“Papo de Bêbado!”

Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, que tal invadirmos o “Happy Hour”¹ de Alaor e de seu grupo de amigos, em um bar? O Carnaval (2020) acabou, mas, a animação de Alaor e de seus camaradas, não parou por aí.

Alaor adora jogar conversa fora com os amigos, sempre nos “bares da vida” (tudo na base de “suco de cevada” e petiscos). Mas, à tarde cai, à noite chega, à madrugada entra, o dia clareia... E lá está Alaor, firme e forte enfiado no “boteco”, com sua galera. Ao longe, escuta-se um galo cantar, anunciando o raiar de um novo dia... Eles pagam a conta (deixam uma boa gorjeta para o garçom), pois, Alaor sempre diz:

💬 Garçom também é filho de Deus e tem família para criar! (Hic! Hic! Hic!)

Conta paga, a turma se levanta cantando, como se aquele, fosse o “botequim” derradeiro em suas vidas, cheias de garrafas vazias. 

💬 ♫ As águas vão rolar ♪ Garrafa cheia eu não quero ver sobrar ♪ Eu passo a mão na saca, saca, saca-rolha ♪ E bebo até me afogar ♪ Deixa as águas rolar... ♫²

Alaor é um cara bem popular, é trabalhador, porém, gasta tudo aquilo que ganha no serviço, na farra com os amigos, pois, ele tem três pontos fracos em sua vida: bebidas, cigarros e mulatas. Alaor é tão popular entre os amigos, que ele sempre diz:

💬 Prefiro ser um bêbado conhecido, do que um alcoólico anônimo! (Hic! Hic! Hic!)

Alaor, já está fora do bar (porque, chega um momento, que cada um precisa ir para suas respectivas casas), assim, indo em direção ao seu carro, escuta um dos seus amigos (também caindo de bêbado), lhe dizer:

💬 Nada de ir para casa dirigindo Alaor, você bebeu demais! (Hic! Hic! Hic!)

E ele responde entre soluços e risadas:

💬 Se eu não for dirigir após beber, nunca mais vou guiar um carro na vida! (risos - Hic! Hic! HiC!)

Mas, os amigos de Alaor (que estão um pouco mais sóbrios), pegam a chave do carro de Alaor das suas mãos e, colocam o “bebum” dentro de um ônibus. Já dentro do coletivo, o “pé de cana”, assim que consegue passar pela roleta (pois, tropeçava nas próprias pernas, de tão tonto que estava), logo avista uma bela mulata sentada sozinha (em um daqueles bancos mais altos), lá na frente do ônibus. Um mulherão daqueles de parar o trânsito, uma mulata tão escultural, capaz de fazer policial multar até “carro alegórico de Escola de Samba”. Alaor, chega perto da mulata, senta-se ao seu lado e, logo diz com aquele bafo de cachaça... 

💬 Oi belezura, meu nome é Alaor e o seu? (Hic! Hic! Hic!)

A mulher, estando pouco interessada no “papo de bêbado” de Alaor, virou o rosto para o vidro do ônibus (pois, estava sentada ao lado da janela), qual abriu uma fresta, para aliviar o bafo do “bebum”. Mas, Alaor é um beberrão chato (como todo bêbado é por natureza) e ele diz mais uma vez, agora puxando uma bala do bolso da camisa (que está toda amarrotada):

💬 A Princesa de Ébano, aceita uma balinha de  menta? (Hic! Hic! Hic!)

E novamente a mulher ignora o “pé de cana”. Mas, ele investe outra vez e, agora, totalmente sem lógica em seu ato, pega um cigarro (mais amarrotado que sua camisa) e diz:

💬 Quer fumar, meu benzinho? (Hic! Hic! Hic!)

A placa dentro do ônibus é bem clara e diz, em “letras garrafais”³: [NÃO FUME!] - A mulata finalmente quebra o silêncio e, diz algo ao “cachaceiro”:

💬 Você além de bêbado, inconveniente, é analfabeto também? Não leu que não se pode fumar dentro do ônibus? Além do mais, eu não bebo e muito menos fumo! (Aff...)

O pinguço ficou tão sem graça, que se calou por uns minutos. Mas, em dado momento da viagem, o ônibus acaba passando em frente a um Motel... Alaor arregala os olhos, catuca a mulata e diz:

💬 Transar então, nem pensar, né??? (Hic! Hic! Hic!)

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¹ “Happy Hour - Hora Feliz”, é o nome dado à comemoração informal, realizada em bares, geralmente por colegas de trabalho, após às 18 horas, depois de um dia de serviço.

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² A marcha de Carnaval: “Saca-rolha”, também conhecida como: “As Águas Vão Rolar” (1954), é uma famosa marchinha carnavalesca, composta por: “Zé da Zilda” (6 de janeiro de 1908 - 10 de outubro de 1954), que se notabilizou na voz de: “Chacrinha” (30 de setembro de 1917 - 30 de junho de 1988), pois, “José Gonçalves”, o já citado “Zé da Zilda”, era cantor de Jazz. Esta jocosa canção, faz parte do Carnaval brasileiro até os dias de hoje.

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³ A expressão “Letras Garrafais” (que em meu texto, utilizei como metáfora, com as garrafas de bebida de Alaor), designa de uma gíria jornalística, quando são utilizados caracteres tipográficos, a partir do “corpo 72”, produzindo aos leitores, uma sensação visual forte. Os títulos impressos desta maneira, têm de ser curtos e em “Caixa Alta” (só com letras maiúsculas), para adquirirem o “volume visual” desejado.

“O Pato Donald - Donald Duck” (1934), criação dos “Estúdios Disney”.

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“Haters Não Vestem Azul e Nem Rosa... Vestem Intolerância!”

OLHA O ®DOUG BLOG AÍ GENTEEEEE!!!

O ®DOUG BLOG “coloca o bloco na rua”, nestes dias de Carnaval, com o enredo: “Interagir na Internet, que delícia de passatempo... Só que não!”

    

Outro dia, eu li um “Tweet” que dizia: #indiotas qui falam mau do bolsonaro que morra tudo. - Nesta frase, a única coisa que está em concordância e sem erros de grafia, é a “hashtag”(#). 

   

Interagir com inteligência na Web é bom. Eu, por exemplo, respondo todos os comentários do ®DOUG BLOG, sendo aberto até aos “críticos de plantão”. Mas, se não gosto de uma postagem que li, deixo de comentar... Simples assim! Porém, nem por isso preciso deixar de seguir uma pessoa (ou ficar criticando aleatoriamente tudo que ela posta), por não concordar com os pontos de vista dele/dela. 

   

A coisa toda está meio fora do controle, os “haters” estão proliferando iguais as baratas. Já tem até “haters” em grupos de “WhatsApp” das famílias, aí o quê se faz,  excluímos os “mimizentos” dos grupos? Triste fim, pois, deste momento em diante, é dado o início ao caminho para as inimizades, em algo que denominamos de “Social”.

    

Mas, quem são os “haters?” - O significado literal da palavra “haters”, vem do inglês: (odiadores). Mas, “haters” é também um termo usado na Internet, para classificar pessoas que postam comentários de “antipatia gratuita”, com críticas, sem muito critério no conteúdo, sempre de modo agressivo e anônimo.

    

A melhor maneira de interagir nas “Redes Sociais” atualmente, ao que parece é não interagir. Não, isso que estou dizendo não é contraditório e nem é um absurdo, mas, deixar de responder os “haters” (com suas “taças transbordando de ódio”, contra tudo e contra todos), parece ser o melhor a ser feito. O silêncio na Web (diante das intolerâncias), é o grande lance do momento. Então, que a “bateria da Escola de Samba ®DOUG BLOG”, neste momento faça um paradinha, silenciando o surdo de marcação, o repique, o pandeiro e a cuíca, pois, é melhor silenciar que viver brigando por coisas tolas. 

   

Assim sendo, a intolerância na Web, não é um “samba-enredo atravessado na avenida”. Ou seja, se possível, fuja dos “haters”, coloque sempre moderação na área de comentário do teu “blog”. Um “hater”, enquanto “hater”, nunca irá mesmo escutar outras opiniões, pois, são inconvenientes por natureza.

   

“Haters” se julgam muito espertos, com opiniões sempre negativas, seja lá o quê estiverem lendo nas postagem (se é que chegam a ler algo mesmo?) - pois, nada está ao gosto deles. “Haters” odeiam o “Facebook, Instagram, Twitter e até o YouTube”, mas, estão presentes em todas estas “Redes Sociais”. Nos “blogs”, são menos frequentes, mesmo assim, existem “uns e outros” por aí, que todos bem conhecemos e aturamos, pois, comentam quase todos os “blogs”, sempre discordando do que foi escrito, interferindo por vezes, até nos comentários de outros blogueiros (e sem novidade alguma), de maneira muito negativa. 

    

“Immanuel Kant” (22 de abril de 1724 - 12 de fevereiro de 1804), disse: “O sábio pode mudar de opinião, o idiota nunca!”

    

Bem disse também, o genial “Nelson Rodrigues” (23 de agosto de 1912 - 21 de dezembro de 1980): “Os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos!” 

   

E a idiotice do momento, são as campanhas via Web (promovida pelos “haters”), que querem ver banidos das bibliotecas publicas e escolares, vários nomes da literatura nacional, entre eles “Nelson Rodrigues”, por julgar o conteúdo literário de “Nelson”, apelativo e de “baixo calão”.

    

A realidade, é que não existe um “Batsinal” para identificar os “haters”, pois, nem foto de perfil eles usam. Mas, é lógico, em toda regra existe uma exceção, assim sendo, muitas pessoas que não colocam suas fotos, fazem por opção e, mesmo assim, são boas companhias na Web. Mas, no caso dos “haters”, é para que eles possam se “fantasiar” dentro dos limites do “Carnaval das suas intolerâncias opinativas”, vivendo dentro de uma clandestinidade virtual (que eles julgam existir) e nada mais.

   

Existe um ditado oriental que diz o seguinte: “Observar é de Bronze... Falar é de prata... Mas, escutar vale ouro!” 

   

Ou seja, saber ouvir e saber reconhecer verdades naquilo que se escuta, é uma das atitudes mais nobres do ser humano, pois, não existe erro algum, no ato de pedir desculpas, principalmente para aqueles que estão com razão sobre seus atos e palavras. Mas, quem não tem nada de bom para dizer, deveria ficar calado (seja pessoalmente ou via Web), pois, já passou o tempo em que só os “meninos vestem azul e as meninas vestem rosa”, isso não acontece mais nem na “quarta-feira de Cinzas”. 

   

O Carnaval acabará, já a “folia das intolerâncias dos haters” (na Web), esta não acaba nunca. Assim, teremos de aprender como nos defender delas, todos os dias sem pontuarmos: “10... Nota 10!” - então, “segue o baile dos “haters”, até nas ruas de Gotham City!”

“Mr. Bean”, personagem interpretado pelo ator e humorista:
“Rowan Sebastian Atkinson” (6 de janeiro de 1955).

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“As Excludentes de Ilicitude do Tio Jair”

Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, trago mais uma conversa em família muito pitoresca, que vai da: ♪...Pátria amada, idolatrada, salve! Salve!...♪ Passando para a: “...Pátria armada, idolatrada, nos salvem! Salvem!...” 

💬 Mãe... Mamãe, eu quero uma Excludentes de Ilicitude!

💬 E eu sei lá que diabos é isso, João?

💬 Mas, eu quero uma!

💬 Mas, se são excludentes, você não teria de querer mais de uma?

💬 Sei lá mãe? Só sei que eu quero!

💬 Pede ao seu pai, vai que ele sabe o quê é isso? Assim, você no fim, acaba saindo no lucro.

💬 Pai... Papai, eu quero uma Excludentes de Ilicitude!

💬 Meu filho, mas, o papai nem sabe o quê é isso?

💬 Mas, eu quero!

💬 Mas, onde você viu esse negócio aí?

💬 Eu vi na TV!

💬 Em um comercial?

💬 Não, foi aquele tio que não gosta da imprensa que falou! 

💬 Tio que não gosta dos jornalistas? 

💬 Sim, é um que vive dando bananas para os jornalistas, quem disse que podemos ter!

💬 E qual é a qualidade das bananas que ele deu?

A mulher diz...

💬 Luiz, a qualidade das bananas, deve ser nanica... Bem do tamanho da educação dele!

💬 Não entendi? A banana nanica nem é a menor banana que existe!

💬 Mas a educação dele é bem rasteira... Bem nanica!

💬 Se você sabe quem é ele, porque mandou o João vir falar comigo, Marisa?

💬 Deixa quieto... Deixa quieto!

💬 Mamãe, eu acho que ele é Messias!

E o pai interfere...

💬 Messias... O salvador prometido por Deus?

💬 Não pai, não tem nada a ver com religião, ele nem gosta do Papa Francisco¹ também!

💬 Pelo visto esse aí não gosta de ninguém, meu filho. Vai ver que conversa com a mulher fazendo gestos! (risos)

💬 É cada uma que me aparece. Complicado ficar de adivinhação... Você sabe ao menos a profissão dele, meu filho?

💬 Não, mas, eu vi na TV, que ele tem um filhinho, de nome Edu², que já fritou hambúrguer na América!

💬 Filhinho que já fritou hambúrguer nas Lojas Americanas?

💬 Não, pai, não é nas Lojas Americanas? É no país daquele outro tio, com cabelo de espiga de milho, meio engraçado e que só faz trapalhadas!

💬 Meu filho, por acaso esse primeiro tio que você falou aí, tem sempre junto dele, uma moça loira, que só fala por mímicas?

💬 Isso pai, é esse mesmo!

💬 Não falei!!! (risos)

E a mulher diz outra vez...

💬 E não ensina o menino errado! Não é mímica, é “Linguagem de Libras”³.

💬 Mãe, o pai tá fazendo um sinal de Libras aqui pra você, é um sinal com o dedo do meio, vem ver!!!

E o pai ri de gargalhar e diz ao filho: 

💬 Para de me enredar para a sua mãe e, me diga: seria esse tio, o Jair, presidente do Brasil?

E da cozinha, a mãe diz outra vez, agora em alto e bom som...

💬 Eita homem lento! Finalmente caiu a ficha, né Luiz? E vê se faz essa barba, você está parecendo aquele outro presidente, entendeu companheiro? (risos)

💬 Mamãe, o papai poder ter entendido, mas, agora eu que estou mais perdido que fantasma em filme de comédia!!!

As “Excludentes de Ilicitude”, estão previstas no (artigo 23) do “Código Penal Brasileiro”, que destaca que o estado exerce a necessidade, a legítima defesa, o estrito cumprimento do dever legal e o exercício regular de direito. Prevê ainda o “Código Penal”, em seu (artigo 23), que: “Não há crime quando o agente policial pratica o fato”.

I - em estado de necessidade;

II - em legítima defesa;

III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

O que o presidente “Jair Messias Bolsonaro” (21 de março de 1955), pretende ampliar nesta Lei, é o Parágrafo Único, que hoje diz: “O agente policial, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo”. — Mas, na nova composição passará para: “O agente policial, em NENHUMA hipótese deste artigo, responderá por seus excessos NO CUMPRIMENTO DA DEFESA DA ORDEM PÚBLICA”. 

Ou seja: de  “Fiat Luz!” - “Faça-se Luz!”, só podemos esperar que o  “último que sair vivo apague a luz!”

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* Arte inicial animada ®DOUG BLOG: montagem em que aparece o “Roberto Nascimento - Capitão Nascimento, personagem fictício - filme: Tropa de Elite” + “Peter Parker - Spider-Man”.

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¹ “Jorge Mario Bergoglio - Papa Francisco” (17 de dezembro de 1936), é o 266º Papa da “Igreja Católica” e atual “Chefe de Estado da Cidade Estado do Vaticano”.

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² “Eduardo Nantes Bolsonaro” (10 de julho de 1984), um dos filhos de “Jair Messias Bolsonaro”.

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³ “Libras”, é a língua brasileira de sinais, legalmente reconhecida como meio de comunicação e expressão, que consiste numa linguagem de sinais manuais, usada por surdos e com quem se comunica com eles. 

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“E Quem Faz Rir o Palhaço?”

Comédia vem da palavra latina “comoedia”, que representava situações humorísticas dentro de uma peça de teatro, usadas frequentemente para divertir o público, fazendo com que estes se sintam à vontade.

    

Uma comédia pode vir acompanhada ou não de diálogos. Em (1896), já víamos características do gênero em: “L’arroseur Arrosé - O Regador Regado”, dos “Irmãos Lumière - Alguste Marie Louis Nicholas Lumière (19 de outubro de 1862 - 10 de abril de 1954) - Louis Jean Lumière” (5 de outubro de 1864 - 6 de junho de 1948), considerada a primeira comédia do cinema mudo. Este tipo de obra é denominada de: “comédia pastelão”, em suas cenas com situações inesperadas.

    

Alguns anos mais tarde, “Sir. Charles Spencer Charlie Chaplin Jr.” (16 de abril de 1889 - 25 de dezembro 1977), conseguiu melhorar a qualidade da “comédia pastelão” (ainda no cinema mudo), trazendo sua experiência dos palcos londrinos, para as telonas dos cinemas, com “gags” que faziam as plateias não se aguentar de rir.

   

Com o passar dos anos as comédias evoluíram para outros subgêneros, como as comédias de ação, românticas, “humor negro” e hoje, existe este tipo de comédia estilo “besteirol”, protagonizada por humoristas de “Stand Up”¹, por exemplo, com anedotas de gosto pra lá de duvidoso.

   

Bons eram os tempos do quarteto: “Os Trapalhões: Didi — Renato Aragão (13 de janeiro de 1935); Dedé Santana — Manfried Sant’Anna (29 de abril de 1936); Mussum — Antônio Carlos Bernardes Gomes (7 de abril de 1941 - 29 de julho de 1994) e Zacarias — Mauro Faccio Gonçalves”, (18 de janeiro de 1934 - 18 de março de 1990). Aliás, “Zacarias”, para mim, foi o melhor trapalhão, pois, era na turma, aquele que sabia fazer o povo rir, ao mesmo tempo, em sua vida particular, era o “palhaço triste” entre os quatro, portador da “AIDS - causada pelo vírus HIV”, em tempos que a doença ainda era muito desconhecida, ficou isolado de tudo e de todos, no fim de sua vida. A “Rede Globo” relançou os novos “Trapalhões”, em (2017), mas, sem sucesso na programação da emissora: “Didico — Lucas Veloso (28 de junho de 1996); Dedeco — Bruno Gissoni (9 de dezembro de 1986); Mussa — Mumuzinho (14 de dezembro de 1983) e Zaca — Gui Santana” (9 de dezembro de 1986), fracassaram na tentativa de reviver este humorístico.

    

Um dos mais completos humoristas do cinema contemporâneo, foi “Jerry Lewis” (16 de março de 1926 - 20 de agosto de 2017), mas, em nenhum momento, eu creio que ele tenha sido um “palhaço triste”.

    

Em sua autobiografia, um dos melhores comediantes do passado: “Groucho Marx”, do inesquecível quinteto: “Marx Brothers - Os Irmãos Marx”², conta uma história bem interessante de um homem que vai ao médico por sofrer de uma forte depressão e ele diz ao médico:

💬 Doutor, eu sou o homem mais triste do Mundo!

O médico lhe receita um bom show de humor para a sua melhora:

💬 Rir é sempre o melhor remédio... É infalível! - (diz o doutor).

O homem, no entanto articula que não adianta, pois, nada conseguirá lhe fazer sorrir naquele momento. O médico então insiste e sugere uma visita ao circo, que está na cidade, onde se apresentará naquela noite o melhor palhaço do Mundo:

💬 Não há depressão que resista ao show do Palhaço Grock! - (profetiza o médico).

Cabisbaixo, o homem pega o seu chapéu, levanta-se indo em direção à porta da saída do consultório do médico, no que o médico pergunta:

💬 Meu senhor, porque está indo embora assim, ainda tão desanimado? Faça o que lhe disse!

No que o homem responde:

💬 Doutor, não vai dar certo esta sua receita milagrosa de felicidade... Eu sou o Palhaço Grock!

Assim sendo, eu creio que o “Palhaço Grock” seja o “alter ego” (o outro eu), do comediante norte-americano “Groucho Marx”, pois, até o apelido do humorista vem da palavra inglesa para mal-humorado: “grouchy”. “Groucho” ficou conhecido por suas sacadas céleres e cítricas, disparadas para todos os lados, a princípio em peças teatrais, em filmes e comédias clássicas dos anos (1930 e 1940).

   

E são de “Groucho Marx” muitas frases recheadas de sagacidade, como por exemplo:  “Eu acho a televisão muito educativa, toda vez que alguém liga o aparelho, eu vou para a outra sala e leio um livro!” 

   

Então se o velho “Groucho” visse à programação de TV de hoje em dia, ele quebraria todos os aparelhos de TV que aparecessem em sua frente, de tanta raiva que passaria. 

   

Existem muitas outras frases de “Groucho Marx”, que eu gosto muito, mas, vou citar mais duas. A primeira é sobre um convite que lhe foi feito por um renomado clube social norte-americano, para o qual ele respondeu o convite da seguinte maneira: “Eu me recuso a fazer parte de um clube que me aceite como sócio!” 

   

Já a outra frase, “faz cair por terra” esta bobagem do insuportável (e porque, não dizer no superlativo do adjetivo chato), este “CHATÍSSIMO” “Politicamente Correto”, quando “Groucho Marx” diz: “Eu não sou vegetariano, mas como animais que são!” 

  

“Groucho Marx” foi contemporâneo de outro gênio da arte de fazer rir: “Charles Chaplin”, embora o tipo de humor dos dois seja bem diferente, porque, “Chaplin” era reconhecido no meio profissional, não só pelo seu enorme talento, mas também, por seu perfeccionismo, que coabitavam o mesmo espírito daquele “Adorável Vagabundo”, um homem pequeno, mas, com grandes desafios... E o principal deles, era tentar encontrar sempre o melhor papel a ser encenado, pois, como já disse, “Chaplin” ajudou a mudar os rumos do cinema no século XX, em sua infatigável busca, em conseguir encontrar o melhor de “Carlitos” (filme após filme). E ele conseguiu, pois, “Charles Chaplin”, deixou um legado de obras realmente belíssimas, escritas na história do cinema mundial, até mesmo em composições musicais, como, por exemplo: “Smile”, que é a mais famosa canção composta por “Chaplin”, em (1936), para seu filme: “Modern Times - Tempos Modernos”.

    

Mas, existe um “palhaço” (que não é “palhaço”), é “erudito”, mas, que morreu de maneira pouco nobre e infeliz. Estou referindo-me a: “Robin Williams” (21 de julho de 1951 - 11 de agosto de 2014), para mim um dos melhores atores de “Hollywood”. Provando que, o talento sempre vencerá os “rostinhos bonitos”. “Robin Williams” foi... “Uma Babá Quase Perfeita” (filme lançado em 25 de dezembro de 1993). Mas, assim, como todos nós, foi um ser humano muito imperfeito, chegando ao ponto de cometer suicídio, deixando uma lacuna enorme na arte de fazer os outros rirem. “Williams”, assim como o “palhaço Grock”, também não sabia “se fazer rir”. Aliás, o que acontece com muita frequência com as grandes mentes, principalmente da comédia.

   

Esta face obscura do ator “Robin Williams”, apareceu explicita já no final de sua talentosa vida, pois, ele lutava há alguns anos contra o transtorno bipolar, dependência de álcool e substâncias químicas. O artista chegou a falar em uma entrevista, sobre o peso de “fazer rir o tempo todo”, criado pela expectativa das pessoas que assistem a uma comédia. Desta maneira, no final de um último “bate-papo” do ator, em um “Talk show”, o “Bufão Robin Williams” deixou uma pergunta no ar: - “E quem faz rir o palhaço?”

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¹ “Stand Up”, é o termo em inglês, referente a um espetáculo de humor apresentado por um artista que se apresenta de pé, diante do público, contando piadas. 

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² “Marx Brothers - Os Irmãos Marx”, que além de: “Julius Henry Marx - Groucho Marx” (2 de outubro de 1890 - 19 de agosto de 1977), contava com outros 4 irmãos: “Leonard Joseph  Marx — Chico (22 de março de 1887 - 11 de outubro de 1961); Adolph Arthur Marx — Harpo (23 de novembro de 1888 - 28 de setembro de 1964); Milton Marx — Gummo (23 de outubro de 1893 - 21 de abril de 1977) e “Herbert Manfred  Marx — Zeppo (25 de fevereiro de 1901 - 30 de novembro de 1979).

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“Somos Todos DOUGLAS — ®DOUG BLOG Homenageia Kirk Douglas”

Eu sou nascido “Douglas” (muito por meu pai “Walter”, ser fã de cinema (e eu, acabei por conta disso, também me tornando um grande cinéfilo). Meu pai era fã principalmente, de dois “Douglas”, da era de ouro do cinema americano: “Kirk Douglas”¹ e “Douglas Fairbanks Jr.” (9 de dezembro de 1909 - 7 de maio de 2000). Assim sendo, acabei por assistir com satisfação, muitas películas cinematográficas destes dois atores (ao lado de meu saudoso pai), qual orgulhoso, passava para nós, em seus “Projetores de Filmes ‘Super 8 e 16mm’” (que hoje estão decorando a biblioteca de meu aparatamento). Olhar para estes objetos, me transportam em uma viagem no tempo... Bons tempos, que infelizmente não voltam mais! Mas, com certeza, hoje nesta postagem do ®DOUG BLOG, todos seremos um pouco “DOUGLAS”, neste passeio pela vida do “Velho Kirk”.

   

A história revela que o corpo de “Spartacus” [em grego: Σπάρτακος] (109 a.C. – 71 a.C.), nunca foi encontrado, após a perda da “Terceira Guerra Servil - Guerra dos Escravos ou Guerra dos Gladiadores”, vencida por legiões de “Marcus Licinius Crassus” (114 a.C. - 53 a.C.), membro do “Primeiro Triunvirato”. Assim sendo, “Kirk Douglas” também não morreu aos 103 anos (na última quarta-feira), ele saiu de cena, sumindo como “Spartacus”, para viver agora também como uma lenda, onde a vida imita a arte de maneira magnifica.

   

“Kirk”, nasceu em um bairro pobre de “New York - EUA”, era filho de imigrantes russos, pobres e analfabetos. Mesmo assim, vindo de família tão humilde, conseguiu estudar interpretação, na “Academia de Artes Dramáticas”, o que possibilitou ao jovem “Issur”, ingressar em “Hollywood”, atuando em papéis emblemáticos no cinema (agora já com o nome artístico: “Kirk Douglas”), onde foi do escravo “Spartacus” (1960), ao pintor “Vincent Van Gogh”, em: “Lust for Life - Sede de Viver” (1956); em um filme do gênero “Western”, esteve na pele de um dos maiores mitos do velho oeste, “Doc Holliday”, no filme “Gunfight at the O.K. Corral - Sem Lei e Sem Alma” (1967); viveu ainda o boxeador “Midge Kelly”, no filme: “Champion - O Invencível” (1949); em “Ace in the Hole - A Montanha dos Sete Abutres” (1951), interpretou o jornalista “Charles "Chuck Tatum”, com sua proposta de reflexão, sobre o trabalho de todos nós jornalistas em nosso ofício; e em: “Seven Days in May - Sete Dias de Maio” (1964), “Kirk” está no papel do adido militar, “Martin Casey”, que descobre por acaso, uma conspiração do seu chefe, na tentativa de derrubar o presidente dos EUA. 

     

“Kirk Douglas”, foi três vezes indicado ao “Oscar” (1949), (1952) e (1956), porém nunca ganhou uma estatueta de “Melhor Ator”. Mas, em “Sede de viver” (1956), ganhou um “Globo de Ouro”. “Kirk” também foi três vezes indicados ao “Emmy”, premiação máxima da TV americana. No “Globo de Ouro”, levou duas estatuetas: uma de “Melhor Ator em Drama” (mais uma vez por: “Sede de viver”) e outra por sua filmografia, prêmio especial “Cecil B. DeMille”, em (1988). Em (1996), recebeu um “Oscar Especial da Academia Hollywoodiana de Cinema”, pelo conjunto da sua obra, que na minha ótica, não passou de um prêmio de consolação, porém, que desfez uma injustiça do passado com “Kirk Douglas” ainda em vida.

    

“Kirk” trabalhou em mais de 80 filmes (quais, eu creio ter assistido quase todos), mas, se notabilizou por nunca ter aceitado um papel em uma sequência, mesmo com a possibilidade de ganhar cachês ainda mais vultuosos. Nos anos (1970), preferiu se dedicar a uma breve carreira de cineasta, com os filmes: “Posse - Ambição Acima da Lei” (1975) e “Scalawag - As Aventuras de um Velhaco” (1973). Outros filmes de muito sucesso, em anos anteriores foram: “The Bad and the Beautiful - Assim Estava Escrito” (1952), este filme é considerado um dos melhores sobre os bastidores de “Hollywood e Kirk Douglas”, está no papel de “Jonathan Shields”, um escritor para o cinema; “20,000 Leagues Under the Sea - 20.000 Léguas Submarinas” (1954), gênero ficção científica, baseado no livro homônimo de “Júlio Verne” (8 de fevereiro de 1828 - 24 de março de 1905); “Paths of Glory - Glória Feita de Sangue” (1957), onde “Kirk”, realizou um sonho antigo, interpretar um soldado no cinema, “Coronel Dax”. Seu último filme foi “Meurtres à l’Empire State Building” (2008), só para a TV americana.

    

Um dos melhores filmes do bom e velho “Douglas”, foi “O Invencível” (filme que lhe rendeu sua primeira indicação ao “Oscar de Melhor Ator”), mas, como já citei, “Kirk Douglas” nunca venceu. A estatueta só chegou à “família Douglas”, com o filho “Michael”, por sua atuação em: “Wall Street” (1987), como ator, e por “One Flew Over the Cuckoo's Nest - Um estranho no ninho” (1975), como produtor. 

   

“Kirk Douglas” vinha passando por problemas de saúde desde (1996), quando sofreu um “AVC - Acidente Vascular Cerebral”, passando a ter dificuldades para falar e se locomover. Mesmo assim, foi receber o “Oscar Honorário”, pelo conjunto de sua obra, emocionando os que ali estavam presentes, que ovacionaram de pé, por vários minutos ininterruptos o antigo galã de “Hollywood”, que também muito emocionado e, com dificuldades na fala, conseguiu agradecer os aplausos dizendo, já com o “Oscar” nas mãos: “Tenho orgulho de fazer parte de Hollywood por 50 anos!”

    

“Kirk Douglas” era pai de “Michael Douglas” (25 de setembro de 1944), de seu primeiro casamento, com “Diana Douglas” (22 de janeiro de 1923 - 3 de julho de 2015), de quem se divorciou em (1951). Três anos mais tarde, se casou novamente, com a americana de origem belga: “Anne Buydens” (23 de abril de 1919), que certa vez escreveu a respeito do marido: “Viver com ‘Kirk’ é como sentar em um lindo jardim ao lado de um vulcão que pode entrar em erupção a qualquer momento!” - O casal teve dois filhos: “Eric Douglas”² (21 de junho de 1958 -  6 de julho de 2004) e “Peter Douglas” (23 de novembro de 1955). Do primeiro casamento, “Kirk” ainda teve: “Joel Douglas” (23 de janeiro de 1947). 

   

“Kirk Douglas” deixa além da viúva “Anne” e dos três filhos vivos, também sete netos: “Cameron Douglas” (13 de dezembro de 1978); “Kelsey Douglas” (25 de setembro de 1992); “Tyler Douglas” (21 de junho de 1996); os gêmeos “Dylan Michael Douglas e Ryan Douglas” (8 de agosto de 2000); “Cays Zeta Douglas” (20 de abril de 2003) e “Jason Douglas” (23 de novembro de 2003).

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¹  “Issur Danielovitch Demsky - Kirk Douglas” (9 de dezembro de 1916 - 5 de fevereiro de 2020).

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² Em (6 de julho de 2004) - aos 46 anos de idade, uma das empregadas de “Eric Douglas”, o encontrou morto, em seu apartamento em “Manhattan, NY - EUA”, após ter ingerido muitas doses de Whisky, somadas com tranquilizantes e analgésicos.

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“Ser Viúvo Jovem Não é Fácil!”

No nosso imaginário, a palavra viúvo/viúva, nos remete a entender senhoras vestidas de preto, com o “Santo Rosário” (conta de terços), nas mãos, por vezes um crucifixo e um longo véu de rendas, para esconder as lágrimas do rosto. Esta indumentária, fazia parte do “luto fechado”. Mas, assim como o “mico-leão-dourado”, estas senhoras também estão em extinção. Hoje é raro ver um viúvo(a) que se deixe rotular e tenha se entregado à solidão eterna, pois, é como se diz: “viúvo/viúva é quem morre”. Os viúvos/viúvas de hoje, voltam a se relacionar com mais facilidade, apesar das dificuldades que envolvem esse recomeço. Sim, é um clichê, mas, a vida segue... Segue meio sem graça, mas, segue.

   

Tem uma frase minha que diz: 

 “O luto é um mar revolto, onde o enlutado demora a colocar outra vez os seus pés em terra firme... Isso quando não se afoga também!” 

 

A vida é cheia de perdas e lutos, repleta de altos e baixos. Não existe nenhuma pessoa, no Mundo, que não tenha passado pela experiência de ter perdido um ente querido. A maior dor, porém, é a da perda do pai, da mãe, do esposo ou esposa... Alguém que compartilhava conosco, mais que um espaço geográfico na vida. A perda de um filho nem vou citar, pois, quando os filhos perdem os pais (seguindo a ordem natural das coisas), ficam órfãos, mas, quando os pais perdem um filho, que nome se dá? Não existe um nome para isso, de tão triste e sofrido que é.

  

Dizem os especialistas (sempre eles), porque, os especialistas são pessoas que muito dizem e pouco nos falam com precisão - que os estágios do luto duram seis meses, até que se chegue à aceitação. Dizem ainda, que existem 4 pontos cruciais no luto:

1) Entorpecimento... Onde é preciso aceitar a realidade da morte;

2) Busca e saudade... Onde se deva viver a dor, tentando entender o que está passando dentro de ti;

3) Desorganização e desespero... Esta é a fase mais difícil, quando “cai a ficha”; 

4) Reorganização e aceitação... É a hora de se adaptar ao meio em que vive, no qual o falecido não está mais na tua vida, além das lembranças.

   

Mas, nada disso acontece desta maneira. Não se pode relacionar 4 tópicos de como superar o luto, pois, cada caso é um caso. Cada pessoa tem o seu tempo de recuperação da sua dor... E algumas pessoas, nem se recuperam.

   

Outro dia ao fazer um check-in em um hotel, na ficha perguntava [estado civil] e lá não continha viúvo, nos quadrinhos (a se marcar), mesmo que de acordo com a leis brasileiras, existam cinco tipos de estado civil: solteiro, casado, separado, divorciado e viúvo. Os demais termos, como amigado e amasiado, por exemplo, são utilizados coloquialmente e não tem qualquer valor jurídico. Ou seja, ser viúvo mesmo que exista na legalidade documental, por muitas vezes é ser ignorado, pois, não é incomum (quando se diz ser viúvo), logo em seguida alguém lhe perguntar: “Bom, agora que você está solteiro outra vez, o que pretende fazer da sua vida?” Mas, ficar viúvo não é restabelecer a condição, de ser alguém que ainda não se casou. E tem mais, responder o que vamos fazer das nossas vidas, vamos combinar, esta não é uma resposta fácil de ser dada, sendo solteiro, casado ou viúvo.

   

Aliás, nada nunca é fácil para um viúvo. Se manter em equilíbrio, piorou, porque, além da falta que a sua companheira(o) lhe faz, a sociedade ao escutar a palavra viúvo, o primeiro sentimento é de pena com relação a alguém (principalmente se você é um viúvo jovem). O fato é que ser viúvo jovem não é fácil. E ter de tentar se manter positivo e direcionar a sua vida em tempo integral, para o “seguir em frente” - principalmente para os viúvos que tem filhos para criar, aí tudo fica ainda muito mais complicado, pois, filhos para ser bem-criados, devem ter a presença de pai e mãe e não, só de um em seus dias. Não é à toa que os casais separados acordam (geralmente na justiça), a guarda compartilhada dos filhos.¹

   

Pior que o vazio de se ficar viúvo jovem, é entender que junto com a pessoa que se foi, foram com ela também, os planos e sonhos que o casal tinha dentro desta união. Quando se fica viúvo pela idade, a história escrita pelo casal, os filhos criados, os netos, bisnetos, suavizam de certa maneira, a dor da falta de quem partiu.

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¹ “A Lei da Guarda Compartilhada”, determina aos juízes que estabeleçam o compartilhamento obrigatório da custódia dos filhos, se não houver acordo amistoso entre o casal. Desta forma, os pais têm direito a visitar ou passar um tempo com os filhos.

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