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domingo, 24 de dezembro de 2017

“O Tempo Não Para — Feliz Ano Novo!”



Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, lá se vai mais um ano... E todo final de ano é a mesma esperança de que o ano que está por chegar será melhor do que o ano que está terminando. Porém, na maioria das vezes o ano que finda logo se liga ao que se inicia e, a expectativa de um “Feliz Ano Novo” cai por terra.

O ano que nasce pode trazer com ele a ideia do dramaturgo grego Sófocles (496 a.C. - 406 a.C.), que dava conta de que: “O maior presente que um ser humano pode ter é não nascer!” 

Mas, as pessoas continuam nascendo, assim, como os anos continuam passando (e às vezes tenho a impressão que estão passando cada dia mais rápido). Se eu não nascesse, não teria tido o prazer de conviver com os meus saudosos pais “Walter e Neuza” e, de ter sido um bom filho para eles. Mas, é como diz uma das minhas frases:

“Morrer é fácil, saber viver é que são elas!” 

Assim sendo, eu não tenho medo da morte, eu sinto pena de um dia ter de morrer e ver as pessoas que eu amo morrerem também. Aliás, por um total egoísmo, até gostaria de morrer (sem sofrer), antes das pessoas que eu amo. Mas, a ordem natural das coisas diz que os pais nunca devem enterrar os seus filhos e sim, o contrário deve ocorrer. E comigo já aconteceu, pois, já não tenho mais os meus pais aqui neste nosso Mundo temporal. E como diz a terceira parte da canção: “Pedaço de Mim” (1978), de: “Chico Buarque de Holanda” (19 de junho de 1944): 

♫...Oh, pedaço de mim; Oh, metade arrancada de mim; Leva o vulto teu; Que a saudade é o revés de um parto; A saudade é arrumar o quarto; Do filho que já morreu...♫

O melhor meio de se viver e morrer, deveria ser este que vou relatar aqui. Não que eu esteja querendo ensinar Deus a ser o Criador de todas as coisas, mas, não seria uma ideia ruim, se nascêssemos velhos e sumíssemos da face da terra nenéns. Sim, pois, se o ser humano nascesse velho, ficaria a cada dia mais moço, até “sumir” de juventude. Veja só que beleza, “sumir de juventude” e não morrer com sintomas de uma doença degenerativa, do tipo: “Alzheimer”, por exemplo. Mas, este são só devaneios... O tempo é implacável e nunca para de andar só para frente.



“A Turma da Mônica” (1959), criação do cartunista: “Mauricio de Sousa” (27 de outubro de 1935).

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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

“A Origem da Chaminé do Papai Noel”

Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, os símbolos natalinos possuem seus significados e gostamos deles, porém, muitas vezes sem entendermos a origem deles. Mas, quando o assunto é o Papai Noel na chaminé, renas, trenós, tudo nos remete a magia do Natal.

Em cada país o Papai Noel possui um nome: na “Rússia” (onde muitos dizem ficar o “Polo Norte”), ele leva o nome de: “São Nicolau”; nos “Estados Unidos” é conhecido por: “Santa Claus”; na “Alemanha: Kriss Kringle”; na “França: Pere Noel”; na “Inglaterra” é chamado de: “Fathers Christmas”; na “China: Dun Che Lao Ken”. E assim por diante. Então, seja qual for o país, o nome dado não importa, pois, as características do “bom velhinho”, são sempre muito semelhantes.

Nos festejos natalinos, temos também as diversas decorações características deste período do ano. A árvore (seja artificial ou um pinheirinho natural), com as bolas coloridas, com os pisca-piscas... Nas portas as guirlandas, meias e gorros natalinos e o presépio sobre à mesa.

Porém, a mais intrigante narrativas do Natal, talvez seja a do Papai Noel descendo por uma chaminé, pois, as chaminés (nos países frios), normalmente estão acesas na noite de Natal  e (nos países tropicais, como é o caso  do “Brasil”), as casas nem possuem chaminés. Então, de onde vem esta lenda? 

A origem  da chaminé do Papai Noel, está intimamente relacionada com a figura de “Nicolau de Mira”¹, um Bispo Católico nascido na “Turquia”, em (280 d.C.), que ajudava as pessoas carentes. “Nicolau” deixava saquinhos com moedas de ouro perto das chaminés dos menos favorecidos durante à noite de (24 para 25 de dezembro). O “Bispo Nicolau”, por suas atitudes benevolentes, acabou sendo beatificado pela Igreja Católica e depois, acabou sendo santificado.

Além de ficar conhecido por sua generosidade em ajudar o próximo, o “Bispo Nicolau de Mira” mantinha uma vistosa e farta barba branca. Nascido em uma família abastada, o Bispo nunca negou nenhum tipo de ajuda para aqueles que mais necessitavam. Ele sempre foi guiado pela humildade que habitava o seu coração.

Outras semelhanças com Papai Noel, era que “Nicolau” sorria agudamente (Ho! Ho! Ho!) e se vestia com uma grossa batina aveludada vermelha.

Assim sendo, os pequenos saquinhos de moedas de ouro de outrora, hoje representam as meias que utilizamos para enfeitar as casas e/ou lareiras de Natal.

Na “Turquia”, onde “São Nicolau” morava, havia um homem viúvo que cuidava de suas três filhas gêmeas solteiras. Quando chegou o momento delas se casarem, o pai não tinha nada para oferecer à família do noivo como dote (tradição da época). No final da noite, quando todos estavam dormindo, o Bispo foi até esta casa das noivas (e sem ter a chave da porta para entrar) e não sendo um ladrão para arrombar portas e janelas, lançou três fartos saquinhos de moedas de ouro pela chaminé. E daí que surgiu a lenda do “bom velhinho” descer pela chaminé e depositar presentes em meias dependuradas em volta da lareira, na decoração natalina das casas.

A verdade, é que tudo que está relacionado ao lúdico inspira o Natal. Tudo possui um significado que vai muito além da questão religiosa da data. Nada surgiu e começou repentinamente e, é exatamente isso que faz a magia do Natal se renovar com o passar dos anos, sendo uma data de maior empatia, amor, prosperidade e renovação de votos de dias melhores.
°°°
¹ “São Nicolau de Mira, dito Taumaturgo, também conhecido como São Nicolau de Bari” (15 de março de 270 d.C. - 6 de dezembro de 343 d.C.), é o Santo padroeiro da “Rússia, Grécia e da Noruega”. É o patrono dos guardas noturnos na “Armênia” e dos coroinhas na cidade de “Bari - Itália”, onde estão sepultados seus restos mortais, trazidos da “Turquia”, onde faleceu duas semanas antes do Natal, na cidade de “Mira”.




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domingo, 10 de dezembro de 2017

“A Saudade — Déjà-vu”

A saudade teria rosto, nome e endereço? Será que a saudade teria cheiro, paladar e visual? Não saberia dizer? Mas, creio que a saudade não exerce nenhum destes sentidos, ao mesmo tempo, em que executa tudo isso em nossas vidas, de modo concomitante, pois, quem não sente falta de uma pessoa que partiu ou morreu? Eu sinto falta dos meus pais, da minha esposa e da minha vó, todos os dias.

Quem não sente falta de alguém que por vezes, sequer lembra o nome? Quem não recorda de um perfume, o sabor de uma comida ou bebida ingerida no passado? Ou ainda, quem não sente saudade de uma viagem e suas paisagens que ficaram marcadas, como se tivessem sido “tatuadas” em sua mente? Quem não sente saudade até de algo que nem viveu... Quem nunca teve uma sensação de “Déjà-vu?”¹

A Saudade não é um “Déjà-vu”. Para mim, sentir saudade, é a vontade que não passa, é a ausência que incomoda, é provar sempre que relembrar o “ontem” é necessário e vale a pena.

Saudade é um sentimento comum a todas as pessoas, mas, cada um sente a sua saudade de maneira particular. A saudade, como todas as coisas da vida, possui sua data comemorativa (no “Brasil” - 30 de janeiro).

Existem pessoas que acham um absurdo haver uma possibilidade de se comemorar o dia da saudade. Até porque, quem em sã consciência comemoraria “o dia do que se foi, do que ficou perdido lá atrás?” - sim, pois, a saudade na cabeça de certas pessoas, é algo que já passou, que nos remete só a momentos de tristezas. Mas, quem diz algo assim, está redondamente enganado, pois, aquilo que já passou é então e somente “PASSADO”. Saudade pode ser uma sensação que nos deixa felizes ou nos paralise, dependendo que tipo de saudade for.

Até a saudade da morte tem o seu dia: (Finados – 2 de novembro). Assim sendo, recordar nossas pessoas amadas e que já não estão mais no nosso convívio, é saber celebrar a vida. A morte nos separa fisicamente, mas, não é e nem nunca será vitoriosa. Eu ao menos creio nisso. Então, quando as lágrimas de saudade surgirem (seja qual for seu credo, sua raça, seu gênero), deixe elas lavarem os seus olhos e a sua alma. 
°°°
¹ “Déjà-vu”, é um galicismo que descreve a reação psicológica da nítida sensação de que já se esteve naquele lugar antes, de que já se viu aquelas pessoas, ruas, paisagens, ou outros elementos externos. O termo é uma expressão da língua francesa, que significa: “já visto”.




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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

“TOP 10... Entre o Céu e o Inferno — Anjos e Demônios”

Quem nunca elegeu uma lista das coisas que mais gosta: um “TOP 10?” - não tem como negar, todos nós um dia já fizemos isso, não é mesmo? Sim, pois, até aqui mesmo no ®DOUG BLOG, existe um “TOP 10” das melhores postagens eleitas por vocês amigos, leitores e seguidores. 

E das coisas ruins da vida, quem se encoraja em relatar cada uma numa lista? Bem, vamos tentar traçar um comparativo do “TOP 10” entre “o Céu e o Inferno”.

No topo da lista do “TOP 10” do “CÉU" encontramos a mulher, pois, para mim essa é a maior criação de todos os tempos. 
De contrapartida no “TOP 10” do “INFERNO”, lá no seu “nuber one”, encontra-se também a mulher, pois, elas também sabem nos tirar do sério.

Vamos às demais comparações:
2º) CÉU: o limão e a cana de açúcar, pois, sem estes “ingredientes da natureza”, não teríamos como fazer as maravilhosas “caipirinhas”. Não esquecer o gelo, que só pode existir no Céu (granizo), pois, no inferno derreteria. 
2º) INFERNO: a ressaca, pois, esta nos derruba mesmo. Não esquecer de conseguir gelo, pois, mesmo que no inferno tudo derreta bem rápido, o gelo agora se faz necessário para colocar na cabeça, que dói depois da “manguaça”.

3º) CÉU: terno e gravata. Sim, eu gosto dos ternos e das gravatas, acho que deixam o homem elegante.
3º) INFERNO: o calorão de mais de 40º, muito comum em cidades como o meu querido “Rio de Janeiro”, o que prejudica muito na utilização desta elegante vestimenta.

4º) CÉU: já que falei na cidade do “Rio de Janeiro”, não posso deixar de citar as praias, estas salgadas maravilhas do Mundo. Pois, quem diz que é água com açúcar que nos acalma, está enganado.
4º) INFERNO: os “Arrastões”, tipo de assalto muito comum nas praias, principalmente aqui no “Brasil”, onde o desnível social leva a esse tipo de crime, porque, não tem nada mais patético, que a “vagabundagem” roubar gente com roupa de banho, pois, o quê alguém com tão pouca roupa, pode ter de valor numa ocasião dessas?

5º) CÉU: os carros modernos com seus acessórios práticos, tipo: direção eletrônica; vidros automáticos (teto solar); “airbags”, “GPS”, “Bluetooth”, câmera traseira para dar marcha à ré, banco aquecidos (para países que nevam), etc... 
5º) INFERNO: os combustíveis. Sim, pois, estes são quase todos à base de petróleo (“ouro fóssil”), que a cada dia está se esgotando na natureza, o que torna os combustíveis derivados de petróleo, cada vez mais caros. Além do que, a gasolina, por exemplo, é altamente poluente ao meio ambiente. E os carros “flex” de nada adiantam, pois, o álcool (etanol) não anda nada barato também.

6º) CÉU: liberdade de expressão, direito de ir e vir, democracia, direito ao voto (principalmente ao voto facultativo).
6º) INFERNO: intolerância, violência doméstica e social, ditadura, não saber votar (só votando por interesse pessoal e não, no que é do direito de todos) e voto obrigatório.

7º) CÉU: Internet e telefonia celular, estes sensacionais avanços da comunicação instantânea.
7º) INFERNO: As “Redes Sociais” e aplicativos de mensagens, que estão a cada dia que passa, sendo piores empregados por seus usuários e, tudo ali ao alcance das mãos, bem na telinha do “Smartphone Touch Screen” e outros eletrônicos.

8º) CÉU: O cacau, essa maravilha que nos proporcionou conhecer e poder saborear o chocolate, que produz uma sensação prazerosa quando comemos essa delícia, pois, libera no organismo a dopamina, que é um neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar.
8º) INFERNO: as drogas (sejam elas lícitas), como é o tabaco e o álcool, (ou as proibidas), como é a maconha, passando pela metadona (ópio), e ao “crack” (que é as impurezas da cocaína solidificadas em cristais), aos comprimidos de “Êxtase”, todas muito nocivas a saúde. Além das inúmeras drogas injetáveis, pois, as drogas hoje em dia estão cada vez mais sintéticas e satânicas. Ou seja, estão sendo produzidas em laboratórios e lavadas em “Acetona”, que para quem ainda não percebeu, hoje em dia é industrializada na coloração azulada e não mais transparente, pois, a “Acetona”, é o principal destilador da cocaína, por exemplo. Mas, nada disso inibiu os traficantes de produzir esta droga, porque no Mundo, existe atravessador para tudo e porque, com a “Acetona” transparente seria diferente? Assim sendo, o pó de coca continua sendo lavado em “Acetona” e não fica azul, pois, a “Acetona” que o “tráfico” utiliza, não é a mesma vendida no comércio convencional.

9º) CÉU: o cortador de unhas “Trim”, que é um “pé na roda” para nós homens, no conseguir cortar as nossas próprias unhas, sem precisar da ajuda de uma manicure ou de um podólogo, por exemplo, (profissionais que usam acetona de maneira correta).
9º) INFERNO: a cola instantânea “Super Bonder”, que pode ser até útil, mas, que depois de aberta, já era, ela entope o bico, aí você tenta desentupir com um alfinete, força daqui e dali, e quando vê, a porcaria da cola explode na tua mão, aí para limpar tudo, só a base de “Acetona” (olha ela aí outra vez). O engraçado é que tem gente que guarda esta cola depois de aberta na geladeira, sem comprovação científica alguma, que isso melhore o acondicionamento do produto, fazendo durar mais.

10º) CÉU: O controle remoto, este objeto que nos permite “zapear”, ligar e desligar a TV, sem precisar nos levantar do sofá ou da cama.
10º) INFERNO: a programação das emissoras de TV (sejam elas abertas ou por assinatura), que a cada dia que passa, estão indo de ruim para péssima, o quê descaracteriza a utilidade do controle remoto, pois, com a atual programação das TVs, nem dá vontade de ligar as gigantes e modernas “Smart TVs de LED de um milhão de polegadas”.

Dizem que o bem sempre vence o mal, mas, eu consegui me lembrar de mais itens para o “INFERNO”, do que para o “CÉU”, como o “Sushi”, por exemplo, pois, me explique (quem gosta de comida japonesa), como saborear comidas assim, em restaurantes onde o guardanapo de pano vem quente para a mesa, já a comida vem fria e crua... E para engolir tal iguaria, você precisa mergulhar tudo naquele petróleo horroroso? (“molho Shoyu”). Tenha dó!

Ficou fora da lista do “INFERNO” também, os parentes e amigos malas; os refrigerantes; os bailes funk; as músicas sertanejas; as operadoras de telefonia celular; o “Call Center” das empresas, que nos deixa horas dependurado no telefone, esperando atendimento (com aquela “musiqueta” chata ao fundo); os sistemas: político, educacional, de saúde e o judiciário brasileiro (isso sem falar na segurança pública e as polícias), que estão cada vez menos eficientes e trocando de lado, pois, atualmente está difícil saber quem é polícia e quem é “milicia?” E por fim, as doenças, pois, os grandes laboratórios espalhados pelo Mundo, só se disponibilizam em fazer medicamentos que combatam as moléstias, mas, nunca se empenham de verdade na tentativa de encontrar a cura do câncer e da “AIDS”, por exemplo. Eu não incluí (na lista), os “padres cantores”, que eu acho um saco, até porque, ficaria meio estranho colocar padres na lista que sobrou das coisas do "INFERNO"... Já alguns pastores evangélicos, se bobear, não saem mais da lista do “capeta”, de tão mercantilistas que são. OREMOS!!!




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sábado, 2 de dezembro de 2017

“Religião e Religiosidade — Fé de Mais Não Cheira Bem”

Você sabe quantos são os evangelhos da Bíblia? Muitos dirão que sim. Porém, existem alguns evangelhos que foram considerados apócrifos e dessa maneira, foram sucumbidos das Sagradas Escrituras pela Igreja Católica” em (178 d.C.), pelo então “Bispo de Lyon - Irineu” (130 - 202 d.C.), o homem que decidiu que apenas os evangelhos de 4 dos 12 apóstolos “Mateus, Marcos, Lucas e João” entrariam na Bíblia. Paulo” também está relacionado, mas, nem apóstolo era.

Em um texto canônico e restritivo, “Irineu” citava nominalmente o “Evangelho de Judas”, em meio a outros textos que o desagradavam pelo conteúdo (que segundo ele), seriam “heréticos”. E entre estes “evangelhos inautênticos”, existe o de “Filipe”, que relata seu poder de reviver os mortos (assim como “Jesus” fez com “Lázaro”). Tal relato revoltou o “Bispo de Lyon”, que desconsiderou o evangelho de “Filipe”, pois, só a “Jesus” pode ser creditado o dom de ressuscitar os mortos. A questão é: mesmo que “Filipe” tenha exagerado nos relatos, ou até mesmo mentido, isso desfaz sua condição de “Apóstolo de Jesus?”

Outro caso (este escrito em “Copta”), idioma usado na redação de manuscritos no “Egito antigo”, pelo apóstolo “Judas Iscariotes” (aquele que supostamente teria traído “Jesus”), é ainda mais polêmico, devido ao teor do seu conteúdo (são 13 páginas encontradas em uma caverna) e seus textos revelam que não era “João o apóstolo mais amado” e sim, “Judas”, seria o preferido de “Jesus”. Diz ainda, que “Iscariotes” não teria traído “Cristo”, mas, atendido ao pedido do filho de Deus, ao lhe entregar para os soldados romanos, mesmo sabendo que seu nome seria eternamente injustiçado. E isso é facilmente comprovado, pois, no dicionário, “Judas” é sinônimo de traidor, de “amigo falso”. E na época da Páscoa, são utilizados bonecos (quais são linchados e queimados em praça pública), no “festejo da malhação do Judas”.

Voltando aos evangelhos considerados pela Bíblia, observaremos que de todas as partes do Mundo, o continente asiático não tem abrangência do cristianismo, mesmo tendo o seu “berço” no oriente médio situado na “Ásia”. Para ilustrar o que quero dizer, “Jesus” não mandou nenhum Apóstolo aos países “amarelos”, que são praticantes do Budismo: “Japão, China e Coréia”. E porque não mandou? Não fez desta maneira, pois, “Jesus” sempre pregou a paz e o amor e tudo isso, faz parte do respeito que o filho de Deus sempre nutriu por todos. Então, porque aconteceria de maneira diferente, com relação aos ensinamentos do “Buda”, que eram antecessores ao cristianismo?

Não sou advogado e sim jornalista, mas, aqui cabe uma defesa ao apóstolo “Judas Iscariotes”, pois, até sua morte (relatada na Bíblia), é contraditória. Existem duas versões diferentes para a morte de “Judas”: a primeira é de “Mateus”, que relata um “Judas” cheio de remorsos por ter traído “Jesus”, em total desespero, “Judas” acaba por se enforcar. A outra versão, está em “Atos dos Apóstolos”, onde “Judas” compra um terreno com o dinheiro da traição, cai prostrado e morre com as entranhas expostas. Assim sendo, na minha opinião, “Judas Iscariotes”, é um dos maiores injustiçados da história da religião. E porque afirmo isso? Porque, em primeiro lugar, “Judas” era o tesoureiro dos apóstolos, portanto, não necessitaria trocar “Jesus” por trinta moedas de ouro, pois, se quisesse dinheiro, usurparia o patrimônio dos próprios apóstolos. E ainda, “Jesus Cristo” era conhecedor que entre os Apóstolos, haveria, por exemplo, aquele que o negaria três vezes antes do galo cantar (“Simão Pedro”), da mesma maneira, que era conhecedor que seria traído por um beijo, por outro de seus Apóstolos, “Judas Iscariotes”.

Ou seja, sem a traição de “Judas”, não haveria o cristianismo, pois, a morte na cruz, sempre foi o projeto de “Deus” para a salvação da humanidade, porque, “Jesus” foi o filho do “Pai” enviado a Terra, para redimir os nossos pecados. Pena que nós seres humanos, ainda não conseguimos compreender bem isso, pois, não perdoar “Judas”, é desfazer da grandeza do ato de “Jesus Cristo”, que se deixou crucificar, para nos salvar. E tem mais, o perdão sempre fez parte do projeto de Deus em nossas vidas.

Mas, as religiões (que nada tem a ver com fé), sempre estão pregando suas ideologias erradas, os países do Islã, por exemplo, ainda hoje estão preocupados em proibir suas mulheres de estudar, de trabalhar, de vestirem roupas normais, de poderem sair de casa sem o véu e proíbem até mesmo, o direito delas cortarem os seus cabelos. Assim, com tanta intolerância Jesus continua morrendo pregado na cruz e depois, o traidor da história toda é “Judas Iscariotes”.




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domingo, 19 de novembro de 2017

“A Única Certeza da Vida — Dona Morte”

Esta frase (de autor desconhecido), é fruto do inconsciente coletivo e, revela algo mórbido e belo ao mesmo tempo: Nem todas as flores tem a mesma sorte, umas enfeitam a vida e outras enfeitam a morte!” 

Assim sendo, precisamos “colher o melhor vida”, como se todos os dias fossem mesmo o último, pois, um dia estaremos certos.
 
E na vida não podemos economizar nada para amanhã, porque, ela acontece sempre no presente. Então, nunca diga: “Daqui a pouco eu vou!”... “Daqui a pouco eu vejo!”... “Daqui a pouco eu faço!”... Pois, o “daqui a pouco”, na realidade, pode nem existir.

Morrer é um processo estranho, pois, não existe nada de nobre na morte. Para nascer, precisamos de duas pessoas (um casal), já na morte, nela se morre sozinho, mesmo na presença de outras pessoas. A morte nos finda e deixa saudades nos que ficam, nos que seguem com as suas reflexões, com o coração pesado, devido a perda.

Dizem que a morte é a única certeza da vida. Bela certeza esta, nascer sabendo que existe finitude em tudo. Sim, porque, de que serve saber que um dia deixaremos de ter vida? Acredito que seria bem melhor nascermos velhos e, irmos andando para traz, assim, quando fossemos nenéns, simplesmente sumiríamos. Mas, uma teoria assim parece ser bem doida, porém, existe algo mais insano do que uma gravidez, onde um ser nasce dentro de outro e depois, ainda se alimenta dele?

Os seres humanos vagam pela vida muito apegados nos bens materiais, se valem de superstições para guiar o modo de ser e de viver. Eu particularmente não acredito em sorte e azar... E não vou negar, não ando acreditando muito também em certas pessoas, pois, como crer em gente que consegue poluir (por vontade própria), a água que bebe, que faz comida e higiene pessoal? Gente sem noção, que agride os outros gratuitamente?

Pessoas são complexas e solidárias na maior parte do tempo no erro, pois, sabemos saudar a morte (basta observarmos que os velórios estão sempre cheios), de contrapartida, quando nasce uma criança, poucas visitas uma mãe e seu neném na maternidade.

Como bem disse o grande escritor e diplomata brasileiro: “João Guimarães Rosa” ( 27 de junho de 1908 – 19 de novembro de 1967): “A gente morre para provar que viveu!” 

Entre as milhares de frases que já escrevi, tem uma que serve perfeitamente aqui para ilustrar este texto: 

“Morrer é fácil, saber viver é que por vezes é muito complicado!” 

Como citei anteriormente, morrer depende só de nós mesmos, mas, para viver, temos de nos misturar entre outras pessoas, senão, sobreviveremos na solidão e não viveremos em sociedade. Bem disse também, o poeta jacobita inglês: “John Donne” (22 de janeiro de 1572  – 31 de março de 1631): “Não nascemos para viver na solidão, pois, nenhum homem é uma ilha isolada!”

Assim sendo, no dia que a “Dona Morte” lhe chamar para fazer essa “última viagem”, trate-a de igual para igual e, siga o seu destino, com a certeza de que cumpriu bem sua tarefa por aqui. Mas, para isso, primeiro é preciso ser bom, digno e correto em seus atos e atitudes consigo mesmo e, também com os seus semelhantes, mantendo assim, sua consciência tranquila rumo a perenidade .

 
“Harry Potter and the Deathly Hallows” — (Livro: 2007 - Filmes: 2010-2011).


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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

“Pop Art”

“Pop Art ou Arte Pop”, foi um movimento artístico surgido no “Reino Unido”, nos anos (1950). Este movimento de arte popular, logo alcançou maturidade, se firmando também nos “EUA”, dez anos após, em (1960).

O nome desta escola estético-artística, coube ao crítico britânico “Lawrence Reginald Alloway” (17 de setembro de 1926 - 2 de janeiro de 1990), sendo uma das primeiras e mais famosas personalidades relacionadas ao estilo, tornando-se em paradigma deste novo modelo artístico. No “Reino Unido”, o “Independent Group - IG, fundado em Londres” em (1952), é reconhecido como o precursor do movimento da “Pop Art”.

Muitos acreditam que a “Pop Art” é o marco de passagem da modernidade para a pós-modernidade na cultura ocidental, sendo um movimento artístico que se caracteriza pela reprodução de temas relacionados ao consumo, publicidade e estilo de vida americano (“american way of life”), termo em inglês que significa: “arte popular” e, mesmo tendo sido criado na “Inglaterra”, teve nas criações principalmente do pintor “Andrew Warhola - Andy Warhol” (6 de agosto de 1928  - 22 de fevereiro de 1987) e nas colagens do artista “Richard Hamilton” (24 de fevereiro de 1922 - 13 de setembro de 2011), uma grande contribuição para difundir este novo movimento artístico, que pretendia demonstrar com suas obras, a massificação da cultura popular capitalista, onde a estética das massas definiam o que seria a cultura das pessoas comuns, aproximando-se do que costuma chamar de “Kitsch”¹.

“Andy Warhol” foi uma das figuras centrais da “Pop Art - nos EUA”, juntamente com muitos outros artistas deste estilo. “Warhol” criou obras em cima de mitos, ao retratar ídolos da música popular e do cinema, como: “Michael Jackson, Elvis Presley, Elizabeth Taylor, Brigitte Bardot, Marlon Brando, Liza Minnelli e, sua favorita, Marilyn Monroe”². O artista mostrava o quanto personalidades públicas são figuras impessoais e vazias; mostrava isso associando a técnica com que reproduzia estes retratos, numa produção mecânica ao invés do trabalho manual. Da mesma forma, utilizava a técnica da serigrafia para representar a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como as garrafas de “Coca-Cola” e as latas de sopa “Campbell”.

É possível observar nas obras populares britânicas, um certo deslumbramento pelo “american way of life”, através da mitificação da cultura americana. É preciso levar em consideração que o “Reino Unido” passava por um período pós-guerra, se reerguendo e vislumbrando a prosperidade econômica norte-americana. Desta forma, todas as obras dos artistas populares britânicos, aceitaram a cultura industrial e assimilaram aspectos dela em sua arte de forma eclética e universal. A nova atenção concedida aos objetos comuns e à vida cotidiana encontra seus precursores na antiarte dos dadaístas.³

Nos “Estados Unidos”, ao contrário do que sucedeu no “Reino Unido”, os artistas trabalhavam isoladamente até (1963), quando aconteceu duas grandes exposições que reuniram obras que se beneficiavam do material publicitário e da mídia.

A estética do popular traduz uma atitude artística adversa ao hermetismo da arte moderna. Este movimento se coloca metaforicamente na cena artística, como uma das mãos que não se move, sendo objetivo das críticas da sociedade capitalista pelos objetos de consumo da época, operando com estéticas de cores inusitadas, massificadas pela publicidade e pelo consumo, usando como materiais principais: gesso, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores cítricas, fluorescentes, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, comparados aos objetos de uma escala de tamanho normal e de grande valor monetário.
°°°
¹ “Kitsch” é uma palavra de origem alemã derivada de “Verkitschen”, que pela tradução literal significa: sentimentalizar. É empregada por aqueles que desejam se referir a uma apreciação artística inferior ou a objetos notadamente abaixo da qualidade, vulgares, baratos, sentimentais que copiam referências da sociedade. O “Kitsch” é uma resposta ao tédio, ao que é considerado esteticamente feio, que descreve uma coisa de mau gosto. É um conteúdo criado para apelar ao gosto popular. 
°°°
² “Michael Jackson” (29 de agosto de 1958 - 25 de junho de 2009); “Elvis Presley” (8 de janeiro de 1935 - 16 de agosto de 1977); “Elizabeth Taylor” (27 de fevereiro de 1932 - 23 de março de 2011); “Brigitte Bardot” (28 de setembro de 1934); “Marlon Brando” (3 de abril de 1924 - 1° de julho de 2004); “Liza Minnelli” (12 de março de 1946) e “Marilyn Monroe” (1° de junho de 1926 - 4 de agosto de 1962).
°°°
³ O “Dadaísmo ou Movimento Dadá”, foi iniciado em “Zurique - Suíça”, em (1916), durante a “Primeira Guerra Mundial”, no chamado: “Cabaret Voltaire”. É um movimento pertencente às vanguardas europeias do século XX, cujo lema era: “A destruição também é criação!” - tendo sido considerado o estilo propulsor das ideias surrealistas, possuia um caráter ilógico, anti-racionalista e de protesto aos apelos populares.




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domingo, 12 de novembro de 2017

“O Dia Que Morreu o Melhor Homem do Mundo!”


Vou relatar duas histórias admiráveis do meu tempo de criança. A primeira foi na Escola, quando um dia uma professora estava perguntando aos alunos o que cada um de nós iria querer ser quando crescesse? Uns falavam médico; outros bombeiro; engenheiro; jogador de futebol; advogado; enfermeira... E até aquele sonho improvável de toda criança apareceu... Ser astronauta! Quando chegou a minha vez, eu respondi: “Eu quero ser um homem bom, assim como é o meu pai!” 

A outra história se passa em um clube social (“Tijuca Tênis Clube – no Rio de Janeiro”). Esse clube organizava todos os anos um torneio de “futebol Society” (campo de saibro), para os associados de várias faixas etárias. Em um dos anos, eu pedi ao meu pai que fosse técnico, ele aceitou e assim foi feito. Apesar de ostentar a camisa 10 e a faixa de capitão (pois, era filho do técnico), eu e a bola nunca fomos muito “amigos”. De contra partida, o meu irmão do meio “Walter Júnior” (pois, “Walter” é também o nome do meu pai), este sempre foi fera com a bola nos pés. Então, por “livre e espontânea pressão”, o meu pai foi ser técnico de dois dos seus três filhos, na “Seleção da França” (já que a competição simulava uma “Copa do Mundo”).  

Moral da história: o que as pessoas nunca entenderam, é por que um jovem acima do peso e ruim de bola como eu, quis exatamente jogar futebol em um clube, junto de uma maioria de garotos com porte atlético e que sabiam jogar bola? A resposta é simples. O meu pai trabalhava a semana inteira (em uma empresa de engenharia civil) e eu escolhi o futebol para ficar com o meu pai nos finais de semana, pois, como bons botafoguenses e frequentadores assíduos do “Estádio Jornalista Mário Filho - Maracanã”)¹, sempre amamos futebol. E onde fica o técnico? No banco de reservas, certo? E os reservas? (Que era o meu caso), ficam igualmente sentados no banco junto ao técnico. Então, eu estava justamente no lugar exato, passando estas manhãs de domingo, na companhia do meu querido pai.    

E hoje, para a minha tristeza, vi o “Melhor Homem do Mundo” (meu pai), dar o seu último suspiro, estando em meus braços, deitado em sua cama, no apartamento que um dia foi um lar e que agora, é só um lugar onde passarei a morar sozinho.

“Walter Corrêa de Mello” (por família) e, “Walter de Mello” (por registro de nascimento)... Este grande botafoguense, mineiro da cidade de “Formiga  - Minas Gerais” e, que esteve lúcido no alto dos seus 91 anos, completos no último dia 28 de outubro (dia de “São Judas Tadeu”), foi hoje ao encontro de Deus e da minha saudosa mãe “Neuza” (um casal que viveu um matrimônio feliz de 56 anos juntos). 

Agora, com os olhos cheios de lágrimas e o coração transbordando de saudades, eu lhe digo mais uma vez: “EU TE AMO MEU PAI!”... Vai com Deus, se encontrar com minha mãe... “Meu querido, meu velho, meu amigo!”
°°°
¹ O “Maracanã” que eu frequentava com o meu pai, era aquele antigo, que cabiam 200 mil pessoas (ainda com a geral e as arquibancadas de concreto) e não este arremedo de estádio (que reformaram várias vezes) e, que após as modernizações, pode receber somente esse número “estranho” de: 87.101 pessoas sentadas em cadeiras de plástico colorido.




“Meu Querido, Meu Velho, Meu Amigo” (1979) - 
“Roberto Carlos Braga” (19 de abril de 1941)

♫Esses seus cabelos brancos, bonitos
Esse olhar cansado, profundo
Me dizendo coisas, num grito
Me ensinando tanto, do mundo
E esses passos lentos, de agora
Caminhando sempre, comigo
Já correram tanto, na vida
Meu querido, meu velho, meu amigo.

Sua vida cheia, de histórias
E essas rugas marcadas, pelo tempo
Lembranças de antigas, vitórias
Ou lágrimas choradas, ao vento
Sua voz macia, me acalma
E me diz muito mais, do que eu digo
Me calando fundo, na alma
Meu querido, meu velho, meu amigo.

Seu passado vive, presente
Nas experiências, contidas
Nesse coração, consciente
Da beleza das coisas, da vida
Seu sorriso franco, me anima
Seu conselho certo, me ensina
Beijo suas mãos e lhe digo
Meu querido, meu velho, meu amigo.

Eu já lhe falei de tudo
Mas tudo isso é pouco
Diante do que sinto
Olhando seus cabelos tão bonitos
Beijo suas mãos e digo
Meu querido, meu velho, meu amigo.
Olhando seus cabelos tão bonitos
Beijo suas mãos e digo
Meu querido, meu velho, meu amigo.

Olhando seus cabelos tão bonitos
Beijo suas mãos e digo
Meu querido, meu velho, meu amigo.
Olhando seus cabelos tão bonitos
Beijo suas mãos e digo...♫

domingo, 5 de novembro de 2017

“Amantes — A Carne é Fraca!”

Porque homens e mulheres traem? Bom, por ser homem, eu vou falar o que eu acho sobre traição masculina, mesmo sabendo que a mulherada “pula a cerca” também, que é uma grandeza.
 
Vivemos ainda hoje, em uma sociedade machista, assim, um homem quando trai sua mulher, a sociedade (até mesmo entre as mulheres), por incrível que pareça, acham natural a traição... É o velho papo furado: “Isso é coisa de homem!” - ou o clichê: “A carne é fraca!” 

Mas, quando é a mulher que trai, como fica o conceito social? Bem, um homem para trair sua mulher (se ele não for “gay”), terá de ter uma outra mulher no meio da trama... E essa mulher, também está ajudando o marido a trair a esposa. Ou seja, ninguém é inocente na traição.

Amantes são estúpidas, ao ponto de acreditar que os homens (casados), não amam mais suas mulheres, só porque eles, saíram para dar “umazinha” com elas. Mas, como as amantes estão enganadas! Minha saudosa “vó Lourdes” já dizia com sabedoria: “Casamento não foi batido a Prego!” 

Ou seja, ninguém é obrigado a ficar casado por causa da mulher/marido, dos filhos ou de qualquer outro fator emocional e financeiro que venha a surgir, com uma possível traição. 

Alguns homens gostam da sensação de liberdade, acham que são “garanhões”. Conclusão: estar bem casado por vezes não basta e eles, quais podem até gostar das suas mulheres, mas, se aparecer um “rabo de saia dando sopa”, lá vão eles traírem suas esposas. Mas, se queriam levar vida de solteiros, porque se casaram? 

A literatura muitas vezes engana as pessoas, pois, tenham certeza: nem “homens são de Marte e nem mulheres são de Vênus”. Homens e mulheres são seres limitados, complicados e aqui do planeta Terra mesmo.

Homens acham que suas mulheres são iguais as faixas do Judô, possuem várias cores e graus de dificuldade (nomes, telefones e endereços também) e isso (segundo quem trai), estimula a “pulada de cerca”, dá um “upgrade” na arte das conquistas baratas, levando ao ato de trair suas esposas, numa espécie de “esporte”, como se tivessem, que passar pelas “cores”, pelas “faixas”, para se tornarem campeões... Mas, campeões de quê cara-pálida? Só se for de idiotice aguda.

A realidade é que relações e casamentos só acabam, quando a mulher quer. A mulher sabe que o marido trai e pensa: “Vou me separar!” - mas, não separa. Ela pensa outra vez: “Ele vai ter de pagar uma boa pensão, mas, vai exigir a guarda compartilhada das crianças e ainda por cima, irá viver como ele quer... Com a outra! E eu, o quê ganho com isso... Solidão? Safado, comeu a carne, agora terá de roer o osso!”

Amante é companhia de homem casado só em quarto de Motel. Marido não passa o aniversário da esposa fora de casa, muito menos o dele, não sai com a amante nos fins de semana (final de semana é com a esposa e com os filhos), assim, como são também os feriados e férias. A Páscoa, o Dia das Mães, o Dia dos Pais, Natal e Réveillon, são datas, que nem pensar em sair de casa.

Amantes muitas vezes, nem são boas de cama, pois, amantes podem ser qualquer uma. A esposa (mesmo que você se case mais de uma vez), esta será única, pois, é ela quem segura as pontas em casa, enquanto você marido infiel se diverte. Mas, na cabeça de alguns homens, esposa é só para ser “teúda e manteúda”¹. Mas, se a mulher é tão boa, porque trair? E de contrapartida, se amante fosse tão boa de cama, porque a aliança ainda continua no dedo da esposa? Tudo na traição é errado e contraditório.

Dizem que sexo é necessidade fisiológica, mas, se a tua mulher faz sexo contigo rapaz, então, para que ter uma amante, ou várias? Homens possuem amantes, homens se masturbam, homens se perturbam e um dia, vão acabar sozinhos. Sim porque, mesmo que façam muito sexo casual, “concubinas” não vão aos churrascos de família, não passam as festas de fim de ano contigo. Ou seja, as amantes passam, os filhos crescem e a esposa se perde... E o amor, este só acontece ao lado de alguém escolhido para amar e respeitar (mesmo que não seja até que a morte os separem). 

Assim sendo, antes de pensar em trair, se separe, pois, traição dói, ofende, magoa, machuca, deixa rastros e feridas abertas... E isso vale também para as mulheres que traem.

Homem que é homem chora sim! - (só não deve chorar por banalidades). Mas, homem que é homem não precisa trair para provar que é homem. Homem que trai é homem mal resolvido na vida, que fica arrumando “muletas” para manter de pé o seu órgão genital e não, sua moral. 

Não se enganem, ninguém trai por insegurança, por carência, por necessidade fisiológica (senão ninguém se masturbava). Se trai por escolha, por desrespeito, se trai até por vingança e raiva do parceiro/parceira. Mas, traição não se justifica, pois, nem “Judas Iscariotes” traiu “Jesus Cristo” de maneira leviana, “Jesus” já sabia que a história precisava ser escrita e contada daquela maneira. Ou seja, “Judas” traiu “Cristo”, com o consentimento dele. 

Agora, na vida de um casal, as narrativas são escritas todos os dias, se tudo parece ruim, se está difícil ou quase impossível de conviver juntos, converse primeiro, antes de achar que uma amante ou um amante, será a solução para uma relação, que está chegando em um epílogo, ou até mesmo, que está rolando pela escada abaixo!
°°°
¹ Teúda e Manteúda é uma expressão existente na língua portuguesa arcaica e que significa o equivalente à “tida e mantida”.



Arte ®DOUG BLOG baseado na tirinha: “Gatão de Meia-idade” (1986),
personagem do cartunista brasileiro: “Miguel Paiva” (19 de janeiro de 1950).

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De acordo com o “Inca - Instituto Nacional de Câncer”, aproximadamente 443 pessoas morrem a cada dia no “Brasil” por causa do tabagismo. R$ 125.148 bilhões são os custos dos danos causados no sistema nacional de saúde e na economia, devido ao mau hábito de fumar. Mais de 160 mil mortes anuais poderiam ser evitadas por conta dos cigarros.

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O primeiro personagem de “Mauricio de Sousa” (27 de outubro de 1935), foi o cãozinho azul “Bidu” (1959). “Mônica” e o seu coelhinho de pelúcia (também azul), de nome “Sansão”, surgiram quatro anos depois, em (1963). A menina do vestido vermelho é inspirada em uma das seis filhas mulheres do cartunista, “Mônica Spada e Sousa” (28 de setembro de 1960). — “Habemus Papam”, é o texto lido pelo Cardeal e Decano, qual anuncia a eleição de um novo Papa, após a fumaça branca ser emitida pela chaminé da “Capela Sistina, Itália”, anunciando ao povo Católico que um novo pontífice foi eleito e que o escolhido aceitou a eleição. O anúncio é feito da varanda central da “Basílica de São Pedro, no Vaticano”. O argentino “Jorge Mario Bergoglio” (17 de dezembro de 1936), é o 266º Papa da Igreja Católica (nome do Pontífice: “Francisco I”).