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quinta-feira, 25 de junho de 2020

“Crianças em Tempos de Quarentena”

A retrospectiva do  fim de ano de (2020), será uma das mais fáceis de ser feitas por nós jornalistas, pois, só vai ter “COVID-19/pandemia/quarentena” nas pautas. 
   
Dizem que tempo é dinheiro... Então, a maioria das pessoas do Mundo, deveriam estar milionárias, porque, nestes dias de quarentena (para muitos de nós), tempo não nos falta. Mas, a cruel realidade na “pós-pandemia”, será uma “quebradeira econômica” de proporções ainda inimagináveis.
   
Dizer hoje também, que esta quarentena já afetou todo mundo, seria “chover no molhado”. Mas, eu creio que afetou mais os adultos, pois, nossas crianças quando não estão com suas “caras enfurnadas” na TV, celular, “iPad”, laptop, videogame, etc... Estão bagunçando tudo, bem do jeitinho lúdico delas. 
   
A quarentena ainda não teve fim (mesmo que algumas pessoas insistam em ir para às ruas antes do tempo). Já a paciência de alguns pais (com seus filhos, tanto tempo dentro de casa), já foi para o espaço faz tempo também, sem precisar do “auxílio luxuoso da NASA”.¹
   
O que eu sei, é que  a “Lei da Palmada” (nome informal da lei brasileira nº.: 13.010/2014), que proíbe o uso de castigos físicos, contra crianças e adolescentes (em tempos da “COVID-19”), foi revogada momentaneamente, principalmente pelas mães.
   
Outro dia, estava no supermercado e, vi o “Gabriel”, filho de um casal de vizinhos do condomínio que resido e, peguntei a ele: 
💬 Gabriel, você não deveria estar casa, menino?
💬 Tio, eu vim ao mercado com o meu pai, porque, a chinela tá cantando solta lá em casa sem parar, na mão da mamãe. Eu já ando até com saudade de ter de ir à Escola. (risos)
°°°
* Arte inicial da Postagem ®DOUG BLOG: “Calvin” (1985), personagem do cartunista: “Bill Watterson” (5 de julho de 1958).
°°°
¹ A “NASA - National Aeronautics and Space”, é  uma agência do govern dos “EUA”, responsável por desenvolvimento de pesquisas tecnologias e programas de exploração espacial.

A FILHA DO PALHAÇO BOZO

DEU M**DA!

DOUTORADO EM FAZER M**DA!

FELIZ DE TODOS OS ÂNGULOS!

GAME OVER

INFELIZ DE QUEM ESTÁ TRISTE

HERÓI ERRADO: ESSE GAROTO É UMA MARAVILHA 

DEIXA EU VER, DEIXA EU VER!

PROCURANDO NEMO

ENCONTRANDO DORY

NEM TÔ COM SONO (ZZZ)

SÃO TANTAS EMOÇÕES BICHO!
°°°
* Artes das Postagens ®DOUG BLOG (com as crianças), aparecem os personagens: “Bozo” (1940), palhaço criado por: “Alan Wendell Livingston - Alan Wendell Levison” (15 de outubro de 1917 - 13 de março de 2009); caricatura de: “Albert Einstein” (14 de março de 1879 - 18 de abril de 1955); “Mulher Maravilha” (1941), criação de: “Dr. William Moulton Marston - Charles Moulton” (9 de maio de 1893 - 2 de maio de 1947) e “H. G. Peter” (8 de março de 1880 - 1° de janeiro de 1958); “Nemo” (2003) e “Dory” (2016), criações de: “Andrew Christopher Stanton Jr.” (3 de dezembro de 1965) e a caricatura de: “Roberto Carlos” (19 de abril de 1943).

 “Adriana Partimpim — Oito Anos” (Ao Vivo) 

♫ Por que você é Flamengo
E o meu pai Botafogo?
O que significa
Impávido colosso?
Por que os ossos doem
Enquanto a gente dorme?
Por que os dentes caem?
Por onde os filhos saem?

Por que os dedos murcham
Quando estou no banho?
Por que as ruas enchem
Quando está chovendo?
Quanto é mil trilhões
Vezes infinito?
Quem é Jesus Cristo?
Onde estão meus primos?
Well, well, well
Gabriel
Well, well, well, well

Por que o fogo queima?
Por que a lua é branca?
Por que a terra roda?
Por que deitar agora?
Por que as cobras matam?
Por que o vidro embaça?
Por que você se pinta?
Por que o tempo passa?

Por que que a gente espirra?
Por que as unhas crescem?
Por que o sangue corre?
Por que que a gente morre?
Do que é feita a nuvem?
Do que é feita a neve?
Como é que se escreve...
Reveillon?

Well, well, well
Gabriel
Well, well, well
Gabriel
Well, well, well
Gabriel
Well, well, well
Gabriel.
°°°
* “Oito Anos”, é uma composição da cantora e compositora brasileira: “Paula Toller Amora” (23 de agosto de 1962), qual fez para homenagear seu filho: “Gabriel Farias” (11 de dezembro de 1989), em (1997), quando o menino completou seu oitavo aniversário. E igual ao seu pai, o cineasta “Lui Farias” (9 de setembro de 1958), “Gabriel” (hoje com 30 anos), também é um grande botafoguense. E aqui neste vídeo, a canção é interpretada por: “Adriana Partimpim”, agnome infantil utilizado por “Adriana da Cunha Calcanhotto” (3 de outubro de 1965), outra grande botafoguense.

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sábado, 20 de junho de 2020

“Piano... O Som e o Tom do Baile da Minha Quarentena”

Quando eu era criança, estudei piano por alguns anos (com uma professora germânica), uma senhora alta, de nariz pontiagudo e nada humorada. Até hoje recordo seu nome: “Valderez Klaus”. Mas, não enveredei para o “Universo Musical”, talvez, pelo semblante de minha professora, lembrar a “Bruxa Má do Leste, de: O Mágico de Oz”. 
   
Anos mais tarde (já adulto), estando eu no “Reino Unido”, conheço uma mulher que acabaria por ser minha esposa. Ela sim, musicista excepcional, pianista de mãos de fada, possuidora de “ouvido absoluto”¹, capaz de saber definir até as notas musicais de um garfo de aço inoxidável, ao cair no piso de louça da cozinha, ou um bater de porta (com o vento). 
   
Não nego, depois que minha esposa faleceu ainda tão jovem, eu tomei uma certa birra do piano, deixei ele de lado por anos. Mas, nestes dias de pandemia da “COVID-19”, nos momentos que estou em casa, o piano tem sido novamente uma boa companhia, pois, finalmente deixou de ser, somente uma “mobília gigante”, a tirar muito espaço da sala de meu apartamento. 
   
Redescobri, ao tocar cada oitava no piano (nas teclas brancas e pretas), que existe muito mais do que “Dó” (devido as minhas perdas, das pessoas amadas)... Existem também... ♫Ré; Mi; Fá; Sol; Lá e Si e Dó Sustenido ♫ Ré Bemol; Ré Sustenido ♫ Mi Bemol; Fá Sustenido ♫ Sol Bemol; Sol Sustenido ♫ Lá Bemol e Lá Sustenido ♫ Si Bemol♫. 
   
Hoje, nos meus dias de descanso e de “desalinho de vida” de todos nós, revivo no dedilhar nas teclas do piano, a suavidade dos toques na face de minha esposa e a delicadeza das melodias, quais ela retirava com suas belas mãos alvas (com unhas sempre pintadas no estilo “francesinha”²), deste imponente e garboso instrumento.
   
Mas, vamos sair da minha história de vida e entrar na história do piano (instrumento que Sr.ª Melo tanto amava).

“Sempre tive minhas mãos no piano e os sentimentos no coração!” 
“Bartolomeo Cristofori” (4 de maio de 1655 - 27 de janeiro de 1731)

O “pai do piano” foi o “Monocórdio”, seu uso já era registrado no tempo de “Pitágoras” (570 a.C. - 495 a.C), para estudo e cálculo das relações entre vibrações sonoras. Na “Idade Média”, era também usado para a afinação da voz e de outros instrumentos. A palavra deriva do grego e significa literalmente: “um fio” — mono (um) — córdio (fio/corda). O piano só seria inventado em (1709), por “Bartolomeo Cristofori”, na “Itália”. O instrumento foi primeiro denominado: “Clavicembalo Col Piano e Forte” (literalmente, um “Clavecino” que pode tocar ruídos suaves e altos). Esta longa nomenclatura do instrumento, foi reduzido anos mais tarde, para o nome atual e popular: “Piano”, que por ser descendente do “Monocórdio”, é classificado como um instrumento de cordas, devido ao fato que os sons ecoam, das vibrações de suas cordas internas, podendo também ser classificado, como um instrumento de percussão, porque, o martelo interno bate nas cordas, como fosse uma “Marimba”³ - tal sonoridade acontece de maneira semelhante ao “Saltério”.

O “Saltério” é um instrumento original do “Oriente Médio” e se ramificou pela “Europa” no (Século XI). Caracteriza-se por uma caixa simples de madeira, possuindo grande ressonância, devido suas várias cordas esticadas na parte superior do instrumento. Sua execução (mais comum), é a fricção do arco nas cordas (como se fosse um “Violino”), porém, o som reproduzido, se assemelha com o do “Piano”, por esta razão, o “Saltério” é considerado também, um ancestral deste belo instrumento de teclas brancas e pretas.

O “Piano” é também considerado uma parte da família dos instrumentos de mesa sonora. A história dos instrumentos com mesa de som, data de tempos antigos e origina-se do “Órgão”, que é um instrumento que envia disparos de ar por tubulações metálicas, que são 7 tubos de diferentes comprimentos, correspondendo cada tubo a uma nota. Este instrumento esteve muito em voga no “Império Romano”, por alcançar uma forte amplitude sonora, sendo apto para ser tocado ao ar-livre, em jogos e disputas, no “Circo romano”, por exemplo, nos anfiteatros, para produzir sonoridade ambiente. Os artesãos que fabricam o “Órgão”, sempre desenvolveram um instrumento que fosse um passo mais próximo do “Piano”, daí surgiu o “Clavicórdio”, muito utilizado em antigas igrejas.

O “Clavicórdio” apareceu no (Século XIV) e tornou-se popular durante a “Era do Renascimento”. Para tocar este instrumento, dedilhasse as teclas, que pressionam uma haste de bronze (chamada tangente), qual bate nas cordas, causando vibrações, que emitem um som acima de uma faixa de quatro a cinco oitavas. O “Clavicórdio” é descendente do “Piano”, mas, princialmente do “Clavecino”.

Criado na Itália por volta de (1500), o “Clavecino” (também conhecido como: “Cravo”), se disseminou mais tarde, na “França, Alemanha, Flandres e Grã-Bretanha”. Seu funcionamento se dá, quando suas teclas são pressionadas, acionando uma haste, ligada a uma corda longa na madeira, (chamada de conector), que “dedilha” a corda para produzir música. Este sistema de cordas e mesa de som, além do “aspecto físico” do instrumento, assemelha-se com aquela que pode ser encontrado normalmente nos “Pianos de Cauda”.

Espero que todos tenham apreciado mais este relato histórico (hoje relativo a música e saudade). E “segue o baile de máscaras”, da minha quarentena e da quarentena de todos que consideram este vírus, um assassino cruel e sem musicalidade alguma.
°°°
¹ “Ouvido Absoluto” é um fenômeno auditivo (considerado raro), que se caracteriza pela habilidade de uma pessoa identificar ou recriar uma nota musical, mesmo sem ter um tom de referência. Uma pessoa com “Ouvido Absoluto”, tem a capacidade de formar uma imagem auditiva interna de qualquer tom musical, assim, pode naturalmente identificar acusticamente um tom apresentado e, mais raramente, cantar qualquer tom de memória, sem referências externas.
°°°
² O “French Manicure - Francesinha”, é uma invenção do americano: “Jeff Pink” (1° de abril de 1954), fundador da marca de beleza icônica: “Orly International”. “Pink” criou este estilo de pintar as pontas das unhas de branco, dando uma aparência clássica, feminina e natural, para ajudar as atrizes de cinema a acelerar o tempo entre as trocas de figurinos. Este fato ocorreu em (1975), quando um diretor francês de cinema, pediu a “Jeff Pink” um esmalte neutro, pois, naquela época, a moda eram unhas sempre bem vermelhas. 
°°°
³ “Marimba”, é um instrumento originário da “África”, no (Século XVI), mas, ao ser adotado pela música ocidental, passou por reformulações, assemelhando-se ao “Piano”.




“Nocturne N°. 20” — Frédéric François Chopin” 
(1° de março de 1810 - 17 de outubro de 1849)

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quinta-feira, 18 de junho de 2020

“O Papa é POP!”



Esta imagem de “Jorge Mario Bergoglio - Papa Francisco” (17 de dezembro de 1936), rezando sozinho na “Praça São Pedro”, é para mim uma das mais comoventes e tristes, neste atual período pandêmico. Sim, pois, o “Pontífice” acena claramente, para a necessidade de todos nós ainda estarmos em quarentena, devido a gravidade da “COVID-19”.
   
Foi a primeira vez na história milenar da “Igreja Católica Apostólica Romana”, que um “Papa” rezou sem a presença dos milhares de fiéis e turistas, que sempre se aglomeram na “Praça São Pedro”, para assistir suas pregações e tirar fotos de recordação daquele momento especial.
    
E lá estava o “Papa”, sozinho diante da imensa praça vazia, mesmo assim, “Francisco” deu a “Indulgência Plenária”, em intenção, principalmente dos familiares que perderam entes queridos, devido ao “Novo Coronavírus”, vírus que ainda atormenta e amedronta todos nós. O ritual inédito da bênção “Urbi et Orbi” (à todos os fiéis da cidade e do Mundo), foi transmitido pela televisão, Internet e rádio.

“Deus onipotente e misericordioso, olha a nossa dolorosa situação: conforta teus filhos e abre nossos corações à esperança, porque sentimos sua presença de Pai em nosso meio”.

A bênção do “Papa Francisco”, traz à tona, os perigos do contágio, devido a falta de segurança, na volta ao convívio social prematuro e, reforça a gravidade da emergência global, para uma continuidade da quarentena (principalmente na “Itália”), um dos países mais atingidos pela “COVID-19”, com quase 35.000 óbitos - (34.448), até (18 de junho). 
  
Durante a oração solitária, o “Pontífice”, ressaltou que a emergência atual de saúde no Mundo, pode ser uma oportunidade para redefinir o curso da vida, principalmente reaproximando as pessoas, já que a maioria estava mais preocupada com a própria imagem e não com os semelhantes. 

“Vamos adiante sentindo-nos fortes e capazes de tudo, com pressa. E não paramos diante dos chamados das guerras e das injustiças humanitárias. Não ouvimos o nosso mundo gravemente doente. É tempo de colocar a rota da vida na sua direção, Senhor”.

“Francisco”, ainda lembrou, da importância daqueles que fazem trabalhos considerados fundamentais na sociedade, nestes dias de pandemia, citando os médicos, enfermeiros, funcionários de supermercados e farmácias, garis e faxineiros, nós jornalistas, cinegrafistas e demais trabalhadores das mídias sociais, pois, sem este apoio técnico, nem esta transmissão dele (“Papa”), poderia ser exibida pelos meios de comunicação.

“Nossas vidas são tecidas e apoiadas por pessoas comuns, geralmente esquecidas, que não aparecem nas manchetes dos jornais e revistas ou nas grandes passarelas, mas, sem dúvida, escrevem hoje os eventos decisivos da nossa história”. 

Em um momento tão difícil, com medidas de confinamento, que afetam mais de 3 bilhões de pessoas, a bênção foi assistida por mais de 1,3 bilhão de pessoas, espalhadas pelo Mundo. Os “Católicos”, assistiram para obter a “Indulgência Plenária”, ou seja, (o perdão de seus pecados). A bênção extraordinária (devido à “COVID-19”), “Urbi et Orbi”, é a mesma que a Igreja realiza, apenas em (25 de dezembro) e no “Domingo de Páscoa”, datas em que são lembrados o nascimento e a morte de “Jesus”.
   
O “Vaticano” é o menor país do Mundo, com menos de 1.000 habitantes (825), tendo o “Novo Coronavírus”, matado nos “22 rioni” (bairros romanos), muito mais que a população total da “Santa Sé”. 
   
O “Papa é POP”... Mas hoje, até quem é “POP” se sente só.




 “Não Me Deixe Só” (2002)

♫ Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz.

Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz.

Não me deixe só
Tenho desejos maiores
Eu quero beijos intermináveis
Até que os olhos mudem de cor.

Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz.

Não me deixe só
Que o meu destino é raro
Eu não preciso que seja caro
Quero gosto sincero de amor.

Fique mais, que eu gostei de ter você
Não vou mais querer ninguém
Agora que sei quem me faz bem.

Não me deixe só
Que eu saio na capoeira
Sou perigosa, sou macumbeira
Eu sou de paz, eu sou de bem, mas.

Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz.

Ah ah, ah ah ah ah ah aah
Ah ah, ah ah ah ah ah aah
Ah ah, ah ah ah ah ah aah...

Fique mais, que eu gostei de ter você
Não vou mais querer ninguém
Agora que sei quem me faz bem.

Não me deixe só
Que eu saio na capoeira
Sou perigosa, sou macumbeira
Eu sou de paz, eu sou de bem, mas.

Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz.

Ah ah, ah ah ah ah ah aah
Ah ah, ah ah ah ah ah aah
Ah ah, ah ah ah ah ah aah... ♫
°°°
* “Não Me Deixe Só” (2002), composição da cantora e compositora brasileira: “Vanessa Sigiane da Mata Ferreira” (10 de fevereiro de 1976).

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domingo, 14 de junho de 2020

“O Novo Normal, o Pincenê do Vovô e o Baile de Máscaras!”

Eu moro em um dos “cartões postais pandêmicos” do Mundo contemporâneo (o meu belo e descuidado e desprotegido), “Rio de Janeiro” dos 40°; Terra dos Carnavais de outrora - ♫Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô. Mas que calor, ô ô ô ô ô ô...♫¹; dos desfiles das Escolas de Samba, na Sapucaí” e hoje, deste triste “baile de máscaras” distópico, em que nós cariocas e todos os outros que residem no “Rio”, estamos vivendo. 
   
Assim sendo, diante deste quadro pandêmico de Mundo, eu realmente acredito que as máscaras irão fazer parte das nossas vidas (do nosso vestuário por um bom tempo), do mesmo jeito, que um dia o pincenê evoluiu para os óculos. Mas, bom seria, se fossem as máscaras dos carnavais de outrora, de “Pierrot e Colombina”, por exemplo... E não, estas que utilizamos hoje, no combate à “COVID-19”. 
    
Muito tem sido falado e escrito sobre a identidade do “Novo Normal”. Mas, como poderemos definir o conceito de normalidade, diante de um quadro tão grave de anormalidade, que o Mundo inteiro ainda passa? 
    
A vida de antes, esqueçam, já era! E querer levantar hoje um parâmetro, querer inventar uma fórmula de normalidade, tentar traçar um comparativo com o padrão estabelecido anterior do “Brasil” de (17 de março de 2020), sendo um novo conceito de vida de todos, não fará o menor sentido. Hoje nada nos garante um futuro melhor, só a sobrevivência (e proteção aqueles que fazem parte do todo), pois, é como se diz: “A esperança é a última que morre”... E que não morra da “COVID-19”. 
    
O “Novo Normal” eu repito, em nada nos garante um futuro melhor. O ainda hoje “Antigo Anormal”, nos mostra uma população sem noção, pois, não tenho visto zelo vindo de certas pessoas, diante do quadro muito preocupante de saúde global que vivemos. O simples ato de descartar máscaras usadas em vias públicas, já é um desrespeito ao outro, derrubando o conceito de empatia (existente somente nos primeiros dias da pandemia). 
   
Como bom aforista que sou e colecionador de frases e citações, eu digo que a expressão: “Novo Normal”, nem foi criada por profissionais da área de saúde, ela foi cunhada pelo empresário egípcio-americano: “Mohamed El-Erian” (19 de agosto de 1958), no ano de (2009), para descrever um cenário pós-crise financeira (bem antes da “COVID-19”). O termo foi adotado por nós jornalistas do Mundo todo, para tentar descrever como será o viver, no “pós-Coronavírus”. Mas, mesmo voltando a um suposto normal, este não será o mesmo normal de antes, pois, o “Novo Normal”, não é necessariamente um “Novo Nós”, pois, o “Novo Normal” para existir, precisará ter muitas coisas que ainda desconhecemos a funcionalidade “do que será que será?”
   
Agora, só o que nos resta é ter fé, usar máscaras, passar álcool em gel 70° nas mãos, sentir medo, ter incertezas futuras, pois, ter cuidados com a higiene pessoal, eu sempre tive, desde os tempos que o meu avô usava seu pincenê, sentado em sua cadeira de balanço, para ler a revista “O Cruzeiro”² 
°°°
* Arte inicial da postagem (“de pincenê”): “Anton Pavlovitch Tchekhov” [em russo: “Анто́н Па́влович Че́хов”] — (29 de janeiro de 1860 - 15 de julho de 1904), médico, dramaturgo e escritor russo, considerado um dos maiores contistas de todos os tempos.
°°°
¹ Trecho da canção: “Allah-lá-ô” (1941), compositores: “Haroldo Lobo” (22 de julho de 1910 - 20 de julho de 1965) e “Antônio Gabriel Nássara” (11 de novembro de 1910 - 11 de dezembro de 1996).
°°°
² “O Cruzeiro”, foi uma revista semanal ilustrada brasileira, lançada no “Rio de Janeiro”, em (10 de novembro de 1928 - com sua última edição em julho de 1975), editada por: “Diários Associados Assis Chateaubriand” - proprietário: “Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello” (4 de outubro de 1892 - 4 de abril de 1968, São Paulo).




 “O Que Será - A Flor da Terra” (1976)

♫ O que será que será?
Que andam suspirando pelas alcovas
Que andam sussurrando em versos e trovas
Que andam combinando no breu das tocas
Que anda nas cabeças, anda nas bocas
Que andam acendendo velas nos becos
Que estão falando alto pelos botecos
Que gritam nos mercados, que com certeza
Está na natureza, será que será?
O que não tem certeza, nem nunca terá
O que não tem conserto, nem nunca terá
O que não tem tamanho.

O que será que será?
Que vive nas idéias desses amantes
Que cantam os poetas mais delirantes
Que juram os profetas embriagados
Que está na romaria dos mutilados
Que está na fantasia dos infelizes
Que está no dia a dia das meretrizes
No plano dos bandidos, dos desvalidos
Em todos os sentidos, será que será?
O que não tem decência, nem nunca terá
O que não tem censura, nem nunca terá
O que não faz sentido.

O que será que será?
Que todos os avisos não vão evitar
Porque todos os risos vão desafiar
Porque todos os sinos irão repicar
Porque todos os hinos irão consagrar
E todos os meninos vão desembestar
E todos os destinos irão se encontrar
E o mesmo Padre Eterno que nunca foi lá
Olhando aquele inferno, vai abençoar
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem juízo. (2 vezes)
°°°
* “O Que Será - A Flor da Terra” (1976) - Composição de: “Francisco Buarque de Hollanda” (19 de junho de 1944), com participação de “Milton do Nascimento” (26 de outubro de 1942).

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sexta-feira, 12 de junho de 2020

“Até tu, Brutus?”



Era um vez, em um tempo longínquo, em Terras distantes - “Pré-Civitas Vaticana”. Anterior à presença da “COVID-19”, porém, onde o Mundo já estava uma grande anarquia. Um Mundo onde os alquimistas e “Messias”, não indicavam suas fórmulas milagrosas: “Cloroquina e Tubaína” para o povo.

Estamos no (Século I - a.C.), local: “Senatus Romanus — Cúria do Senado Romano, à esquerda, Caio Júlio César” (13 de julho de 100 a.C. - 15 de março de 44 a.C.), discursa, quando de repente, é vítima de uma conspiração de senadores, que unidos para tirá-lo do cargo, o atacam.  

Este complô resultou no assassinato do imperador (com 23 punhaladas), vindo de  um grupo de 60 senadores, entre eles, está até o seu filho adotivo: “Marcus Junius Brutus” (23 de junho de 85 a.C. - 23 de outubro de 42 a.C.). Caído, agonizando, antes de cerrar seus olhos (se entregando à morte), “Júlio César” reconheceu o filho entre os seus algozes e, profere a famosa frase: Et tu, Brute?” - “Até tu, Brutus, filho meu?” - (em grego: “Ακόμη και εσύ, Brutus, ο γιος μου?”), que se tornou célebre com o tempo, adquirindo um sentido simbólico, de traição familiar, de falso amigo. 

E por falar em “Roma”, neste momento, me vem à mente, a dubiedade do ditado popular: “Quem tem boca VAI a Roma” ou “Quem tem boca VAIA Roma?” 


“Quem tem boca VAI a Roma”. Eu vou a Roma, mas, onde fica Roma? Mas, será que esta expressão representa esta duvida geográfica? O fato é que este dito até hoje gera muita polêmica em seu teor. Percebemos que nesta primeira versão, ela dá o sentido que quem se comunica bem, quem articula bem, que sabe verbalizar e se fazer entender, nunca passará apertos na vida, pois, mesmo que esteja perdido (sem um GPS por perto), basta perguntar, que a Roma chegará.


“Quem tem boca VAIA Roma”. Esta expressão está em total  reciprocidade com a outra. Porém, preciso fazer um breve e relevante adendo sobre a segunda parte, qual relata, que “Pôncio Pilatos” (dezembro 12 a.C - 38-39 d.C), governador geral da província romana da “Judeia”, foi o juiz que não interveio contra os fariseus, na condenação de “Jesus Cristo” a morrer na cruz. Os romanos não vaiaram “Pilatos” e sim, o judeu “Jesus de Nazaré”, preferindo a libertação de “Barrabás” [do aramaico: “Bar Abbas - filho do pai”] - (15 de janeiro de 20 a.C - 7 de abril de 30 d.C), mas, “filho do pai”, só se for um pai desnaturado, pois, ele era parte de um grupo de rebeldes que tinham cometido roubos e assassinatos. Assim sendo, “Pilatos - lavou suas mãos”, deixando que crucificassem o justo.

Mas, se alguém que em nada crê (em termos religiosos), disser: “Deus não existe, isso são só histórias criadas para o povo cair de joelhos, diante das religiões mercantilistas, que pregam o temor a Deus, como modo de salvação”. Ok, aceitemos esta linha de pensamento. Então, se Deus não existe, não existem religiões ligadas a ele, muito menos existem os personagens bíblicos: “Jesus, Pilatos e Barrabás”. Ou seja, nada passa a fazer sentido e menos sentido ainda, se faz a existência de todos religiosos cristãos e também dos ateus, pois, não é necessário professar ou negar a fé em algo que não existe.

Assim sendo, nem sempre “quem tem boca VAIA Roma”, porque, os judeus é que foram apupados, perseguidos, crucificados, mortos em campos de concentração nazistas. Mas, se os romanos “VAIAM Roma”, não foi somente a plebe que fez isso, os próprios líderes “da Roma antiga”, cometeram estes atos entre eles mesmos, pois, como disse no início do texto, basta observarmos o pandemônio conspiratório que era o Senado romano no (século I), local que foi maculado por membros daquela casa, que assassinaram seu próprio líder “Júlio César”.




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l웃 Toque em Dom Quixote de La Mancha e Sancho Pança e acesse... Frases ®DOUG BLOG.— “Don Quijote de La Mancha, personagem de: Miguel de Cervantes Saavedra” (29/9/1547 - 22/4/1616) .

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“Os Três Macacos Sábios e os Tipos de Blogueiros”

ABI 📰 Jornalismo — ® DOUG BLOG

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ABI — Associação Brasileira de Imprensa (Fundação: 7 de abril de 1908). — “ABI — Sempre no lado certo na História do Brasil!”

® DOUG BLOG — Mirando na Educação! 📚

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📚 Sou a favor do porte de livros... Pois, a melhor arma para salvar uma pessoa, é a educação! 📚

® DOUG BLOG — 👋 Libras 👋

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“Libras”, é a língua brasileira de sinais manuais, usada por surdos e com quem se comunica com eles. É legalmente reconhecida como meio de comunicação e expressão. A linguagem por sinais, foi criada em (1856), pelo professor de surdos e conde francês: “Hernest Huet” (5 de maio de 1858 - 5 de fevereiro de 1917), que era surdo. “Huet” veio ao “Brasil”, atendendo ao pedido do “Imperador - D.Pedro II” (2 de dezembro de 1825 - 5 de dezembro de 1891), para que difundisse sua experiência com a linguagem de sinais, ensinada na “França”.

® DOUG BLOG — ☠ Cigarros Apague Essa Ideia!

® DOUG BLOG — ☠ Cigarros Apague Essa Ideia!
De acordo com o “Inca - Instituto Nacional de Câncer”, aproximadamente 443 pessoas morrem a cada dia no “Brasil” por causa do tabagismo. R$ 125.148 bilhões são os custos dos danos causados no sistema nacional de saúde e na economia, devido ao mau hábito de fumar. Mais de 160 mil mortes anuais poderiam ser evitadas por conta dos cigarros.

® DOUG BLOG — ⚽ Seleção Brasileira de Futebol ⚽

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⚽ 1958 🏆 Campeão: Suécia ⚽ 1962 🏆🏆 Bicampeão: Chile ⚽ 1970 🏆🏆🏆 Tricampeão: México ⚽ 1994 🏆🏆🏆🏆 Tetracampeão: EUA ⚽ 2002 🏆🏆🏆🏆🏆 Pentacampeão: Japão/Coreia do Sul.

®DOUG BLOG — Graffiti Writer Banksy ♥

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🎈 “Balloon Girl” — Autor: “Robin Gunningham” [Pseudônimo: Banksy] (28 de julho de 1974).

® DOUG BLOG — Habemus Papam! 🐰 Recado da Mônica

® DOUG BLOG — Habemus Papam! 🐰 Recado da Mônica
O primeiro personagem de “Mauricio de Sousa” (27 de outubro de 1935), foi o cãozinho azul “Bidu” (1959). “Mônica” e o seu coelhinho de pelúcia (também azul), de nome “Sansão”, surgiram quatro anos depois, em (1963). A menina do vestido vermelho é inspirada em uma das seis filhas mulheres do cartunista, “Mônica Spada e Sousa” (28 de setembro de 1960). — “Habemus Papam”, é o texto lido pelo Cardeal e Decano, qual anuncia a eleição de um novo Papa, após a fumaça branca ser emitida pela chaminé da “Capela Sistina, Itália”, anunciando ao povo Católico que um novo pontífice foi eleito e que o escolhido aceitou a eleição. O anúncio é feito da varanda central da “Basílica de São Pedro, no Vaticano”. O argentino “Jorge Mario Bergoglio” (17 de dezembro de 1936), é o 266º Papa da Igreja Católica (nome do Pontífice: “Francisco I”).