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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

“Anitta... A Cura Gay!”

Apesar de não gostar de “funk”, gosto muito da “Larissa de Macedo Machado” (30 de março de 1993), mais conhecida como: “Anitta”. Eu gosto dela por vários motivos. E um destes motivos, é a transformação geral que ela fez em seu visual e também em seu repertório, pois, a música que ela canta hoje, nada tem a ver com o “funk” (mesmo que ela insista em dizer, que não perdeu suas raízes) e, acho esta afirmação muito nobre da parte dela, apesar de não condizer totalmente com a verdade. Gosto também da “Anitta”, porque, ♫...Ninguém cala esse nosso amor...♫, pelo glorioso “Botafogo”, nosso clube de coração.

“Anitta” é mesmo “Bang!” - porque ela consegue driblar bem estas patrulhas vindas dos “chatinhos do politicamente correto”, pois, com uma frase que ela disse no baile de carnaval da “Vogue” (no princípio do mês), que poderia soar como preconceituosa, acabou sendo motivo da “poderosa Anitta” ser ovacionada de pé, até pela turma “LGBTQI+”¹. E para quem está “mais por fora do que umbigo de passista” (neste assunto), eu explico: “Anitta”, saiu com a seguinte frase durante este baile: “EU SOU A CURA GAY!” - e acabou se dando bem, apesar de uma “meia dúzia, de três ou quatro”, criticarem a “funkeira nas “Redes Sociais”, dizendo: ♫...Parei, essa mina é louca, louca... Essa mina é louca...♫

Eu particularmente, acho “Anitta” um barato e, o que ela disse “foi um tapa com luvas de pelica”, ao projeto da “cura gay”, que começou nas mãos do “Deputado Federal e pastor evangélico - homofóbico - Marco Feliciano” (12 de outubro de 1972) e hoje, o tal projeto é alvitrado pelo também “Deputado Federal, pastor evangélico, delegado de polícia - e também homofóbico - João Campos” (28 de dezembro de 1962), sendo protocolado na “Câmara dos Deputados em Brasília”.

Só fico aqui pensando: porque “cargas d'agua os digníssimos deputados” não perdem o tempo deles, procurando a “cura” para a desonestidade dos próprios políticos (sejam eles gays ou heterossexuais?) A resposta é simples: porque, ao que parece, aqui no “Brasil”, para este tipo de moléstia, não existe cura.

Ok, “Anitta”, não é a “a cura gay”, mas, ao dizer isso, causou polêmica, pois, ela por se julgar um “mulherão”, após a transformação geral da “Anitta de ontem” (funkeira da favela), para a “Anitta de hoje” (depois que ganhou muita grana), investida boa parte no seu corpinho bem definido, por malhação, dietas e um monte de cirurgias plásticas.

Se bem, que, se a mulherada começar a gostar da “Anitta” (de um jeito meio diferente), esse ser a cura gay da funkeira”, vai acabar indo para o “arco-íris que o pariu”, pois, lésbicas também estão preparadas para “O Show das Poderosas”, e fazem parte do universo gay.

Aí meu amigo, seja você gay ou não, o negócio é pedir para o “DJ Alok” (26 de agosto de 1991), meter o dedo no disco da “Anitta” (mas, aquele que está na “Pick-up”, tocando o LP de vinil, para fazer o “remix”). Até porque, a “Anitta” se denominou “a cura gay”, e não um exame de próstata. Então ♫...Deixa ele sofrer...♫ 
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¹ A letra (Q) na sigla (LGBT), foi incluída quando se tornou uma variante popular, para aqueles que se identificam como “Queer” (“excêntrico, insólito, esquisito”), ou que questionam a sua identidade sexual. Aqueles que desejam incluir pessoas intersexuais em grupos (LGBT), sugerem a sigla prolongada (LGBTI). (LGBT), é a sigla de “Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros”, em uso desde os anos (1990). O termo é uma adaptação de (LGB), que era utilizado para substituir o termo “Gay”, considerado ofensivo pelos homossexuais dos anos (1980).
°°° 
* Atualmente a sigla aumentou ainda mais, passando a ser: “LGBTQIA+, - Lésbicas; Gays; Bissexuais; Transexuais e/ou Travestis; Queer (minorias sexuais e de gênero); Intersexos;  Assexuais; +. Ou seja, para facilitar, as pessoas procuram de um modo geral dificultar, pois, retirar o termo “gay” e, substituir por este monte de consoantes, assemelhando-se com as placas de trânsito da “Alemanha”, resolveu o quê?




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domingo, 19 de fevereiro de 2017

“Libertas Quae Será Bão Tamen — Parte 1”

O ®DOUG BLOG está na espreita dos “causos” de mineiros, começando a série: “Libertas Quae Será Bão Tamen”. Aqui retiramos as pedras que estão “no meio do caminho”¹, para que não impeçam de existir os nossos sorrisos, sejam “itabiranos” ou não, pois, quem está na chuva é para gargalhar!

㋡㋡㋡

O “mineirim” acha dinheiro na rua e após gastar tudo sem ao menos cogitar procurar o dono da grana, procura um padre para se confessar.
💬 Seu padre, eu achei “Cem contos” na rua e fiz igual a “Jesus Cristin”.
💬 Que bom meu filho, pegou o dinheiro e distribuiu entre os mais necessitados.
💬 “Ocê tá maluco”... Eu transformei foi “tudim em pinga e celveja”, isso sim!

㋡㋡㋡

A mulher do “mineirim” diz ao marido: 
💬 “Benheeeê, se viu como a muiê” do vizinho beija ele com paixão? Por conta “diquê ocê num” faz o mesmo? 
💬 Cumê qui vô fazê” o mesmo “muiê?... Si eu modi” nem “cunheço a muiê” do vizinho “UAI?!”

㋡㋡㋡

Um homem enquanto galopava, encontrou um “mineirim” que também estava montado em seu pangaré e ao seu lado, iam um cachorro e uma cabrita. O homem que sempre adorou animais, começou um diálogo com o “matuto”:
💬 Olá amigo, belo cão você tem aí. Se importa se eu falar com ele?
💬 Falar com meu cachorro, “ocê” bebeu moço?
💬 Observe: Olá, cão, com vai? (fala homem ao cão)
💬 Bem obrigado! (Responde o cão)
O “matuto” fica absolutamente chocado, enquanto prossegue o diálogo:
💬 Esse rapaz é o seu dono?
💬 Sim, é! (responde o cão)
💬 E como ele lhe trata?
💬 Muito bem. Todos os dias ele me deixa correr livremente, me dá uma boa ração e me leva ao lago para brincar uma vez por semana.
O “matuto” fica totalmente boquiaberto com o diálogo.
💬 Se importa se eu falar com o seu cavalo? (pergunta o homem)
💬O cavalo tenho “bissuluta” certeza “qui num proseia”. (diz o “mineirim”)
💬 Oi cavalo, como vai você?
💬 Muitíssimo bem! (responde o cavalo)
💬 Esse rapaz é o seu dono?
💬 Sim, é! (responde o cavalo)
💬 E como ele lhe trata?
💬 Bem, nós cavalgamos regularmente perto do rio para que eu possa beber água e pastar, ele me escova sempre e me mantém sob uma árvore para me proteger da chuva e do sol.
O “matuto” fica simplesmente abobalhado com aquela “prosa animal”.
💬 Se importa se eu falar com sua cabrita agora?
💬 Ahhhhhhhhh, não! “Cum” minha cabritinha “sê num” fala é nunquinha. Ela é mentirosa “pur dimais”. (diz o “matuto” indo embora com ligeireza)
°°°
* Duas Artes da postagem ®DOUG BLOG aparecem: “Carlos Drummond de Andrade” (27 de junho de 1908 - 19 de novembro de 1967).
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¹ “No Meio do Caminho” (1930), famoso poema do escritor mineiro de “Itabira: Carlos Drummond de Andrade”.




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domingo, 12 de fevereiro de 2017

“Imagens Vs. Palavras”

Desde a época da pré-história o homem tenta se comunicar. A princípio foi com as imagens (desenhos deixados nas paredes das cavernas), depois também nos hieróglifos (dos egípcios e hititas). Mas, com o tempo, a necessidade de se expressar foi ficando maior, e assim, foram criadas as palavras, para assim, podermos nos comunicar melhor. 

Este período tão fascinante da história humana não foi registrado por nenhum documento escrito, pois, é exatamente a época anterior à escrita. Tudo o que sabemos dos homens que viveram nesse tempo, é o resultado de pesquisas antropológicas, de historiadores e dos estudos da moderna ciência arqueológica, que reconstituíram a cultura do homem. 

Porém, os primitivos mesmo fazendo arte, não criaram os seus desenhos para expressar a arte propriamente dita. Ou seja, esse tipo de arte foi criada pelo “Homem de Neandertal” não, para adornar seus corpos ou decorar as suas cavernas, mas sim, foram concebidos com o intuito de controlar ou aplacar as forças da natureza. Assim sendo, o que hoje consideramos arte rupestre, era então e somente na época, um instinto de sobrevivência, baseado em crenças e superstições. 

O homem primitivo passou da mentalidade “Homo Neanderthalensis” (Neanderthal), à “Cromagnon”, ou seja, ao invés da mente do homem primitivo estar voltada a construção de instrumentos, como acontecia anteriormente, passou a ser voltada a construção de imagens. 

E a escrita? Bem, a escrita vem de um sofisticado sistema de grafia dos “Maias”, bem como o calendário desse povo milenar. Os maiores tesouros da “América pré-colombiana” (não são absolutamente originais, como se imaginava), porém, começaram a se desenvolver a partir de uma civilização bem menos conhecida: os “Olmecas”. Esse povo reinou no “México” de (1300 a.C., a 400 d.C.), eles seriam os inventores da primeira forma de escrita do “Novo Mundo” e acabariam influenciando outros povos do continente. 

A descoberta antecipa em (350 anos), o nascimento da escrita na “América”. Antes dela, o indício mais antigo pertencia aos “Zapotecas”, que ocuparam o sul do “México” de (500 a.C., a 700 d.C.), as análises com isótopos de carbono datam os novos achados, em (650 a.C.), tendo o principal vestígio, um carimbo de pedra que servia para gravar mensagens reais em roupas, cerâmicas e até no corpo humano. O estudo desses desenhos e símbolos, provou a relação entre “Olmecas e Maias”. Linhas, pontos e algumas formas do pictograma aparecem séculos depois, na escrita “Maia”. 

Mas, só em (30 de setembro de 1452), começava a produção do primeiro livro impresso do Mundo: a “Bíblia Sagrada”, de “Johannes Gutenberg” (24 de junho de 1400 - 3 de fevereiro de 1468). Essa obra, foi a primeira prova escrita da humanidade. O livro foi montado em 641 páginas, em capa dura, com letras em cor preta no interior de páginas brancas, com letras forjadas em ouro na capa. Anos mais tarde, em (1884), na cidade de “Baltimore - Maryland - EUA”, foi criada a máquina de composição de tipos de chumbo (linotipos), que foi baseada nas letras do alemão “Johannes Gutenberg” (23 de junho de 1398 - 3 de fevereiro de 1468), que facilitaria de vez a montagem de todos as formas de escrita, pois, os “linotipos” tinham diversos tamanhos e modelos de letras, hoje denominadas de “fontes”.

As palavras narram histórias, os lúdicos Contos de Fadas, revelam pessoas em biografias, destrincham-se em dicionários, estão em versos e prosas, em crônicas e textos jornalísticos. As palavras nos guiam em placas, vendem produtos em outdoors, se multiplicam em livros, jornais, revistas, estão em receitas e bulas de remédios, etc... E se “as palavras vão com o vento”, nós planamos com elas.


“Garfield” (1978), personagem do cartunista: “Jim Davis” (28 de julho de 1945).


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domingo, 5 de fevereiro de 2017

“Espelho, Espelho Meu... — Halloween”

Nas fábulas, à “Rainha Grimhilde”... À Bruxa má dos contos de fadas da “Branca de Neve”, ela sempre repete a célebre frase: “Espelho, espelho meu, existe no Mundo mulher mais bela do que eu?” E o espelho responde: “Não, minha rainha. Sois de todas a mais bela!” Então ela sorri, pois sabe que o espelho não pode mentir.

O escritor espanhol “Miguel de Cervantes” (29 de setembro de 1547 – 22 de abril de 1616), disse certa vez uma frase que o imortalizaria, mesmo se não houvesse dito ou escrito mais nada em sua vida: “Não creio em bruxarias, mas que elas existem, existem!” 

Quase no mesmo sentido o dramaturgo inglês “William Shakespeare” (26 de abril de 1564 – 23 de abril de 1616), disse entre tantas outras coisas inteligentes (contidas em suas obras), o seguinte: “Há mais coisas entre o Céu e a Terra do que possa supor a nossa vã filosofia!”

Mas, não são só às bruxas que metem medo nos seres humanos. Outro “ente” que nos faz tremer de medo é o diabo, que foi denominado minuciosamente pelo personagem “Zé das Medalhas - Armando Bógus” (19 de abril de 1930 - 2 de maio de 1993), na novela “Roque Santeiro - Rede Globo” (1985), como: “Capeta; Coisa ruim; Cramulhão; Mequetrefe; Beldroegas; Demônio; Satanás; Lúcifer; Satã; Gênio do mal; Espírito das trevas; Demo; o coisa feia”. Como vemos, o diabo é conhecido por vários nomes e, muitos temem as suas tentativas de nos seduzir, nos levando para caminhos bem tortuosos. Tanto é assim, que muitas pessoas acreditam mesmo que o capeta tem dois chifrinhos na cabeça, usa um bigodinho bem fino, anda ardendo em fogo e fedendo a enxofre, arrasta um enorme rabo pontiagudo, leva na mão esquerda um tridente e impera nos subterrâneos dos confins do inferno. Só que acreditar nisso é pura besteira, coisa de gente atrasada e sem fé em Deus, pois, não foi Deus quem mandou o seu filho Jesus à Terra, para vencer o mal, dando sua própria vida como sacrifício para a salvação de todos os seus irmãos? Então, se acreditarmos que o mal ainda habita o mundo espiritual, estaremos afirmando que a crucificação de Jesus Cristo e todo o seu santo sacrifício, teriam sido em vão.

O diabo existe sim, porém, não encontrasse no inferno, o diabo está mais próximo do que nós imaginamos, usa terno e gravata e anda nos corredores dos palácios governamentais em “Brasília”, na “Casa Branca” e em outros países do Mundo. Está também na língua afiada das pessoas maledicentes e invejosas; na violência urbana e no tráfico de drogas;  nas doenças e vírus; no terrorismo espalhado pelo Mundo, no ato impensado dos “Senhores das Guerras” (que dizem guerrear em nome de Deus). Mas,  tolice maior que essa eu nunca vi, pois, é assim que o diabo age, no fundamentalismo religioso e mercantilista dos que vendem uma falsa imagem divina em seus templos “Do Reino de Deus”.

Existem outras tolices menores que essa (de crer na palavra de “pastores de rebanhos duvidosos”), pois, o que está escrito no Salmo 23 — O Senhor é meu Pastor e nada me faltará!” — E não, “O Pastor é meu Senhor, nada me faltará!”

Tem gente que crê em seres extraterrestres; na existência do “Saci Pererê” (de gorrinho vermelho, pulando em uma perna só e de cachimbo no canto da boca), acreditam também em “gnomos”, “duendes”, “fadas”, “dragões” cuspindo  labaredas flamejantes para todos os lados, creem na existência do “Abominável Homem das Neves” (“pé grande”), na “Mulher Loira do Banheiro”, no improvável “Monstro do Lago Ness”, no “Bicho-Papão”, nas “bruxas” e tantas outras entidades fabulosas das lendas urbanas, que habitam o inconsciente mítico da infância de cada um de nós. Existem aqueles que esperam encontrar um pote de ouro no final do arco-íris, ou acreditam que o trevo de quatro folhas pode trazer sorte para quem o guarde em sua carteira. E por falar em sorte, dizem que pé de coelho e a ferradura também dão sorte... Só não deram sorte para o coelho que perdeu “os seus pés” e para o cavalo, que com certeza não crê, que uma ferradura possa ser objeto de sorte, pois, senão ele não puxaria carroça, não disputaria páreos nas hípicas e tão pouco levaria os seres humanos em seu dorso.
 
Mudando a direção do assunto, mas, continuando nele, a única vez que procurei uma vidente (por telefone), tentando marcar uma entrevista para a emissora de TV em que trabalhava na época, ela atendeu a ligação frustrando a minha futura reportagem, pois, de cara perguntou quem estava falando? Mas, ela não se denomina vidente? Então deveria ter adivinhado quem estava do outro lado da linha. Sendo assim, parafraseando o ditado de “Cervantes”: “As bruxas não existem... E não existem mesmo e ponto final”. Pois, é preferível seguirmos o lema do “Halloween” (“Dia das Bruxas”), que diz o seguinte: “gostosuras ou travessuras?” e assim, tentar espantar a “uruca”. Se bem, que dependendo das “travessuras”, elas poderão se transformar em “gostosuras” também, pois, vai que a “bruxa” do “espelho mágico” é a “Angelina Jolie?” (4  de junho de 1975).
°°°
* Arte animação inicial da postagem ®DOUG BLOG: “Madame Min - Mad Madam Mim” (1963), criação: “Estúdios Disney”. O visual da personagem foi criado pelo animador: “Milton Erwin Kah - Milt Kahl (22 de março de 1909 - 19 de abril de 1987). 


“Malévola - Walt Disney Pictures” (2014).

“Rainha Grimhilde - Walt Disney” (1937).

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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

“Minereis”



O “minereis ou montanhês” é um dos muitos dialetos do português brasileiro. Neste conjunto de formas linguísticas de natureza semântico-lexical, existem algumas palavras no mínimo pitorescas. Assim sendo, vou citar como exemplo. “TREM”, que para os mineiros pode ser qualquer coisa: “pega os trem”; “lava os trem”; “bebe esse trem aí duma vez, igual remédio”. Já o trem (transporte), é para eles: “aquela coisa”. A interjeição “UAI” iniciada antes de uma frase, pode significar espanto, dúvida, concordância. Ou seja, serve “pra tudim”.

Português Padrão
“Minereis
É Mesmo?
Você comprou as roupas que eu lhe pedi?
Émezzzz?
Cêcomprôasropaqu’eu pidi? 
Quantos anos você tem?
Quanzantem?
O quê é que ela falou?
Quequ’elafalô?
Eu vou à praça com você!
Eunaprássconcê!
Ele comprou aqueles cadernos para você.
Êcomprôaquêscadern pr’ôcê.
Eu estou ajudando a carregar as malas.
Eu ajudãncarregá asmala.
Eu gosto de você!
Eugósd’ôcê!
Eu sou de Belo Horizonte!
EudeBelorizontch!
Quem é você?
Quemqu’éocê? ou Quem qui c’é?
Que horas são?
Quantazora?
Sábado Passado...
Sápassado...
Você é daqui mesmo?
Cê’édaqimês?
Massa de Tomate.
Masstumati.
Milho de Pipoca.
Mipipoca.
Posso por o pó? (Café)
Pópôpó?
Quantos?
Quans?
As uvas.
A’zuva.
Eles pensam que o ônibus é deles!
Ês penss qu’ôns é d’ês!
Onde que eu estou?
Oncôtô?
Onde que eu vou?
Oncôvô?



Arte ®DOUG BLOG, baseada na obra: “Caipira Picando Fumo”
(1893), do pintor brasileiro: “José Ferraz de Almeida Júnior”
(8 de maio de 1850 - 13 de novembro de 1899).

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De acordo com o “Inca - Instituto Nacional de Câncer”, aproximadamente 443 pessoas morrem a cada dia no “Brasil” por causa do tabagismo. R$ 125.148 bilhões são os custos dos danos causados no sistema nacional de saúde e na economia, devido ao mau hábito de fumar. Mais de 160 mil mortes anuais poderiam ser evitadas por conta dos cigarros.

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⚽ 1958 🏆 Campeão: Suécia ⚽ 1962 🏆🏆 Bicampeão: Chile ⚽ 1970 🏆🏆🏆 Tricampeão: México ⚽ 1994 🏆🏆🏆🏆 Tetracampeão: EUA ⚽ 2002 🏆🏆🏆🏆🏆 Pentacampeão: Japão/Coreia do Sul.

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O primeiro personagem de “Mauricio de Sousa” (27 de outubro de 1935), foi o cãozinho azul “Bidu” (1959). “Mônica” e o seu coelhinho de pelúcia (também azul), de nome “Sansão”, surgiram quatro anos depois, em (1963). A menina do vestido vermelho é inspirada em uma das seis filhas mulheres do cartunista, “Mônica Spada e Sousa” (28 de setembro de 1960). — “Habemus Papam”, é o texto lido pelo Cardeal e Decano, qual anuncia a eleição de um novo Papa, após a fumaça branca ser emitida pela chaminé da “Capela Sistina, Itália”, anunciando ao povo Católico que um novo pontífice foi eleito e que o escolhido aceitou a eleição. O anúncio é feito da varanda central da “Basílica de São Pedro, no Vaticano”. O argentino “Jorge Mario Bergoglio” (17 de dezembro de 1936), é o 266º Papa da Igreja Católica (nome do Pontífice: “Francisco I”).