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sexta-feira, 27 de março de 2020

“Espasmo de Vida!”


A canção “Sampa” (1978), de: “Caetano Veloso” (7 de agosto de 1942), diz em sua primeira estrofe:
 
♫ Alguma coisa acontece no meu coração ♪ Que só quando cruza a Ipiranga e Avenida São João ♪ É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi ♪ Da dura poesia concreta de tuas esquinas ♪ Da deselegância discreta de tuas meninas... ♫  

Pois é, “tuas meninas” estão cada dia mais discretas... Com longas ruas vazias. Eu não vejo a hora ♫... dos novos baianos passearem novamente na tua garoa... Dos novos baianos te podem curtir numa boa!

Sou nascido no “Rio de Janeiro”, morei uns tempos em “SAMPA” (quando lá trabalhei). Sou de família mineira... Como diz “Milton Nascimento” (26 de outubro de 1942) “... Eu sou o Mundo, eu sou Minas Gerais!” 

Eu gosto de olhar gente, de andar e estar com gente... Mas, hoje vivemos este “espasmo de vida”... Este epílogo sem fim, de dias de quarentena, esta “distopia cinematográfica”, sem precisar do auxílio luxuoso de “Hollywood”... Parecemos operários em andaimes, olhando lá de cima (as cidades e as pessoas), como se fossem miniaturas.

Conheci tantas lugares (cidades) do “Brasil” e do Mundo, qual, no momento só posso ver (pela tela da TV, laptop, iPad” ou celular). É desolador ver todas as ruas das urbes do Mundo sempre vazias (ruas quais um dia passei, esbarrando em gente, em muita gente), tudo numa espécie de “vazio absoluto”. Isso me deixam estarrecido, é triste verificar estes monumentos de aço, pedras e luzes, sempre tão vivos, ali perdidos no meio do nada, sem vida. Vidas que se recolhem em suas casas, temerosas do que está acontecendo e, sobre aquilo que ainda está por vir pela frente.
   
Que Deus cuide de cada um de nós, que por ofício, enfrentamos ruas e avenidas, em todas as cidades do Mundo, nestes tempos da “COVID-19”, na diligência de nossas labutas, para que o resto da população, possa ficar em casa com segurança!
   
Nós jornalistas, estamos na luta pelas notícias, pelas informações precisas sobre o “Novo Coronavírus” e no combate das “FAKE NEWS”. Assim, juntamente com: médicos e enfermeiros (nos hospitais); paramédicos (nas ambulâncias); cientistas, que pesquisam dia a dia, incansavelmente uma possível (medicação/vacina), para combater este vírus); farmacêuticos; merendeiras (nas escolas públicas), que continuam fazendo o lanche das crianças, mesmo sem alunos nas salas de aula; técnicos de laboratórios; policiais, bombeiros e soldados; metroviários, motoristas e cobradores de ônibus urbanos; taxistas e motoristas de aplicativos; lixeiros (Garis e Margaridas), deixando nossas ruas limpas; eletricitários (mantendo luzes acesas nas casas, nos comércio que ainda podem estar abertos e em vias públicas); frentistas de postos de gasolina; entregadores de gás de cozinha; entregadores de “delivery” (em suas solitárias motos); profissionais do comércio varejista e feirantes; profissionais da industria (nas grandes fábricas); agricultores, (que continuam em suas fazendas e sítios), plantando e colhendo; caminhoneiros (que levam cargas, nas estradas, que hoje mais parecem um exílio), tudo para que não exista desabastecimento no comércio, de produtos e alimentos; bancários e lotéricos... Todos continuamos trabalhando, até que respostas concretas sejam reveladas, sobre como combater esta pandemia e, eliminar esta praga de vírus de vez. 
    
Creio que nossas crianças sejam até menos afetadas com esta quarentena forçada, do que nós adultos, tendo em vista, que elas estão mais acostumadas em ficar dentro das escolas e de suas casas (sempre na companhia da informática). Já nós adultos, é que vamos “pirando” com os dias que passam lentos... Minutos que passam meio sem vida, no conta-gotas. Acho que muitos adultos “perderam a mão”, no convívio com seus filhos dentro de casa o dia inteiro, muitos perderam o jeito de lidar com todos em casa, juntos por tanto tempo. 
   
Veja que trágico, foi preciso uma pandemia para unir nossas famílias outra vez e desunir também, pois, quem reside na mesma casa, vive junto, parentes que não vivem, não mais se visitam, devido a quarentena obrigatória. Eu olho para trás e, sou grato por ter convivido com meus pais, com minha mulher e com minha avó de maneira intensa. Eu não imagino como seria hoje, ter eles aqui e não poder abraçar e beijar minhas pessoas tão amadas, todos os dias?
    
Parafraseando o romancista, dramaturgo e poeta “Miguel de Cervantes” (29 de setembro de 1547 - 22 de abril de 1616), que disse: “Eu não acredito em bruxas, mas, que elas existem, existem!” Eu digo: “Eu não vejo este vírus, mas, que ele existe, existe!” 
    
Assim sendo, vamos cuidar dos nossos idosos, das nossas crianças, vamos cuidar uns dos outros, pois, o momento é mesmo de empatia. Nós não estamos combatendo uma “gripezinha” qualquer, um “resfriadinho” que dá e passa. Estamos diante de uma severa pandemia, que infelizmente, antes de melhorar, ainda tende a piorar muito.
   
Mas, com fé em Deus e apostando na competência da ciência, juntos iremos sair desta fase negativa e “colocar o bloco na rua” outra vez, até porque, o povo não pode (e nem deve), se desacostumar a sorrir, pois, somos todos “estrelas ascendentes”, aqui neste Universo. 
   
E como cantou e encantou, o compositor e cantor brasileiro dos anos (1970), “Walter Rosciano Franco” (6 de janeiro de 1945 - 24 de outubro de 2019), em sua canção (estilo mantra): “Coração Tranquilo” (1978)...

♫... Tudo é uma questão de manter  A mente quieta  A espinha ereta  E o coração tranquilo... ♫




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terça-feira, 24 de março de 2020

“A Revolta da Vacina e o Novo Coronavírus”



A “OMS - Organização Mundial da Saúde”, declarou de maneira oficial, no dia (11 de março), sendo à pandemia de “COVID-19”, uma doença contagiosa, causada pelo “Novo Coronavírus”. Mas, se a “Covid” leva esse n° 19, com certeza não é por enfeite, mas sim, pelo surto de “Coronavírus” ter começado na “China”, no ano de (2019) e não em (março de 2020). Pandemia que já assolou, além da “China”, países como: “Itália, Estados Unidos, Espanha” e está se alastrando pelo Mundo todo.
   
E para piorar, o povo é contraditório em sua sabedoria vinda das “Redes Sociais”, pois, estas mesmas pessoas que hoje pedem pelo amor de Deus, que se encontre uma vacina para o “Coronavírus”, eram elas mesmas, que resolveram não querer se vacinar contra a “Influenza” (gripe), aqui mesmo no “Brasil”, em (2019).
   
Porém, combater campanhas de vacinação e dizer que as vacinas são nocivas à saúde, é algo antigo neste nosso país, cheio de histórias para contar. Pois, quem não se lembra de “Oswaldo Gonçalves Cruz” (5 de agosto de 1872 - 11 de fevereiro de 1917), médico bacteriologista, epidemiologista e sanitarista brasileiro? Quase todos nos lembramos dele, pois, ficou famoso principalmente por sua árdua tarefa, de livrar o “Brasil” da “Varíola”.¹
   
Já na primeira campanha de vacinação, acontecida no “Rio de Janeiro”, a cidade tão amada por cariocas e turistas, se tornou num campo de batalha, entre os dias (10 e 18 de novembro de 1904), quando viveu o que a imprensa denominou de: “A mais terrível das revoltas populares da República”. O cenário era desolador, com bondes tombados, trilhos arrancados, calçamentos destruídos  (tudo feito por cerca de três mil populares revoltosos). A causa foi uma lei que tornava obrigatória a vacina contra a “Varíola”. Com o tempo, a revolta foi sufocada e a cidade, remodelada, como queria o “Presidente da República da época - Rodrigues Alves” (7 de julho de 1848 - 16 de janeiro de 1919).
   
A “Varíola” foi extinta do Mundo todo. E a “OMS”, discute a destruição dos últimos exemplares do vírus da doença, ainda mantidos em laboratórios dos “EUA e da Rússia”. Mas, não seria essa mania de guardar bactérias encubadas em laboratório, uma das causas de alguns novos vírus surgirem tão fortalecidos?
  
Voltando ao “Rio antigo”... Mesmo livre da “Varíola”, a “Cidade Maravilhosa” ainda era muito pestilenta. A situação era tão crítica, que durante o verão, os diplomatas estrangeiros se refugiavam em “Petrópolis” (cidade serrana do “Rio”), para se livrar do contágio. Em (1895), ao atracar no “Rio de Janeiro”, o navio contratorpedeiro italiano “Destroyer Lombardia”, perdeu 234 de seus 337 tripulantes acometidos pela “Febre Amarela”.
   
Um projeto sanitário urgente deveria ser executado a qualquer preço. “Rodrigues Alves” nomeia dois assistentes, com poderes quase ditatoriais: o engenheiro “Pereira Passos” (29 de agosto de 1836 - 12 de março de 1913), como “Prefeito” e o médico sanitarista “Oswaldo Cruz”, como “Chefe da Diretoria de Saúde Pública”. “Cruz”, assume o cargo em (março de 1903), dizendo: “Dêem-me liberdade de ação e eu exterminarei a febre amarela dentro de três anos!” (E o sanitarista cumpriu o prometido).
   
Em nove meses, a reforma urbana derruba cerca de 600 edifícios e casas, para abrir a “Avenida Central” (hoje, “Av. Rio Branco”). A ação, que ficou conhecida como: “bota-abaixo”, obrigava parte da população mais pobre a se mudar para os morros e periferias da cidade (daí a origem de tantas favelas nas cercanias do “Rio de Janeiro”), que ainda hoje, sofrem com a falta de quase tudo, com relação a saúde, principalmente ao saneamento básico, acelerando assim, o aparecimento de doenças, em grande parte da população de moradores destas comunidades.
   
“Oswaldo Cruz” tinha outras frentes de batalha, após o fim do surto de “Varíola e Febre Amarela”, partindo assim, no combate a “Peste Bubônica”. Mas, o método utilizado, que invadia os lares, interditando, despejando e internando à força, não foi bem sucedido anteriormente (e nem era justo), sendo batizado pela imprensa de: “Código de Torturas”. Tais medidas também desagradaram alguns positivistas, que reclamavam da quebra dos direitos individuais. Eles sequer acreditavam que as doenças fossem curadas, com tais medidas preventivas de “Cruz” e seus seguidores.
   
Cerca de quinze tipos de moléstias faziam vítimas no “Rio” do início do século. As principais, que já atingiam proporções epidêmicas, eram: “Peste Bubônica; Febre Amarela; Varíola; Sarampo; Tuberculose; Escarlatina; Difteria; Coqueluche; Tifo e lepra”.
   
Para combater a “Peste Bubônica”, “Oswaldo Cruz”, juntou-se com o também médico sanitarista, infectologista e bacteriologista brasileiro, “Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas” (9 de julho de 1879 - 8 de novembro de 1934), pioneiro descobridor do “Mal de Chagas”², formando um esquadrão especial de 50 homens (todos vacinados), que percorriam a cidade espalhando raticida e mandando recolher o lixo. Criou o cargo de “comprador de ratos”, funcionário que recolhia os ratos mortos, pagando 300 réis por animal (pois, eram as pulgas desses animais, as transmissoras da doença). Só que tal fato, trouxe a tona outra “moléstia”, a desonestidade tão peculiar a algumas pessoas do “Brasil de ontem, de hoje e de sempre”, que passaram a criar ratos, para matar e vender ao governo.
  
A “Varíola” que havia sido erradicada, voltou a ser motivo de preocupação, mas, “Oswaldo Cruz” não se dava por vencido, forte na causa, bancou outra vez uma grande campanha contra a doença, contando novamente com o apoio do amigo, “Carlos Chagas”. Em (1904), ocorreram cerca de 3.500 óbitos por conta da “Varíola”. Dois anos depois, este número caía para nove. Em (1908), uma nova epidemia eleva as mortes para cerca de 6.550 casos, mas, em (1910), é registrada só uma vítima. A cidade estava enfim livre do epíteto de “túmulo dos estrangeiros”, para felicidade de “Chagas e Cruz”.
   
Outro médico que foi importante no auxílio aos combates incensantes de “Oswaldo Cruz” em prol da saúde, foi o cubano “Carlos Juan Finlay de Barres” (3 de dezembro de 1833 - 20 de agosto de 1915), que identificou o mosquito “Stegomyia Fasciata”, sendo o transmissor da “Febre Amarela”. “Cruz”, então, criou as chamadas “Brigadas Mata-mosquitos”, que invadiam as casas para desinfecção com gases de “Piretro e Enxofre”. No primeiro semestre de (1904), foram feitas cerca de 110.000 visitas domiciliares e interditados 626 edifícios e casas. A população contaminada era internada em nosocômios. E mesmo sob (mais uma vez), forte insatisfação popular, a campanha deu bons resultados. As mortes, que em (1902) chegavam a cerca de 1.000, baixaram para 48. Cinco anos depois, em (1909), não era registrada, na cidade do “Rio de Janeiro”, mais nenhuma vítima da “Febre Amarela”.
   
No ano de (1907), de volta de uma exposição na “Alemanha”, onde fora premiado por sua obra de combate às doenças, “Cruz” sente os primeiros sintomas da “Sífilis”. Envelhecido (aos 30 anos), já tinha muitos cabelos brancos. A doença causou-lhe insuficiência renal e mais tarde, surgiram problemas psíquicos. Seus delírios se intensificaram e muitas vezes, ele foi visto à noite, vagando solitariamente pelas dependências do “Instituto Manguinhos”, qual ele próprio ajudara a projetar, em (1903) e que receberia em (1908), em sua homenagem, o nome de “Instituto Oswaldo Cruz”.
  
Já em (1916), “Oswaldo Cruz” foi nomeado prefeito de “Petrópolis”. A cidade, sempre envolvida em disputas políticas acirradas, não recebeu bem a sua nomeação. Já muito abatido e cansado, “Cruz” vem a falecer no dia (11 de fevereiro de 1917).
   
Este vírus que apareceu na “China” e, que vem assolando e assustando o Mundo todo, não é novo. Os “Coronavírus”, são uma grande família viral, conhecidos desde meados dos anos (1960), causando infecções respiratórias em seres humanos, sempre com uma taxa de letalidade muito feroz, principalmente entre os idosos. Por isso, este é denominado de: “Novo Coronavírus”. Esta pandemia se deve muito, pelo crescimento da população mundial, que em (1960), era de: 3,032 bilhões, em (2020), somos 8 bilhões e, estimativas revelam que chegaremos a 9,7 bilhões em (2050).
   
Para finalizar, deixo aqui a canção “O Dia Em Que a Terra Parou”, de: “Raul Seixas” (28 de junho de 1945 - 21 de agosto de 1989), composta em (1977), porém, que parecia prever este momento que vivemos hoje.
°°°
¹ “Variola” foi uma doença infeciosa causada por uma de duas estirpes do vírus da doença – “Variola Major e Variola Minor”. O último caso natural da doença foi diagnosticado em (outubro de 1977), o que levou a “OMS - Organização Mundial de Saúde”, certificar a erradicação da doença em (1980).
°°°
² O “Mal de Chagas” é uma doença infecciosa causada por um parasita encontrado nas fezes do inseto triatomíneo, conhecido popularmente como: “Barbeiro”, sendo comum na “América do Sul e América Central”. Ele é o responsável pela transmissão do protozoário “Trypanosoma Cruzi”, que ataca o intestino e o coração. Se não for tratada, a doença pode causar insuficiência cardíaca congestiva e óbito.


“Bart Simpson - The Simpsons”, Criação de: “Matt Groening” (15 de fevereiro de 1954).


“O Dia Em Que a Terra Parou” (1977)

 Essa noite eu tive um sonho de sonhador
Maluco que sou, eu sonhei
Com o dia em que a Terra parou
Com o dia em que a Terra parou... 

Foi assim...
No dia em que todas as pessoas do planeta inteiro
Resolveram que ninguém ia sair de casa
Como que se fosse combinado em todo o planeta
Naquele dia, ninguém saiu de casa, ninguém...

O empregado não saiu pro seu trabalho
Pois sabia que o patrão, também não tava lá!
Dona de casa não saiu pra comprar pão
Pois sabia que o padeiro, também não tava lá!
E o guarda não saiu para prender
Pois sabia que o ladrão, também não tava lá!
E o ladrão não saiu para roubar
Pois sabia que não ia ter onde gastar...

No dia em que a Terra parou
No dia em que a Terra parou
No dia em que a Terra parou
No dia em que a Terra parou...

E nas Igrejas nem um sino a badalar
Pois sabiam que os fiéis, também não ‘tavam’ lá!
E os fiéis não saíram pra rezar
Pois sabiam que o padre, também não tava lá!
E o aluno não saiu para estudar
Pois sabia o professor, também não tava lá!
E o professor não saiu pra lecionar
Pois sabia que não tinha mais nada pra ensinar... 

No dia em que a Terra parou
No dia em que a Terra parou
No dia em que a Terra parou
No dia em que a Terra parou...

O comandante não saiu para o quartel
Pois sabia que o soldado, também não tava lá!
E o soldado não saiu pra ir pra guerra
Pois sabia que o inimigo, também não tava lá!
E o paciente não saiu pra se tratar
Pois sabia que o doutor, também não tava lá!
E o doutor não saiu pra medicar
Pois sabia que não tinha mais doença pra curar...

No dia em que a Terra parou
No dia em que a Terra parou
No dia em que a Terra parou
No dia em que a Terra parou...

Essa noite eu tive um sonho de sonhador
Maluco que sou, acordei...

No dia em que a Terra parou
No dia em que a Terra parou
No Dia Terra parou (Eu acordei!)
No dia em que a Terra parou (Acordei!)
No dia em que a Terra parou (Justamente!)
No dia em que a Terra parou (Eu não sonhei, acordei...)
No dia em que a Terra parou... 

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domingo, 22 de março de 2020

“Chuparam o Trem Bala Brasileiro!”

Atendendo alguns pedidos de amigos, apelos dos meus seguidores/leitores e até ameças de “receber bananas” vindas do “Governo Federal”, que espero que logo finde, pois, como diz aquele antigo provérbio: “Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe!” - Assim sendo, volto a publicar o “papo dos amigos”.

Dois Amigos Conversando (por telefone, cada um de quarentena em suas casas).
💬 Cara, cadê o trem bala que prometeram na época da Copa do Mundo 2014?
💬 Com certeza algum político prevaricou, chupou a bala e ficou com a grana do trem! (risos)
💬 País ferrado esse nosso!
💬 Ferrado é bondade sua, eu diria coisa pior, bem pior!
💬 Verdade... E depois do Bolsa Família, hoje temos de aturar a família toda do Bolsonaro.¹ E com eles é sempre assim... Tome bananas para todos os lados!
💬 Eu não sei qual deles é o pior, pai ou filhos? Pelo menos a Primeira-Dama fica calada, só na mímica. (risos)
💬 Por falar em Primeira-Dama, você viu o bafão que ela arrumou? Será que ela meteu um par de chifres no Capitão mesmo?
💬 Se meteu, bem-feito! Ele anda muito mascarado ultimamente. E o pior é quem nem sabe usar a máscara. (risos)
💬 Presidente atrasado esse nosso!
💬 Atrasado é bondade sua, eu diria coisa pior, bem pior!
💬 Com esse atual governo estamos ferrados, levamos uma goleada de 7 X 1 todos os dias e, nem precisa da Alemanha estar em campo! 
💬 Alemanha não me faz lembrar só do catastrófico 7 X 1 (no futebol), me faz lembrar do nazismo. Então, estarmos ferrados é bondade sua.
💬 E o Tiririca² disse que: Pior que tá não fica!
💬 Mas, acho que ele tem certa razão no que diz. Porque, chega um ponto, que fica tão ruim, que acho mesmo que nem tem como piorar?
💬 Só acho que o Tiririca deveria ter continuado sendo só palhaço, não devia ter se metido com política.
💬 E tem diferença de uma profissão para a outra? (risos)
💬 Sim, palhaços ao menos nos fazem rir!
💬 Só alguns, conheço gente que tem medo de palhaços!³
💬 Socorro! Que triste picadeiro se tornou o nosso país? Vou embora do Brasil... Vou me mudar para a Itália!
💬 Agora não vai ter jeito, não existem voos para lá, o país está em quarentena, por conta do Coronavírus. Aliás, o Mundo todo está de quarentena. Te aquieta aí, não está bom de ir para canto nenhum.
💬 Mundo ferrado e pandêmico esse nosso!
💬 Pandêmico está mesmo, mas, ferrado, não acho... O Mundo é bom, só algumas pessoas é que não prestam!
💬 Mas, você disse agora há pouco, que o Mundo era coisa bem pior que ferrado, lembrou até do nazismo e agora voltou atrás? Está parece político!
💬 Ei, não me xinga não, hein!!!
°°°
¹ “Jair Messias Bolsonaro” (21 de março de 1955), atual Presidente do Brasil em exercício.
°°°
² “Francisco Everardo Oliveira Silva”, conhecido artisticamente como: “Tiririca” (1° de maio de 1965), é um palhaço e político brasileiro.
°°°
³ “Coulrofobia”, é o nome dado ao medo de palhaços. Medo adquirido após experiências traumáticas com um indivíduo vestido de palhaço, comum entre crianças e às vezes, também ocorre com adolescentes e adultos.




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terça-feira, 17 de março de 2020

“COVID-19 e a Empregada da Vizinha”



A principal e pior pandemia existente no Mundo, está aí faz algum tempo. É uma mania, que além de irresponsável, é criminosa, cometida por algumas pessoas, que ficam postando vídeos, “stores”, textos e imagens em “Redes Sociais”, tudo sem verificar a real procedência dos fatos.
   
As “Fake News” do momento, dizem respeito em profecias do médico e alquimista francês: “Miquèl de Nostradamus” (14 de dezembro de 1503 -  2 de julho de 1566), com relação à “COVID-19”, que surgiu no final do ano de (2019), na “China” e depois, se espalhou pelo Mundo. Eu nem vou repetir aqui no ®DOUG BLOG, tamanhas tolices postadas por estes inconsequentes, “para não ficar batendo pandeiro para malandro dançar”. 
   
Os principais sintomas deste atual “Coronavírus”, são: febre, tosse, fadiga e dificuldade respiratória. Mas, tais sintomas se apresentam também, em muitos casos de gripes e resfriados (viroses passageiras). Assim sendo, pelo pouco que hoje sabemos, o principal sintoma do “Novo Coronavírus”, na realidade, é o medo. Sim, medo de faltar medicamentos nas farmácias, medo de se esgotarem os alimentos nas prateleiras dos supermercados, medo de ter de ir parar em um leito hospitalar ou na “UTI - Unidade de Tratamento Intensivo”, medo disso, medo daquilo. Mas, o principal dos medos, é o de morrer. Porém, este medo, quase todos nós temos, antes mesmo do vírus aparecer.
    
Quanto ao fato das pessoas abdicarem de se cumprimentar, com apertos de mãos, abraços e beijos, vivendo em quarentena, isso, a maioria delas já fazem há um bocado de tempo, pois, são conscientes das suas “quarentenas pessoais”, das suas “Zonas de Conforto”, que impossibilita tais pessoas, no simples ato de dar bom dia, ao porteiro do prédio em que residem, ao gari que limpa seu bairro, ao vizinho de porta, etc...
   
Assim sendo, as “quarentenas” também vão sendo tocadas para frente, com algumas pessoas, com suas questões políticas não resolvidas (principal motivo de muita gente deixar de se falar, na atualidade), com casais que dormem na mesma cama, porém, que por vezes, são completos estranhos um com o outro. A maior parte das pessoas, (como eu disse anteriormente), na realidade sente medo é de morrer... E mesmo sendo à vida efêmera, somos apegados nela, gostamos desta boa experiência de estar aqui, apesar de que, pouca gente saiba realmente viver, tendo em vista, que muitos sobrevivam e não vivam (até mesmo gente abastada), por vezes só consegue viver “mal e porcamente”, pois, não é a condição monetária que traz paz, felicidade e saúde na vida de ninguém. 
   
Aproveitemos então “nossas quarentenas”, para reavaliarmos o real sentido de muitas coisas. Pare por um momento e pense, qual foi a última vez que você visitou um parente, um amigo, fora das datas convencionais? - (aniversários, Natal, etc...) - datas que acontecem na vida de cada um de nós, uma vez por ano. Quase não fazemos isso quando podemos, aí vem um vírus e diz: “Cada um em suas casas, só escutando a canção Epitáfio”¹, da banda Titãs: 

♫ Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...♫

   
O que eu sei, é que o momento atual, requer cautela. E como dizia a minha saudosa “vó Lourdes”  (e muitas das vovós de outras pessoas também): “Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”.
   
Vamos dar um voto de confiança aos grandes laboratórios farmacêuticos, que estão correndo contra o tempo, no intuito de encontrar uma vacina para combater esse “vírus louco” que assola o Mundo. Mesmo sabendo, que de contrapartida, existe uma certa exploração monetária, neste ato emergencial dos grandes laboratórios, tendo em vista, que doenças como: “Câncer e AIDS”, por exemplo, possuem tratamento, mas, não uma cura. E as respostas para não existir esta cura, pode ser o poder manipulador destas grandes empresas farmacêuticas, que faturam alto com vendas de medicamentos (paliativos), só no combate das moléstias, ainda sem uma solução definitiva. 
   
Mas, este momento é de pensar no melhor de todos, de não perder a fé, pois, se na vida o óbito é certo, temos de viver tudo sempre com intensidade, com positivismo, pois, se morreremos devido ao “Coronavírus”, de atropelamento (por um carro guiado com um motorista alcoolizado), por balas perdidas, num assalto (em que se mata para levar uma “porcaria” de celular), cerceando uma pessoa de viver, por um motivo banal, ou, se morreremos devido uma queda de avião, por exemplo, o certo é que ainda não morremos (vivos estamos) e viveremos para combater todos estes problemas sociais, com garra e fé. 
   
Este vírus nos remete ao relato bíblico de “Davi e Golias”, onde os filisteus juntaram suas forças para a guerra e se reuniram em “Socó, de Judá”. O gigante “Golias” (forte guerreiro filisteu de “Gate”), avançou e lançou seu desafio habitual de combate, tendo o pequeno “Davi”, ouvindo e aceitado. Os que ali se encontravam, zombaram do pequeno “Davi”, mas, ele foi lá e derrubou o gigante de maneira inesperada. Mas, neste exato momento de pandemia, temos de ir na contramão da história, temos de torcer para o gigante se levantar e derrotar este “pequeno vírus”, que é feroz e que está colocando dia a dia, o Mundo todo de joelhos.
    
A maioria das pessoas precisam parar de só dar valor na vida quando ela está por um fio, pois, passam grande parte do tempo, andando na beira do abismo, de salto alto, “sem medo de ser feliz”. O problema, é que uma pessoa destemida demais, se torna perigosa, para ela e para os outros.
    
Enfim aprendemos a lavar as mãos! SÓ QUE NÃO! Eu aprendi a lavar minhas mãos, a tomar meu banho (esfregando bem os cabelos e lavando atrás das orelhas), com minhas boas recomendações maternas. Ou seja, sempre fui asseado desde bem pequeno. Porém, que bom que muita gente por aí, está aprendendo a lavar suas mãos, até porque, é sempre bom aprender algo novo todos os dias. Quem sabe alguns, não aprendam também a fazer cocô no vaso sanitário e não, nas “Redes Sociais?”
   
Mas... E sempre teremos um MAS nesta vida, o exemplo mais conhecido de “lavar as mãos”, da História (assim como o de “Davi e Golias”), também é bíblico, foi o do governador da província romana da “Judeia, Pôncio Pilatos” (12 a.C - 38–39 d.C), acontecido entre os anos (26 e 36 d.C.), que lavou suas mãos, após deixar o povo escolher a soltura do ladrão “Barrabás” (15 de janeiro de 20 a.C. - 7 de abril de 30 d.C.), entregando “Jesus” à crucificação.
   
O quê quero dizer com isso? Simples, existe um tanto de outras coisas, que algumas pessoas precisam se conscientizar, como: ser mais solidárias sempre, ser mais amigas com lealdade, ser mais tolerantes (também fora deste momento de pandemia).
   
Assim sendo, pare de reclamar que a empregada da vizinha entrou com sacolinhas de supermercado no elevador social, até porque, à vizinha (que é patroa da empregada), irá dizer que isso é preconceito, pois, ela não tem empregada, ela tem uma “secretária do lar”. Deste momento em diante, uma bela confusão está formada para o resto da vida, acabando com a política de boa vizinhança, no condomínio. Além do mais, não é tempo deste tipo de destempero social. O momento é de empatia, de nos valermos uns pelos outros. 
   
Eu prefiro chamar uma pessoa pelo nome... O jornaleiro da esquina é o “Zé Carlos (“Zé do Boné”)”, o dono da padaria, eu não chamo de padeiro e sim, de “João” e quanto ao dono do posto de gasolina, chamamos ele de “postista?” - lógico que não, isso nem existe. Se você tiver intimidade com ele, irá chamar o cara pelo nome. Então, a empregada da vizinha, a gente deve chamar de: “Conceição, Ana, Maria, Júlia”, ou seja lá, qual for o nome dela?
   
Precisamos parar de ser antissociais, pois, isso é também falta de educação. Vamos cuidar das nossas crianças e idosos sempre (sem precisarmos de um vírus para nos lembrar disso), pois, a criança de hoje, será o idoso de amanhã e todos, sem nenhum distinção, são muito valiosos.
   
Para finalizar, eu digo que vamos sim, nos recuperar desta pandemia em que estamos passando por ela, até porque, outras tantas já existiram e o Mundo ainda está aqui, “firme e forte”, tendo resistido a duas grandes guerras, com direito aos bombardeamentos atômicos nas cidades de “Hiroshima e Nagasaki”, realizados pelos “EUA contra o Império do Japão”, durante os estágios finais da “Segunda Guerra Mundial” (em agosto de 1945).
   
E já que falei em guerras, o jeito, no momento, é nos cumprimentarmos iguais aos militares, “prestando continências”. Também podemos continuar nos falando (via telefone) e nos vendo (nos aplicativos de celular).
    
Saúde e paz para todos nós!... Guerra, só contra o “Coronavírus”.
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¹ Epitáfio - (2002) - Compositores: Sérgio De Britto Álvares Affonso (18 de setembro de 1959) Eric Silver” (13 de dezembro de 1962).




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sexta-feira, 13 de março de 2020

“Em Resposta à Missiva de Narciso”

Caro “Narciso”¹, recebi tua missiva e cá lhe respondo com prazer. Sim, meu amigo, todos nós temos defeitos, incertezas, inseguranças, medos. Alguns de nós, acreditamos no amor verdadeiro, outros não, uns professam fé em Deus, outros em “Zeus”²... Mas, tudo é na base da “fé cega, faca amolada” (mesmo as pessoas que dizem que Deus não existe), acreditam em algo... Nem que seja nelas mesmas. 
   
Acho que tu és sabedor, que o homem, o mesmo que foi capaz de criar o avião (utilizou este mesmo invento, para jogar bombas lá do Céu, mesmo Céu que “Atlas”³, um dos titãs, que foi condenado por “Zeus”, para todo sempre, a sustentar com sua força. Mesmo com todo este zelo, as bombas continuam caindo do Céu em direção a Terra, cerceando pessoas inocentes de seguir com suas vidas e mutilando tantas outras, tornando o bom andamento dos seres humanos de bem, em uma outra realidade de dependência e dor. O pior, é que hoje além dos projéteis, somos “bombardeados” (por todos os lados), mais pela irracionalidade dos atos de “seres nada humanos”, que pelas doenças, qual surgem no “amor nos tempos do cólera”.
   
Não, meu amigo “Narciso”, muitas pessoas não são leais, apaixonadas como antes. Não são adeptas da boa escrita, das pequenas coisas da vida, dos pequenos atos e gestos que partem de muitas direções com espontaneidade, pois, elas são ansiosas, possuem urgência em viver de maneira intensa (porém sem direção) e também de modo desinteressado, quando se trata de sentimentos, pois, nem tudo na vida requer urgência, um bolo, por exemplo, tem etapas para ficar pronto, senão, irá solar. 
   
Meu caro “Narciso”, também gosto de ler bons livros, assim como gosto de conversar com pessoas inteligentes (aprender com elas). Também é bom entender, que muitas pessoas aprendem algo comigo. Gosto de pessoas “malucas beleza”, para me fazer sorrir e me fazer sair do mesmismo (do normal), do Mundo hoje tão “chatinho”. Não gosto da monotonia, das “estampas uniformes”, dos padrões de cores... Gosto de sair da rotina da informalidade dos “restaurantes de comida a quilo”. É preciso tentar resgatar os almoços em família (ao menos para os que ainda tem família para reunir). 
   
Sabe “Narciso”, minha “vó Lourdes” sempre dizia com muita sabedoria, que para você conhecer alguém completamente, precisaria comer um saco de sal com tal pessoa. Mas, o saco de sal que minha vó se referia, não é este saquinho de 1kg, vendido nos  supermercados, mas sim, aqueles das rações para os bovinos (sacas de juta, de 50kg).
   
“Narciso”, não se amofine em tentar se fazer compreender totalmente, porque, assim, como eu não conhecerei ninguém completamente, nem você me conhecerá de todo. Ou seja, a vida segue seus rumos, onde todos, no percurso dela, temos lá os nossos guardados, nossas intimidades, nossos “diários introspectivos” para escrever sob absoluto sigilo. E estas duas palavras já dizem tudo: INTIMIDADE e SIGILO, algo que só pertence aos nossos devaneios e de mais ninguém. 
     
Questionamos tudo, principalmente a confiança... Sei que neste teu tempo mitológico, não existe automóveis, mas, a melhor maneira de identificar se podemos confiar em alguém, é nos perguntar: “Eu compraria um carro usado dessa pessoa?”
   
Como diz a garotada de hoje: “estou de boa”, não coleciono em minha mente lembranças de pessoas e muito menos de relacionamentos que não me foram importantes. Aprendi a deletar aquilo que não me faz bem. O meu ego é independente e minha alma é livre. Mas, é lógico, meu bom “Narciso”, que tenho sonhos que se concretizaram e muitos outros, que ainda precisam ser realizados. Amei minha família, mas, vamos perdendo todos um a um. Os poucos amigos que considero, são leais, os conhecidos (respeito todos eles), porém, não são aqueles que frequentam minha casa. Eu me amo do jeito que sou e com tudo que possuo, com qualidades e defeitos... E isso, aprendi de certa maneira contigo, meu caro “Narciso”, que é quem sabe se amar profundamente, como nenhum outro ser jamais se amou!
Para finalizar, deixo-lhe um grande amplexo.
Atenciosamente, Douglas.
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¹ “Narciso — O Auto Admirador” (em grego: Νάρκισσος), é na mitologia grega, um herói do território de “Téspias - Beócia”, famoso por sua beleza, vaidade e orgulho.
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² “Zeus” (em grego: Ζεύς e em grego moderno: Δίας), é o pai dos deuses, o principal deus do “Panteão Grego”, que exerce a autoridade sobre os doze deuses olímpicos. É o Deus dos céus, raios, relâmpago que mantêm a ordem e a justiça na mitologia. É também conhecidos na religião helênica, como o “Dodecateão”, residindo no topo do “Monte Olimpo”. Seu equivalente romano é “Júpiter”; enquanto seu equivalente etrusco é “Tinia”. Alguns autores/historiadores, estabeleceram ainda seu equivalente hindu, sendo: “Indra”.
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³ “Atlas” (em grego: Άτλας), também chamado “Atlante”, na mitologia grega, é um dos titãs condenado por “Zeus” a sustentar os céus para sempre. Era casado com “Pleione”, com a qual teve sete filhas ninfas (“Plêiades — Hespérides”).
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⁴ “El Amor en los Tiempos del Cólera — O Amor nos Tempos do Cólera” (1985) — Gabriel José García Márquez (6 de março de 1927 - 17 de abril de 2014).




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terça-feira, 10 de março de 2020

“R$ 1,99 da Loja do China”



Quem reside ou conhece o “Rio de Janeiro”, com certeza já esteve no “Polo Comercial Saara”¹, localizado no centro histórico da cidade. O local é considerado o maior “Shopping a céu aberto” do Estado. 
   
Este atípico local de comércio, é formado por um “labirinto de onze ruas”, nas adjacências da principal delas, a “Rua da Alfândega”, reunindo mais de 800 lojas (em sua maioria, voltadas para o comércio popular). 
   
A região foi originalmente ocupada por imigrantes de diferentes nacionalidades, no final do século XIX (principalmente turcos e libaneses), que vinham para o “Brasil”, fugindo ainda do reflexo do terror da “Segunda Guerra Mundial”. Aqui chegando, se estabeleciam (geralmente nos antigos sobrados do “Centro do Rio”), onde montavam pequenos negócios, pois, assim, poderiam residir e trabalhar no mesmo local, ganhando o sustento familiar necessário (sem ter muitos gastos), em um país ainda desconhecido. 
   
A arquitetura antiga das lojas que compõem o “Pólo Comercial”, ainda está preservada, mantendo a mesma aparência dos casarios antigos de séculos passados. O local é considerado como a “Meca do comércio popular carioca”, embora, os chineses estejam invadindo a localidade, milimetricamente dia a dia, com uma variedade de lojas de roupas, brinquedos, utensílios domésticos e de higiene, lembrancinhas, bijuterias e até alguns alimentos, tudo com preços módicos. 
  
“O Saara” está na região de alguns pontos turísticos da “Cidade Maravilhosa”, como, por exemplo: o “Campo de Santana”; as “Igrejas da Candelária e São Jorge” e a “Biblioteca Parque Estadual”.

Enquanto isso, na loja do seu Nassif... Dois (quase amigos conversam), porque, segundo seu Nassif, patrão e empregado só são amigos depois que a loja fecha.
💬 Eu não entendo seu Nassif, um jogo de copos na loja do China, com 6 unidades, custar só R$ 1,99 e aqui, os mesmos 6 copos custam R$ 12,00.
💬 Lá é, tudo contrabando, eles não pagam impostos!
💬 Vixe Maria, seu Nassif... E por acaso aqui o senhor paga algum imposto? 
💬 Você é fiscal da Receita Federal? Então, não amola! O que importa isso agora? Eu só sei, é que lá eles tem de vender 6 unidades para conseguir 12 Reais, já aqui no meu lojinha, eu preciso vender só uma jogo de copos, para conseguir esse valor.
💬 Mas, lá eles vendem centenas de unidades por dia, enquanto que aqui, o senhor seu Nassif, não vende uma unidade de copos, faz mais de mês!
💬 Mas, no meu lojinha a qualidade dos copos são bem superiores.
💬 Copo é copo, é tudo igual... É tudo vidro seu Nassfif... Tudo cai e quebra!
💬 É tudo igual Almeidinha? Então a partir de agora, você só vai beber água aqui no meu lojinha em pote de azeitonas!
💬 Vou nada! Eu vou agorinha, lá na loja do China garantir o meu jogo de copos, porque lá o preço faz virar freguês, já aqui NO SEU LOJINHA, estamos às moscas, seu Nassif... Estamos às moscas!!!
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¹ A “SAARA - Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega”, é uma associação formada pelos comerciantes que atuam nas proximidades dessa rua no Centro da cidade do Rio de Janeiro”. O termo “Saara”, por extensão, é utilizado para se referir à região abrangida e, não, como muitas pessoas pensam, ser uma homenagem ao nome do “Deserto do Saara” (em árabe: الصحراء الكبرى), que está situado no território dos países: “Argélia, Chade, Egito, Líbia, Mali, Marrocos, Mauritânia, Níger, Tunísia e Sudão”.




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“Os Três Macacos Sábios e os Tipos de Blogueiros”

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“Libras”, é a língua brasileira de sinais manuais, usada por surdos e com quem se comunica com eles. É legalmente reconhecida como meio de comunicação e expressão. A linguagem por sinais, foi criada em (1856), pelo professor de surdos e conde francês: “Hernest Huet” (5 de maio de 1858 - 5 de fevereiro de 1917), que era surdo. “Huet” veio ao “Brasil”, atendendo ao pedido do “Imperador - D.Pedro II” (2 de dezembro de 1825 - 5 de dezembro de 1891), para que difundisse sua experiência com a linguagem de sinais, ensinada na “França”.

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De acordo com o “Inca - Instituto Nacional de Câncer”, aproximadamente 443 pessoas morrem a cada dia no “Brasil” por causa do tabagismo. R$ 125.148 bilhões são os custos dos danos causados no sistema nacional de saúde e na economia, devido ao mau hábito de fumar. Mais de 160 mil mortes anuais poderiam ser evitadas por conta dos cigarros.

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⚽ 1958 🏆 Campeão: Suécia ⚽ 1962 🏆🏆 Bicampeão: Chile ⚽ 1970 🏆🏆🏆 Tricampeão: México ⚽ 1994 🏆🏆🏆🏆 Tetracampeão: EUA ⚽ 2002 🏆🏆🏆🏆🏆 Pentacampeão: Japão/Coreia do Sul.

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O primeiro personagem de “Mauricio de Sousa” (27 de outubro de 1935), foi o cãozinho azul “Bidu” (1959). “Mônica” e o seu coelhinho de pelúcia (também azul), de nome “Sansão”, surgiram quatro anos depois, em (1963). A menina do vestido vermelho é inspirada em uma das seis filhas mulheres do cartunista, “Mônica Spada e Sousa” (28 de setembro de 1960). — “Habemus Papam”, é o texto lido pelo Cardeal e Decano, qual anuncia a eleição de um novo Papa, após a fumaça branca ser emitida pela chaminé da “Capela Sistina, Itália”, anunciando ao povo Católico que um novo pontífice foi eleito e que o escolhido aceitou a eleição. O anúncio é feito da varanda central da “Basílica de São Pedro, no Vaticano”. O argentino “Jorge Mario Bergoglio” (17 de dezembro de 1936), é o 266º Papa da Igreja Católica (nome do Pontífice: “Francisco I”).