“Políticos Brasileiros... Vão Se Qatar!”

Ano de “Copa do Mundo do Qatar”, ano de eleições presidenciais, ano que finalmente estamos nos livrando da “Covid”. Seremos Hexa? Elegeremos o melhor presidente? Nos manteremos vivos e vacinados? Perguntas... São tantas perguntas. 

Assim sendo, na tentativa de encontrarmos respostas, trago aqui no ®DOUG BLOG um papo de dois amigos e um “bicão”, que se mete no meio da conversa.

💬 E aí Geraldo, resolveu em quem irá votar no 2° Turno?

💬 Dessa vez vou de Lula, Jefferson e você? 

💬 Eu vou de Capitão outra vez... Vai dar Bolsonaro... É tiro certo!

💬 De tiro ele entende bem. Agora de governar o Brasil... Você só pode estar louco em tentar manter esse camarada na presidência do país!

💬 Você que só pode estar louco em tentar trazer de volta esse companheiro nove dedos para presidir o Brasil!

💬 Olha o desrespeito... O Lula perdeu o dedo dele trabalhando.

💬 Coitadinho! (risos)

E do nada, um sujeito que escutava a conversa dos amigos, dispara:

💬 Eleições: a ocasião faz o ladrão!

💬 O que o senhor disse? (Pergunta Jefferson)

💬 Eu disse e repito, que nas eleições, a ocasião faz o ladrão. Pois, enquanto os candidatos riem da cara do povo, apoiadores das campanhas deles, iguais a vocês dois, se digladiam fisicamente, moralmente e virtualmente. E no final, os dois candidatos só MENTEM!

💬Mentirosos ou não, é preciso votar em alguém, meu senhor, democracia é isso. (Diz Geraldo)

💬 Não fiquem nessa de acreditar que deixando de votar em algum dos dois candidatos, a decisão ficará nas mãos de outras pessoas, até porque, se existe a opção do voto [BRANCO] nas urnas, isso sim é um direito democrático de quem quer que seja, fazer a escolha que bem entender. E tem mais, olhe bem para os dois candidatos e observem que o voto dado, a qualquer um deles, é voto nulo. Triste Brasil, onde a melhor opção hoje, na política, é não termos opção.

💬 O senhor está sendo muito agressivo e radical. (Diz Jefferson)

💬 Agressivo e radical, eu? Revejam os programas eleitorais de TV e os debates dos digníssimos candidatos de vocês e depois me falem algo sobre agressividade e radicalismo.

💬 Vamos mudar o rumo dessa prosa (diz Geraldo). Para vocês, quem irá ganhar a Copa do Mundo?

💬 Eu sou brasileiro 100% e depois que o Neymar¹ passou a apoiar o Bolsonaro, agora que vamos ser campeões com facilidade!

💬 O que tem uma coisa a ver com a outra Jefferson? O Bolsonaro por acaso joga bola? Que eu saiba, ele gosta de motos e de armas. Então, pare de falar asneiras. E o Neymar nada entende de política também.

E o sujeito que continua escutando a conversa dos amigos, volta a dar seus pitacos:

💬 Sobre a Copa do Mundo, eu digo que Nelson Rodrigues², foi irônico e não elogioso, quando disse que: O Brasil é a pátria de chuteiras. Esta afirmação, se refere ao futebol sempre ser utilizado em nosso país, para distrair o povo das duras realidades da vida, mas, hoje em dia, poucos caem nessa história. Enquanto isso, o Neymar continua caindo em campo e caiu em meu conceito também, ao declarar seu voto, nas Redes Sociais, ao atual presidente, com o único intuito de parecer politizado.

💬 Isso aí, o voto é individual e secreto. Essa foi mais uma bola fora do Neymar. (Diz Geraldo)

💬 Vocês são loucos! São bem loucos! A sorte de vocês é que não ando armado! (Diz Jefferson, já espumando de raiva e se retirando da conversa)

💬 Vá embora mesmo Jefferson, e leva contigo esses cantores sertanejos insuportáveis! (risos)

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* O 2° Turno para “Presidente do Brasil” acontecerá no domingo (30 de outubro), entre o atual “comandante em chefe brasileiro: Jair Messias Bolsonaro”  (21 de março de 1955) - [PL - Partido Liberal] e o ex-presidente: “Luiz Inácio Lula da Silva” (27 de outubro de 1945) - [PT - Partido dos Trabalhadores].

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¹ “Neymar da Silva Santos Júnior” (5 de fevereiro de 1992), é um jogador de futebol brasileiro, que atua como atacante. Joga pelo “Paris Saint-Germain”, clube de futebol francês e pela Seleção Brasileira, sendo considerado o principal jogador de futebol brasileiro da atualidade e um dos melhores do Mundo.

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² O multitarefas pernambucano “Nelson Falcão Rodrigues” (23 de agosto de 1912 - 21 de dezembro de 1980), que se autointitulava, sendo um “cronista de costumes e do futebol brasileiro”, foi considerado o mais influente dramaturgo do “Brasil”.

Finalizo esta crônica, falando da “Covid”. E por não acreditar em sorte e azar e na eficácia da “Cloroquina” no combate ao vírus, eu devo crer ter um sistema imunológico muito bom, pois, não parei de trabalhar nestes anos seguidos de pandemia, me vacinei devidamente, mantive os protocolos sanitários e (quando possível), também de distanciamento social e, graças a Deus, não peguei esta miséria de vírus. Aliás, desde pequeno é assim, pois, só tive Catapora (Varicela-Zoster), das doenças de criança. Raramente fico gripado e não me lembro da última vez que tive uma dor de cabeça literalmente falando. Pois, dores de cabeça indiretas, pepinos e abacaxis para serem descascados, estes sempre teremos diariamente, principalmente quando nos referimos aos políticos. 

Assim sendo, vou preparar o meu estoque de “Óleo de Peroba”, porque, nos próximos quatro anos, o nosso imunizante será este, para o vírus da “cara de pau” dos governantes que tudo prometem, nada cumprem e muito usurpam. 

E já que estamos em ano de “Copa do Mundo”, eu desejo aos políticos, neste meu trocadilho: “VÃO SE QATAR!”

Arte ®DOUG BLOG — “Desordem em Progresso” 

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“Ditados Populares — Parte 10”

BOMBA! BOMBA! Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, trago mais 20 ditados populares, quais possuem o sentido de desanuviar a mente de todos nós nestes tempos bélicos, com certas pessoas cada dia mais intolerantes na política, na vida e na Web. Mas, ao menos (aparentemente), são tempos de fim da pandemia, de “Novo Normal”, seja lá o que esta nova normalidade represente?

  

161- Como disse, estamos vivendo em tempos de muitas pessoas intolerantes. Assim sendo, é preciso “Remar contra a maré”. Esta expressão representa categoricamente mover a embarcação, não com auxílio de remos e sim, de alguma coisa feita contra os hábitos comuns; pôr-se em oposição a alguma coisa, sem possibilidade de alcançar êxito; ser teimoso em determinada situação explicita, sendo sabedor que você está errado, mas, mesmo assim, segue em frente no erro.

162-  “Boi lerdo bebe água suja”.  Este ditado popular, nos mostra que um boi que ficar por último no momento de saciar sua sede, com certeza irá beber uma água salobra, pois, todos os outros bois da manada já foram na frente dele e sujaram toda a água. Mas, em termos humanos, o ditado quer nos dizer: “Não fique esperando que as coisas caiam do Céu. Levante sua bunda da cadeira e vá à luta!”

163-  “Só o dono da casa sabe onde ficam as goteiras”. Este ditado popular se refere ao ato de que cada pessoa sabe exatamente onde está seu lado falho, cabendo a cada um de nós reparar o próprio erro, não contando com o auxilio dos outros. 

164- “Quando o cobertor é curto, a gente cobre a cabeça, fica com os pés de fora”. Este ditado popular refere-se ao fato de você estar sempre correndo de lá para cá, na vã tentativa de agradar todo mundo e isso não tem como. Pode referir-se também, ao fato de você estar sempre em dificuldades financeiras, por exemplo, quando se faz compras no cartão de crédito, sem ter como pagar o valor da fatura do cartão na data do vencimento.

165- Uma coisa eu sempre me perguntei: o pato que perde a pata fica manco ou fica viúvo? - O certo é, que “Pato comigo não bota”. Que é uma expressão meio óbvia, pois, patos machos não botam ovos, quem bota ovos são as patas fêmeas. Mas, este ditado representa dizer que não adianta alguém querer vir lhe enganar, lhe engambelar contando historinhas, porque, você não irá acreditar em uma palavra sequer dessa “patacoada”¹.

166- Esta é dos tempos da vovó: “Dor de barriga não dá uma vez só”. Esta expressão nos remete ao fato de ter gente que só procura outra pessoa quando tem algum problema e nem bem resolveu o problema, “dá as costas como resposta”, se esquecendo que um dia ainda poderá precisar da ajuda alheia outra vez.

167- Outro ditado de “mil novecentos e guaraná de rolha”: “É Melhor prevenir do que remediar”. Esta é uma expressão que nos mostra que é melhor evitar um risco ou um perigo, do que ter que reparar os danos depois.

168- Este é um ditado popular muito repetido: “Em boca fechada não entra mosca”. Esta expressão significa que em certas ocasiões é mais prudente manter o silêncio para evitar consequências desagradáveis. É o famoso: “Cala-te boca!” 

169- Continuando no tema boca, mais dois ditados neste sentido: “Fazer beicinho”, que é uma coisa e “Fazer bico” (como veremos no próximo ditado), é outra coisa. “Fazer beicinho”, nada tem a ver, com a mania de “ser bicão” ao tirar selfie com famosos. “Fazer beicinho”, é uma expressão referente ao ato de alguém ser teimoso, de fazer birra à toa. Ou seja, é nada mais e nada menos, que uma pessoa que fica de manha por qualquer coisa e nem precisa ser uma criança.

170- “Fazer bico”, é um expressão usada na língua portuguesa que se refere a um trabalho extra que alguém precisa fazer e, que nada tem a ver com seu trabalho formal (com contrato e/ou carteira assinada). A razão que leva alguém a “Fazer bico”, é uma só... Dar uma melhorada na renda familiar, ganhar uma grana extra. Nada tendo a ver com o bico que o jornalista “William Bonner” (16 de novembro de 1963), fez ao dar uma notícia na bancada do “Jornal nacional, da Rede Globo”.

171- “Ficar a ver navios”. Esta expressão tem origem portuguesa, com certeza, tendo surgindo durante à época dos descobrimentos. Ela é uma referência aos portugueses que ficavam no topo de um morro em “Lisboa” (“a ver navios”), na espera de que o “Rei D. Sebastião” (20 de janeiro de 1554 - 4 de agosto de 1578), que havia desaparecido durante uma batalha na “África”, voltasse ao país.

172- “Mais perdido do que cachorro de mudança”. Aqui outro ditado muito repetido da maneira errada, o correto é: “Mais perdido do que cachorro em dia de mudança”. Sim, pois, o cão quando vai para um novo lar, deixa de reconhecer o ambiente. Dizer da primeira maneira, parece que o cãozinho, está ele se mudando sozinho para algum lugar. Assim sendo, o ditado popular: “Mais perdido do que cachorro em dia de mudança”, significa que você está confuso, que não sabe direito o que pensar, não sabe certo o que fazer primeiro? Este ditado pode ser dito também da seguinte maneira: “Mais perdido que cego no meio do tiroteio”, mas, este destacarei em outra publicação.

173- “Não conte com o ovo fora da galinha”. Este antigo ditado popular, significa que a pessoa não pode confiar naquilo que foi prometido como se fosse uma certeza, pois, algo pode dar errado e você irá se ferrar no final das contas.

174- Existe um velho ditado popular que diz: “Não dê o peixe, ensine a pescar”. Esta deve ser uma máxima para aqueles que praticam a caridade de maneira errada. O desenvolvimento de cada pessoa e a sua busca pela felicidade, segue por caminhos diferentes. O caminho que você considera apropriado, talvez não seja o mesmo para outras pessoas.

175- O ditado popular: “Dessa água não beberei”, é um dos mais repetidos por aí. Ele significa dizer que alguém afirma categoricamente que nunca fará alguma coisa. Mas, na vida, alguém pode dizer com todas as letras que jamais deixará de fazer algo? - isso certamente fará tal pessoa cair em contradição. Ou seja: “Nunca diga nunca”. 

176- “Quem cospe pra cima, cai na testa”. Esta expressão significa dizer que alguém falou demais, com desdém sobre algo que poderá vir acontecer futuramente. A expressão pode ser lida também da seguinte maneira: “Quem cospe para cima na cara lhe cai”.

177- Este ditado popular, está no topo da lista dos mais repetidos: “Quem desdenha quer comprar”. O significado dele, dá conta que muito desprezo por algo ou alguém, ou muita enfase em desfazer das coisas, pode ser sinal de desejo por aquilo/aquele(a), que se desmereceu.

178- “Quem fala demais dá bom dia a cavalo”. É uma expressão popular muito repetida e significa que uma pessoa que fala muito, que não escuta os outros, que passa do limite na hora de falar, vai acabar sendo não correspondida, pois, uma conversa de mão única, acaba virando monólogo de uma pessoa enfadonha. Assim, em analogia, “dar bom dia a cavalo”, seria pelo motivo do cavalo não poder responder, por ser obviamente um animal irracional. Porém, o significado literal deste ditado, é sobre quem fala demais, quem é inconveniente, quem se mete demais na vida alheia, acabará um dia por ser retrucado, levando um coice... “Dando bom dia a cavalo”.

179- “Quem poupa o lobo, sacrifica a ovelha”. Esta é uma frase bíblica, dita por “Barrabás” (15 de janeiro de 20 a.C - 7 de abril de 30 d.C), da seguinte maneira: “Quem poupou o lobo, sacrificou a ovelha!” - Porém, sabe-se lá porque? - a mesma frase por vezes é atribuída a “Victor-Marie Hugo” (26 de fevereiro de 1802 - 22 de maio de 1885). Esta expressão, relata que às vezes temos que sacrificar a ovelha para pegar o lobo. Ou seja, na vida corremos perigos, pois, existem predadores, que usam da violência para se alimentar dos mais fracos, em uma sociedade cheia de “lobos em pele de cordeiros”.

180- “Tirar o chapéu”.  É uma expressão popular que significa um fato extraordinário, que merece homenagem, coisa digna de admiração. A expressão completa é: “De se tirar o chapéu!” - e em sua origem, representa o gesto de tirar o chapéu para reverenciar alguém, como sinal de respeito.

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* No ditado popular n° 174, aparece a arte ®DOUG BLOG: “Chico Bento” (1961), personagem do cartunista “Mauricio de Sousa” (27 de outubro de 1935). — No ditado popular n° 180, aparece a arte ®DOUG BLOG: “Mr. Magoo” (1949), personagem fictício de desenho animado criado nos estúdios da “United Productions of America”.

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¹ “Patacoada” é uma palavra que formou-se a partir do nome (patacão), que significa “Patacoada”estúpido, mais o sufixo (ada), que significa ação. A palavra patacoada significa então, uma ação estúpida, um disparate.

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“15 de Outubro — Dia do Mestre/Professor”

Meus amigos, amigas, leitores e seguidores do ®DOUG BLOG, tem uma frase minha que diz: 

“Ser professor é a arte de aprender ensinando!” 

Quando era criança, pensava que um dia seria professor. Hoje eu vejo que somos mesmos responsáveis por aquilo que desejamos. Me formei em “Comunicação Social/Jornalismo” e, depois concluí meu “PhD”¹. Hoje sou chamado de Mestre e sem falsa modéstia, isso muito me orgulha.

Ser Mestre/Professor, é ter ciência que mais que ensinar disciplinas, somos aqueles que passamos uma conduta ética e moral aos alunos. 

Mestres/Professores, são conselheiros, gerenciadores de atividades e principalmente, de conceitos, pois, somos formadores de opinião. Ser Mestre/Professor, é fazer o aluno pensar, refletir, colocar as ideias no lugar. O que seria do Mundo sem educação cátedra, que, aliada aos pais (família), nos formam pessoas de bem.

O saudosismo aos docentes de outrora, sempre é válido, comparando aos de hoje. Atualmente, muitos de nós somos agredidos verbal e fisicamente por alunos, que se perdem numa total inversão de valores.

Além de pessimamente remunerados (principalmente os educadores do ensino básico), somos muitas vezes esquecidos, sendo somente lembrados em datas comemorativas - no “Brasil”, dia (15 de outubro). Aí eu pergunto: onde ficou o respeito e a ternura, que os Mestres/Professores tanto merecem? Sim, pois, quem não se lembra dos Mestres/Professores que marcaram “páginas” das nossas vidas? Quem não se lembra daquela aula, cuja matéria era muito interessante, difícil ou até mesmo maçante? Quem não se lembra até mesmo das broncas recebidas, devido a imaturidade do “eu aluno” da época “aborrecente?” Quem não se lembra das peculiaridades de cada dia em sala de aula? Quem não recorda da rigidez cobrada, no cumprimento dos deveres, testes e provas? Quem não tem frescas na memória, as cores azuis ou vermelhas dos temidos boletins de notas? Mas, no final, concluímos que tudo isso valeu muito a pena.

Ser Mestre/Professor, é saber que existe uma luta diária pela motivação não monetária, mas sim, educacional, pois, exercermos no “Brasil”, um estilo de sacerdócio, enquanto profissionais da educação.

Mestres/Professores ensinam e disseminam mais que matérias, propagam lições de vida, que não estavam incluídas nos livros, sejam didáticos ou nos clássico, de autores renomados.

Me considero um bom Mestre Universitário (principalmente por gostar do contato presencial entre professor/alunos), qual perdemos neste longo período pandêmico. 

Tive bons professores no passado e no presente, alguns são amigos pessoais e colegas de trabalho. Com cada um deles, “esbocei” minhas certezas, quais hoje, repasso como contribuição, por vezes árdua, nesta bela e prazerosa “aquarela”, que nos permite “pintar o educar”.

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¹ “PhD é a sigla para: Philosophiæ Doctor” ou “Doutor da Filosofia”, o último e mais alto título acadêmico recebido por um indivíduo. Este é conferido sempre por um estabelecimento de ensino superior.

“Mafalda” (1964), personagem do cartunista: “Quino”
(17 de julho de 1932 - 30 de setembro de 2020).

“Aquarela” (1983) — [LEGENDADO]

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* “Acquarello” (1982/1983), é uma composição originalmente escrita pelos músicos italianos: “Guido Morra” (26 de agosto de 1956) e “Maurizio Fabrizio” (16 de março de 1952), em parceria com o cantor, compositor e violonista brasileiro: “Antônio Pecci Filho - Toquinho” (6 de julho de 1946), alcançando rapidamente o primeiro lugar nas rádios italianas, nos anos oitenta. No “Brasil”, o título foi simplesmente traduzido: “Aquarela” (1983),  obtendo igual sucesso.

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“O Dia das Crianças e o Trabalho Infantil”

No próximo dia (12 de outubro), além de ser (para a “Igreja Católica”), a data comemorativa de “Nossa Senhora Aparecida - Padroeira do Brasil”, é também o “Dia das Crianças”.                 

     

Eu graças a Deus, fui uma criança feliz. E esta fase da minha vida me faz lembrar das campanhas dos “Bebês Johnson's, da Johnson & Johnson”, empresa fundada em (1886). A 1ª campanha ocorreu no final dos anos cinquenta, início dos anos sessenta. E eu (hoje passando de meio século de vida), já usei “fraldas descartáveis Johnson's”, sendo nos anos setenta um dos bebês das campanhas no “Brasil”, época onde a maioria das famílias ainda utilizavam fraldas de pano presas com alfinetes, em um Mundo mais salubre e inocente. 

    

Eu desde de pequeno sou um “Workaholic”¹ (nessa época de modo involuntário), pois, mesmo antes de andar pelas próprias pernas, me dedicava ao trabalho. Assim sendo, um “Bebê Johnson” seria um trabalho infantil? De certo modo, sim, mas, é um trabalho publicitário. O trabalho infantil nada glamouroso que vou abordar aqui no ®DOUG BLOG hoje, é aquele que faz menores de idade e adolescentes, praticamente arrimos de família.  

    

E como é triste verificarmos tantas pessoas passando necessidades básicas (principalmente na alimentação e higiene pessoal), enquanto muitas outras, que estão bem financeiramente, dizem gostar de coisas que não gostam, no melhor estilo: “calça de veludo e bunda de fora”, só para não se sentirem deslocados em seu “métier”, no que é considerado “chic” e posso citar como exemplo, o queijo “Roquefort”, originado do “Sul da França”, produzido através do leite de ovelhas. Este queijo que é bem caro, massudo, possui sabor encorpado e picante, tendo no miolo o fungo: “Penicillium Roqueforti”, que dá aspecto de mofo ao queijo. Outra iguaria é o “Caviar”, artigo de luxo, porém, que são, então e somente, ovas do esturjão não fertilizadas (“in natura”), sem qualquer tipo de aditivos, corantes ou conservantes. Eu particularmente não gosto nem do “queijo mofado” e nem das ovas do esturjão... Mas, existe gosto para tudo nesta vida. 

    

De contrapartida, nos deparamos com a fome global, que se agravou muito com  à “COVID” e a guerra entre “Rússia e Ucrânia”, fazendo o número dos menos afortunados que vivem nas ruas crescer. Eu não gosto de utilizar o termo “morador de rua”, por crer, ser algo incompreensível, pois, no meu entender, ninguém deveria viver sem um lar, até porque, nascemos do ventre das nossas mães, local da nossa primeira morada, onde os bebês estão seguros e ali são alimentados.

     

E com a descapitalização social, somada a fome global, passamos a observar um crescente quadro de “trabalhadores mirins”, onde verificarmos, por exemplo, crianças em sinais de trânsito vendendo balas, biscoito, canetas e até “máscaras da Covid”, entre outros tantos objetos, com o intuito de ajudar seus pais na batalha de levar o “pão nosso de cada dia” para casa. Mas, esta função não cabe a uma criança, pois, não está certo delegar trabalhos remunerados aos menores de idade, porque, isso tolhe a criança de ser o que ela é: criança. 

   

O trabalho infantil², por mais que a família precise dele, retira as crianças e os adolescentes da Escola, encurta seus ideais e torna este tipo de trabalho diante da Lei³, um crime, mas, diante da sociedade de um modo geral, é uma violação aos direitos fundamentais de crianças e adolescentes, a vida, a saúde, a educação, ao brincar na companhia de outras crianças e adolescentes da mesma idade.  

   

Mas, nem sempre o trabalho infantil é facilmente detectado, pois, acabamos nos acostumando ao ver e aceitar aqueles menores vendendo algo, sendo alguém necessitado e que está ajudando em casa de modo digno. Porém, a exploração do trabalho infantil não é nada digna (mesmo que seja para gerar alguma renda familiar), pois, traz em seu encalço, uma realidade de negação aos direitos do menor de idade, violando os relacionamentos interpessoais entre os grupos e indivíduos da sociedade, pois, em casa, estes menores de idade convivem com grandes casos de violência familiar, seja física, psicológica ou sexual. Ou seja, a suposta ajuda financeira é uma espécie de cárcere familiar, onde muitos menores por vezes, não conseguem sair dele e os que saem, poucos superam seus traumas relativos a perda de uma fase importante e lúdica da vida... A infância.

   

Que “Nossa Senhora Aparecida” abençoe todas as nossas crianças que apreciam as obras de “Monteiro Lobato” e da “Turma da Mônica”⁴... Sejam  as crianças de idade, ou as que ainda “habitam” os nossos corpos e mentes de adultos

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¹ “Workaholic”, é uma palavra de origem inglesa, que destaca o funcionário que se dedica muito ao trabalho e que gosta daquilo que faz. Tendo também uma tradução coloquial: “viciado em trabalho ou trabalhador compulsivo”.

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² A data mundial ao combate ao trabalho infantil, também é dia 12, mas, 12 de junho. 

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³ O “Código Penal Brasileiro” determina no Decreto-Lei 2.848/1940, a  tipificação de menores de 17 anos, sendo crime de exploração de trabalho infantil.

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⁴ “Turma da Mônica” (1963), criação do cartunista “Mauricio Araújo de Sousa” (27 de outubro de 1935).

“Sítio do Picapau Amarelo” (1977)

♫Marmelada de banana

Bananada de goiaba

Goiabada de marmelo

Sítio do Picapau Amarelo

Sítio do Picapau Amarelo.

Estribilho

Boneca de pano é gente

Sabugo de milho é gente

O Sol nascente é tão belo

Sítio do Picapau Amarelo

Sítio do Picapau Amarelo.

Estribilho

Rios de prata pirata

Voo sideral da mata

Universo paralelo

Sítio do Picapau Amarelo

Sítio do Picapau Amarelo.

Estribilho

No país da fantasia

No estado de euforia

Cidade polichinelo

Sítio do Picapau Amarelo

Sítio do Picapau Amarelo.

Estribilho

Sítio do Picapau Amarelo

Sítio do Picapau Amarelo

Sítio do Picapau Amarelo

Sítio do Picapau Amarelo

Sítio do Picapau Amarelo

Sítio do Picapau Amarelo

Sítio do Picapau Amarelo

Sítio do Picapau Amarelo.♫

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* “Sítio do Picapau Amarelo” (1977), sem hífen em Pica-pau, é uma composição de “Gilberto Passos Gil Moreira” (26 de junho de 1942), para a abertura do programa infantil homônimo, da “Rede Globo”, baseado na obra de: “José Bento Renato Monteiro Lobato” (18 de abril de 1882 - 4 de julho de 1948).

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