulando sozinho). “Robin” foi o primeiro e original “side-kick”, isto é, o conceito de um parceiro infantil para um super-herói adulto, objetivando aproximar o público infantil de leitores das “HQs”, da personagem principal da trama. 

“Robin” é uma homenagem dos autores “Bob Kane e Bill Finger”,  ao jovem arte-finalista, “Jerry Robinson” (1° de janeiro de 1922 - 7 de dezembro de 2011), amigo deles e, que foi o criador dos traços do “menino-prodígio”, do “Joker - Coringa”, entre outros, personagens (sempre bem coloridos), que interagiam com o “Batman”.

Nas narrativas, existe uma teoria implícita, de que “Robin é Damian Wayne”, filho do milionário “Bruce Wayne”, com “Talia Al Ghul”, uma descendente Árabe de casta muito nobre.

Com o passar dos anos, o “Batman” migrou dos quadrinhos para os desenhos animados da TV, para o cinema, “DVDs”, livros e como não poderia deixar de ser, também se faz presente nos videogames, onde o nosso herói aparece dando socos e pontapés em todos os malfeitores e inimigos de “Gotham City”.

A figura do “Batman” também é reconhecido em “souvenirs”, esculturas, bonecos e pôsteres, tudo para a alegria de seus fãs e colecionadores, que estão sempre atentos aos chamados do “Bat-Sinal”.

Ou seja, o “Batman” não é um super-herói qualquer, pois, ele venceu o “homem de aço”, no filme: “Batman Vs. Superman: Dawn of Justice - Batman Vs. Super-Homem: A Origem da Justiça” - (2016).




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domingo, 1 de outubro de 2017

“Definitivamente Não Sabemos Amar!”

Definitivamente não sabemos amar! Sim, pois, se nós soubéssemos amar, os casais não brigariam, não existiria tanta “roupa suja para se lavar em casa”.

Nas relações felizes, homens e  mulheres jamais elevam suas vozes e muito menos, se agridem de maneira física e moral. 

Se houvesse entendimento entre os casais, se fossemos inteligentes em saber que a violência não leva a nada, não seria necessário uma Lei (“Maria da Penha” - n° 11.340/06), por exemplo, ou uma “Ordem de Restrição Judicial”, para separar por no mínimo 500 metros o agressor do seu par (com um pedaço de  papel). A pergunta é: em que um pedaço de papel protege alguém de sofrer uma violência física?

Brigar por ciúmes, ou por qualquer outra razão banal que seja, só nos fará sofrer. É como diz  uma das minhas frases:

“Sempre insistimos no óbvio, por teimosia ou por burrice
 mesmo, que o tanque de guerra é mais forte que a flor!”

Ou seja, acreditamos mesmo, que a força bruta vencerá o amor. Porém, isso é constatar que desde “Adão e Eva” o “bicho homem” não aprendeu quase nada, sobre o ato de amar e ser amado.

Temos que encarar cada amor em nossas vidas, como se fosse o primeiro. Ninguém sabe quase nada da outra pessoa, até que conviva com ela. Assim sendo, não espere muito do outro no primeiro encontro, pois, no primeiro encontro de um casal, quem sai falando dos seus defeitos? Ninguém é tão ingênuo ao ponto de fazer isso e se fizer, verá o parceiro sair correndo da sua vida, tão rápido quanto entrou.

Poucos sabem amar. Nem “D. Juan”¹ soube amar. Sim, pois, “D. Juan” amou em quantidade e não escolheu qualidade no amor. Assim, “colecionou mulheres”, mas, não conheceu o amor verdadeiro. Se bem que, o amor enquanto amor, tem de ser verdadeiro, o resto são relações casuais.

Não sou contra se fazer sexo casual, pois, sexo é uma boa forma de lazer. Mas, é bom até certo ponto, porque, quando o vazio começa a habitar a alma dos amantes, esta é a hora de ao menos tentar mudar de perspectiva.

Procuramos perfeição em tudo, até no amor. Porém, somos sabedores das nossas limitações, seres imperfeitos por natureza. Então, porque, justo o amor precisa ser perfeito? O amor precisa sim, ser sereno como a brisa do mar, precisa ser sincero e principalmente recíproco.
 
Amar é primeiro compreender que é preciso que exista amizade entre o casal, pois, na velhice, é só isso mesmo que sobrará para ambos. Até porque, ninguém vive uma vida inteira naquela paixão torrencial (da época do namoro adolescente), ou existente nos primeiros dias da relação de um casal. Com o tempo, tudo amorna, para alguns até congela de vez. Porém, se houver respeito e amizade, ter vivido este amor até o fim, terá sido válido, pois, amar é um eterno restaurar de sentimentos. 

Cada novo amor é como se fosse o primeiro e o último das nossas vidas... E é por isso, que os casais sofrem, porque, sempre amam de modo errado, traem e isso é do respeito, é o ponto final das relações. Mas, não é o fim do Mundo, onde os “tanques de guerra imperam sobre a flor”. 

Os últimos momentos de um casal juntos, são recorrentes das mentiras que se tornaram constantes na vida deles e estas mentiras, são piores que o efeito de uma bomba nuclear, que acaba  arrasando tudo dentro dos corações e dos lares. 
°°°
¹ “D. Juan”, é uma personagem arquétipo da literatura espanhola, criado por: “Tirso de Molina” - pseudônimo de “Fray Gabriel Téllez” (24 de março de 1579 - 12 de março de 1648), um religioso espanhol, que se destacou como dramaturgo, poeta e narrador do Barroco.


“Carro 6: O Carro Tanque - Wacky Races”,  criação de: “Hanna-Barbera Produções” (1957).

Arte ®DOUG BLOG baseado na tirinha: “Gatão de Meia-idade” (1986),
personagem do cartunista brasileiro: “Miguel Paiva” (19 de janeiro de 1950).

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De acordo com o “Inca - Instituto Nacional de Câncer”, aproximadamente 443 pessoas morrem a cada dia no “Brasil” por causa do tabagismo. R$ 125.148 bilhões são os custos dos danos causados no sistema nacional de saúde e na economia, devido ao mau hábito de fumar. Mais de 160 mil mortes anuais poderiam ser evitadas por conta dos cigarros.

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⚽ 1958 🏆 Campeão: Suécia ⚽ 1962 🏆🏆 Bicampeão: Chile ⚽ 1970 🏆🏆🏆 Tricampeão: México ⚽ 1994 🏆🏆🏆🏆 Tetracampeão: EUA ⚽ 2002 🏆🏆🏆🏆🏆 Pentacampeão: Japão/Coreia do Sul.

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🎈 “Balloon Girl” — Autor: “Robin Gunningham” [Pseudônimo: Banksy] (28 de julho de 1974).

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O primeiro personagem de “Mauricio de Sousa” (27 de outubro de 1935), foi o cãozinho azul “Bidu” (1959). “Mônica” e o seu coelhinho de pelúcia (também azul), de nome “Sansão”, surgiram quatro anos depois, em (1963). A menina do vestido vermelho é inspirada em uma das seis filhas mulheres do cartunista, “Mônica Spada e Sousa” (28 de setembro de 1960). — “Habemus Papam”, é o texto lido pelo Cardeal e Decano, qual anuncia a eleição de um novo Papa, após a fumaça branca ser emitida pela chaminé da “Capela Sistina, Itália”, anunciando ao povo Católico que um novo pontífice foi eleito e que o escolhido aceitou a eleição. O anúncio é feito da varanda central da “Basílica de São Pedro, no Vaticano”. O argentino “Jorge Mario Bergoglio” (17 de dezembro de 1936), é o 266º Papa da Igreja Católica (nome do Pontífice: “Francisco I”).