Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, se vocês nunca leram “Alice no País das Maravilhas”¹ (mesmo achando difícil alguém não ter lido pelo menos algumas páginas do livro ou visto um filme sobre ela), preparem-se para uma viagem onde a lógica tira férias e a insanidade se instala. Esqueçam tudo o que aprenderam na escola, porque, em “Alice no País das Maravilhas”, os gatos desaparecem no ar, um coelho branco corre apressadamente, com um relógio, mas, está sempre atrasado, mesmo sem ter nenhum compromisso eminente. Existem também rainhas² e uma delas, querendo cortar cabeças mais rápido do que se consiga dizer: chá das cinco.
“Alice”, a protagonista mais curiosa e talvez a mais entediada da literatura, cai em um buraco e, sem poder pedir socorro, já que os “Smartphones” ainda não existiam, decide explorar a misteriosa fenda. E que exploração absurda! Ela encolhe, cresce, conversa com lagartas filosóficas que fumam narguilé³ (totalmente normal, não é mesmo?) e participa de uma corrida onde ninguém sabe quem vence, mas, onde todos se divertem.
O “Chapeleiro Maluco” e a “Lebre” são o par perfeito para um encontro no hospício ao ar livre, com um chá das cinco sem rainha, sem final feliz e sem brinde, mas, com enigmas sem respostas. E por falar em rainha, na trama temos a “Rainha de Copas”, uma personagem antagonista “mais ou menos adorável”, que está sempre gritando: “Cortem suas cabeças!” - como se fosse o ato de desejar bom dia! - chegamos a nos perguntar se a rainha não tem um estoque secreto de guilhotinas na bolsa.
No fim da trama, “Alice no País das Maravilhas” é a prova de que, às vezes, a melhor maneira de lidar com o absurdo da vida é simplesmente aceitá-lo. Ou talvez seja apenas um lembrete para não seguir coelhos brancos por tocas suspeitas. De qualquer forma, é uma história tão louca que você vai rir, se perguntar se está sonhando e talvez, até considerar tomar chá com seres inanimados, afinal, por que não?... Se na vida real, saímos para celebrar bons momentos com cada amigo esquisito.
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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]
¹ O livro “Alice no País das Maravilhas” foi escrito por “Lewis Carroll” (27 de janeiro de 1832 - 14 de janeiro de 1898), pseudônimo que adotou por ter o mesmo nome do pai, o clérigo, acadêmico e escritor anglicano “Charles Lutwidge Dodgson” (25 de dezembro de 1800 - 21 de junho de 1868). “Carroll” era bastante excêntrico, cheio de peculiaridades e muito tímido, escrevendo sempre de modo particular. Um de seus escritos foi baseado na menina (então com 12 anos), “Alice Pleasance Liddell” (4 de maio de 1852 - 6 de novembro de 1934), uma das filhas de um amigo, a quem ele costumava entreter com suas histórias fantásticas quando visitava a casa deste amigo. O livro sobre “Alice” foi publicado pela primeira vez em (1865). A obra é um clássico da literatura infantil, reconhecida por seu estilo nonsense. Ou seja, narrativas com linguagem desprovida de sentido ou coerência; absurdas e contrárias ao senso comum.
² Em “Alice no País das Maravilhas”, há duas rainhas principais: a “Rainha de Copas” e a “Rainha Branca”. No entanto, a “Rainha Vermelha” também está presente na sequência (através do espelho que “Alice” encontra), mas, esta rainha é frequentemente confundida com a “Rainha de Copas” em algumas adaptações cinematográficas.
³ “Narguilé ou Narguilhé”, é um tipo de cachimbo amplamente utilizado por hindus, persas e turcos, que consiste em um fornilho com tubo longo e um pequeno recipiente de vidro contendo água perfumada e folhas de papoula, por onde a fumaça passa antes de chegar à boca. Este tipo de cachimbo é atualmente usado no Mundo todo para pessoas “fumarem” substâncias muitas vezes intoxicantes.
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“Não é que eu goste de complicar as coisas, elas que gostam de ser complicadas comigo!” |
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“Como eu desejo fugir dos dias normais! Quero fugir para bem longe com a minha imaginação!” |
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“As melhores pessoas geralmente são loucas!” |
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“Não posso voltar para ontem, porque lá eu era uma pessoa diferente!” |
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“Dizem que o tempo resolve tudo... A questão é: quanto tempo?” |