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segunda-feira, 30 de setembro de 2019

“Anitta a Musa da Nova Quadrilha de Drummond”

Aproveitando a parada nos shows do “Rock in Rio” (onde os meus dias andam extremamente corridos), devido a estar trabalhando no evento, podendo unir o útil ao agradável, pois, tenho me divertido muito também. Fico aqui só esperando o “Show da Poderosa Anitta”, que acontecerá no próximo sábado (5 de outubro), no “Palco Mundo - Cidade do Rock”.
   
Mas, os que me conhecem, sabem que eu não gosto de “Funk”, porém, sabem também, que gosto muito da grande botafoguense “Anitta”. E gosto dela, desde que ela ainda se chamava “Larissa”, morava no bairro da Zona Norte carioca - “Honório Gurgel” e contava moedas para pegar o “buzão” para ir trabalhar.
   
Se bem, que eu nem sei se a “Anitta” ainda canta “Funk?” - “contar moedas”, eu sei que ela deixou de contar faz tempo e, tudo fruto do seu talento e garra em querer vencer na vida. O que ela anda “cantando” mesmo é o marido da próxima, mas, a Bíblia diz para “não cobiçar a mulher do próximo”, então, partindo deste princípio, a “Anitta” está literalmente correta, porque, ela escolheu seu nome artístico (“Anitta”), por conta da minissérie “Presença de Anita”, exibida pela “Rede Globo” (2001) e quem se lembra do enredo da trama, sabe que a coisa toda era bem quente, entre a jovem ninfeta “Mel Lisboa” (17 de janeiro de 1982) e “José Mayer” (3 de outubro de 1949).
   
No “poeminha - Quadrilha”¹, de “Carlos Drummond de Andrade” (31 de outubro de 1902 - 17 de agosto de 1987), ele diz de maneira sutil e direta: 

“João amava Teresa que amava Raimundo; que amava Maria; que amava Joaquim; que amava Lili; que não amava ninguém. João foi pra os Estados Unidos; Teresa para o convento; Raimundo morreu de desastre; Maria ficou para tia; Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes, que não tinha entrado na história.”
  
Este poema, adaptado para a vida amorosa da “Anitta”, fica assim: 

“Luana Piovani que já amou um monte de gente; e que diz ainda  amar Pedro Scooby; que já amou um monte de gente, e que hoje ama Anitta; que já amou um monte de gente; e que hoje está amando Pedro Scooby, que ama o Surf e o Funk; mas, o Funk não ama ninguém..”²

Bem, meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, esta postagem é uma homenagem singela que faço “a bela, que tão bem requebra, Anitta”. E quem já está habituado com o meu modo de escrita, sabe que levei a coisa 99% num tom jocoso. Mas, existe “aquele 1% vagabundo”, que deixa claro, que qualquer semelhança NÃO é mera coincidência!
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¹ “Quadrilha - Nova Reunião” - “Carlos Drummond de Andrade” - (“Rio de Janeiro - José Olympio Editora”, 1985).
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² “Luana Elídia Afonso Piovani” (29 de agosto de 1976) - “Pedro Henrique Vianna”, “Pedro Scooby”  (10 de agosto de 1988) - “Larissa de Macedo Machado”, “Anitta” (30 de março de 1993).




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terça-feira, 24 de setembro de 2019

“EU VOU! — Rock in Rio 2019”

Vai começar a 20ª. edição do “Rock in Rio”, que acontecerá no fim do mês de setembro (dias: 27, 28 e 29) e no início do mês de outubro (dias: 3, 4, 5 e 6), no “Parque Olímpico - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro” (que em época de festivais, se transforma na “Cidade do Rock”). 
   
O ®DOUG BLOG, vai mostrar  a logística louca que é para atender as exigências dos artistas que fazem parte de um megaevento destes. 
   
Porém, nem todos da lista que apresento aqui, estarão no “Rock in Rio” (pois, alguns já foram “tocar arpa no Céu”), mas, vale a pena citar e lembrar, para verificarmos até onde vai o grau de vaidade, desproporção e por que não dizer, “loucura”, de certas pessoas que alcançam a fama. 


Um dos participantes da edição de 2019 do “Rock in Rio”, será a banda “Bon Jovi” (formada em 1983), no estado de “Nova Jérsei - EUA”. E por que citei primeiro a banda “Bon Jovi?” - bem, além de marcar presença na terceira noite do evento (29/9), tem o líder da banda “John Francis Bongiovi Jr.” (2 de março de 1962), depois de “Roberto Carlos” (19 de abril de 1941), outro a ter aversão pela cor marrom. Para  “Roberto Carlos”, é devido a palavra quando lida ao contrário, formar outra palavra: MORRAM. Já para “John Bongiovi” a superstição é mais doce, pois, dizem que o vocalista da banda só come chocolates “m&m’s” antes dos shows, porém, é importante que não existam as bolinhas marrons (só as coloridas), que tem de estar dentro de taças espalhadas por todo o camarim. Mas, isso não é novidade no “universo do rock”, pois, os integrantes do grupo “Van Halen”, banda norte-americana, também de “hard rock”, formada em (1972), sempre exigiram as deliciosas bolinhas coloridas da mesma marca de chocolates, em suas turnês. A pergunta é: por dentro das bolinhas coloridas, o chocolate e o doce não são marrons? Vai entender as cabeças destas celebridades? - por isso, nós brasileiros preferimos o Carnaval, pois, no Carnaval bom mesmo é “Confeti!”¹

“Eminem” (17 de outubro de 1972), este parece ser “bem doido”, pois, não consegue fazer uma turnê sem levar as suas carpas de estimação (cada carpa tem um nome de um cantor de “Hip-hop”). Tem uma delas, que leva o nome do brasileiro “Emicida - apelido de: Leandro Roque de Oliveira” (17 de agosto de 1985), vê se pode? “Eminem” mandou construir até uma lagoa artificial móvel, para que os peixes possam viajar com ele. Este ícone da música jovem, é da minha teoria, pois, eu sou o “peixe que comeu o gato!” - mas, no meu caso, tem a ver com o meu signo e não, com as excentricidades do “Universo POP”.

Outra que adora bichos no camarim, é “Mariah Carey” (27 de março de 1970), pois, ela sempre pede muitos gatos, cachorros, coelhos e até pombas brancas, em seus aposentos antes dos shows. Mas, ela não dispensa uma boa garrafa de “Romanée-Conti”, que custa em dólares US$ 25 mil (cada garrafa). “Mariah”, exige também uma banheira de hidromassagem e que o papel higiênico do banheiro do camarim, seja cor-de-rosa, perfumado, fino e de folhas duplas. Quanto aos animais, o quê será que ela faz com os bichos depois das apresentações?

“Beyoncé” (4 de setembro de 1981), assim como “Mariah Carey”, também tem fixação em papel higiênico, mas, o dela, não é cor-de-rosa, mas sim, vermelho. Em seu camarim não pode faltar também garrafas, porém, diferente da “Mariah”, as de “Beyoncé”, são de água Mineral “Perrier gaseificada”, mas, tem de ser servida exatamente a 21 graus.

A sempre colorida “Katy Perry” (25 de outubro de 1984), revelou uma queda por flores e, exige sempre em seus camarins de shows, hortênsias e rosas na cor roxa, rosa e branca; pede também, um arranjo de peônias, já os cravos, são terminantemente proibidos. O restante do seu camarim, deve ser decorado com duas cadeiras coloridas - do design dinamarquês, “Verner Panton” (3 de fevereiro de 1926 - 5 de setembro de 1998), lâmpadas francesas e não pode faltar, creme de ovos para adoçar o seu paladar.

“Madonna” (16 de agosto de 1958), é preocupada com quesito alimentação, a diva sempre pede em suas turnês somente comida vegana, mas, nada é tão simples assim, tem de ser preparada por um “Chef” de fama internacional. Assim como “Katy Perry”, “Madonna” também pede flores em seu camarim, mas, para ela, são Lírios e Rosas brancas. “Madonna” carrega sempre em seu “staff” muitos músicos, bailarinos e bailarinas e 30 seguranças.

Muita gente é fã da saga de filmes “Star Wars”. Mas, o pessoal do grupo “Mogwai”, banda escocesa de “Post Rock” (ou pós-rock), formado em “Glasgow” em (1995), passou da conta, eles exigem em seu camarim um desenho da “Princesa Leia Organa” (nascida “Leia Amidala Skywalker”), desenhada em tamanho original, por um artista amigo deles. Mas, para que serve isso, ninguém sabe? - “Que a força esteja com eles!”

“J.Lo”, nascida “Jennifer Lynn Lopez” (24 de julho de 1969), não é conhecida como uma cantora cheia de pedidos (aliás, vamos combinar, ela é melhor atriz que cantora). Mas, antes de seus shows, a musa latina, até que não é muito exigente, gosta de ter uma máquina de café expresso que faça a moagem do grão na hora. Mas, existe um pequeno detalhe, o seu café tem de ser adoçado com gotas de mel, sendo mexido em sentido anti-horário e tudo isso, executado por um “Barista”². Agora, porque isso tem de ser assim, ninguém sabe o motivo? Acho que nem ela sabe?

O “Vampiro Bizarro”, “Marilyn Manson” (5 de janeiro de 1969), exige fotos suas expostas em um mural no camarim. O “príncipe das trevas” também pede sempre ar-condicionados bem potentes, para que tudo fique muito frio no recinto. Não podem faltar também doces de gelatina, da marca “Haribo - Ballas Sticks”, o que o torna meio que em um “vampiro de Halloween”.

A cantora e atriz “Barbra Streisand” (24 de abril de 1942), que já foi tema até de uma canção do disco “House” da dupla de “DJ’s - Duck Sauce”, formada em (2009), com o norte-americano: “Armand Van Helden” (16 de fevereiro de 1970) e pelo canadiano: “A-Trak” (30 de março de 1982). A música que homenageia “Streisand”, foi lançado em (10 de outubro de 2010), no “Reino Unido”, para o mercado digital e em (17 de outubro de 2010), para disco físico. Mas, a musa inspiradora de “Duck Sauce”, só vai ao banheiro do camarim de seus shows, se os mesmos estiverem com pétalas de rosa espalhadas até o caminho do vaso sanitário e, as pétalas precisam ser trocadas a cada ida de “Barbra” ao “trono”. Será que os DJ’s sabem desta peculiaridade da “Sra. Streisand?” - acho melhor trocar o pato (símbolo da dupla), por um cágado.

A banda “Foo Fighters” que se apresentará dia (28 de setembro), no “Palco Mundo - Rock in Rio”, adora macarrão instantâneo. Mas, só comem da marca “Cup Noodles - Very Veggie”, antes e depois das apresentações. Ou seja, não pode faltar água quente na chaleira, no camarim desta galera, para fazer o “macarrãozinho de copo” ficar no ponto. 

“Nine Inch Nails”, é uma banda de “rock industrial”, fundada em (1988), em “Cleveland - Ohio - EUA”. Estes são bem bizarros, pois, eles sempre exigem duas caixas de “amido de milho” em seu camarim. Será que é para fazer um “mingauzinho?” 

“Prince” (7 de junho de 1958 - 21 de abril de 2016), o rei do “Purple Rain”, filme musical de (1984), era outro que adorava muitos pedidos, para poder aceitar fazer os seus shows. Mas, ao menos, “Prince” estava preocupado com a sua saúde, pois, exigia medicamentos e suplementos “vitamínicos B12” em seu camarim (mas, tinha de ser de uma marca específica). Isso é que se chama hipocondria POP”.

Sem dúvida a extinta banda norte-americana “Mötley Crüe”, precursora do “glam metal”, criada em “Los Angeles - Califórnia - EUA” (1981), foi uma das mais exigentes. Eles pediam de tudo (e tudo sempre bem bizarro). Certa vez, entre os pedidos, até uma metralhadora e uma jiboia viva de 12 metros, faziam parte de uma lista de desejos da banda, que obviamente, não foram atendidos pela organização do evento.

Para finalizar, digo que os antigos deuses do “rock'n'roll” também podem ser “boas donas de casa”. A banda “Led Zeppelin”, que foi uma banda britânica de “rock”, formada em “Londres” (1968), sempre gostavam de ficar na “estica”. Sim, esta “rapaziada cabeluda”, não fazia um show sem um ferro e uma tábua de passar roupas em seu camarim. Eles odiavam ficar amarrotados. Só não sei para que isso? - já que eles pulavam e rolavam nos palcos iguais a  “piorras”³, o tempo todo, em suas apresentações. Dessa maneira, eles agiam iguais a algumas mulheres, que levam horas para se arrumar e 15 minutos depois, ficam peladas e todas descabeladas com os namorados dentro do carro, antes mesmo de chegar ao Motel.
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¹ “Confeti” é uma marca de chocolates. A forma correta dos confetes (de carnaval), é a escrita com a vogal “e” no final. Porém, a palavra “Confetti” existe, é a forma original da palavra em italiano.
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² “Barista” é o profissional especializado em cafés de alta qualidade. Também trabalha criando novas bebidas baseadas em café, utilizando-se de licores, cremes, bebidas alcoólicas, leite, etc...
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³ “Piorra”  é um brinquedo popular semelhante ao pião, com uma base com ponta afunilada que fará o brinquedo girar. Se difere do pião no modo de funcionar. No primeiro, utiliza-se um barbante, enquanto neste utiliza-se a pressão do próprio dedo.



“Radical Chic” (1982),  personagem do cartunista “Miguel Paiva” (19 de janeiro de 1950).

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domingo, 22 de setembro de 2019

“Batman — 80 Anos!”




Cidadãos de “Gotham City”, O ®DOUG BLOG hoje mais uma vez falará do “Batman”. Esta postagem especificamente, é em homenagem aos 80 anos do “Homem Morcego”. Assim, como diria o “Menino prodígio”, “Robin” para o “Homem-Morcego”: “Santa festa de oito décadas de vida, Batman!”

O “Batman” é de todos os super-heróis, o mais possível de existir, porque, ele não voa com sua capa, como o “Superman”; não muda de tamanho e de cor, como o “Hulk” e mesmo usando uma fantasia (assim como todo bom super-herói), utiliza a sua indumentária para colocar as suas “armas” e não, para subir pelas paredes e soltar teias, como faz o “Spider-Man”. O “Batman” por não voar, precisa de um veículo (que não é um avião invisível), igual ao da “Wonder Woman”, ele dirige o “Batmóvel” e dirigir um automóvel, é coisa que muitos de nós meros mortais também podemos fazer.  
   
“Bruce Wayne”, um bilionário playboy americano, que reside em sua mansão, na cidade fictícia de “Gotham City”, é quem dá vida ao “Batman”.
   
Originalmente, o “homem-morcego” apareceu com o nome de: “O Bat-Man”, mas, o que pouca gente sabe, é que ele ficou também conhecido por vários epítetos como: “O Cruzado de Capa - The Caped Crusader”; “O Cavaleiro das Trevas - The Dark Knight” e “O Maior Detective do Mundo - The World's Greatest Detective”. Por ser denominado como detetive, o “homem-morcego” foi apresentado ao público pela primeira vez, em (maio de 1939), na revista em quadrinhos “Detective Comics - n°. 27”. Seus criadores, os americanos: “Bob  Kane” (24 de outubro de 1915 - 3 de novembro de 1998) e “Bill Finger” (8 de fevereiro de 1914 - 18 de janeiro de 1974), jamais imaginariam que aquela personagem de estilo sombrio (baseado em uma criatura meio gótica), se tornaria em um ícone das “HQs - historias em quadrinhos e, que seria reconhecido como uma das maiores criações da literatura ficcional de todos os tempos.
    
O parceiro de “Batman, Robin” (também criado pela dupla “Bob e Bill”, surgiu um ano depois do “homem-morcego”, em (1940), na revista “Detective Comics - n°. 38”, para colorir um pouco às histórias escuras e sombrias do “Batman”. Os criadores também imaginavam que seria útil haver alguém com quem o “Batman” pudesse conversar em suas aventuras (já que sempre vivia pensando ou confabulando sozinho). “Robin” foi o primeiro e original “side-kick”, isto é, o conceito de um parceiro infantil para um super-herói adulto, objetivando aproximar o público infantil de leitores das “HQs de heróis”.
   
Existe uma teoria implícita, de que “Robin é Damian Wayne”, filho do milionário “Bruce Wayne”, com “Talia Al Ghul”, uma descendente Árabe de casta muito nobre. 
   
Com o passar dos anos, o “Batman” migrou dos quadrinhos para várias mídias, onde o nosso herói continua colocando em ação muitas onomatopeias de socos e pontapés em todos os malfeitores e inimigos de “Gotham City”.
   
Ou seja, o “Batman” não é um super-herói qualquer, pois, ele venceu o “homem de aço”, no filme: “Batman Vs. Superman: Dawn of Justice - Batman Vs. Superman: A Origem da Justiça” (2016).




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sexta-feira, 20 de setembro de 2019

“O Casamento de Martinho Lutero, o Nome da Rosa e a Guerra Santa!”



O que abordarei hoje aqui no ®DOUG BLOG não é o fato se as religiões “A, B ou C” estão certas ou erradas... Até por que, não existe um conceito preciso de religião certa ou errada. 
   
As religiões, são só mais uma das invencionices humanas. A fé, esta sim é Divinal. E no fim das contas, “no frigir dos ovos”, cada pessoa tem o direito de escolher a religião que bem entender, motivado no “livre-arbítrio”, ou até escolher ser ateísta. 
   
Mas, existirão sempre os que estarão contestando algo, negando fatos, criando caso, agitando, causando polêmica. E um destes ícones da história, foi o monge alemão “Martinho Lutero”¹, que escreveu o livro: “Do Cativeiro Babilônico da Igreja” (uma leitura nada fácil de fazer), devido ao tema complexo, qual “Lutero”, passa boa parte do tempo, tentando explicar os motivos da sua insurreição contra a “Igreja Católica Apostólica Romana”.
   
“Martinho Lutero” como vemos, a princípio era “Católico”, aos 22 anos se tornou monge agostiniano, por promessa feita à “Sant'Ana”, mãe de “Maria”, avó de “Jesus Cristo”. Mas, um belo dia, viu que não tinha a mínima vocação ao sacerdócio, assim, quebrou a promessa e, resolveu abrir mão da sua vida religiosa dedicada ao catolicismo, por não concordar com um ponto existente na “Igreja do Papa Leão X”¹. Sim, “Lutero” não contestava os dogmas, muito menos os sacramentos da “Igreja católica”. O que ele queria, era constituir família, se casar, ter filhos e o celibato sacerdotal é uma disciplina que a “Igreja” exige desde a sua origem. (Agora, se os religiosos levam tal disciplina a sério, aí já é uma outra história). 
   
“Lutero”, com esta atitude, “remou contra a maré” das tradições mantidas até hoje pelo catolicismo (e não creio que isso irá mudar um dia). Assim sendo, ele se casou com a também alemã e ex-freira “Católica, Catarina de Bora” (29 de janeiro de 1499 - 20 de dezembro de 1552), qual “Lutero” convenceu a largar o hábito, deixando de ser “esposa espiritual de Cristo”, passando a ser sua esposa em condições carnais. Só que este fato, criou uma cisão generalizada e “Matinho Lutero”, passou a ser considerado um herege em (1518), por negar a autoridade papal e por aliciar uma religiosa ao “caminho do pecado”. Este fato “inquisitório”² contra “Matinho Lutero”, produziu guerras atrozes e desenvolveu um ódio tenaz entre duas comunidades cristãs que se estendeu por séculos. E tudo isso devido a não concordância a vida celibatária.
     
Mas, se o celibato é certo ou errado, não me cabe julgar. O que sei, é que a vida celibatária é algo que deve ser honrado entre “religiosos Católicos ordenados”, até porque, alguém que diz ter vocação para ser padre, tem que ter consciência das regras que “a batina/hábito lhe impõe”. Além do mais, ninguém entra para a vida religiosa com uma arma na cabeça, sob ameaças. Então, quando se segue o caminho sacerdotal, por exemplo, a abstinência sexual, a vida celibatária fará parte da rotina de sua vida e, por assim ser, deve ser levada a sério (Mas, a pergunta que vale um milhão é: isso acontece?). Não, não acontece, aquilo que acontece, é um grande desrespeito a esta regra imposta aos “padres/freiras Católicos” e isso, se deve ao desvio de conduta e de caráter dos profissionais religiosos, que assim como qualquer um de nós, são seres humanos passíveis a erros. Porém, a lei deve ser cumprida (assim como uma lei de trânsito também deve ser cumprida) e as punições quanto a quebra desta regra, cabe aos líderes do “Vaticano” dar uma solução (mesmo que muitos deles não sejam nada confiáveis também). Assim, a “Cúria católica” fecha os seus olhos, fato que constitui em mais um erro “inquisitório”, mesmo que estejamos em pleno século XXI.
    
E por contestar o “Vaticano”, principalmente o “Papa Leão X”, que “Matinho Lutero” acusou de farra e sodomia, acabou expulso da “Igreja”, saindo pela porta dos fundos, como herege. E a primeira coisa que “Lutero” fez ao lagar a batina (como disse anteriormente), foi se casar e assim, experimentar os prazeres da carne de maneira explicita, pois, segundo ele mesmo em seu livro, quando ainda era monge, já praticava sexo, igual a outros sacerdotes que já experimentavam os mesmos prazeres de maneira velada e até de maneira homossexual. E isso foi relatado em outro livro: “O Nome da Rosa”.³ 
    
Como vemos, a hipocrisia é algo que não diz respeito aos púlpitos das igrejas ou templos e nem aos hábitos e batinas. Então, se a abstinência sexual é levada a sério pelos sacerdotes e freiras ordenados, isso é uma outra história. E não vou abordar a questão da pedofilia cometida por religiosos, pois isso, é algo nojento e criminoso... É uma nova “Guerra Santa”, chegando a ser inconcebível crer que alguém que “fala em nome de Deus”, possa cometer um crime hediondo e escabroso destes, mas, que infelizmente acontece com frequência e, que é jogado sempre na cara da sociedade, que nada mais pode fazer, que sentir indignação e estarrecimento.
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¹ “Martinho Lutero - em alemão: Martin Luther” (10 de novembro de 1483 - 18 de fevereiro de 1546), como o nome indica, criou a “Igreja Luterana”, que não pratica o celibato - do latim cælibatus. Em (15 de junho de 1520); “Giovanni di Lorenzo de' Medici - Papa Leão X” (11 de dezembro de 1475 - 1° de dezembro de 1521), publicou a “Bula Exsurge Domine”, onde deixou claro para “Lutero” que ele estava agindo como um herege. Com isso, a “Igreja Luterana” acabou ganhando força e hoje em dia, ainda possui muitos “sectários luteranistas protestantes” espalhados pelo Mundo.  
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² À ritualística inquisitória, era realizado pelos tribunais do “Santo Ofício da Igreja Católica Apostólica Romana”, cujo objetivo era combater a heresia. Começou no século XII na França, para eliminar a propagação do sectarismo religioso, em particular, em relação aos “Cátaros e Valdenses”, considerados ímpios. 
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³ “O Nome da Rosa”, é um romance do escritor italiano: “Umberto Eco” (5 de janeiro de 1932 - 19 de fevereiro de 2016), lançado em: (1980), que o tornou conhecido mundialmente. O livro foi adaptado ao cinema, dirigido por “Jean-Jacques Annaud” (1° de outubro de 1943), em (1986).




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terça-feira, 17 de setembro de 2019

“A Odisseia de Ulisses e a Espera de Penélope”



“Penélope”¹, é uma das fortes personagem da mitologia grega. É aquela que aguardou muitos anos pelo retorno de seu marido, “Ulisses”, que partiu para a “Guerra de Troia”² (já no primeiro ano de matrimonio do casal). E sem saber de nada, “Penélope” nem imaginava, que após “Troia”, “Ulisses” ainda iria para a “Odisseia”. 

Enquanto “Ulisses” se aventurava entre sereias e feiticeiras, “Penélope” o esperava, fielmente, ano após ano, sem qualquer notícia do marido. Mas, com o passar do tempo, todos acreditavam que “Ulisses” havia morrido e, seus pais insistiram para que ela escolhesse outro homem para esposar. 

Mas, um pouco por teimosia e muito por amor, “Penélope” resistiu. Primeiro disse aos pretendentes (despistando), que se casaria novamente tão logo terminasse o seu novo enxoval³.  Mas, o enxoval que bordava pela manhã, ela desmanchava à noite. Quando foi descoberta por seu pai “Icarius”, disse que casaria com aquele que vencesse uma corrida, crendo que somente “Ulisses” seria capaz de vencer tal prova. Mas, um pretendente conseguiu vencer... E era o próprio “Ulisses”, que retornava ao lar, após vinte anos de ausência por decorrência das guerras.

A saga de “Ulisses e Penélope” serve de referência para os casais de hoje, que terminam os seus casamentos, antes mesmo de voltar da lua de mel (até porque, os casais fazem suas luas de mel antes de se casar).

E será que “Ulisses” se manteve fiel a “Penélope” com sua forçosa distância? Não creio, pois, ele teve uma farta experiência de vida. Já “Penélope”, ficou vinte anos casta, esperando pelo marido que, de fato, nunca voltava. O homem que voltou, vinte anos depois, é claro, não poderia retornar o mesmo, pois, ele foi transformado pelas lutas da vida, pelas aventuras. Mas, ela, na eterna expectativa (por quem ficou de vir), pouco mudou, além da aparência física que a idade impõe. 

Algumas mulheres do Mundo real, que são coniventes ao encarnar a “Penélope”, sustentando em seus lares “suas guerras pessoais” anos a fio, numa relações com gente pra lá de complicada (marido, filhos, sogra, etc...) - aí, psicologicamente comprometidas, “as Penélopes” do Mundo contemporâneo vivem guerras emocionais, contra os próprios monstros internos, esperando o retorno daquele marido por quem se apaixonaram, mesmo estando vivendo ao lado deles.

Casar é fácil, manter-se casado que é complexo. As pessoas na época da vovó já se casavam errado, pois, casava-se porque as famílias “faziam gosto” e, por vezes, os noivos, só se conheciam no altar. Mas, hoje em dia, os casais se unem e se transformam em “parceiros defeituosos”, gente “sem sal”, que se conheceu durante o namoro e, não assimilou as virtudes que cada um possui, muito por falta de vontade, mas, na maior parte das vezes, por falta de amor, porque, apaixonaram-se pelo que acharam que eles poderiam ser juntos, mas, o potencial afetivo deles, jamais se uniu verdadeiramente. E aí, enquanto eles se consomem em suas “guerras e odisseias”, elas, esperaram em casa e não alcançam nada, além de “costurar uma bela colcha de retalhos de solidão acompanhada”.

Mas, será que as “Penélopes” do século 21, esperam sem reclamar como a original? Acho pouco provável, pois, as mulheres de hoje são emponderadas, expressivas, e já não se lamuriam por pouco e muito menos, sabem esperam por alguém desinteressado. De contrapartida, muitas ainda se calam diante da violência de maridos truculentos e esperam eles melhorarem, mas, nem eles e nem a vida melhoram. Inventam desculpas que justifiquem a sua espera: “Ele não pode viver sem mim; não sabe fritar um ovo... Não consegue nem passar um lenço!” Mas, a mulher de verdade seria a “Amélia” da canção?

Nunca vi fazer tanta exigência
Nem fazer o que você me faz
Você não sabe o que é consciência
Não vê que eu sou um pobre rapaz.
Você só pensa em luxo e riqueza
Tudo o que você vê, você quer
Ai meu Deus que saudade da Amélia
Aquilo sim que era mulher.
As vezes passava fome ao meu lado
E achava bonito não ter o que comer
E quando me via contrariado dizia
Meu filho o que se há de fazer?
Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia que era a mulher de verdade.

As mulheres que vivem paparicando maridos insolentes, são condescendentes e codependentes de seus maridos ruins. Elas acreditam fielmente que precisam deles, que precisam de um homem que as façam se sentir “sublimadas”, uma quase “Penélope”, com uma visão sobre o amor, vista através de um caleidoscópio. Só que não são divinas e nem tem a eterna paciência sublime de “Penélope”, que esperou “Ulisses”, através de um amor puro “de um lado da linha”, das suas costuras infindas.

Depois, quando tudo dá errado, a psicologia tenta explicar (no meu modo de ver as coisas, erroneamente), ao afirmar, que este modelo de mulher vem da mãe, que também foi uma “Penélope as avessas”, pois, a “Penélope” certa espera “Ulisses” e não se submete a ele.
   
Assim sendo, dando um “upgrade” na história, imaginemos se a “Penélope” não tivesse esperado “Ulisses” e escolhido um outro homem (entre os que a cortejava), para se casar novamente. Quem nos garante, que este novo esposo, poderia ou não ser um grande amor? E o que poderia “Ulisses” dizer, depois de vinte anos ausente em seus dias, sem enviar qualquer notícia? Enfim, nada sabemos. Mas, o que podemos arriscar, é dizer que o verdadeiro amor tem de ser paciencioso, mas, tem também de ser respeitoso. 
   
Isso que vou destacar é um clichê, mas, é também uma realidade de vida: só pode amar o outro, quem se ama primeiro, pois, amar é oferecer ao outro o que temos de melhor. E só reconhecemos o que temos de melhor, quando nos amamos incondicionalmente. E não falo em egoísmo e sim, em altivez.
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¹ “Penélope” (em grego: Πηνελόπη), que na mitologia era esposa de “Ulisses”, filha de “Icarius e Periboea”. 
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³ Em grego antigo “Troia” Τροία; Ίλιον; em “Ílion”; “Wilusa” ou “Truwisa” em hitita; em turco “Truva”.
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³ Há outra versão, onde “Penélope” afirma que só aceitaria um novo casamento quando terminasse de tecer a mortalha prometida a “Laerte ou Laërtes” (em grego: Λαωντης), seu sogro. Como estratégia para permanecer fiel ao marido, ela tecia o sudário todas as manhãs e o desfazia à noite, deixando sempre o trabalho inacabado.
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 O samba: “Ai Que Saudades da Amélia” (1942), foi composto por: “Mário Lago” (26 de novembro de 1911 - 30 de maio de 2002) e “Ataulfo Alves de Sousa” (2 de maio de 1909 - 20 de abril de 1969).




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sábado, 14 de setembro de 2019

“Libertas Quae Será Bão Tamen — Parte 4”

O ®DOUG BLOG continua a série: “Libertas Quae Será Bão Tamen”. Esta é a 4ª parte dos “causos de mineiros”. E sem deixar as piadas se enforcarem igual ao mineiro de “Ritápolis - Tiradentes”¹, esteja ele barbudo e cabeludo ou com o escanhoar suave. Então, vamos aos risos inconfidentes” e sem bocas banguelas.

㋡㋡㋡

O sujeito a muito tempo estava de olho na mulher do compadre. E aproveitando a ausência do amigo em casa, ele resolveu fazer uma visitinha para ver se a comadre não “carecia” de alguma coisa. Chegando lá, os dois meio sem jeito (pois, não estavam acostumados a ficar sozinhos), falaram sobre o tempo: 
💬 Será “qui chovi cumadi?” 
💬 Seria “bão pras culheita, né messs!?” 
Mais um grande silêncio... Aí, o compadre se enche de coragem e resolve quebrar o gelo: 
💬 “Cumadi, qui qui ocê” acha: “trepemo ou tomemo” um café? 
💬 Ah, “cumpadi, cê mi pegô” sem pó!

㋡㋡㋡

Uma mulher estava esperando o trem na estação ferroviária na cidade de “Tiradentes, Minas Gerais”, quando sentiu uma vontade de ir urgentemente ao banheiro. Ela foi, mas, quando voltou, o trem já havia saído. Ela começou a chorar desesperada, pois, tinha uma consulta em “São João D’el-Rey” e não chegaria a tempo. Um “mineirinho” que assistia a mulher chorar, ficou compadecido da tristeza dela e pergunta: 
💬 “Purcaus diquê qui a sinhora tá chorano”, dona?
💬 É que eu fui urinar e o trem partiu, moço!
💬 UAI, dona... Por causa “dissu num pricisa chorá” não. Eu “num sô” aqueles “dotô di fuça” nas “nigóça” das “muié, mai” tenho certeza “bissoluta qui a sinhora” já nasceu com esse trem partido!!!

㋡㋡㋡

Seu Adamastor, é um desses fazendeiros muito ricos do interior de “Minas Gerais”. Dia desses, Adamastor recebeu um amigo em sua casa. E lá estão os dois na sala, “proseando e pitando” um cigarrinho de palha, quando um menino passa correndo na porta da sala (com uma bola) e, Adamastor diz ao garoto: 
💬 “Diproma”, vai lá “falá” pra sua vó “mandá” traze um cafezinho, “modi” aqui pra visita!
💬 Tá bem vô! (Responde o menino). 
O amigo de Adamastor que fazia tempo não frequentava sua casa, estranhou a presença de uma criança ali e perguntou: 
💬 Eu “modi num” sabia que “ocê” tinha um neto? E que “pilido” engraçado tem esse menino? 
💬 É meu netinho sim, “fio” da Rita! 
💬 “Qui bão, cumpadi”, justo a sua caçulinha Ritinha te deu um neto.
💬 Pra “modi sê vê, cumpadi!” 
💬 E “modique quiocê” chamou ele de “Diproma?”
💬 Eu chamo ele “anssim, modi pruquê” mandei a Rita “istudá na faculidade em Belzonte” e quase um ano “dispois”, ela “vortô” com esse pirralho no bucho!
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¹ Duas Artes da postagem ®DOUG BLOG aparecem: “Joaquim José da Silva Xavier - Tiradentes” (12 de novembro de 1746 - 21 de abril de 1792). 




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quarta-feira, 11 de setembro de 2019

“Todas as Cartas de Amor São Ridículas”




Todas os dias “converso” muito com os meus autores prediletos da literatura mundial. Sim, pois, ler ou reler livros, para mim é ter “um dedo de prosa” com eles. 
   
No meu entendimento, junto da fome e das doenças primárias (como a poliomelite e o sarampo, que está de volta), deveríamos tentar erradicar de vez o analfabetismo também, pois, ser alfabetizado é um direito de todos.
   
Mas, com o advento da Internet, faz tempo que eu mesmo deixei de escrever textos manualmente. E olha que já fui assíduo escritor de cartas em papéis perfumados, para mandar para namoradas de outrora, porque, não existe nada igual ao prazer de escrever um texto em letras desenhadas, utilizando uma boa caneta tinteiro (com aquele charmoso vidrinho de nanquim pousado sobre a mesa). Depois da carta pronta, coloca-se o papel no envelope e após estar lacrado, endereçado e selado... Enfim, a missiva estava pronta para ser enviada a outra pessoa, com tudo de bom que você pensou e passou para o papel com tanto carinho e esmero.
   
Escrever sempre me encantou. Porém, como tudo na vida, evoluímos e assim, não poderíamos deixar de evoluir deste modo de comunicação manual tão nobre. Mas, é preciso entender de que modo evoluímos, pois, continuamos a utilizar as mãos para escrever, mas, hoje só os dedos são utilizados no “teclar comunicativo”. Assim, com o tempo, o bom hábito de escrever se perdeu, como tantas outras coisas que fazíamos antes do advento da Web.
   
Nas catas, cada um escreve com sua caligrafia, mas o Mundo contemporâneo se baseia em eventos parecidos, nas repetições e, teclar seja no celular, “iPad”, no “Laptop/Notebook” e até no teclado do bom e velho “PC”, que ainda resiste bravamente ao tempo, nada mais é que “reprisar” movimentos que todos fazemos.  
   
O problema é que teclar abreviou tudo: “VOCÊ” já nem é mais você... Você agora é somente “vc”. Estamos perdendo as nossas identidades, nos entristecendo no forçado “KKKK”, nos apartando dia a dia da cultura, vejam só que tristeza!
   
O poeta português “Fernando António Nogueira Pessoa” (13 de junho de 1888 — 30 de novembro de 1935), assíduo visitante do ®DOUG BLOG, pode ser considerado o primeiro “Fake” da literatura, pois, escreveu muitas obras com quatro heterônimos diferentes: “Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Bernardo Soares”. E por ser tantos, se tornou em um dos maiores gênios da literatura mundial e, observem que ele só viveu curtos 47 anos.
   
“Pessoa”, escreveu muitas páginas de profunda beleza, mas, esta que citarei aqui no ®DOUG BLOG, para mim é ímpar, pois, se sobressai muito a tudo que “Fernando Pessoa” escreveu sobre o amor:

“Todas as Cartas de Amor São Ridículas” (1935)
“Álvaro de Campos - Fernando Pessoa”

“Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.”

Diante da beleza desta poesia, nada mais precisa ser dito sobre se devemos ou não escrever cartas de amor. Até porque, o bom escritor tem de ser um bom leitor e uma pessoa culta, certamente conquista o amor com muito mais facilidade, do que uma pessoa que só tenha beleza efêmera.
   
Eu leio muito e atualizo o ®DOUG BLOG com frequência, mas, como um “blog” não é um diário, não posso escrever o mesmo a mão, assim, tenho de utilizar os mecanismos possíveis para editá-lo via Web. 
   
O certo, é que se uma pessoa lê pouco, pouco escreverá também, seja de modo manual ou digital. 
   
Assim sendo, escrever cartas, sejam elas de amor ou não, nunca deveria deixar de ser um hábito em nossos dias, nem que as cartas sejam escritas e fiquem guardadas dentro de uma gaveta, esperando por alguém que um dia leia tudo, num fôlego só de curiosidade.


  “Garfield” (1978), personagem do cartunista  “Jim Davis” (28 de julho de 1945).


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“Os Três Macacos Sábios e os Tipos de Blogueiros”

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“Libras”, é a língua brasileira de sinais manuais, usada por surdos e com quem se comunica com eles. É legalmente reconhecida como meio de comunicação e expressão. A linguagem por sinais, foi criada em (1856), pelo professor de surdos e conde francês: “Hernest Huet” (5 de maio de 1858 - 5 de fevereiro de 1917), que era surdo. “Huet” veio ao “Brasil”, atendendo ao pedido do “Imperador - D.Pedro II” (2 de dezembro de 1825 - 5 de dezembro de 1891), para que difundisse sua experiência com a linguagem de sinais, ensinada na “França”.

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De acordo com o “Inca - Instituto Nacional de Câncer”, aproximadamente 443 pessoas morrem a cada dia no “Brasil” por causa do tabagismo. R$ 125.148 bilhões são os custos dos danos causados no sistema nacional de saúde e na economia, devido ao mau hábito de fumar. Mais de 160 mil mortes anuais poderiam ser evitadas por conta dos cigarros.

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⚽ 1958 🏆 Campeão: Suécia ⚽ 1962 🏆🏆 Bicampeão: Chile ⚽ 1970 🏆🏆🏆 Tricampeão: México ⚽ 1994 🏆🏆🏆🏆 Tetracampeão: EUA ⚽ 2002 🏆🏆🏆🏆🏆 Pentacampeão: Japão/Coreia do Sul.

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🎈 “Balloon Girl” — Autor: “Robin Gunningham” [Pseudônimo: Banksy] (28 de julho de 1974).

® DOUG BLOG — Habemus Papam! 🐰 Recado da Mônica

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O primeiro personagem de “Mauricio de Sousa” (27 de outubro de 1935), foi o cãozinho azul “Bidu” (1959). “Mônica” e o seu coelhinho de pelúcia (também azul), de nome “Sansão”, surgiram quatro anos depois, em (1963). A menina do vestido vermelho é inspirada em uma das seis filhas mulheres do cartunista, “Mônica Spada e Sousa” (28 de setembro de 1960). — “Habemus Papam”, é o texto lido pelo Cardeal e Decano, qual anuncia a eleição de um novo Papa, após a fumaça branca ser emitida pela chaminé da “Capela Sistina, Itália”, anunciando ao povo Católico que um novo pontífice foi eleito e que o escolhido aceitou a eleição. O anúncio é feito da varanda central da “Basílica de São Pedro, no Vaticano”. O argentino “Jorge Mario Bergoglio” (17 de dezembro de 1936), é o 266º Papa da Igreja Católica (nome do Pontífice: “Francisco I”).