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“Múltiplo, multifacetado,
Celebrado em versos e prosa,
De dentro para fora,
E nunca deve ser minimizado.
12 de junho ou 14 de fevereiro?
O amor deve ser celebrado o ano inteiro!”
Comecei esta publicação do ®DOUG BLOG, escrevendo uma “trovinha” sobre o amor.
Ah, o amor... Como é bom amar! Mas, é bom saber também rir dos nossos dilemas amorosos, pois, é fácil julgar os outros quando nunca se passou por um sofrimento. Complicado é exatamente se colocar na pele do outro, buscar compreender o que está acontecendo e como a pessoa se sente.
Será que só damos o devido valor ao amor, quando ele vira passado? Nenhuma dor deve ser menosprezada ou invalidada, quando amamos um dia, porque, só a pessoa sabe como se sente com ou sem este sentimento. Cada um carrega suas próprias cicatrizes e uma bagagem de vivências e dores.
E estão enganados aqueles que dizem que nas paixões não devemos fazer promessas quais não possamos cumprir... Porque, quebrar promessas faz parte da vida e do amor.
Assim sendo, transformo esta promessa de amor no melhor “estilo shakespeariano”¹ em paródia.
💬 Julieta, se o amor é cego, nunca acertarei o alvo!
💬 Se o amor é cego Romeu... Como saber qual alvo acertar?
Há quem diga que o amor é cego, pois, quem ama não enxerga os defeitos do outro, nem mesmo as adversidades. Se o amor é cego, então ele erraria o alvo, como Julieta arriscou dizer? Não dá para saber o que é um erro quando se ama, porque, este sentimento nasce nas improbabilidades, sem permissões ou regras pré-estabelecidas. Amar quem na teoria não merecia o nosso amor, não significa que seja um erro, pois, no final das contas, é como se diz: “Os opostos se atraem!” Embora tenha um aforismo meu onde nego esta frase:
“Na vida, não são os opostos que se atraem...
Mas sim, são as diferenças que se completam!”
Mas, atraídos ou não, aquilo que não merecemos no amor é ser traídos. E Romeu e Julieta seguem sua narrativa...
💬 Só ri das cicatrizes da traição, quem ferida nunca sofreu no corpo, Julieta... E eu estive em várias guerras!
💬 Quem sofre de amor, lava seus ferimentos com suas lágrimas. Minhas lágrimas devem cair quando as tuas secarem, Romeu!
💬 Eu amo uma mulher, mas ela jurou não amar ninguém!
💬 Aprenda a esquecê-la!
💬 Oh, ensina-me como eu poderia esquecer de pensar até em teu nome!
💬 O que é um nome? Aquilo que chamamos de rosa, terá o mesmo aroma doce com qualquer outro nome!
💬 Eu bem sei disso, Julieta Ciprestes.
💬 Meu nome é Julieta Capuleto!
💬 Mas, você disse que uma flor terá o mesmo aroma doce com qualquer outro nome.
💬 Sei... Blá, blá, blá...
💬 Aquele que é atingido pelo amor não pode esquecer o tesouro do seu coração. Adeus. Tu não podes ensinar-me a te esquecer e tão pouca a te amar. De uma rosa, tu tens só os espinhos!
Com a partida de Romeu, um gélido temor passa pelas veias e quase congela o calor da vida de Julieta.
💬 Partir é uma dor tão doce, que eu ficarei dizendo boa noite até amanhecer!
Romeu caminhando se pega falando sozinho a cismar por seu amor:
💬 Oh, doce Julieta, lhe ofendi... Foi tua beleza que enfraqueceu-me. O paraíso sempre estará onde tu vives; e cada gato, cachorro, cavalo, camundongo, cada coisa, por mais insignificante que seja, viverá no teu paraíso, e poderá olhar para ti; só eu não posso...
E Julieta parecendo escutar as palavras de Romeu, responde ao Céu da noite:
💬 Devolva-me o meu malcriado Romeu, mesmo ele sendo um Montéquio. E quando ele morrer, se tornará uma pequena estrela, e ele deixará a face do Céu tão bela que o mundo inteiro se apaixonará pela noite!
A noite se transforma em madrugada e nada de Romeu regressar.
💬 Será que o meu coração realmente tinha amado até agora? Pois, eu nunca vi beleza tão pura até esta aurora.
💬 Romeu, Romeu... Onde estás, meu Romeu? Renega o teu pai e abdica o teu nome; e, se não tiveres coragem, jura que me amas, e eu deixarei de ser Capuleto!
O fato foi que a indesejada aurora chegou mais cedo do que o esperado, e Julieta ao escutar o chilrear matutino duma cotovia, tentou persuadir-se de que se a ave soubesse que deveria ser ela a luva na mão do amor, poderia tocar o rosto de Romeu mais uma vez, mesmo que fosse derradeira.
💬 Que os sentimentos que aparecerem no coração de Romeu, sejam como estes do meu peito. Mas, não os de morte e sim, os de amor. Embora sinta que ambos se confundem.
💬 O meu paraíso é onde Julieta estiver... E ela está em mim. Logo sou eu meu próprio paraíso!
O Sol, magoado, não apareceu. Pois, nunca houve história tão triste como esta de Julieta e seu Romeu.
💬 Meu amado está na terra; meu amor, selado nos céus!
💬 Não tenho medo... O amor me dá forças. Nenhuma dor poderá superar a alegria que um só instante me dará ao lado de Julieta.
💬 Descansarei aqui... Deixa-me morrer!
💬 Serei teu à tua ordem, apenas chama-me de amor e eu volto!
💬 AMOR!
Mas, Romeu não voltou (talvez tenha ido comprar cigarros). E assim, este amor nenhum doutor jamais encontrou a cura, até por que, médicos, advogados, engenheiros, dentistas, etc..., que gostam de ser chamados de doutor, sendo que nenhum deles é doutor, DOUTOR é quem faz doutorado.
Ou seja, “Romeu & Julieta” contemporâneo, nada mais é do que um doce de goiabada com uma generosa fatia de queijo Minas e isso, nada tem a ver com o amor estilo narrativa “shakespeariana”.
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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]
¹ O estilo “shakespeariano” é relativo as características do escritor, ator e poeta britânico “William Shakespeare” (23 abril de 1564 - 23 de abril de 1616), considerado por muitos, sendo o mais influente dramaturgo do Mundo. Porém, “Romeu e Julieta” pertence a uma tradição de romances trágicos que remonta à antiguidade. Seu enredo é baseado em um conto italiano, traduzido em versos, de título: “A Trágica História de Romeu e Julieta”, escrito primeiro pelo poeta “Arthur Brooke” (23 de abril de 1464 – 19 de março de 1563), em (1562) e reimpresso em prosa como: “O Palácio do Prazer”, de: “William Painter” (20 de novembro de 1488 – 15 de julho de 1567), em (1582). “Shakespeare” baseou-se nestes escritores britânicos para engendrar sua narrativa, onde adicionou novos personagens secundários, especialmente para expandir o enredo. O texto com a chancela de “William Shakespeare” foi publicado pela primeira vez em (1597), 35 anos após o texto de “Brooke” e 15 anos após a publicação de seu xará, “Painter”, mas, esta versão “shakespeariano” foi considerada de baixa qualidade, o que motivou muitas edições posteriores do autor. E por haverem tantas repetições da obra de “Shakespeare” para o título: “Romeo and Juliet”, credita-se a ele a autoria da obra.
You did an excellent parody of Romeo and Juliet. You write masterfully, my friend. I loved it!
ResponderExcluirNow, I've never had guava paste with cheese, but I'm going to try it.
(ꈍᴗꈍ) Poetic and cinematic greetings.
💋Kisses💋