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quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

“Amigo Oculto... Inimigo (Quase) Oculto”

Pois é meus amigos, leitores e seguidores do ®DOUG BLOG, este “Vinte Vinte” (que transformou-se em “Vinte Vírus”), foi um ano desafiador para todos. Pior, é que a “previsão do Mundo” para o “Vinte Vinte e Um”, será ainda de “muitas chuvas e trovoadas viróticas”.
   
Amanhã nas doze badaladas noturnas o ano acaba... Eu até quero ser otimista, mas, se no fim de (2019), já estava meio desconfiado da possibilidade de um “Feliz Ano Novo!” - imagine neste ano virótico? Oremos!!!
   
Até a tradicional troca de presentes do “Amigo Oculto”, foi adiada, como quase tudo foi adiado em (2020), por culpa deste “Inimigo (quase) Oculto” que esteve este ano conosco, nos privando de passar o ano com tanta gente que gostamos, enquanto outros tantos, perdiam (e ainda perdem), suas pessoas queridas para à “COVID-19”.
   
Passei o ano falando sério (mas, sempre com alacridade). Quem me conhece sabe do meu tom de humor ácido, mesmo que este “Vinte Vinte” tenha sido mais de carpir e menos de gargalhar, assim mesmo, tentei escrever sempre com bom humor. Até porque, como falar de amor e empatia, neste Mundo que completou um ano, estando de joelhos para o vírus e “respirando por aparelhos?” 
   
Hoje eu vejo muitas pessoas falando de amor e empatia... E leio: “blá, blá, blá, blá”. Foi “pouca rabanada com canela e açúcar e muita palhaçada sem circo”, para um ano só!
   
O meu projeto para (2021), se divide em três pontos básicos: 1- Me manter vivo; 2- Vivo estando, que seja com saúde; 3- Continuar com esta minha insuportável mania de falar a verdade, doa em quem doer (pois, sempre escuto “doa a quem doer”), mas, não me consta que algo dói (a), e sim dói (em), “doa a quem doer” está errado, como estão erradas muitas coisas no Mundo hoje em dia.
   
Tem gente que diz não gostar da palavra “GRATIDÃO” (talvez, por não ter humildade e humanidade em saber ser grato?) Eu não gosto é de “HIPOCRISIA” (e não me refiro a palavra). 
   
Alguns “blogueiros” pecam em só “fazer aquela visitinha amiga” (nos “blogs”), retribuindo comentários, muitas vezes, com palavras vazias e forçadas. Ou seja, quem gostar do que escrevo beleza, quem não gostar, vai ficar sem “rabanada com canela e açúcar” o resto da vida. 
   
Prefiro ser uma pessoa transparente, que ter de me esforçar para cair nesta pasmaceira aparente, que alguns tentam mostrar. E não vamos falar em estilo e gostos, pois, estilo é outra coisa e não existe isso de cada um ter seu gosto, pois, gostos só existem dois nesta vida: bom gosto e mau gosto... E isso, até “Gabrielle Bonheur Chanel - Coco Chanel” (19 de agosto de 1883 - 10 de janeiro de 1971), assinaria embaixo.
   
No “Vinte Vinte e Um”, façamos planos, principalmente em poder acreditar nas pessoas (se elas deixarem, é óbvio), pois, dizem que a mentira tem pernas curtas... Mas, não é verdade, quem tinha pernas curtas, era o pintor francês “Toulouse-Lautrec”¹. A mentira vem de corpo inteiro, de janeiro a janeiro. Quem acreditava em “mentiras sinceras”, era o “Cazuza” (4 de abril de 1958 - 7 de julho de 1990), eu não.

♫...Raspas e restos me interessam... Migalhas dormidas do teu pão ♪ Raspas e restos, me interessam ♪ Pequenas porções de ilusão ♪ Mentiras sinceras me interessam, me interessam...♫
   
Como todos no Mundo, espero também vacinas que nos curem do “Novo Coronavírus”, porém, estou com os meus pés bem no chão, principalmente sobre a eficácia, sobre um resultado milagroso destas vacinas “anti-Covid”, porque, aquilo que os líderes políticos pedem, é que tenhamos fé nos laboratórios farmacêuticos, porém, fé devemos ter em nossas crenças pessoais (seja qual for nossa religião, ou até mesmo em religião nenhuma) e não, em pesquisas farmacêuticas, que devam ser 100% científicas. Eu só sei, que quando uma vacina for realmente eficaz, teremos muitos seguidores da doutrina darwinista², dizendo: Graças a Deus!!!
   
Eu sou intenso, não me vendo, não aceito imposições, não gosto de metades da maçã (quero sempre ter uma maçã inteira). Sou um “Jedi³, representando sempre o lado positivo da Força”. Sou detalhista... Sou “biscoito fino e não a última bolacha recheada do pacote” (até porque, a última bolacha do pacote, é aquela que fica toda esfarelada). 
   
O Natal passou, não aceitemos em (2021), ser brinquedinhos novos, que ficam esquecidos no canto do quarto, quando não se quer mais brincar. Minha história de vida não é “Toy Story”. Sou um “combo cultural”, mas, não sou um “pseudointelectual intolerante”, pois, estes são difíceis de aturar. Sou e sempre serei mais “Gandhi e menos Trump”.
    
Vamos lá, entrar no “Vinte Vinte e Um”... Ocultos e desconfiados.
°°°
¹ “Henri Marie Raymond de Toulouse-Lautrec Monfa” (24 de novembro de 1864 - 9 de setembro de 1901), foi um pintor pós-impressionista e litógrafo francês, conhecido por pintar a vida boêmia de “Paris” do final do século XIX. Por não ultrapassar a altura de 1,52m, tornou-se um homem com corpo de adulto, mas, com pernas curtas de menino. Faleceu aos 36 anos, de sífilis, proveniente da vida desregrada com cortesãs e alcoolismo.  
°°°
² “Darwinismo”, é o conjunto dos estudos e teorias relativas à evolução das espécies, desenvolvidos pelo naturalista inglês “Charles Robert Darwin” (12 de fevereiro de 1809 - 19 de abril de 1882). A teoria da evolução, defende que todas as espécies descendem de ancestrais comuns (símios antropomorfos), que ao longo do tempo geológico, foram sofrendo alterações.
°°°
³ Os “Jedi” (pronúncia aportuguesada: Jedái), sem flexão de gênero ou número, são personagens fictícios da série americana: “Star Wars” e formam uma ordem de guardiões da paz e da justiça, que dominam o “Lado da Luz e da Força”, em contraposição aos “Sith - Lado Negro da Força”. 
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⁴ “Toy Story”, é uma franquia de filmes animados por computador, criada pela “Pixar e Walt Disney Pictures”. A séire (até o momento), teve quatro filmes:  Toy Story (1995) e três sequências — Toy Story 2 (1999); Toy Story 3 (2010) e Toy Story 4 (2019).
°°°
⁵ “Combo”, é uma palavra em inglês que significa uma abreviação do termo “combination”. Traduzida para o português, esta palavra tem os significados de combinação, conjunto, coleção, associação, sequência, etc...
°°°
⁶ “Mohandas Karamchand Gandhi - Mahatma Gandhi” (2 de outubro de 1869 - 30 de janeiro de 1948), foi um advogado especialista em ética política indiana. — “Donald John Trump” (14 de junho de 1946), é um empresário, personalidade televisiva e político americano, sendo atualmente o 45º presidente dos Estados Unidos.


“Meg Griffin - Family Guy”, criação do animador e roteirista:
“Seth Woodbury MacFarlane” (26 de outubro de 1973).


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sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

“Trégua de Natal”

Estamos literalmente presenciando uma guerra mundial contra à “COVID-19”, este vírus ferozmente letal, que mata mais que metralhadoras, bombas e armas químicas utilizadas na “1ª Guerra Mundial”.
   
O “Vinte Vinte” que se transformou em “Vinte Vírus”, está no fim, mas, trouxe um ano de muitos óbitos. Assim, cada dia começa desejando que não tivesse começado, pois, o vírus nunca vai embora e pelo visto, esta pandemia ainda irá longe. 
   
Por falar em muitos óbitos e em “Primeira Guerra Mundial”, foi nesta guerra acontecida 106 anos atrás, que britânicos e alemães se engalfinharam em intermináveis combates, quando nos dias (24 e 25 de dezembro de 1914), ocorreu nas trincheiras próximas à cidade de “Ypres, na Bélgica”, uma grande cantoria, saudando o nascimento do Deus menino. Os soldados de ambos os lados das trincheiras, cantarolavam músicas natalinas (cada qual em sua língua), porém, entendendo que entoavam as mesmas canções.
   
Assim, os ingleses que já haviam inventado o futebol (denominando a princípio de esporte bretão), inventaram também a bandeira branca... O “fair play - jogo limpo”, neste armistício informal, que ficou conhecido mundialmente por: “Trégua de Natal”.
   
Este fato aconteceu, quando um soldado britânico amarrou um lenço branco em um longo graveto de árvore, sacudindo insistentemente, fazendo os soldados de ambas as partes saírem de suas trincheiras (e estando todos ainda envolvidos pelas canções natalinas), esqueceram do combate e se abraçaram efusivamente. Após os abraços, uma bola de couro apareceu do lado inglês, fazendo estes soldados, que eram combatentes de guerra, se transformar então e somente, em adversários de uma partida esportiva, com a bola rolando (paralisando os tiros e bombas), para jogar juntos aquela animada “pelada”¹, ali mesmo (todos fardados), em pleno campo (não de futebol), mas sim, de guerra, em um solo completamente bombardeado e por vezes minado.
   
Após esta partida de futebol, todos os “soldados amigos”, tiveram de ser trocados (não por jogadores reservas), mas, por outros soldados que fossem capazes de atirar uns contra os outros, pois, infelizmente a triste realidade, é que aquilo era a primeira das guerras mundiais e não uma “Copa do Mundo”.
°°°
¹ “Pelada”, também chamada no “Brasil de rachão”, é o nome dado a uma partida recreativa de futebol com regras livres, sem a preocupação com tamanhos do  campo, condição dos calçados e uniformes, marcações básicas e regras: pequena e grande área, circulo central, impedimentos, faltas, tempo de jogo (muitas vezes as partidas são definidas em número de gols), sendo tudo resolvido em consenso pelos jogadores.


“A Turma da Mônica” (1959), criação do cartunista:
“Mauricio de Sousa” (27 de outubro de 1935).


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sábado, 19 de dezembro de 2020

“Seu Rosa Sozinhozinho nas Veredas do Grande Sertão”



Quem já escutou (ou disse), esta célebre frase: “Eu nem sei por onde começar?” - sabe que é prenúncio de que alguém será abandonado ou ficará sozinho. 
   
Pois é, nesta vida “nem tudo são flores primaveris”, existem também as “secas flores de Outono” e, as “Veredas do Grande Sertão”... E é na imensidão dos sertões, que “uma Rosa nasceu” repleta da essência do: “Era uma vez...”, vinda de um sertanista solitário, que disse: “Eu não sei o que sou. Posso bem ser cristão de confissão sertanista, mas também pode ser que eu seja taoista à maneira de Cordisburgo.”
   
Em “Grande Sertão: Veredas” (1956), a palavra “SÓ”, é para o “Seu Rosa”, exclusivamente um conceitual da língua portuguesa, que não contém em si mesma, nenhuma conotação emocional.  Assim, quando “João Guimarães Rosa” (27 de junho de 1908 - 19 de novembro de 1967), criou a palavra “sozinhozinho”, ele achava que a palavra “SÓ”, havia perdido sua força e também “SOZINHO”, que para ele, havia virado “poeira do sertão”. O poeta se sentiu anônimo, ao utilizar este vocábulo, pois, achou que seria insuficiente para expressar tamanha solidão sentida. Assim sendo, decidiu acrescentar-lhe um sufixo diminutivo - (“inho”), bastante utilizado na língua portuguesa, com o sentido diminutivo de intensidade (cedinho, muito cedo; devagarinho, muito devagar; pequenininho, muito pequeno; etc...) - O resultado porém, também não ficou ao agrado do “gigante Guimarães Rosa”, que criou um sufixo ainda menor - (“inho,izinho”), para a palavra “SOZINHO”, que o autor, achou também ter perdido sua “elegância poética”, pois, havia passado a ser usada, como um simples sinônimo de “SÓ”.
  
“João Guimarães Rosa”, percebendo a inexpressividade do vocábulo “SOZINHO”, procurou reavivar o seu significado originário, servindo-se de um processo criativo, trouxe ao uso (não coloquial) e sim, literal, o sufixo diminutivo (criado por ele), no final do vocábulo, fazendo surgir a forma verbal “sozinhozinho”.
   
Guimarães Rosa”, acabou sendo uma espécie de precursor do “Poeminho do Contra” - de “Mário de Miranda Quintana” (30 de julho de 1906 - 5 de maio de 1994), influenciando também, no decorrer da nossa vasta história literária, outros grandes escritores/escritoras: “Todos estes que aí estão atravancando o meu caminho, eles passarão. Eu passarinho!” - “Mário Quintana”. 
   
Muitos que acabaram de ler mais este texto aqui do ®DOUG BLOG, sequer imaginam o sofrimento (que por vezes), é para um autor, ter  de encontrar a palavra certa, para manifestar com pertinência, aquilo que quer realmente dizer, numa espécie de sussurro. E como “sussurrava bem o Seu Rosa”: “Sussurro sem som, onde a gente se lembra do que nunca soube!” 




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sábado, 12 de dezembro de 2020

“Coroa Vírus de Pindamonhangaba!”

Um ano após o “Novo Coronavírus” aparecer e se espalhar pelo Mundo, já existem (finalmente), alguns países aplicando as vacinas “anti-Covid”, se serão eficazes ou não, nada sabemos? 
   
Assim sendo, mesmo torcendo que estas vacinas vinguem e imunizem toda população mundial, o certo é, que ainda estamos em tempos de pandemia e quarentena.
   
Então, pegando carona no distanciamento social ainda existente, o ®DOUG BLOG apresenta, mãe e filho conversando por uma videochamada, esta realidade do nosso modo atual de vida, antes da chegada do tão sonhado “Novo Normal” (qual supomos), poderemos um dia, voltar a sair pelas ruas sem máscaras.

Mãe e filho conversando por videochamada. A mãe em Pindamonhangaba, interior de São Paulo, o filho em Poa - Porto Alegre, Rio Grande do Sul:
💬 Oi filhinho, está aí?
💬 Tô aqui mãe, tô aqui , liga sua câmera.
💬 Fábio Asdrúbal, meu filho, você está me vendo?
💬 Agora sim mãe, estou vendo a senhora linda e grisalha.
💬 Pois é, com a quarentena tive de assumir meus cabelos brancos.
💬 Melhor assim mamãe. Quando der, a senhora ficará linda e loira outra vez.
💬 Meu filho, quanto tempo, que saudades!
💬 Mas mãe, eu lhe dei bom dia hoje cedo, no grupo da família do WhatsApp.
💬 Não é a mesma coisa Fábio Asdrúbal... Não é a mesma coisa!
💬 Você está carente mamãe... Está carente!
💬 Você parece estar tão magrinho.
💬 Eu? Mãe, nessa quarentena só ganhei peso... Para de ser exagerada!
💬 Garanto que a megera da sua mulher, nem comida direito está fazendo.
💬 Ela cozinha, eu também cozinho e ela não é megera e nem tem obrigação de cozinhar.
💬 Sei... Papo de mulher, que não sabe nem ferver água, para fazer o tal chá que ela tanto gosta.
💬 Não é chá, é Chimarrão, é mate, mamãe.
💬 Que seja mato ou mate, Fábio Asdrúbal... Que seja!
💬 Tá bom mamãe, mudemos de assunto.
💬 Está bem, filhinho. E quando você virá nos ver?
💬 Mãe, ainda estamos de quarentena, não é prudente fazer visitas agora... E a senhora e o papai estão em Pindamonhangaba.
💬 Não é nada disso, garanto que é a Madona, da Paula Cristina que tem preconceito de vir para Pindamonhangaba. Vê lá, se ela sairá de Poa para vir aqui? E olha que o povo todo já aglomera nas ruas de São Paulo e do Sul, mesmo com índices altíssimos da Covid, isso não é desculpa. Tome os devidos cuidados e venha.
💬 Mamãe, o povo irresponsável está pelas ruas do Mundo todo e não só, pelas ruas de Pindamonhangaba e Porto Alegre. Agora, pare de implicar com a Paulinha, ela não tem preconceito com nada. Por falar nisso, porque a senhora excluiu ela do grupo da família do WhatsApp?
💬 Meu filho, ela é da sua família e não da minha. Crie o grupo de vocês dois e converse com ela pelo aplicativo, assim nem precisará falar com ela pessoalmente.
Nisso o rapaz diz baixinho...
💬 Deus, dai-me muita paciência!
💬 Você não trabalha na aviação, Fábio Asdrúbal? Devia pegar um escafandro e vir nos ver... Já é quase Natal!
💬 Mãe, eu sou operador de voo, nem no avião eu entro. E tem mais, escafandros são roupas de mergulhadores profissionais e não de astronautas ou do Papai Noel!
A mãe ensaiando um choro diz:
💬 Fábio Asdrúbal, Fábio Asdrúbal, você está chamando sua mãe de burra, menino? Foi esta a educação que eu e seu pai lhe demos?
💬 Agora vai chorar, mãe! Eu que tenho de chorar.
💬 Você tem qual motivo chorar, menino?
💬 Ué, vocês me deram boa educação, mas, me deram também esse nome composto estranho que carrego comigo.
💬 Garanto que é essa guria de Poa, que não gosta do seu nome e faz sua cabeça contra mim.
💬 Ela nem fala nada mamãe. Agora vou desligar, outra hora nos falamos mais...
💬 Vai lá, tchê, paparicar sua Paulinha do mate. Só não esqueça de se agasalhar bem.
💬 Não implica com a Paula e com o mate dela. E me agasalhar? Estamos no verão, mamãe!
💬 No Sul não existe verão Fábio Asdrúbal, não teime com sua mãe!
💬 Tá bom, mãe... Tá bom! Se cuida... Beijos na senhora e no pai.
Fábio Asdrúbal desliga a videochamada, vai para o quarto do casal e sua mulher pergunta:
💬 Tudo bem na casa dos teus pais, amor?
💬 Sim, tudo tranquilo.
💬 O quê tua mãe conta de novidade?
💬 Nada de novo, as mesmas coisas de sempre.
💬 Ou seja, nem em tempos de pandemia, ela alivia para mim. Tua mãe, guri, não é  minha sogra, é uma coroa vírus de Pindamonhangaba. (risos).




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sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

“Águas de Março”



O “Vinte Vinte” está chegando ao fim e as nossas vidas, ainda estão em completa inação.
   
Então, vamos tentar dar um descanso neste dezembro pandêmico, lembrando o último mês saudável aqui no “Brasil” (e em boa parte do Mundo), lendo este breviloquente texto, que trará logo abaixo das artes, uma bela música.
   
Eu sou nascido no mês de março; a “pimentinha da Bossa Nova - Elis Regina Carvalho Costa” (17 de março de 1945 - 19 de janeiro de 1982), era nascida em março, no mesmo dia que minha amada e saudosa mãe “Neuza” (diferindo obviamente o ano); mês também, do nascimento da minha igualmente saudosa e amada “vó Lourdes”. Estamos todos nas mesmas águas (piscianas) de março.
   
“Águas de Março” é o título e o enredo, desta extraordinária canção (quase um hino em minha vida), composta pelo maestro: “Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim” (25 de janeiro de 1927 - 8 de dezembro de 1994), um brasileiro  até no nome e, que nesta versão qual trago hoje no ®DOUG BLOG, é cantada junto com “Elis Regina”, nos idos anos (1974). Ou seja, eu e está bela canção, somos dos saudosos e saudáveis anos setenta.
   
Saúde hoje o Mundo necessita... Já saudades, temos tantas!!!



“Águas de Março” (1974)
Rede Bandeirantes - São Paulo

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá candeia, é o matita-pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento vetando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto um desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma conta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração.

É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração.

Pau, edra
Im, inho
Esto, oco
Oco, inho
Aco, idro
Ida, ol
Oite, orte
Aço, zol
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração...

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domingo, 29 de novembro de 2020

“A Pólvora de Napoleão e a Polvorosa do Capitão”

Este relato sobre a perda da “Batalha de Waterloo”, que colocou ponto final no império de “Napoleão Bonaparte” (15 de agosto de 1769 - 5 de maio de 1821), foi contado por vários historiadores e escritores, virou até jogo de tabuleiro (1977) e aqui, no ®DOUG BLOG, descrevo com bom humor em minhas palavras, valendo-me do melhor estilo dos geniais: “Nelson Rodrigues, Millôr Fernandes e Luis Fernando Veríssimo”¹, narrando a derrocada do líder político e militar da “Revolução Francesa”. Revolução esta, que fez “Napoleão” se auto-intitular “Napoleão I”, sendo Imperador francês de (18 de maio de 1804 a 6 de abril de 1814), posição que voltou a ocupar por poucos meses, até (outubro de 1815), quatro meses depois do desenlace da batalha, que “Napoleão Bonaparte” perdeu contra a “Inglaterra e Prússia” (em “Waterloo - atual Bélgica”), então parte integrante do “Reino Unido”. 
   
Mas, “A Pólvora de Napoleão e a Polvorosa do Capitão”, é uma crônica que pouco tem a ver, com mais uma frase infeliz de “Jair Messias Bolsonaro” (21 de março de 1955), até porque, já se passaram 205 anos da “Batalha de Waterloo”, mesmo assim, “Bolsonaro continua com o sapato na boca” e, dessa vez, mandou um recado malcriado para o 46.º presidente eleito dos “Estados Unidos - Joe Biden” (20 de novembro de 1942), deixando claro que existe uma posição divergente entre eles, sobre a política ambiental da “Amazônia”. O “Capitão Cloroquina” se referindo a possíveis sanções administrativas ao “Brasil”, vindas do “EUA” (caso continue o desmatamento na “Amazônia”), disse, no melhor estilo de um “Napoleão contemporâneo”: “Quando acaba a saliva, tem que ter pólvora, senão, não funciona!”
   
Assim, provando que os políticos nunca se emendam, seja em que época for, aquilo que não funciona, com certeza, é o cérebro deles. Mas, deixemos de resenha e vamos à fatídica batalha:

Retornemos no tempo, nesta luta que durou apenas um dia (18 de junho de 1815), a famosa (e já citada), “Batalha de Waterloo”. 

Local: “Waterloo” — Data: (11 de junho de 1815), quando um dos generais de “Napoleão Bonaparte”, lhe informou que eles não poderiam sequer começar aquela guerra e “Napoleão” muito surpreso, questiona seu líder militar:
💬 Faltam-nos soldados, meu General?
💬 Não senhor, soldados temos muitos!
💬 Falta-nos ginetes?²
💬 Não senhor, ginetes temos muitos!
💬 Falta-nos baionetas?³ 
💬 Não senhor, armas temos muitas!
💬 Faltam-nos estratégias?
💬 Não, suas estratégias são ótimas, senhor!
💬 Pólvora sei, que não nos falta, pois, temos uma montanha dela empilhada nos descampado.
💬 Bem, esse é o problema...
💬 Como assim, problema, meu General?
💬 Não temos mais pólvora, senhor!
💬 Fomos pilhados... Saqueados na nossa pólvora?
💬 Não senhor, não fomos roubados!
💬 Então, o quê houve? Fale-me homem, já estou com minha úlcera latejando! 
💬 Bem Imperador... Bateu um vento à sudoeste e espalhou todo o nosso estoque de pólvora!
Mesmo assim, quase sem pólvora e com a úlcera latejando, “Napoleão Bonaparte”, contrariando seu General, comandou suas tropas, para esta batalha, que foi um dos maiores fiascos das guerras já travadas.
Moral da história: por vezes uma simples lona (para cobrir a pólvora), é mais importante que literalmente “chutar o pau da barraca” (nas grandes batalhas), ou na falta de diplomacia entre as nações e seus líderes.
°°°
¹ “Nelson Falcão Rodrigues, foi um escritor, jornalista, romancista, teatrólogo, contista e cronista de costumes e de futebol brasileiro (23 de agosto de 1912 - 21 de dezembro de 1980); Milton Viola Fernandes - Millôr Fernandes, foi um desenhista, humorista, dramaturgo, escritor, poeta, tradutor e jornalista brasileiro (16 de agosto de 1923 - 27 de março de 2012) e Luis Fernando Veríssimo,  é um escritor, humorista, cartunista, tradutor, roteirista de televisão e romancista brasileiro (26 de setembro de 1936).
°°°
² “Ginetes”, são cavalos bem adestrados e de raça pura.
°°°
³ Baioneta (do francês baïonnette), é uma arma de fogo, somada com uma arma branca (uma espécie de estilete, punhal ou sabre), encaixado ao redor do bocal do fuzil




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sábado, 21 de novembro de 2020

“Amigos de Fé e de Blog!”



O “Vinte Vinte” está quase acabando... Mas, que ano é este, meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG? - parece que vivemos num “hiato sem fim”. Temos tantas coisas para fazer e tão pouco está sendo realizado.
   
De uma hora para outra, fomos acuados (e muitos foram abatidos), por um inimigo virótico, invisível e letal. E aqui na “República das Bananas”, permanecemos esquecidos literalmente (“no escuro”), pelo poder público, que nada faz além de falar (e muitas vezes), falam “nada com coisa nenhuma”, repetindo dia após dia, um amontoado de palavras vazias, quais não retiram a população do aperto, da falência social. Muitos estão desempregados e doentes... “Quebrados e alquebrados”.
   
O pior, é ainda ter de conviver, com violências de todos os tipos: feminicídio¹, intolerância racial e sexual, descaso com nossos idosos, pedofilia contra nossas crianças, além, das “baboseiras urdidas nas Redes Sociais”, etc...
   
“Queremos uma luz”, pois, o Mundo que vivemos “até ontem”, não existe mais. Por isso, eu digo aos amigos e amigas (que ainda resistem bravamente), que espero poder em breve, caminhar junto com todos vocês outra vez, nas “galerias de arte da vida”, sem medos, sem máscaras e quem sabe, infiramos de fato, que amizade é bem mais que um substantivo feminino.
   
Amizade deve ser um sentimento de forte afeição e apreço verdadeiro entre as pessoas, independente de etnia, sexo (gênero), raça, credo, idade, condição social, cultural e financeira.
   
Como diz na canção “Amigo - Roberto Carlos Braga” (19 de abril de 1941), saber ser amigo de fé, irmão, camarada, é não deixar esta amizade morrer nem da “COVID-19”. Ou seja, amizade é algo que o poeta “Mário de Miranda Quintana” (30 de julho de 1906 - 5 de maio de 1994) definiu muito bem: “A amizade é um amor que nunca morre!” 
   
Então, se quem é vivo sempre aparece... Eu apareço sempre aqui no ®DOUG BLOG, para acarinhar meus amigos, leitores e seguidores.
°°°
¹ Feminicídio (misoginia - ódio ou aversão às mulheres), é um tipo de crime covarde, baseado no gênero, causando o assassinato de mulheres, geralmente ocorrido da violência doméstica.




“Amigo” (1977)

♫Você meu amigo de fé, meu irmão camarada
Amigo de tantos caminhos e tantas jornadas
Cabeça de homem mas o coração de menino
Aquele que está do meu lado em qualquer caminhada
Me lembro de todas as lutas, meu bom companheiro
Você tantas vezes provou que é um grande guerreiro
O seu coração é uma casa de portas abertas
Amigo você é o mais certo das horas incertas.

Às vezes em certos momentos difíceis da vida
Em que precisamos de alguém pra ajudar na saída
A sua palavra de força, de fé e de carinho
Me dá a certeza de que eu nunca estive sozinho.

Você meu amigo de fé, meu irmão camarada
Sorriso e abraço festivo da minha chegada
Você que me diz as verdades com frases abertas
Amigo você é o mais certo das horas incertas.

Não preciso nem dizer
Tudo isso que eu lhe digo
Mas é muito bom saber
Que você é meu amigo...
Não preciso nem dizer
Tudo isso que eu lhe digo
Mas é muito bom saber
Que eu tenho um grande amigo...
Não preciso nem dizer
Tudo isso que eu lhe digo
Mas é muito bom saber
Que você é meu amigo...
Não preciso nem dizer.
Tudo isso que eu lhe digo...♫

sábado, 14 de novembro de 2020

“♂Animus e Anima♀”

“Animus e Anima”, são Arquétipos descritos na Escola de Psicologia Analítica”, de “Carl Gustav Jung” (26 de julho de 1875 - 6 de junho de 1961), como parte de sua teoria do inconsciente coletivo. “Jung” descreveu o “Animus”, sendo o lado masculino inconsciente das mulheres e a “Anima”, como o lado feminino inconsciente dos homens, cada um transcendendo a psique (do grego: psychḗ - ψυχή), particular de cada indivíduo, provocando disputas dentro da sociedade, relativas ao “sexo frágil e sexo forte”.
   
Tem uma frase minha que diz algo sobre este “complexo da Little Lulu”¹, onde menina não entra no “Clube do Bolinha”:

“Não somos nem machistas, nem feministas... 
somos pessoas em desconstrução!”
   
Porém, a felicidade das relações, independe de conceitos sociais elevados, pois, nem mesmo os atos primários de um casal, estão relacionados neste inconsciente imaginário dos “arquétipos junguianos”, onde os valores do casal se equiparam e se equivalem, dentro dos gêneros homem e mulher.
    
As relações vividas e rompidas pelos casais, abrem feridas que por vezes nunca cicatrizam, deixando o lado abandonado em pedaços, enquanto quem parte, acredita ter tomado a decisão correta.  
    
A idade chega, mas, a maturidade nem sempre acompanha os nossos sentimentos. As fotos que hoje nos revelam, dizem muito e ao mesmo tempo, tão pouco. As mentiras e traições existentes nas relações, muitas vezes são relevadas, porém, nunca serão esquecidas, pois, quando homem  e mulher se encontram (quando escrevem uma história), nada se perde dos pensamentos. Enfim, a vida é assim, não sucumbe ao tempo, amores e desamores, estes sim, são finitos.
    
Uma relação perfeita não existe, até porque, não existe perfeição em nada, que nós humanos possamos experimentar. Muitas pessoas criam fantasias de um lar 100% harmonioso (aqueles dos comerciais de margarina), onde nunca haverá um embate entre as partes e, tudo será levado na base das bolinhas de sabão. Mas, margarina é uma das piores invenções da culinária. Ou seja, a realidade nua e crua, é que relacionamentos não são batidos a prego... Não está funcionando bem (meu bem), separe e passe a comer manteiga de boa qualidade.
   
Amor é substantivo, amar é verbo. Então, relacionar-se, é saber provar da essência do quê é bom... É estar aberto aos sentimentos que o “verbo intransitivo amar”, nos pede e permite.
   
Existem dias que tudo sai “certinho e bonitinho”, dias que nem o feijão queima. Mas, tem outros dias, que salgamos a comida toda e, destemperamos nossas relações, que ficaram estranhas e incompreensíveis. Numa relação, é preciso que encontremos momentos para introspecção e outros para extravasar nossos diálogos retidos na garganta, no coração e na alma.
   
As poesias de amor revelam, que os dias de “Sol e de sonhos”, nos levam na mesma direção da nossa cara-metade. Mas, existem dias que cada um só consegue ver o seu espaço invadido, assim, uma “chuva torrencial de ofensas” estremessem o casal, despoetizando tudo, pois, para onde voltarão os insultos ditos? Assim, na próxima briga, tais ofensas (fermentadas), retornam ainda com mais veemência.
   
Debater certos pontos de vista (nas relações), é algo salutar, afinal de contas, um casal nada mais é, que duas pessoas em constantes mudanças, convivendo dentro de um mesmo espaço geográfico e por vezes, dentro de seus próprios corpos. Dialogar é desconstruir barreiras e tolices, que nada nos acrescentam. Estranho seria, se nunca houvesse algo errado para alinhar e reorganizar em nossos sentimentos, deve ser até entediante, ter tudo certo o tempo todo. Devemos aprender a conviver com as diferenças e até a admirá-las. Tem outra frase minha que diz: 

“Na vida, não são os opostos que se atraem... 
Mas sim, são as diferenças que se completam!” 

Amor só é bom, onde ambos são autênticos e sabem lidar com os jeitos, trejeitos e maneirismos um do outro. Quando se consegue colocar o amor neste patamar, nada mais agride o casal. Aliás, quando não existem “briguinhas”, é porque, o desinteresse tomou conta da relação. 
    
Amar é saber respeitar o outro, é evitar as “picuinhas” (do ir dormir brigados), é admirar quem está ao nosso lado (mesmo com pontos de vista diferentes), até porque, somos todos pessoas muito distintas.
   
Os casais de hoje, além dos destemperos da relação, dos ciúmes, da rotina, dos problemas financeiros, etc..., ainda esbarram na “Netflix”, nas “Redes Sociais” e na falta de libido (que até os animais irracionais, mantém no cio). 
   
Aí, caríssimos amigos e amigas do DOUG BLOG, quando se escuta em uma relação: “Nem sei por onde começar...” ou “O problema não é você, sou eu...” - é porque, a relação “acabou de acabar”. E tais clichês, nem “Freud”² explica!
°°°
¹ “Luluzinha - Little Lulu  e Bolinha - Tubby Tompkins”, são personagens das histórias em quadrinhos e desenhos animados, criação da cartunista norte-americana “Marjorie Henderson Buelly Tompkins”, tendo sua primeira edição em (23 de fevereiro de 1935) e a data de término, em (30 de dezembro de 1944).
°°°
² “Sigmund Schlomo Freud” (6 de maio de 1856 - 23 de setembro de 1939)foi um médico neurologista e psiquiatra austríaco, criador da psicanálise, qual teve “Jung como seu pupilo e amigo.




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sábado, 7 de novembro de 2020

“Eu Sei de Tudo! — Uma Tragédia (Quase) Shakespeariana”



Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, vamos voltar no tempo. Dois Amigos Conversando (por mensagem - via celular), em novembro de (2019), um mês antes da pandemia aportar na China e depois, colocar o Mundo todo de joelhos.

💬 Olá, é você Cláudio?
💬 Lógico que sou eu, Horácio, você manda mensagem no meu celular e queria que fosse quem... Polónio, personagem da tragédia Hamlet?
💬 Não seria Apolônio?
💬 To be or not to be, that is the question?¹
💬 Xiii, esse papo já  começou uma tragédia. (kkkk)
💬 Tragédia? Você ainda não viu nada! 
💬 Como assim?
💬 Eu sei de tudo!
💬 Sabe de tudo?
💬 Sim, eu sei das coisas.
💬 De qual tipo de coisas você sabe?
💬 Eu já disse, eu sei de tudo!
💬 Sabe de nada!
💬 Eu sei sim!
💬 Sabe de tudo, como?
💬 Sabendo!
💬 Essa sua resposta não me convenceu, não viaja!
💬 Eu não viajo. E em breve, ficará complicado para todos, até para ir à esquina.
💬 Você anda fumando algo?
💬 Não bebo álcool. Álcool daqui para frente, só em gel 70°, para  assepsia e nunca fumei nada e nem tomei Cloroquina. E vê se não toma também!  
💬 Para que eu tomaria Cloroquina? Eu não sofro de Lúpus² e nem estou com Malária.
💬 Mas, vai aparecer um Capitão na história e não será o James Roger, Capitão Gancho, de Peter Pan.
💬 Eu, hein? Que papo mais doido! 
💬 Doidas serão as atitudes do Capitão.
💬 Do Capitão Gancho?
💬 Eu disse que não aparecerá o Capitão Gancho, de Peter Pan na história e também não é o Capitão Jack Sparrow, dos filmes: Piratas do Caribe.
💬 Que confusão!
💬 Eu sei de tudo e mais um pouco, você verá! E não existe nada de confuso aqui.
💬 Até parece... Você está mais enrolado que carretel de pipa! (kkkk)
💬 Há mais coisas entre o Céu e a Terra, Horácio, do que sonha a nossa vã filosofia!³
💬 Isso é um clichê.
💬 Não sua besta... Isso é Shakespeare.
💬 Pensei que fosse Hamlet.
💬 Não, você pensou que fosse um clichê.
💬 Você bateu a cabeça na parede? Eu estava só brincando.
💬 Não bati a cabeça na parede e muito menos, na Muralha da China. Aliás, vai brincando... Aproveite e brinque no parquinho, pois, logo, logo, brincaremos só em casa e tudo, por causa dos chineses.
💬 Que Papo de chineses é esse agora? Eles darão um pulo coletivo, de fazer tremer o Planeta? 
💬 Mais ou menos isso.
💬 Você está estranho... Ainda estamos falando de Shakespeare?
💬 Apesar de ser uma tragédia, não existe nenhuma relação com Shakespeare. Em breve todos estaremos estranhos e mascarados.
💬 Mascarado você sempre foi, mesmo sem ser o Batman. (kkkk)
💬 Continua brincando, engraçadinho. Mas, uma máscara igual a do Batman, não atenderá os protocolos.
💬 Protocolos? Como assim?
💬 A máscara do Batman, não cobre o nariz e a boca.
💬 Santo pandemônio Batman! Não entendi nada? (kkkk)
💬 Vai rindo Menino Prodígio... E não será um pandemônio e sim, uma pandemia, com direito a primeira onda e segunda onda e se bobear, outras ondas mais.
💬 Agora estamos falando de surfe? Já entrou na história até ondas. Você está com um parafuso a menos na cabeça, igual ao Joker, arqui-inimigo do Homem Morcego. 
💬 Why so serious? E isso não é Shakespeare... É Joker mesmo!
💬 Sim, eu sei... Mas, é você que está tão sério, com esse papo estranho, que até está divertido, só que eu enviei mensagens e não charadas, para saber como você está, pois, faz tempo que não nos falamos. 
💬 É vero!
💬 Aliás, deixa te perguntar...
💬 Diga lá.
💬 Onde você pretende passar o Réveillon? Quem sabe estaremos juntos?
💬 Vamos combinar, apesar de você achar que eu estou lelé da cuca, será bom estar contigo nesse final de ano, pois, em breve ficará complicado. Aproveitemos bem o Réveillon de 2019, porque, não teremos um Feliz Ano Novo!
💬 Será o último Ano Novo?
💬 Aí, já não sei dizer? 
💬 Mas, você não disse que sabe tudo? (kkkk)
💬 Vá por mim... Eu sei!
💬 Continuaremos então em 2019? Deus me livre e guarde! Esse ano, como diz o Jornalista Douglas Melo: Tá osso com sal grosso! Que 2019 acabe logo. Vai tarde aninho muquirana! (kkkk)
💬 Pare de desdenhar de 2019.
💬 O vinte vinte será bem melhor!
💬 Não, não será!
💬 Pare então você de ser negativo.
💬 Horácio, meu bom amigo, acredite em mim: não estou sendo negativo, estou sendo realista. Eu sei de tudo!
💬 Tá bom, fica aí com os chineses, com suas máscaras, filosofias, sabedorias, teorias conspiratórias, e certezas, pois, eu vou descansar os meus dedos. (kkkk)
Depois do “Réveillon” de (2019), como previsto, os amigos não se encontraram mais (e sequer trocaram mensagens ou conversaram via celular). Hoje, (novembro de 2020), Horácio está batendo pernas, procurando “chifre na cabeça de égua”, diante das aglomerações atuais, dos dias ainda pandêmicos. Enquanto Cláudio, nada se sabe do seu paradeiro. Estaria ele confinado em quarentena? - internado, com o “Novo Coronavírus?” - ou “sumiu do mapa”, porque, sabia demais? Só espero que ele ainda esteja vivo!!!
°°°
¹-³ “To be or not to be, that is the question?” (“Ser ou não ser, eis a questão?”), é da peça: “A Tragédia de Hamlet, Príncipe da Dinamarca, de: William Shakespeare” (23 de abril de 1564 - 23 de abril de 1616), fala do 3° Ato, Cena I. - Já outra passagem bem marcante da mesma peça, datada do ano de (1600) é: “Há mais coisas entre o céu e a terra, Horácio, do que sonha a nossa vã filosofia”. As duas frases, são usadas frequentemente como expressões filosóficas, fazendo parte da literatura mundial.
°°°
² “Lúpus”, é uma doença inflamatória autoimune, que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, como pele, articulações, rins e cérebro. Em casos mais graves, se não tratada adequadamente, pode matar.
°°°
 “Mascarado” no modo coloquial (no sentido figurativo), é quem ou aquele que finge, dissimula; que age com hipocrisia e soberba.




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“Os Três Macacos Sábios e os Tipos de Blogueiros”

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“Libras”, é a língua brasileira de sinais manuais, usada por surdos e com quem se comunica com eles. É legalmente reconhecida como meio de comunicação e expressão. A linguagem por sinais, foi criada em (1856), pelo professor de surdos e conde francês: “Hernest Huet” (5 de maio de 1858 - 5 de fevereiro de 1917), que era surdo. “Huet” veio ao “Brasil”, atendendo ao pedido do “Imperador - D.Pedro II” (2 de dezembro de 1825 - 5 de dezembro de 1891), para que difundisse sua experiência com a linguagem de sinais, ensinada na “França”.

® DOUG BLOG — ☠ Cigarros Apague Essa Ideia!

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De acordo com o “Inca - Instituto Nacional de Câncer”, aproximadamente 443 pessoas morrem a cada dia no “Brasil” por causa do tabagismo. R$ 125.148 bilhões são os custos dos danos causados no sistema nacional de saúde e na economia, devido ao mau hábito de fumar. Mais de 160 mil mortes anuais poderiam ser evitadas por conta dos cigarros.

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⚽ 1958 🏆 Campeão: Suécia ⚽ 1962 🏆🏆 Bicampeão: Chile ⚽ 1970 🏆🏆🏆 Tricampeão: México ⚽ 1994 🏆🏆🏆🏆 Tetracampeão: EUA ⚽ 2002 🏆🏆🏆🏆🏆 Pentacampeão: Japão/Coreia do Sul.

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O primeiro personagem de “Mauricio de Sousa” (27 de outubro de 1935), foi o cãozinho azul “Bidu” (1959). “Mônica” e o seu coelhinho de pelúcia (também azul), de nome “Sansão”, surgiram quatro anos depois, em (1963). A menina do vestido vermelho é inspirada em uma das seis filhas mulheres do cartunista, “Mônica Spada e Sousa” (28 de setembro de 1960). — “Habemus Papam”, é o texto lido pelo Cardeal e Decano, qual anuncia a eleição de um novo Papa, após a fumaça branca ser emitida pela chaminé da “Capela Sistina, Itália”, anunciando ao povo Católico que um novo pontífice foi eleito e que o escolhido aceitou a eleição. O anúncio é feito da varanda central da “Basílica de São Pedro, no Vaticano”. O argentino “Jorge Mario Bergoglio” (17 de dezembro de 1936), é o 266º Papa da Igreja Católica (nome do Pontífice: “Francisco I”).