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quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

“Réveillon Mascarado”

















   
UFA!... Chegamos a última publicação do ®DOUG BLOG do ano de (2021) e a certeza que continuamos tendo, é que: “Segue o baile de máscaras!” - até o personagem dos quadrinhos/cinema: “O Máskara”, agora no “Vinte Vinte e Um”, está ainda mais mascarado, em mais este fim de ano pandêmico, onde não é incomum tropeçarmos nas “máscaras que estão caindo” (ou melhor), que estão sendo descartadas em vias públicas pelos porcalhões.

Pois é, quem imaginaria mais um fim de ano, ainda na presença deste “vírus bandido”, que rouba vidas e furta esperanças, desde dezembro de (2019). O certo é que continuamos temerosos e mascarados e sabe-se lá até quando?
   
Neste “Réveillon”, ao invés das roupas íntimas de cores diversas, o que irá variar de cor, são máscaras customizadas com as cores das roupas. Vamos a elas:

😷 Máscara Branca — Junto com as tradicionais roupas alvas do dia (31 de dezembro), esta cor de máscara fará você parecer um “macumbeiro de plantão”, ou um médico plantonista e nenhuma destas hipóteses lhe garantirá um FELIZ ANO NOVO!
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😷 Máscara Amarela — Se você quer mostrar para todos que está cheio de dívidas, use uma máscara “canarinho” na virada do ano, pois, dizem que a cor amarela, traz prosperidade e dinheiro. SERÁ?
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😷 Máscara Laranja — A cor laranja com certeza não é do juízo e requinte, pois, com esta cor, você só vai mostrar o teu gosto pra lá de duvidoso sobre moda. A máscara laranja te deixará no “bagaço” diante das pessoas, pois, o Réveillon este ano (eu nem sei porque?), será com queima de fogos, festas e aglomeração em muitas partes do Mundo. Eu que sou ajuizado, irei ficar em casa, livre das muvucas dos mascarados customizados”.
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😷 Máscara Verde — Se você quer ter esperança e equilíbrio no Ano de (2022), não espere que uma máscara cor de alface resolva tudo... Precisaremos de uma medicação eficaz e definitiva (além das vacinas), isso sim.
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😷 Máscara Vermelha — Você não irá conseguir uma paixão “caliente”, só porque sua máscara está rubra, afinal de contas, como arriscar começar uma relação com alguém que também esteja mascarado? - pois, passou o tempo dos bons carnavais mascarados de “Pierrot, Colombina e Arlequim”.¹
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😷 Máscara Rosa — Quem espera ter mais que uma paixão passageira, quem quer um amor verdadeiro, a máscara “pink” com certeza não será a solução. Uma máscara rosa, só fará você parecer estar com um “algodão doce” enfiado na cara e nada mais.
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😷 Máscara Azul — Essa sim é uma boa cor, qual nos remete ao Céu de tempo ensolarado... Ao “manto de Nossa Senhora”, porém, nada garantirá que teremos paz de espírito em (2022), só por estar com uma máscara azul escondendo os nossos “sorrisos amarelos”, ainda temerosos das variantes deste vírus que nunca finda.
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😷 Máscara Preta — Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, está é a cor correta de máscara, pois, ninguém deveria estar comemorando Réveillon em plena pandemia (que não acabou) e sim, ainda mantém o Mundo todo de luto, onde só os negacionistas do vírus não entendem, que sem uma mudança drástica de atitude “deles”, a “vaca irá para o brejo” de uma vez, mesmo em dias de festas (que sejam só de fim de ano) e não de fim de vida.
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¹ Na literatura do mímico boêmio Tcheco-francês: “Jean-Gaspard Deburau” (31 de julho de 1796 - 17 de junho de 1846), “Pierrot, Colombina e Arlequim”, onde a “Colombina” é uma bela jovem responsável por despertar o amor de “Pierrot”, um jovem simples, trabalhador introspectivo e muito honesto, mas, que não tem coragem de se declarar à amada. Assim, ele escreve cartas que jamais são entregues e sofre calado ao ver sua “platônica Colombina” partir com “Arlequim”, este, por sua vez, um jovem rico, sedutor, carismático e namorador. 


“Garfield” (1978), personagem do cartunista: “Jim Davis” (28/7/1945).

“The Mask - O Máskara”, nos quadrinhos (1982) e no Cinema (1994),
autores:  “Michael Fallon” (3/2/1955)  e  “Mark Verheiden” (26/3/1956).

 “Hallelujah” (1972)
“Elvis Presley” (8/1/1935 - 16/8/1977).

♫Now I've heard there was a secret chord
That David played, and it pleased the Lord
But you dont really care for music, do you?
It goes like this, the fourth, the fifth
The minor falls, the major lifts
The baffled king composing Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, 'Hallelujaaah'.
 
Your faith was strong but you needed proof
You saw her bathing on the roof
Her beauty and the moonlight overthrew her
She tied you to a kitchen chair
She broke your throne, and she cut your hair
And from your lips she drew the Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, 'Hallelujaaah'.

Well, maybe there's a God above
As for me all I've ever learned from love
Is how to shoot somebody who outdrew you
But it's not a crime that you're hear tonight
It's not some pilgrim who claims to have seen the Light
No, it's a cold and it's a very broken Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah, 'Hallelujaaah'
Hallelujah for you.♫
°°°
* Compositor de: “Hallelujah”: “Leonard Norman Cohen” (21 de setembro de 1934 - 7 de novembro de 2016).

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domingo, 19 de dezembro de 2021

“De Coração... Decoração”

Eu cheguei a conclusão que “humor” para algumas pessoas é somente um substantivo masculino com origem no latim: “humore”. Sim, algumas pessoas adoram postar “vídeos fofos de bichinhos” (retirados da Web), mas, de contrapartida, estão “inanimadas em seus corações”, tesas nas mandíbulas, porque, desconhecem o real significado da disposição do ânimo de uma pessoa ou de sua veia cômica, transformando seus corações em feras famintas de ódio e intolerância.
    
O termo humor é aplicado ao estado de espírito, e por este motivo, muitas vezes se afirma que uma pessoa está bem ou ranzinza. Ou seja, se anda existindo humor no coração de uma grande leva de gente, com certeza tem sido humor para lá de duvidoso. Responda um simples questionário pessoal: na vida, as coisas que você faz são de coração, ou decoração? Você se recente fácil, ou sabe perdoar? Prefere ser doce ou azedo como um limão siciliano?
   
Algumas pessoas se esquecem que ser severo não é qualidade e sim, é intransigência provinda de críticas desnecessárias, aliadas com amargura.
   
Quem guarda mágoas “sacrifica o mensageiro”... O coração. E um bom coração não foi colocado dentro do peito para guardar mesquinharias. Então, “caríssimos mal-humorados de plantão”, que vivem fazendo “planos de ano vindouro”, reavaliem as tuas metas e prioridades de vida, porque, no dia a dia, tudo depende de qual lado e de onde se está, pois, se água demais mata a planta, água de menos matará o peixe.
   
Assim sendo, “aos azedos” eu digo: tentem não ficar “armados”, com o “coração na mão”, pois, é preciso ter equilíbrio, mas, se equilibrar na vida, não é saber andar na corda bamba, isso é exibicionismo circense. Se equilibre de modo verdadeiro, saiba se manter sóbrio, utilize poucas palavras, se guarde em sua fé (seja ela qual for), respeite os outros, mas, principalmente, tenha amor próprio, pois, os nossos corações não são tambores para receber “batidas fora do compasso”. Além do mais, tambores por mais barulhos percussivos que façam e nos proporcionem distração, eles são ocos em seu interior.




“Noturno” (1979)

♫O aço dos meus olhos
E o fel das minhas palavras
Acalmaram meu silêncio
Mas deixaram suas marcas
Se hoje sou deserto
É que eu não sabia
Que as flores com o tempo
Perdem a força
E a ventania vem mais forte.

Hoje só acredito
No pulsar das minhas veias
E aquela luz que havia
Em cada ponto de partida
Há muito me deixou
Há muito me deixou.

Ai, coração alado
Desfolharei meus olhos
Neste escuro véu
Não acredito mais
No fogo ingênuo da paixão
São tantas ilusões
Perdidas na lembrança
Nessa estrada
Só quem pode me seguir sou eu
Sou eu, sou eu, sou eu...
Ai, coração alado
Desfolharei meus olhos
Neste escuro véu
Não acredito mais
No fogo ingênuo da paixão
São tantas ilusões
Perdidas na lembrança
Nessa estrada
Só quem pode me seguir sou eu
Sou eu, sou eu, sou eu...
Ai, coração alado
Desfolharei meus olhos
Neste escuro véu
Não acredito mais
No fogo ingênuo da paixão
São tantas ilusões
Perdidas na lembrança
Nessa estrada
Só quem pode me seguir sou eu
Sou eu, sou eu, sou eu...
Ai, Coração alado
Desfolharei meus olhos
Neste escuro véu
Não acredito mais
No fogo ingênuo da paixão
São tantas ilusões
Perdidas na lembrança
Nessa estrada
Só quem pode me seguir sou eu
Sou eu, sou eu, sou eu...
Ai, Coração alado...
°°°
* “Noturno — Coração Alado” (1979), é uma canção dos irmãos: “Graccho Silvio Braz Peixoto da Silva” (2 de outubro de 1940) e “Caio Silvio Braz Peixoto da Silva” (12 de dezembro de 1942), que conquistou fama na novela: “Coração Alado - Rede Globo” (1980/1981), na voz de: “Raimundo Fagner Cândido Lopes” (13 de outubro de 1949).

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domingo, 12 de dezembro de 2021

“Soledad... Simpatia Pura!”

Dizem que sentir solidão é preferível, do que receber afeto dissimulado. Porém, o amor verdadeiro (este sim, é a melhor companhia), pois, bem acompanhados, nunca estamos solitários. Agora, quando se está mal acompanhado, você pode estar cercado por uma “Arena Esportiva” lotada de pessoas e mesmo assim, se sentirá só.
    
Feito este anteâmbulo, hoje trago aqui no ®DOUG BLOG, a história de “Soledad”, uma moça taciturna, de poucas palavras, nascida na província de “Valladolid, Espanha”, filha mais velha de cinco irmãos.
    
A família de “Soledad” sempre foi humilde, residindo em um  velho sobrado, tendo a casa sempre cheia, pois, além de “Soledad”, residem no local seus quatro irmãos, pai,  mãe, avô (pai de seu pai), uma tia (irmã de sua mãe) e um primo (que foi estudar na província), alugando o porão do sobrado, onde ele dizia: “encostar seu esqueleto”, cercado por paredes tão mofadas e gélidas. Porém, mesmo com a casa repleta de parentes, “Soledad” faz jus ao seu nome.
    
Por falar em estudar, “Soledad” acabou estudando só o básico, para poder trabalhar fora e ajudar  nas despesas da casa.
  
“Soledad” chegou a ficar noiva, mas, desistiu de casar, por achar a vida conjugal e a maternidade, boa só para outras mulheres (talvez por influência de sua tia “Zaira”), que dividia com ela, um dos quartos do antigo sobrado. Esta tia que além de beata é solteirona, sempre dizia à “Soledad”, que o casamento é pura ilusão. 
    
A beleza também não é algo que chame a atenção em “Soledad”, pois, como ela mesma diz: 
💬 Não sou bela, sou simpatia pura!
    
“Soledad” adora escrever e, sempre coloca em seus textos a verdade do significado de seu nome: SOLIDÃO. Apesar de sua mãe viver sempre lhe contradizendo, falando que seu nome foi dado por conta de sua devoção a “Nossa Senhora da Soledade”. Ou seja, foi um ato de fé, não de solitude.
    
“Soledad” sempre teve uma triste sensação de estar presa do lado errado do rio, mas, quando passava para o outro lado da margem do rio, tinha o mesmo sentimento de grande vazio interior. 
    
O certo, é que por se sentir “oca”, a solidão já atingiu “Soledad” bem mais que em seu nome, já pegou a moçoila de jeito, fazendo os cadarços apertados de seus sapatos e os laços de seus cabelos, se tornarem em grilhões, retirando sua liberdade, que na adolescência, faz a gente tentar se emponderar e assim, crer que podemos fazer tudo o que quisermos das nossas vidas. Mas, isso é utopia, cismava desolada “Soledad”, com os cotovelos pousados no parapeito da janela, onde observava a chuva molhar mais aquela tarde que também chegavam ao fim, em completa insipidez.




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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

“O Futuro é Um Passado Sem Uso!”

Retornando das minhas merecidas férias, digo que o corpo está descansado, mas, a cabeça continua pesada, por conta de mais uma variante da “COVID-19 - Ômicron”, este vírus impiedoso que virou o Mundo “de cabeça para baixo”.

Porém, ficar sempre pensativo, preocupado, ensimesmado, “com a mão escorando o queixo”, questionando todas as mazelas da vida, pouca coisa resolverá, pois, não existem motivos plausíveis para o acontecimento das coisas boas ou ruins, elas simplesmente acontecem.
    
Algumas pessoas se ressentem tanto do passado, dos tempos sem o vírus, onde “éramos felizes e não sabíamos”, como se as lembranças de “ontem” fossem um fardo. Dizem que é preciso viver um dia de cada vez, porém, tropeçamos no imediatismo de um futuro, que hoje, com esta pandemia sem fim, deixa tudo muito incerto.  
   
A incoerência hoje é o resultado final de todos os atos errados dos seres humanos (principalmente contra o meio ambiente), pois, a natureza não se vinga de nós, ela apenas se defende. Assim sendo, as únicas certezas que temos de um futuro melhor, são as incertezas. Creio que esta minha frase (que acabou originando o título desta publicação), representa bem a dimensão do que estou tentando dizer:

“O que é o futuro, senão um passado sem uso?” 

Tanto os momentos  bons, quanto os momentos ruins, se desfazem em seu tempo. Pode até ser um clichê dizer isso, mas, tudo passa. Assim sendo, eu cheguei a conclusão, que não somos glutões devoradores de todos os sabores da culinária mundial, na realidade, somos “prisioneiros consensuais” dos paladares existentes em nosso passado, nas comidas das nossas mães, dos bolos, doces e compotas feitos pelas vovós. Ou seja, somos seres mais que sociais... Somos seres que necessitam do “colo da família”, mas, até isso à “COVID” nos cerceou e até mesmo, separou prematuramente para sempre. 
   
Eu sei que a vida de um modo geral não tem sido balões coloridos enfeitando o Céu. Porém, um cego de nascença deixa de ser feliz por desconhecer qualquer cor que seja? Tenho absoluta certeza que não. Podemos e devemos, mesmo diante do caos, tentar manter o equilíbrio, até porque, desesperar adiantaria?
   
De modo metafórico, neste atual momento ainda pandêmico e com as intolerâncias pessoais de sempre, somos “Daltônicos que almejam distinguir as cores do arco-íris”... Somos “elefantes perdidos dentro de uma loja de cristais”... Somos “portas só com trincos e sem maçanetas”.
    
Sentir saudades não é um problema, faz parte do nosso histórico de vida, está praticamente entranhado em nosso “DNA”. Não temos e nem precisamos nos libertar daquilo que vivemos, precisamos sim, saber separar o “trigo do joio”, pois, se existem lembranças malfazejas daquilo que ficou para trás, eternizemos em nossos pensamentos somente aquilo que foi bom e que também já passou, pois, não importa em qual lugar da fila você esteja, o que realmente importa, é aquilo que irá resolver quando sua vez chegar, porque, apesar de sermos todos muito parecidos, cada um precisará solucionar os dilemas existentes de modo individual, seja no presente, no passado e até mesmo no futuro, porém, não se apresse em saber o que acontecerá mais à frente, até porque, previsões das “bolas de cristal, das 78 cartas dos Arcanos do Tarot, dos esotéricos, do zodíaco”, etc..., são meramente suposições e crendices, que servem bem para os supersticiosos, mas, que pouca coisa acresce, para quem coloca à razão como objetivo de solucionar os dilemas da vida.
    
Retiremos o jogo de dominó da gaveta, pois, nossa batalha contemporânea não é épica, não será vencida pela honra, nos duelos cavaleirescos ou nas “lâminas das espadas”. Esta batalha pandêmica, será vencida com “agulhadas”, máscaras, álcool 70°, distanciamento social e paciência... Muita paciência!




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terça-feira, 2 de novembro de 2021

“Ditados Populares — Parte 8”




Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, vamos que vamos”, nesta longa jornada virótica de vida, agora já com à motivação da abertura para às interações sociais, que aceleram em todos os cantos do Mundo (sinais da vacinação em massa, que avança), mesmo assim, “o vírus não está dando sopa”, pois, ultrapassamos cinco milhões de óbitos para à “COVID”, nestes quase três anos de pandemia. Porém, “não podemos parar de remar”, seguiremos em frente, sem perder a fé em dias melhores.

Assim sendo, trago hoje mais 20 ditados populares, quais possuem o sentido de desanuviar a mente de todos nós, já exauridos desta peleja que começou na cidade chinesa de “Wuhan”, em (dezembro de 2019) e que ainda paira no ar, ficando à espreita, tentando nos pegar.

“Vida longa à rainha!” - Aproveitando que os brasileiros “totalmente vacinados da COVID, saíram da lista vermelha do Reino Unido”, vou passar uns dias na companhia dos meus sogros na “Inglaterra”. Mas, sempre que possível, estarei respondendo os comentários aqui deixados.

141- Por falar em “China”, a expressão: “Negócio da China”, nunca fez tanto sentido, nestes tempos pandêmicos. Porém, a realidade deste dito, vem da época das expedições do mercador veneziano “Marco Polo” (5 de setembro de 1254 - 8 de janeiro de 1324), quando rumava ao “Oriente Médio”, no (século XIII). A partir dos relatos do mercador, a “China” passou a atrair a atenção de outros comerciantes, fruto de sua exuberância e de sua natureza exótica para a época. Em inglês, há a expressão: “Chinese Deal”, é literalmente igual à nossa versão.

142-  A expressão: “Fim da picada”, nada tem a ver com o desinteresse dos pernilongos e muriçocas, no ato de deixar de picar as pessoas. Na realidade, “Fim da picada”, refere-se ao desmatamento ilegal de florestas de mata nativa, ato tão comum no “Brasil”. Ou seja, é o fim de onde a floresta foi desmatada, onde agora só existem os tocos das árvores em um grande descampado, um triste final da picada. Mas, esta expressão, pode ser também, uma trilha aberta por quem ingressa mata adentro, geralmente utilizando um facão, para facilitar a passagem e marcar o caminho de regresso, pois, caso uma pessoa desapareça, fica mais fácil encontrá-la, seguindo à picada aberta.

143- “Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas”. Este ditado popular, significa que quando há perigo, os cuidados devem ser redobrados. E a metáfora utilizando o jacaré, é por seu dorso ser muito rijo, defendendo-o de dentadas de predadores... No caso deste provérbio, as piranhas, que são peixes carnívoros.

144- “Matar cachorro a grito”. Este ditado popular poderia fazer referência aos cães que escutam sons inaudíveis para nós humanos, tanto de baixa, quanto de alta frequência, pois, a faixa de audição sonora destes animais, é tal, que seria possível até mesmo chegar a matar, devido ao som estridente. O desespero de cães em uma situação assim, poderá levar estes animais no ato de se chocar contra uma parede, até desfalecer ou morrer, algo terrível de se imaginar. Mas, na realidade este ditado popular (no sentido coloquial), significa que quando o negócio está ruim, seja por falta de recursos financeiros ou outras dificuldades, se alguém está no aperto, é melhor buscar uma solução imediata. 

145- Agora, para os felinos não ficarem com ciúmes dos cães, trago esta expressão popular: “Tinha meia dúzia de gatos pingados”, que geralmente é utilizada para designar uma pequena quantidade de pessoas em festas, reuniões, ou eventos sociais, por exemplo. Recentemente devido à “COVID”, festas até mesmo com pequena quantidade de gente, estavam sendo um luxo.

146- “Mudar da água para o vinho”. Esta é uma parábola bíblica, que faz referência às “Bodas de Caná da Galileia” e, ao primeiro milagre de “Jesus”, relatado com exclusividade no (“Evangelho de João - 2:1-11”). “Durante um casamento, Maria procura seu filho, estando preocupada, diz ao filho, que o vinho havia acabado. Jesus, então, pede aos servos que preencham os vasos com água. Ao provar o líquido, o mestre de cerimônias se depara com o melhor dos vinhos”. Uma mudança radical para melhor, como sugere este relato bíblico.

147- A “Rainha Consorte do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - Carlota Joaquina Teresa Cayetana ou Carlota Joaquina de Bourbon” (25 de abril de 1775 - 7 de janeiro de 1830), era devota de “São Bento” e sempre dizia: “Não adianta gritar por São Bento, depois que a cobra mordeu”. Este provérbio português, nos revela, que não adianta reclamar das coisas, depois do fato consumado. Ou seja: não devemos perder tempo à toa e reclamar do resultado inesperado depois.

148- Parecido com o ditado anterior, “Dois palitos”, é uma expressão que define quando algo será resolvido rapidamente, com presteza. É quando alguém afirma que consegue ser ligeiro na solução das coisas. O mesmo que “7 & 8”, na linguagem dos dançarinos. Ou seja, “Dois palitos”, significa: “É pra já”.

149-  “O filho chora e a mãe não escuta”. Esta é uma expressão que indica o caos social propriamente dito, nada tendo a ver, com uma mãe desnaturada que abandona o seu filho chorando. Este ditado representa uma forte referência ao desleixo dos governantes, ao descaso social com o povo (como ainda acontece no “Brasil”, nesta pandemia), onde só os “filhos da pátria” sofrem, enquanto alguns “políticos fdp”, seguem sem nada fazer.

150- “O my god!” (“Oh meu Deus!”), é uma expressão que na tradução do inglês, no primeiro momento, relata espanto, mas, que no modo coloquial brasileiro, foi adaptada para: “Ai, meu Deus do Céu!” - significando entre outras coisas, grande insatisfação ou desconforto, sobre certas atitudes das pessoas.

151-  “Olhos de lince”, é uma expressão que utilizada para descrever alguém que possui uma visão acima da média, pois, os felinos (principalmente os linces), enxergam tudo com nitidez até no período noturno. Assim sendo, a expressão “Olhos de lince”, pode ser considerada um elogio à capacidade perceptiva sobre as coisas de uma pessoa.

152- “Pagar o pato”, significa no conceito popular, pagar por algo que não se fez. É uma expressão encontrada na obra italiana: “Facetiae” (1470). O texto conta a história de um camponês que vendia patos e certa vez, uma mulher queria comprar alguns destes animais, para fazer um grande jantar de “Thanksgiving Day”¹, para sua família, porém, sem ter recursos financeiros, perguntou ao camponês, se poderia “Pagar o pato”, por intermédio de encontros furtivos. Um dia, ambos foram surpreendidos pelo marido (quase traído), pois, o coito entre mulher e o camponês não chegou a ser consumado. Assim, sem concordar com o trato estabelecido pelas partes, o marido ficou com os animais (pagando por eles em dinheiro), porém, encerrou tal questão, se separando da esposa, por não confiar mais nela e assim, a mulher “pagou o pato”, por sua conduta indigna.

153- O polímata estadunidense, “Benjamin Franklin” (17 de janeiro de 1706 - 17 de abril de 1790), proferiu a seguinte frase: “Quem dorme com cachorros acorda com pulgas!” - e o significado desta frase é o seguinte: cuidado ao se envolver com certas pessoas, que tentam influenciar suas atitudes, com as atitudes erradas delas, pois, isso fará quem se deixar influenciar, acabar igual ou pior que elas.

154- A ameaça feita de “Rodar a baiana”, remete-nos ao ato de alguém dar um escândalo em local público. Tal frase (que se transformou em ditado popular), tem origem nos blocos de “Carnaval do Rio de Janeiro”, no início do século XX, pois, alguns malandros aproveitavam a folia para beliscar as nádegas das moças que desfilavam de saias rodadas, assim, capoeiristas passaram a se fantasiar de baianas, no intuito de proteger as damas. Então, quando algum engraçadinho tentava o desfrute, com quem pensava ser uma mulher, levava um golpe de capoeira do rapaz fantasiado de baiana. Quem estava de fora só via “a baiana rodar” e depois, o começo de uma grande briga. Ou seja, “Rodar a baiana”, é promover uma baita confusão, ou armar um escândalo, no sentido de tomar satisfação com alguém, tirando a limpo tal situação.

155- “Salvo pelo gongo”. Esta expressão possui origem nas lutas de boxe, onde um pugilista, estando prestes a perder o combate, esteja ele cambaleante ou quase nocauteado, ao escutar o soar do gongo, é salvo ao fim do round, antes de “beijar a lona”. Outra explicação (esta bizarra), faz referência a uma antiga e tola invenção, chamada: “caixão seguro”, onde, com medo de serem enterradas vivas, pessoas que sofriam de “epilepsia”, encomendavam caixões com uma corda ligada a um sino (que ficava fora da sepultura), pois assim, seria possível avisar alguém, caso elas acordassem de uma perda de consciência (e não óbito), estando sepultadas. Mas a pergunta é a seguinte: estas pessoas não acabariam morrendo sem ar dentro do caixão, antes da ajuda de quem escutou a sineta chegar?

156- “Se os sonhos fossem cavalos, os mendigos seriam todos cavaleiros”. Este proverbio judaico, nos remete a outro ditado muito utilizado: “Se ferradura trouxesse sorte, burro não puxava carroça”, que traça o paralelo entre os menos favorecidos financeiramente (do ditado inglês), com o ato de ter sorte (do ditado judaico). Aliás, este ditado, está relacionada as tradições hebraicas, quais relatam que no judaísmo, é considerado maior mal, criar crianças num lar sem amor. Assim O “Talmud” (coletânea de livros sagrados dos judeus), nos revelam que, na data do aniversário judaico de uma criança (“Mazal Tov”), que significa literalmente “Boa Sorte”, em hebraico, deva ser um dia celebrado com entusiasmo, para que a sorte da criança não fuja à galopes.

157- “Segurar vela”. Esta é uma expressão que existe desde a época em que as velas eram as únicas fontes de iluminação das casas, principalmente na Idade Média, quando ainda não existiam nem lâmpadas a óleo, assim, as pessoas menos experientes seguravam uma vela para que os mais experientes pudessem executar qualquer tipo de trabalho braçal, no período noturno. Na “França”, a expressão “tenir la chandelle”, se refere a criados que eram obrigados a segurar candeeiros, enquanto seus patrões mantinham relações sexuais, porém, o serviçal deveria ficar de costas, para manter a privacidade, ato que acabou adaptado para os tempos modernos, quando alguém está entre um casal de namorados, “segurando vela”.

158- Aqui temos um dilema neste ditado popular: Os pessimistas dizem: “Quanto mais alto, maior o tombo!” (e por isso desistem de subir). Os otimistas dizem: “Quanto mais alto, melhor a visão!” (e por isso continuam subindo). Ou seja, é preciso ser humilde na vitória, pois, o lugar mais alto do podium, também pode ser o lugar onde a queda é maior. Resumindo: quem ganha a medalha de ouro olímpica, por exemplo, fica feliz, quem ganha a medalha de bronze, fica igualmente feliz, mas, quem ganha a medalha de prata (se sente tombando do podium), pois, na realidade, não venceu a medalha de prata e sim, perdeu a medalha de ouro.

159- “Terminar em pizza” ou “Acabar em pizza”, são termos oriundos do futebol. Na década de (1960), alguns dirigentes do “Palmeiras”, já estavam há 14 horas reunidos discutindo assuntos do clube paulista, aí, bateu uma baita fome em todos, a solução foi terminar tal reunião em uma cantina italiana (onde, diga-se de passagem, nada se resolveu), mesmo depois de muita massa, molho, pepperoni e mussarela. Assim, “Terminar em pizza” - foi uma frase publicada na Manchete do jornal “Gazeta Esportiva”, pelo jornalista “Milton Primo Pierini Peiruzzo” (5 de novembro de 1913 - 21 de fevereiro de 2001), que acompanhava o imbróglio da reunião, registrando tudo: “Crise do Palmeiras termina em pizza!” - ou seja: não deu em nada. Esta expressão voltou a ganhar força na época do Impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello” (12 de agosto de 1949), quando em (1992), no processo de retirada do governo por este método (qual ainda era novidade para a maior parte da população), pois, o termo pronunciado inglês nada facilitava o entendimento, tendo assim, o “Impeachment de Collor, terminando em pizza”, pois, ele renunciou ao cargo em (29 de dezembro de 1992), deixando à presidência para seu vice: “Itamar Augusto Cautiero Franco” (28 de junho de 1930 - 2 de julho de 2011), antes que tal fato acontecesse. Por isso, até hoje, o termo segue muito associado também, a escândalos políticos. Assim sendo, “Terminar em pizza” ou “Acabar em pizza”, denota que algo errado deva acabar sem nenhum efeito positivo ou punição. 

160- Para finalizar, já que estou indo para a Terra da Rainha, a expressão: “Só para inglês ver”, refere-se a algo sem validade e só aparência. A origem mais plausível deste ditado, vem ainda do tempo do império, onde as autoridades brasileiras diziam que tomavam providências para combater o tráfico de escravos africanos, fingindo ceder às pressões da coroa inglesa, mas, na verdade, nunca houve qualquer tipo de atitude em relação ao assunto, sendo algo Só para inglês ver”.
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* Arte inicial Animada da postagem ®DOUG BLOG: “Mafalda” (1964), personagem do cartunista: “Quino” (17 de julho de 1932 - 30 de setembro de 2020).
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* No ditado popular n° 148, aparece a arte ®DOUG BLOG: “Road Runner - Papa-Léguas” (1949), criações do animador cinematográfico e cartunista americano: “Chuck Jones” (21 de setembro de 1912 - 22 de fevereiro de 2002); no ditado popular n° 158, aparece a arte ®DOUG BLOG: “Garfield” (1978), personagem do cartunista: “Jim Davis” (28 de julho de 1945); no ditado popular n° 160, arte ®DOUG BLOG - “Rainha Elizabeth II” (21 de abril de 1926) * falecida dez meses após esta publicação, em (8 de setembro de 2022), no “Castelo de Balmoral, Escócia - Reino Unido”.
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¹ “Poggio Bracciolini”, foi uma figura importante no Renascimento italiano (11 de fevereiro de 1380 - 30 de outubro de 1459), utilizou a festa do “Thanksgiving Day - Dia de Ação de Graças”, em sua obra: “Facetiae” (1470), mesmo sendo este um feriado celebrado sobretudo nos “Estados Unidos, no Canadá e nas ilhas do Caribe”, observado como um dia de gratidão a Deus, com orações e festas, pelos bons acontecimentos ocorridos durante o ano, onde são servidos nos almoços e jantares, carne de aves: peru, pato e faisão.




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quarta-feira, 20 de outubro de 2021

“Ano Sabático”

Desde o começo desta pandemia, estamos todos nesta luta incansável no combate ao vírus. Nós jornalistas e docentes, estamos nesta lista dos milhares de profissionais, que contribuem na tentativa de manter o público e alunos informados e atualizados, sobre tudo que se faz degenerar todos os dias, diante desta “tragédia contemporânea” ainda incompreensível. Vamos fazendo o possível e o impossível, para manter (mesmo que algumas vezes, ainda remotamente), as coisas em seus devidos lugares.
   
Um dos sentidos que esta pandemia aguçou, foi minha sensibilidade, pois, muito se falou (no princípio da pandemia), em resiliência, em empatia, mas, pouco vi, principalmente desta faculdade de compreender emocionalmente os outros, ser praticada de verdade no dia a dia, até que chegamos no ponto caótico atual, com quase três anos da “COVID” entre nós e milhões de óbitos, tudo isso, sem o tão propagado “Novo Normal” surgir radiante no horizonte, mesmo com tantos braços já vacinados pelo Mundo. Porém, muitas pessoas nem precisaram retornar ao que eram antes da pandemia, pois, continuam as mesmas, continuam olhando só para os próprios umbigos. 
  
Sempre escutei dizer, quando passamos por situações extremas de vida (como neste caso da “COVID”), que precisamos nos afastar dos nossos afazeres diários, planejando até realizar uma longa viagem, tirando assim, “um ano sabático”.
   
“Sabático” vem de sábado; sabatino (sétimo dia no calendário judaico).¹ Mas, o sétimo dia, é também o momento de descanso revelado nas “Santas Escrituras de Católicos e Protestantes” - (Gênesis 2:2-3) - “E no sétimo dia, tendo Deus terminado a sua obra, ele descansou. Deus abençoou o sétimo dia e o declarou santo, pois nele descansou de toda a obra da criação”.
   
Segundo as normas da Bíblia judaica, o “ano sabático” ocorre de sete em sete anos (“Shemitá”), sendo metaforicamente, “seis anos de cultivo e um para o descanso e recuperação da terra”. Ou seja, é um ano de “recuperar as forças” do sistema financeiro judaico. 
   
O “Gap Year” (“ano sabático”), é o período de tempo reservado para desacelerar e fazer aquilo que realmente deseja. É um período de “pausar os afazeres da vida”, seja no estudo ou no trabalho, podendo durar um ou vários meses.
   
O “Sabatismo”, é o período de descanso, já as “Luas de Sangue”, que acontecem durante o “Rosh Hashaná” (ano novo judaico, em 25 de setembro), primeiro dia, do primeiro mês do calendário judaico, onde a “Torá” (do hebraico: תּוֹרָה), em seus cinco livros redigidos em torno do ano (450 a.C.), cita esta data como: “Yom ha-Zikkaron ou Yom Teruah”, sendo mais que um tempo de inação, é um momento de reflexão, um período de introspecção e meditação de dez dias, que finda no primeiro dia de “Yom Kipur”.
  
Baseado no tradicional costume judaico, conhecido por “sabá” (“shabat” em hebraico), o “ano sabático” consiste em dias de amortecer as atividades diárias, em prol do descanso do corpo e principalmente da mente. Para os judeus, este é o sétimo dia da semana, correspondente ao sábado, do calendário regular gregoriano¹.
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¹ O calendário judaico, é do tipo lunissolar, cujos meses são baseados nos ciclos da Lua, enquanto o ano é adaptado regularmente de acordo com o ciclo do Sol. Por isso, ele é composto alternadamente por anos de 12 ou 13 meses, sendo diferente do calendário gregoriano, que é um calendário promulgado pelo “Papa Gregório XIII” (7 de janeiro de 1502 – 10 de abril de 1585), no ano de (1582), contendo 12 meses: janeiro, março, maio, julho, agosto, outubro e dezembro, com 31 dias; abril, junho, setembro e novembro, com 30 dias; e fevereiro com 28 dias (mas, de 4 em 4 anos, acontece o ano bissexto, com 29 dias). Este método de contagem de tempo, veio substituir o “calendário juliano”, implantado pelo Imperador romano: “Júlio César” (13 de julho de 100 a.C. – 15 de março de 44 a.C.), em (46 a.C.).



“Garfield” (1978), personagem do cartunista: “Jim Davis” (28 de julho de 1945).

“Toccata e Fuga”  
Composta entre: (1703/1707)
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* “Toccata e Fuga” de: “Johann Sebastian Bach” (31 de março de 1685 - 28 de julho de 1750), em Ré Menor, composta entre: (1703 e 1707), nesta apresentação, em estilo Clássico/Rock'n Roll.  

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sexta-feira, 8 de outubro de 2021

“Cristo Redentor — Braços Abertos Sobre a História”


Prestes a completar 90 anos, no próximo dia (12 de outubro de 2021)¹, muitos historiadores ainda afirmam, erroneamente, que a origem da estátua do “Cristo Redentor”, tenha sido idealizada por um padre francês, para simbolizar a fé cristã do povo brasileiro. 
   
Porém, a realidade é outra, a ideia de construir uma grande estátua no alto de um morro carioca, foi sugerida realmente por um padre, mas, este era ítalo-americano. 
    
O padre “Pedro Maria Boss” (20 de março de 1836 - 6 de setembro de 1916), um fervoroso membro lazarista, da ordem religiosa de “São Lázaro”, chegou ao “Rio de Janeiro” em (1859), ainda jovem, aos 23 anos, com muita bagagem, desejos e sonhos, um deles, seria homenagear a “princesa redentora, Isabel Cristina”, de quem sempre foi admirador. Porém, a primeira incumbência do padre “Pedro Maria”, foi assumir o posto de capelão do “Colégio da Imaculada Conceição, do bairro de Botafogo”.
    
No ano de (1903), o padre “Pedro Maria Boss”, enfim, conseguiu começar a realizar seu desejo de homenagear a filha do “Imperador Dom Pedro II e de sua esposa, a imperatriz Teresa Cristina”², sugerindo a colocação de um monumento de pedra no “Morro do Corcovado”, para eternizar a imagem da “Princesa e regente do Brasil - Isabel”², pois, a princesa, sempre foi atuante nos direitos igualitários entre brancos e negros, tanto é, que acabaria sendo ela quem assinaria a “Abolição da Escravatura - Lei Áurea”, em (13 de maio de 1888), que pôs fim à escravidão no “Brasil”. Assim, o padre achou justo, sugerir uma estatua da “princesa redentora”, no quê, “Isabel” se opôs, dizendo que então fosse levantado um monumento com a imagem do filho de Deus, de braços estendidos, porém, livre... Sem o peso da cruz.
   
O “Cristo Redentor”, é uma estátua em estilo “art déco”, medindo 38 metros, pesando 1.145 toneladas, estando localizada no topo do “Morro do Corcovado”, a 709 metros acima do nível do mar, dentro do “Parque Nacional da Tijuca”, com vista para a maior parte da “Cidade Maravilhosa”. 
    
O “Redentor de braços abertos sobre a antiga Guanabara”, foi projetado pelo engenheiro “Heitor da Silva Costa” (25 de julho de 1873 - 21 de abril de 1947); desenhado pelo artista plástico “Carlos Oswald” (18 de outubro de 1882 - 16 de maio de 1971) e arquitetado por “Paul Landowski Maximilien” (1° de junho de 1875 - 31 de março de 1961), este sim, francês.
    
O monumento foi construído quase todo em solo brasileiro, exceto a cabeça e as mãos, que foram moldadas em “Paris - França”, por “Paul Landowski”. O corpo foi esculpido em pedra-sabão, cortada em milhares de triângulos, quais foram colados à mão (em estilo mosaico), sobre tecido, depois, sendo aplicados na estátua por pastilheiros franceses, no período da construção, nos anos (1930). A inauguração do “Cristo Redentor”, aconteceu no dia (12 de outubro de 1931). 
    
Ocorreu um fato muito significativo no “Corcovado”, ali, aos “pés do Cristo”, quando o “Papa João Paulo II”, esteve no “Brasil”¹ e em sua celebração, chorou emocionado ao dizer: “‘Christus Redemptor Hominis’. O homem é o caminho da Igreja e Cristo filho de Deus, é o redentor do homem!” *(‘Cristo Redentor dos Homens’)
   
O “Cristo Redentor” foi eleito uma das “Sete Maravilhas do Mundo Moderno”, segundo a “ONG - Organização Não Governamental, suíça: New Open World Corporation”, que entre os anos (2000 e 2007), fez uma eleição mundial (em caráter informal), através de votos via Internet e ligações telefônicas gratuitas, para eleger sete novas maravilhas históricas contemporâneas.
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¹ Em (12 de outubro), é comemorado o “Dia de Nossa Senhora Aparecida - Padroeira do Brasil”. A data é considerada feriado nacional, desde (1980), quando, “Karol Józef Wojtyla - Papa João Paulo II” (18 de maio de 1920 - 2 de abril de 2005), esteve no “Brasil”. O decreto lei 6.802, diz ainda, que nesta data é comemorado também o “Dia das Crianças”.
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² “Princesa e regente do Brasil - Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bourbon-Duas Sicílias e Bragança” (29 de julho de 1846 - 14 de novembro de 1921), filha do “Imperador Dom Pedro II - Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Bourbon” (14 de março de 1822 - 28 de dezembro de 1889) e da “Imperatriz Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias” (14 de março de 1822 - 28 de dezembro de 1889).




“Samba do Avião - Tom Jobim” 
Ao Vivo em Montreal - Canadá (1986)

♫Eparrê, Aroeira beira de mar
Canoa... 
Salve Deus e Tiago e Humaitá
‘Eta, costão de pedra dos homi brabo’ do mar
Eh, Xangô, vê se me ajuda a chegar.

Minha alma canta
Vejo o Rio de Janeiro
Estou morrendo de saudades
Rio, teu, mar parece sem fim
(Copacabana)
Rio, você foi feito pra mim
Cristo Redentor
Braços abertos sobre a Guanabara
Este samba é só porque
Rio, eu gosto de você
A morena vai sambar
Seu corpo todo balançar
Rio de sol, de céu, de mar
Dentro de mais um minuto estaremos no Galeão
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro...
(Copacabana)
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro...

Rio, teu, mar praia sem fim
Rio, você foi feito pra mim
Cristo Redentor
Braços abertos sobre a Guanabara
Este samba é só porque
Rio, eu gosto de você
A morena vai sambar
Seu corpo todo balançar
Rio de sol, de céu, de mar
Água brilhando, olha a pista chegando
E vamos nós
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro...
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro...
Pousar.
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro...
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro...
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro...
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro...
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro...
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro...
Táxi, Táxi...♫ 
°°°
* “Samba do Avião” (1962), composição de: “Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim - Tom Jobim” (25 de janeiro de 1927 - 8 de dezembro de 1994). Participação especial de: “Dorival Tostes Caymmi - Dori Caymmi” (26 de agosto de 1943) e do grupo vocal: “Quarteto em Cy”, formado em (1964), pelas irmãs: “Cylene Ribeiro de Sá Leite” (29 de maio de 1932), “Cyva Ribeiro de Sá Leite” (18 de março de 1938), “Cybele Ribeiro de Sá Leite” (3 de maio de 1940 - 21/8/2014) e “Cynara Ribeiro de Sá Leite” (7 de janeiro de 1945).

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“Libras”, é a língua brasileira de sinais manuais, usada por surdos e com quem se comunica com eles. É legalmente reconhecida como meio de comunicação e expressão. A linguagem por sinais, foi criada em (1856), pelo professor de surdos e conde francês: “Hernest Huet” (5 de maio de 1858 - 5 de fevereiro de 1917), que era surdo. “Huet” veio ao “Brasil”, atendendo ao pedido do “Imperador - D.Pedro II” (2 de dezembro de 1825 - 5 de dezembro de 1891), para que difundisse sua experiência com a linguagem de sinais, ensinada na “França”.

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De acordo com o “Inca - Instituto Nacional de Câncer”, aproximadamente 443 pessoas morrem a cada dia no “Brasil” por causa do tabagismo. R$ 125.148 bilhões são os custos dos danos causados no sistema nacional de saúde e na economia, devido ao mau hábito de fumar. Mais de 160 mil mortes anuais poderiam ser evitadas por conta dos cigarros.

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⚽ 1958 🏆 Campeão: Suécia ⚽ 1962 🏆🏆 Bicampeão: Chile ⚽ 1970 🏆🏆🏆 Tricampeão: México ⚽ 1994 🏆🏆🏆🏆 Tetracampeão: EUA ⚽ 2002 🏆🏆🏆🏆🏆 Pentacampeão: Japão/Coreia do Sul.

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O primeiro personagem de “Mauricio de Sousa” (27 de outubro de 1935), foi o cãozinho azul “Bidu” (1959). “Mônica” e o seu coelhinho de pelúcia (também azul), de nome “Sansão”, surgiram quatro anos depois, em (1963). A menina do vestido vermelho é inspirada em uma das seis filhas mulheres do cartunista, “Mônica Spada e Sousa” (28 de setembro de 1960). — “Habemus Papam”, é o texto lido pelo Cardeal e Decano, qual anuncia a eleição de um novo Papa, após a fumaça branca ser emitida pela chaminé da “Capela Sistina, Itália”, anunciando ao povo Católico que um novo pontífice foi eleito e que o escolhido aceitou a eleição. O anúncio é feito da varanda central da “Basílica de São Pedro, no Vaticano”. O argentino “Jorge Mario Bergoglio” (17 de dezembro de 1936), é o 266º Papa da Igreja Católica (nome do Pontífice: “Francisco I”).