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quinta-feira, 30 de abril de 2020

“Liberdade... Onde Foi Parar o Nosso Bat-Sinal de Vida?”

Vamos levar um papo reto hoje aqui no ®DOUG BLOG. Até porque, é como se diz: “Papo reto não faz curvas”. 
   
Chegamos em mais um dia 1° de maio... “Dia Internacional dos Trabalhadores”. Mas, em tempos do “Novo Coronavírus”, que diferença tem feito os dias pretos ou vermelhos no calendário? 
    
Quantas saudades eu sinto do distante “ano de março de 2020”... “Ano” do meu último aniversário antes da “COVID-19”, quando o Mundo ainda não havia experimentado os malefícios desta pandemia covarde, assassina e ainda sem fim. 
    
À “COVID-19” não é volvida aos abraços, aos beijos, “ela” prefere tosses e espirros. Quem dera, pudêssemos expulsar à “COVID-19” das nossas vidas, assim, como manda-se embora de uma festa, aquela pessoa que bebeu demais e tornou-se inconveniente. Mas, não podemos, o “Novo Coronavírus” não gosta de festas, mas, é chegado numa aglomeração. Assim sendo, às ruas são o locais da “COVID-19” e nossas casas, são para ficarmos nelas. Então, continuemos em casa, pois, a reclusão social, ainda é a única maneira de achatar esta “tal curva” da doença (conforme dizem os especialistas).
     
O “ano de março de 2020” já acabou e, nada do vírus fazer menção de cair fora. O nome “março”, que é oriundo da “Roma Antiga”, representa: “Martius - Marte”, (deus romano da guerra). E aqui na Terra a coisa toda anda mesmo “em pé de guerra”, nada está fácil. Mas, ainda não temos como nos mudar para “Marte”. Assim mesmo, março sendo apenas um dos doze meses do calendário, aqui no “Brasil”, o mês transformou-se em um ano, pois, foi como disse anteriormente, quando o “Vinte Vinte”, virou “Vinte Virus” e acabou. 
    
No momento, pelo visto, não tem deus greco-romano que dê jeito nesta pandemia. E nem temos procissões passando pelas ruas, para serem seguidas em nome da nossa fé. A “Liberdade”¹ deixou sua “tabula ansata”¹ cair e sua tocha, apagou... Pois, o “baile de máscaras” da quarentena, segue firme e forte no Mundo todo. 
    
Mascarados, hoje somos todos “Batmans e Mulheres-Gato” andando pelas ruas, quando precisamos ir ao comércio e muitos de nós, trabalhar, caminhando nesta “Gotham City” pandêmica e sem “Bat-Sinal de vida”.
     
A “corda bamba” da “COVID-19”, uma hora irá arrebentar e o “NOVO NORMAL”, surgirá em nossas vidas (com certeza nos transformando), como nos transformou a queda das “Torres Gêmeas” (do complexo empresarial: “World Trade Center”, em (11 de setembro de 2001), na cidade de “Nova York - EUA”, acometendo 2.996 pessoas ao óbito, devido aos ataques terroristas da “AL-Qaeda”. 
   
Assim, como o “HIV”, que também mudou para sempre o Mundo (principalmente, quanto ao ato de fazermos sexo). O que poucas pessoas sabem, é que a “AIDS” não surgiu nos anos (1980) e sim, 60 anos antes, em (1920), na cidade de “Kinshasa, capital da República Democrática do Congo”, se ramificando pelo Mundo.
   
Diante destes fatos, depois que enfim, conseguirmos passar pelo pior, a vida continuará. O problema é que hoje, o buraco é mais embaixo, pois, ainda não conseguimos entender como sair deste momento pandêmico, rumo ao “NOVO NORMAL”, pois, o ano de “março de 2020”, que se transformou no ano de “abril de 2020”, no dia 1°, se transformará no ano de “maio de 2020” e, tudo ainda é uma total incógnita, neste “moto-contínuo de agonia e medo”. A única certeza que tenho, é que os psicólogos e psiquiatras, terão muito serviço na “pós-COVID-19”. 
   
O Mundo já passou por tantas outras pestes e pandemias (e hoje temos o auxílio da tecnologia), que oxalá, faça acelerar o encontro da cura do “Novo Coronavírus”, mesmo que, por exemplo, a ciência ainda não tenha conseguido uma cura para a “AIDS”, temos de nos manter otimistas, sem perder a fé em dias melhores e novamente com saúde.

GRANDES PANDEMIAS DO MUNDO

“Peste de Atenas” (430 a.C. – 426 a.C.), também conhecida como: “Praga de Atenas ou a Peste do Egito”,  foi uma epidemia que ocorreu pela primeira vez em (430 a.C.), em “Atenas - Grécia”. O primeiro registro encontrado na modernidade foi de “Tucídides” [em grego Θουκυδίδης] - (460 a.C. - 400 a.C.), no livro: “História da Guerra do Peloponeso”. 

“Peste Antonina” (165 d.C. – 180 d.C.), também denominada de: “Pestes dos Antoninos”, foi uma epidemia que iniciou-se no ano (165 d.C.), atingindo “Roma” em (166 d.C.). Perdurando até (180 d.C.), afetando todo o Mundo. Seu nome deriva da família que governava a região na época.

“Praga de Justiniano” (541 d.C. – 544 d.C.), foi uma pandemia, ocorrida no reinado do “Imperador Justiniano I” (15 de dezembro de 482 d.C. - 14 de novembro de 565 d.C.), causada pela “Peste Bubônica”, que afetou todo mediterrâneo, com maior incidência no “Império Bizantino”.

“Peste Negra” (1342 – 1353), também conhecida como “Grande Peste”, foi a pandemia mais devastadora registada na história humana, tendo resultado na morte de cerca de 200 milhões de pessoas. Atingiu o pico maior na “Ásia e Europa”, entre os anos de (1347 e 1351).

“Grande Praga de Londres” (1665 – 1666), foi uma epidemia que ocorreu na “Inglaterra”, vitimando entre 75.000 a 100.000 pessoas, ou seja, praticamente um quinto da população de “Londres” na época. A infecção foi causada pela “Bactéria Yersinia Pestis”, que assim, igual a “Peste Bubônica”, também era transmitida pelos ratos.

“Grande Praga de Marselha” (25 de maio de 1720 – agosto de 1722), foi o último grande surto de “Peste Bubônica” na “Europa Ocidental”. A doença matou um total de 100 mil pessoas durante dois anos de surto e, chegou primeiro na cidade de “Marselha - França”, em (1720), levando ao óbito 50 mil pessoas. A doença ainda dizimou outras 50 mil pessoas, ao norte, nas províncias e cidades vizinhas.

“Terceira Pandemia de Peste Negra” (1855 – 1959), foi uma grande pandemia de “Peste Bubônica” que começou em “Yunnan, China”, em (1855), durante o quinto ano do imperador “Xianfeng” [em chinês: 清朝] - (17 de julho de 1831 – 21 de agosto de 1861), oitavo imperador da “Dinastia Manchu” e, sétimo imperador da “Dinastia Qing”, que pouco fez para erradicar esta peste do solo chinês.                

“Gripe Russa” (1889 – 1892), levou a morte de um milhão a um milhão e meio de pessoas, dos quais, duzentos a trezentos mil na “Europa”. Caracterizou-se principalmente pela febre e pneumonia, que afetou crianças e jovens (devido a baixa imunidade imunológica), diferente do “Vírus Influenza”, que acomete mais as pessoas acima dos 60 anos.

“Gripe Espanhola” (janeiro de 1918 – dezembro de 1920), uma epidemia letal de grande alcance mundial. Ficou conhecida também como: (“Gripe de 1918”). Esta foi uma vasta e mortal pandemia do “Vírus Influenza”, que infectou 500 milhões de pessoas, cerca de um quarto da população mundial na época.

“Gripe de Hong Kong” (1968 – 1969), foi a terceira forte pandemia de gripe do século XX. Começou em (1968), com o aparecimento de uma nova e maior variação na hemaglutinina do “Vírus Influenza A”, que deu origem a um novo subtipo. Esta epidemia durou um ano.
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“Gripe Aviária” (1997), foi outro vírus que assolou “Hong Kong”, também conhecido como: “Gripe do Frango”, levou muitos seres humanos ao óbito. Este vírus, teve o início do surto em “Hong Kong”, dispersando depois para o Mundo todo, sendo uma doença causada por uma variedade do “Vírus Influenza” (H5N1), hospedado nas aves, mas, que também pode infectar diversos mamíferos. Este vírus está na sombra da “COVID-19”, pois, ainda está ativo na “Ásia”, tendo relatos de casos ocorridos também em (2020).

“Pandemia de Gripe A -  Gripe Suína” (março/abril de 2009 – 10 de agosto de 2010), durou mais de uma ano. Foi uma pandemia de uma variante de gripe, cujos primeiros casos ocorreram no “México”, em meados do mês de março de (2009), devido a contaminação da carne de porco. Veio a espalhar-se pelo Mundo, tendo começado pela “América do Norte”, atingindo pouco tempo depois a “Europa e a Oceania”, em grandes proporções. 
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¹ “A Estátua da Liberdade” (em inglês: “The Statue of Liberty”; em francês: “Statue de la Liberté”), foi construída na “França”, pelo escultor “Frederic-Auguste Bartholdifoi” (2 de agosto de 1834 - 4 de outubro de 1904), inaugurada pelo então presidente norte-americano, “Stephen Grover Cleveland” (18 de março de 1837 - 24 de junho de 1908), no dia (28 de outubro de 1886). As medidas da estátua são impressionantes e, segundo o “Guinness World Record - O Livro dos Recordes”, trata-se da escultura mais pesada do Mundo, com 225 toneladas, representando a deusa romana “Libertas”, que carrega uma tocha e um “tabula ansata - 
Tablet With Handles” (uma tabuleta que evoca uma lei), sobre a qual está inscrita a data da “Declaração da Independência dos Estados Unidos” (4 de julho de 1776). Estas “tabulas” (na “Roma Imperial”), eram pedras com alças em formato das caudas das andorinhas e, que serviam como tábuas votivas.




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segunda-feira, 27 de abril de 2020

“Ditados Populares — Parte 3”



Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, cá estamos, ainda enfurnados dentro dos nossos apartamentos, onde a maioria de nós, passa grande parte do tempo cozinhando e comendo. Os condomínios que residimos, estão com cheiro das praça de alimentação dos shopping centers, pois, cada um de nós, temos gostos variados e assim, sempre sentimos aromas diferentes (das comidas), entrando pelas janelas. Bons os tempos em que podíamos morar com segurança em casas, nas grandes urbes.

E por falar em casas e janelas, são por elas que hoje contemplamos o luar, como na canção: “Luar do Sertão”, do compositor: “Catulo da Paixão Cearense” (8 de outubro de 1863 - 10 de maio de 1946) ♫...Não há, oh gente, oh não; Luar como esse do sertão...♫ Estamos todos olhando para o Céu, pelas janelas das casas/apartamentos (com medo do “Novo Normal”, que ainda não sabemos que cara terá?)

Vivemos todos neste hiato sem fim, que à “COVID-19” proporcionou em nossas vidas. Mas, devemos “FICAR EM CASA!” - pois, respostas pontuais sobre este vírus maléfico, ainda não temos. Então, não é tempo de relaxar na reclusão social, mesmo sendo o distanciamento pessoal, uma medida voluntária na maior parte dos países, os especialistas da área de saúde afirmam, que este é o principal fator para o “achatamento da curva, do Novo Coronavírus”.

Assim, como prometido, trago hoje aqui no ®DOUG BLOG, mais 20 ditados populares, nesta minha meta estabelecida, de distrair meus amigos, leitores e seguidores, diante da “quarentena nossa de todos os dias”.

41- “Mais vale um pássaro na mão do que dois voando”. Esta frase ressalta a importância de focar em um objetivo de cada vez, pois, se você tentar agarrar todas as oportunidades de uma vez só, pode acabar ficando sem nada e assim, ir parar direto em outro ditado popular: “Quem tudo quer, nada tem”.

42- “O hábito faz o monge”. Quando olhamos para um monge (religioso), imaginamos que é devido a sua indumentária que existe este ditado popular. Mas, não é nada disso (até porque, os padres hoje em dia, quase nem usam batina). O que sugere tal dito, é o uso frequente dos bons costumes, de ser alguém cumpridor das regras sociais e suas leis, rotinas de comportamento pessoal, que nos fazem alcançar o estado desejado de bem viver. Algo como mantermos esta reclusão social atual, onde ficar em nossos lares (de quarentena), ajuda na manutenção da nossa saúde, da saúde das pessoas que residem conosco e na saúde de um modo geral, pois, aglomerações neste momento, só propagarão o vírus.

43- Falando em saúde, a expressão: “Saco vazio não para em pé”, é um ditado em forma de lembrete, no cuidado da própria saúde. Aqui o detalhe é dizer que uma boa alimentação é fundamental para você se manter saudável e produtivo. Assim, não se deve ingerir medicamentos (sem prescrição médica), não se deve também, fumar cigarros (e outros), consumir bebidas alcoólicas e comidas gordurosas de maneira abusiva, para assim, poder se manter ativo, “de pé”. Um ditado muito oportuno, para os dias distópicos que vivemos.

44- “Não adianta chorar pelo leite derramado”. Este é um ditado que relata que todos já lidamos com situações indesejadas na vida. Esta frase nos mostra, que não devemos lamentar por tais situações acontecidas, mas sim, levantar a cabeça e seguir em frente, sem ficar de “resenha”.

45- “Águas passadas não movem moinho”. Esta expressão, exerce o significado semelhante ao do dito popular anterior. Se você focar demais no que já passou, vai acabar esquecendo de dar a devida importância ao que está no presente, no que precisa ser feito hoje, para continuar tocando sua vida adiante.

46- O ditado: “Devagar se vai ao longe”, que pode levar o adendo: “Quem espera sempre alcança”, juntos, indicam que quando nos deparamos com um objetivo desafiador, podemos pensar que ele está fora de alcance, mas, que passo a passo, é possível chegar em qualquer lugar, basta não nos afobarmos, pois, aí é como diz outro ditado: “O apressado come cru”, que é quando alguém faz algo sem cautela, de modo afobado, precipitado, sem o mínimo esmero.

47- “Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje”. Este dito popular, pode parecer um “bicho de sete cabeças” para os procrastinadores, mas, seu significado é simples: seja pragmático, não enrole para finalizar suas tarefas.
Texto da Tirinha estilizada ®DOUG BLOG: “Mafalda” (1964), personagem do cartunista: “Quino” (17 de julho de 1932 - 30 de setembro de 2020).
💬 Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje!
💬 Meu Deus, se os chineses lerem isso!

48- “Nem tudo que reluz é ouro”. Mais um ditado popular, que fala sobre a importância de avaliar as coisas além da aparência (ou da primeira impressão). Até porque, é errado utilizar o senso comum, onde muitos pensam, mas, que poucos param para refletir, como na utilização da seguinte frase: “A primeira impressão é a que fica”... Um ditado popular  muito repetido, porém, é uma visão preconceituosa e sem embasamento na sequência (no todo), naquilo que o outro pode nos oferecer. Às vezes, uma oportunidade pode soar perfeita e depois se relevar algo muito menos atrativo. É preciso manter um olhar crítico sempre, naquilo que se observa.

49- “Roupa suja se lava em casa”. É como eu sempre digo nas palestras que faço: “Elogie em público, repreenda no privado”. Quando alguém fala que: “Devemos lavar nossas roupas sujas em casa” (não é devido aos gastos extras com serviços de lavanderia), este ditado popular quer dizer, que o problema deve ser lidado de maneira mais reservada. Tal dito é corriqueiro nas brigas familiares e de casais... Mas, aí, é como diz outro ditado: “Em briga de marido e mulher não se mete a colher”... Até porque, o problema é deles, pois, como diz também mais um ditado popular muito repetido: “Eles que são brancos que se entendam”. Porém, este é outro dito repetido de maneira incorreta. O correto para este dito, relata a reivindicação de um “Capitão de uma Nau portuguesa”, para que fosse punido um soldado que o desrespeitara, mas, ouviu a seguinte resposta de seu superior imediato: “Vocês que são pardos que se entendam!”

50- “Não se faz um omelete sem quebrar os ovos”. Aqui temos uma expressão popular, que fala sobre a necessidade de realizar alguns sacrifícios para alcançar objetivos maiores na vida. Mas, fique de olho se sua taxa de Colesterol (HDL), está baixa, para que não acelere a taxa de Colesterol (LDL), devido ao consumo de tantos ovos” (objetivos e metas), pois isso, nunca deixamos de estabelecer em nossas vidas.

51- “Quando a esmola é demais, até o santo desconfia”. Sabe quando alguém lhe oferece algo tão bom, mas, tão bom, que você desconfia que existe algo errado por trás? Tipo aquele carro usado com “precinho camarada”... Este ditado popular revela exatamente isso, pois, quando a oferta é muito boa, devemos desconfiar, porque, ninguém que se vale de qualquer empreendimento que seja, faz para perder. 
 
52- “Este bem é meu e ninguém tasca”. “Tascar”, é o ato ou efeito de “remover o tasco”, ou seja, a casca das fibras encontradas somente no linho puro, que não se misturam. Então, este ditado significa dizer, que, aquilo que é meu, eu não compartilho, não empresto. É o egoísmo propriamente dito. Em tempos de pandemia do “Novo Coronavírus”, é o ato de ir aos supermercados ou farmácias e comprar todo o estoque de álcool em gel 70°, não deixando para mais ninguém. O ditado pode ser também dito desta maneira: “O que é meu, o boi não lambe”. Então, de nada adianta ficar “dando língua” por aí.

53- “Quem não é visto, não é lembrado”. Esta expressão pode ser usada para reforçar a importância de você investir em seu marketing pessoal. O significado deste ditado popular, é bem simples, se você quer ser reconhecido por alguma coisa, precisa garantir que as pessoas tomem ciência de quem você é... Que saibam, que foi você o idealizador de algo que elas gostaram. Afinal de contas, se as más ideias tem seus idealizadores inevitavelmente revelados (e algumas vezes, ridicularizados), porque, as boas ideias precisam ficar no anonimato e sem aplausos?

54- “Vida que segue”. Sempre que alguma pessoa passa por uma situação delicada na vida, é comum que alguém próximo se utilize deste “lugar-comum”, deste clichê, como uma forma de oferecer conforto, de motivar a pessoa no ato de seguir em frente. Dito popular muito comum de ser proferido para quem perdeu um ente querido. Mas, nestes casos, a vida segue... Mas, segue muito sem graça.

55- “Estar no mato sem cachorro”É como se diz por aí, que o cão é o melhor amigo do homem. Então, esta é uma expressão que revela um momento de total perdição pessoal... Uma situação onde não há para quem recorrer. Um dito popular que nos revela, que nos sentimos desprotegidos, sem ter um amigo ao nosso lado. 
* Texto da Tirinha:
💬 Cara, cadê o seu dono?
💬 Ficou lá no mato sem cachorro!

56- Vamos no seguimento dos ditados populares com animais. Aqui temos: “Macaco ri do rabo do outro, porque, não olha pra trás e vê que também tem rabo”. Esta expressão revela, um desvio de conduta sobre aquelas pessoas que adoram apontar o dedo para todos, achando defeito só nos outros e nunca nelas. Só que tais pessoas se esquecem, que elas “são os outros para os outros”. Moral da história: quando alguém aponta um dedo para outra pessoa, quatro outros dedos se voltam contra ela, não tem jeito.

57- “Longe dos olhos, perto do coração”. Este ditado popular é uma “figurinha repetida”, que significa que, relações mesmo que sejam à distância, podem nos ajudar a desvendar quem realmente somos, de quem gostamos e quem gosta de nós. 

58- “Cada um sabe onde lhe aperta o sapato”. Esta é uma expressão que fala muito sobre empatia (palavra tão utilizada em tempos da “COVID-19”). Cada indivíduo tem suas próprias características e histórias de vida diferentes, logo, nenhuma dor ou problema se assemelha nas pessoas. Este ditado popular, pode ser lido também da seguinte maneira: “Cada um sabe onde dói o seu calo”.

59- “Não existe rosa sem espinhos”. A beleza das rosas encanta muita gente, mas, sem o devido cuidado, qualquer um pode se machucar em um dos espinhos da flor. Este ditado popular, ressalta que até mesmo as coisas mais belas e prazerosas da vida, podem camuflar alguns perigos. 

60- “Quem está na chuva é para se molhar”. Este é um dos ditados populares mais repetidos e óbvios que existem. Ele diz respeito, que quando uma pessoa faz alguma coisa. percebendo que errou e que não existe mais possibilidade de corrigir, o jeito é deixar pra lá e fazer de conta que nada aconteceu. 
°°°
* No ditado popular n° 57, aparece os personagens de: “Love Is - Amar é...” - textos e desenhos de: “Kim Casali ou Kim Grove” (9 de setembro de 1941 - 15 de junho de 1997). — No ditado popular n° 59, aparece o personagem: “Principezinho”, do livro: “Le Petit Prince - O Pequeno Príncipe” (1943), de: “Antoine de Saint-Exupéry” (29 de junho de 1900 - 31 de julho de 1944).


“Snoopy” (1950), personagem da história em quadrinhos “Peanuts, do cartunista:
 “Charles M. Schulz” (26 de novembro de 1922 - 12 de fevereiro de 2000).



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quinta-feira, 23 de abril de 2020

“Você Conhece o Mário? — Mário de Miranda Quintana, Nosso Bom Passarinheiro!”



“A vida é louca, o mundo é triste: vale a pena matar-se por isso?”
   
Esta frase que representa tão bem estes dias pandêmicos de “Coronavírus”, qual vivemos hoje, é do “Mário”... 
   
E aí, você conhece o Mário? (Quem nunca escutou essa piadinha infame?) - ou quem nunca jogou “Super Mario Bros?” - (em japonês: スーパーマリオブラザーズ - Sūpā Mario Burazāzu), game da “Nintendo”, que fez muito sucesso nos anos (1985), no Mundo todo.
    
Mas, aqui o “Mário” é outro, não é o “Mario” do game (sem acentuação gráfica, com um traço oblíquo para a direita), é um “Mário passarinheiro”, que não utiliza estilingue e sim, “estiLínguagem de Expressão Verbal” (termo inexiste), porém, bem pertinente ao nosso “Mário”, sempre tão inventivo, que é considerado sendo o “poeta das coisas simples”. E por assim ser, inteligível, ele disse tantas coisas com sutileza nas palavras.
    
“Mário de Miranda Quintana” (30 de julho de 1906 - 5 de maio de 1994), a rigor, não praticava nenhuma religião, mas, foi educado no catolicismo. Ele se qualificava sendo agnóstico (ou seja, alguém que declara não saber com certeza se Deus existe). Mas, era admirador dos relatos da vida de “Jorge da Capadócia - São Jorge” [em grego: Άγιος Γεώργιος - em latim: Georgius] (275 d.C. — 23 de abril de 303 d.C.). Assim sendo, hoje no dia de “São Jorge Guerreiro” (meu Santo de devoção), relatarei aqui esta passagem da vida deste grande autor brasileiro.
    
Um dia, “Mário Quintana”, foi indagado em uma entrevista sobre: politica, sociedade, vida e morte, de um modo geral... O nosso “Mário passarinheiro” respondeu, no melhor estilo “avant-garde”¹“Todos esses que aí estão atravancando meu caminho, eles passarão... Eu passarinho!”

Hoje, uma partícula desta frase, circula quase como se fosse um ditado popular: “Eles passarão... Eu passarinho!” - se tornando fruto do inconsciente coletivo, onde muitos repetem, porém, nem todos têm conhecimento do autor ou de sua origem. Estes versos pertencem ao “Poeminho do Contra” (1934). Observem, eu escrevi correto, é “poeminho” mesmo e não, “poeminha”... Aqui, mais uma “estiLínguagem” do nosso “Mário passarinheiro”.
    
Retornando a entrevista, qual “Mário Quintana”, concedeu para um jornal paulista, quando tudo já havia sido perguntado... E tudo também já havia sido devidamente respondido, o repórter e o fotógrafo do jornal, foram embora do hotel em que “Mário” residia. No dia seguinte, logo bem cedo, “Quintana” vai até a banca de jornal da esquina do hotel (pois, aquele periódico paulistano, não fazia parte das gazetas recebidas pelo “Hotel Majestic”². Enquanto voltava alegremente para o hotel, assobiando (como se fosse um passarinho), acenava vez por outra com a cabeça, cumprimentando seus conhecidos. “Mário” com o jornal em suas mãos, chegou ao hotel e logo foi tomar seu café, pois, tinha por hábito fazer lendo o matutino. Já de posse de uma generosa xícara de café com leite e um “cacetinho”³, com uma grossa camada de manteiga, de cara lê a manchete: 

EXCLUSIVO: HOJE, ENTREVISTA COM O POETA MARIO QUINTANA. 
“Mário Quintana”, coça a cabeça, vai até a recepção, pede ao “Concierge” que seja feita uma ligação telefônica (que para os mais jovens e menos avisados, um dia o telefone já foi fixo e de fio). O rapaz fez a ligação pedida, para a redação do jornal em “São Paulo”, mandando chamar o repórter “Xavier”. “Mário” dirigiu-se a uma cabine ali mesmo na recepção do hotel, pois, do outro lado da linha, já estava o repórter da matéria, que ainda sem saber quem queria falar, indaga: 
💬 Alô, em que posso ser útil? 
“Mário Quintana”, responde:
💬 Xavier, aqui é o Mário.
💬 Mas, que Mário meu senhor? Existem inúmeros Mários aqui em São Paulo!
💬 Mas, eu não estou em São Paulo. Aqui é o Mário com acento agudo na letra A. 
💬 Nos conhecemos?
💬 Sim, você fez uma reportagem comigo, aqui no hotel que resido em Porto Alegre... E seu jornal, fez o favor de publicar meu nome errado!
💬 É o senhor mesmo, seu, Mário Quintana??? 
💬 Sim, em carne, osso e como disse, com acento agudo na letra A de Mário.
💬 Mas, meu poeta, isso é só um detalhe... É só um acento... É só um erro tipográfico.
💬 Só um detalhe? Só um acento? Só um erro tipográfico?
💬 Sim... 
E de maneira serena, “Mário Quintana” diz ao sujeito:
💬 Meu jovem, aprenda uma coisa: em uma reportagem, a resposta certa, não importa nada: o essencial é que as perguntas estejam certas. E meu nome não faz parte das perguntas e muito menos das respostas. Nome é nome, é aquilo que nos difere, que nos identifica. E salvo se meu nome estivesse escrito sem acentuação aguda, na letra A de Mário, na minha escrituração de nascimento, o que não é o caso, eu lhe digo que, pontuação não é enfeite e muito menos os acentos são. Então, vê se coloca seu bumbum no assento da cadeira e, trate de redigir uma errata aí na tua máquina de escrever, acentuando meu nome de maneira correta, para sair ainda hoje no Segundo Clichê.
Telefone desligado (e mesmo tendo mantido um tom plácido em sua voz, na ligação), “Mário Quintana”, cometendo um “pleonasmo da vida”, fala baixinho “consigo mesmo”: 
💬 Acho que fui muito duro com o rapaz. No fim, agente entende que tudo o que se aprende chega a um belo resultado: aporia.
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¹ “Avant-garde”, é uma expressão de origem na lírica francesa. Assim sendo, na partícula da frase: “Eles passarão... Eu passarinho!” - “eu passarinho”, é o objeto de quem fala. Já, “eles passarão”, é a parcela da “intelligentsia”, responsável por introduzir no cenário cultural e artístico, técnicas, ideias e conceitos novos, avançados na vanguarda literária, que procura exercer um papel precursor, nas artes. Mas, nada tem a ver com uma paranomásia, figura estilística fonética, que emprega palavras parônimas, numa mesma frase, fenômeno este, que é popularmente conhecido como trocadilho.
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² “Mário Quintana” não se casou, nem teve filhos. Solitário, viveu grande parte da vida em hotéis: de (1968 a 1980), residiu no “Hotel Majestic” (no centro histórico de “Porto Alegre”), de onde se viu despejado, quando o jornal em que trabalhava: “Correio do Povo”, encerrou suas atividades, devido a problemas financeiros. Assim, “Quintana”, se vendo sem ordenado, não tinha mais como pagar suas diárias, tendo na época, o comentarista esportivo, técnico e ex-jogador de futebol, “Paulo Roberto Falcão” (16 de outubro de 1953), cedido sem custos, um dos quartos do “Hotel Royal”, de sua propriedade. Sem querer ser ingrato, “Mário Quintana” disse ao ídolo do “Internacional”, quando perguntado se estava satisfeito com suas novas acomodações: “Paulo Roberto, o quarto é tão pequeno, que hoje eu moro em mim mesmo. Mas, não faz mal que o quarto seja pequeno. É bom, assim tenho menos lugares para perder as minhas coisas”. Uma amiga de “Mário Quintana”, que participava da conversa do “ex-craque do Inter” e do poeta e, que havia sido contratada para registrar em fotografias os 80 anos de idade do nosso “poeta passarinheiro”, fez contatos pessoais e conseguiu (também sem custos), um apartamento no “Porto Alegre Residence” (apart-hotel no centro da cidade), onde o poeta viveu até a data da sua morte. Ao conhecer o espaço, ele se encantou e disse para sua amiga: “Nossa... Tem até cozinha!” Em (1982), o prédio do “Hotel Majestic” (ex-residência do poeta e, um marco arquitetônico de “Porto Alegre”), foi tombado como patrimônio histórico, fato que resultou em (1983), num decreto do então governador do “Rio Grande do Sul: José Augusto Amaral de Sousa” (21/8/1929 - 13/6/2012), sendo o local transformado na “Casa de Cultura Mário Quintana”. 
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³ O “pão francês” é conhecido por “cacetinho” (principalmente em “Porto Alegre”), pois, o mesmo é “original da baguette”, tipo de pão trazido para o “Brasil” pela comunidade francesa, que imigrou para o Sul do País, entre  (1888 e 1915). “Baguette” qual a tradução é: “haste, porrete ou cacete”. Logo, o “pão francês” menor (que aliás, não existe na “França”), foi apelidado de “cacetinho”, lá pelas “paragens sulistas”.
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“Concierge”, é um termo da língua francesa, comum no ramo hoteleiro, consistindo na função do profissional responsável por atender as necessidades básicas e especiais dos hóspedes.
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⁵ O “Segundo Clichê” (do francês: “Cliché”), era uma tiragem suplementar de um mesmo número de jornal, que em tipografia, diz respeito a uma correção efetuada no período da tarde, de um erro editado no jornal que saíra pela manhã, mas, que caiu em desuso, nos últimos anos, com o advento da Internet, sendo tais erratas feitas atualmente, na edição digital.
°°°
⁶ “Aporia”, consiste na dificuldade ou dúvida racional, decorrente da impossibilidade objetiva de raciocínio, em obter resposta ou conclusão para uma determinada indagação filosófica, para uma situação considerada insolúvel, sem saída, onde o indivíduo sente hesitação a propósito daquilo que pretende dizer.




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sexta-feira, 17 de abril de 2020

“Quem Conta Um Conto... Conta Quatro Contos!”



Muitos amigos dizem que sou um bom contador de histórias¹. Por ser filho de pais mineiros, acho que herdei do povo das “Alterosas” esta boa mania de contador “causos”. 
   
Assim sendo, vou relatar aqui no ®DOUG BLOG, quatro contos bem curtinhos, que acho bem interessantes.

O primeiro conto já abordei aqui no ®DOUG BLOG, mas, vale a pena repetir, pois, relata a desonestidade de alguns comerciantes de artes romanas, qual nos revela a origem da palavra “SINCERA” (de SINCERIDADE), palavra que é derivada da junção de outras duas palavras originárias do latim: (sine) e (cera).

1° CONTO — “CUM CERA & SINE CERA”

Na Roma antiga, os escultores quando esculpiam uma estátua em mármore, por vezes viam acontecer pequenas trincas ou imperfeições no material. Assim, os que eram desonestos (para escamotear as imperfeições), usavam uma espécie de cerume incolor, para ocultar e esconder estes defeitos nas estátuas, para que desta maneira, os compradores não percebessem. Mas, com o tempo, devido ao manuseio das peças e o calor, o cerume derretia e as pessoas que adquiriam estas estátuas, descobriam suas imperfeições. Ou seja, descobriam que era uma escultura “cum cera”. Já os escultores honestos de Roma, faziam questão de dizer que suas estátuas eram: “sine cera”, ou seja, perfeitas, sem defeitos escondidos na pedra de mármore, fruto do trabalho SINCERO.
°°°
O segundo conto, relata uma conversa de um velho índio com o seu neto. É uma lenda que expõe que todos nós temos nossas feras interiores. Esta lenda, é uma metáfora sobre “Dois Lobos”, também conhecida como: “O Interior dos Lobos”, narrado por um “Cacique Cherokee” (tribo indígena ainda hoje existente, na “Carolina do Norte e Tennessee - EUA”), qual tem em seu final, uma moral da história.

2° CONTO — “DOIS LOBOS”

Um velho e sábio “Cacique Cherokee”, conversa com seu neto (que está com muita raiva de outro pequeno índio da tribo), que havia lhe feito uma injustiça:
💬 Vovô, hoje estou com uma raiva de matar cavalo selvagem, aos chutes e pontapés! 
💬 Deixe-me te contar uma história, meu neto. Eu mesmo, algumas vezes, já senti grande ódio por aqueles que não têm respeito e nem qualquer arrependimento do que fazem. Mas, o ódio só nos corrói e não fere o teu inimigo. É como tomar veneno e desejar que o seu inimigo morra. Luto sempre contra esses sentimentos dentro de mim muitas vezes.
E o menino diz:
💬 É tão ruim assim vovô?
E o Cacique continua sua narrativa:
💬 Sim e não...
💬 Como assim? - pergunta o menino, cada vez mais curioso com o quê o avô dizia.
💬 É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e não faz mal algum, pois, ele vive em harmonia com todos ao seu redor. Assim, não se ofende com aqueles que tentam lhe ofender. Ele só luta quando tiver que lutar e, da maneira justa, correta. 
O menino segue escutando atentamente a história do velho e sábio Cacique...
💬 Mas, existe outro lobo... E esse está cheio de mágoa. Sua ira vai colocá-lo em estado de batalha. Ele luta contra todos, o tempo inteiro e, sem nenhuma razão. Não consegue raciocinar, porque, o seu ódio é tão grande? É uma raiva intensa e inútil. Por causa dessa raiva, nada irá mudar suas ações. Às vezes, meu neto, é tortuoso viver com esses dois lobos dentro de mim, pois, ambos tentam dominar meu espírito.
O garoto olhou bem dentro dos olhos de seu velho avô e pergunta: 
💬 No final, qual dos dois lobos vence essa batalha?
O sábio cacique, sorri, passa sua mão nos lisos cabelos negros da cabeça do neto e responde baixinho: 
💬 Aquele que eu estiver alimentando no momento!
°°° 
O terceiro conto é bem adocicado, relatando a existência de algumas versões aceitáveis para a origem da denominação “Pé de Moleque” (ao doce), devido as histórias tradicionais e saborosas sobre estas iguarias de amendoim, da culinária brasileira.
    
Uma destas versões, é referente ao calçamento das ruas, que são de pedras bem irregulares, principalmente em cidades históricas brasileiras, do interior de “Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro”, quais se assemelham aos cubos dos doces.  
    
Outro relato, é motivado pelas quituteiras do passado, que vendiam seus doces nas ruas destas mesmas cidades históricas e, se tornavam alvo de furtos por parte dos “moleques”, que pegavam os doces e “davam no pé” (ou seja, os meninos fugiam sem pagar). 
    
Este terceiro conto, se passa na cidade de “Tiradentes, Minas Gerais”. É um “causo” de uma famosa quituteira da cidade, que fazia os melhores doces e “quitandas” da região, por assim ser, será esta que aqui vou narrar, por crer ser mais aliciente a leitura.
 
3° CONTO — “PÉ DE MOLEQUE”

“Dona Cora morava perto do “Chafariz de São José, em Tiradentes -  Minas Gerais”. Era uma quituteira e doceira de mão cheia. Fazia pão de queijo, biscoitos e brevidades de polvilho, bolo de fubá cremoso, doce de abóbora com coco, broinhas de fubá, pamonhas, etc... Mas, o seu “carro-chefe”, era o doce de amendoim em cubos, qual ela repousava no parapeito da janela de sua casa, para secar e esfriar.  
Um menino (daqueles bem insubordinados), de nome Juca, que de tanto gostar de doces, acabou um dia por fundar sua própria fábrica de balas, em “Santo André” (interior de São Paulo), em (1945), utilizando o seu apelido “Juquinha”, para criar a famosa marca homônima de balas. Mas, que infelizmente, em (1979), por se ver endividado, se viu obrigado a vender a empresa, que foi comprada pelo doceiro italiano: “Giulio Luigi Sofio” (14 de junho de 1938), que manteve o nome da famosa bala, que até hoje encontra-se à venda.
Mas, o menino que um dia, como disse, fundaria sua própria fábrica de balas, nem sempre comprava seus doces. Sim, o pequeno “Juca”, passava na rua da casa da “Dona Cora” e, quando via os doces dando sopa na janela, pegava vários deles, qual comia prazeirosamente. “Dona Cora”, quando notava tal traquinagem do menino, gritava para ele: 
💬 Eeeeeeê, Juquinha, eu ainda te pego menino! Dá próxima vez que quiser um doce, vê se pede, moleque! Vê se pede, moleque! 
Diante deste cacófato linguístico, deste trocadilho inconsciente de “Dona Cora”, o nome do doce de amendoim passou a ser conhecido por: “Pé de Moleque” até os dias de hoje.
°°°
O quarto e último conto, é um diálogo curtinho de dois irmãos (um maior e outro menor), sobre seus animais de estimação (um maior e outro menor).
 
4° CONTO — “DAVI & GOLIAS”

O menino maior diz:
💬 Davi, porque você está cavando um buraco no quintal?
O menino menor responde:
💬 É porque o meu peixinho morreu!
💬 Mas, precisa cavar um buraco tão grande, para enterrar aquele seu pequeno peixinho de aquário?
💬 Sim, tem de ser um buraco bem grande! 
💬 Porque, tem de ser um buraco bem grande, moleque?
💬 Ora Golias, porque, ele morreu abocanhado por aquele seu gato idiota!
°°°
¹ A palavra que está correta é história com (h minúsculo), estória com (e minúsculo), é uma forma antiga da palavra história e, que deveria ter caído em desuso, pois, é um neologismo proposto por: “João Batista Ribeiro de Andrade Fernandes” (24 de junho de 1860 - 13 de abril de 1934), jornalista, historiados e folcloristas, membro da “ABL - Academia Brasileira de Letras”, que no ano de (1919), solicitou a inclusão da palavra “estória” no vocabulário, para designar  o folclore tradicional na narrativa popular. Porém, correto está: História com (H maiúsculo = matéria) e com (h minúsculo = narrativa de contos, etc... — já estória com (e minúsculo), está errado.




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De acordo com o “Inca - Instituto Nacional de Câncer”, aproximadamente 443 pessoas morrem a cada dia no “Brasil” por causa do tabagismo. R$ 125.148 bilhões são os custos dos danos causados no sistema nacional de saúde e na economia, devido ao mau hábito de fumar. Mais de 160 mil mortes anuais poderiam ser evitadas por conta dos cigarros.

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O primeiro personagem de “Mauricio de Sousa” (27 de outubro de 1935), foi o cãozinho azul “Bidu” (1959). “Mônica” e o seu coelhinho de pelúcia (também azul), de nome “Sansão”, surgiram quatro anos depois, em (1963). A menina do vestido vermelho é inspirada em uma das seis filhas mulheres do cartunista, “Mônica Spada e Sousa” (28 de setembro de 1960). — “Habemus Papam”, é o texto lido pelo Cardeal e Decano, qual anuncia a eleição de um novo Papa, após a fumaça branca ser emitida pela chaminé da “Capela Sistina, Itália”, anunciando ao povo Católico que um novo pontífice foi eleito e que o escolhido aceitou a eleição. O anúncio é feito da varanda central da “Basílica de São Pedro, no Vaticano”. O argentino “Jorge Mario Bergoglio” (17 de dezembro de 1936), é o 266º Papa da Igreja Católica (nome do Pontífice: “Francisco I”).