Quando escrevemos um texto para os nossos “blogs” penso que a maioria de nós, não faz de maneira biográfica, apesar de compreender, que muito do que escrevemos, faz parte das nossas preocupações de vida, pois, de nada adianta nos preocuparmos com o meio ambiente, por exemplo, se não nos preocuparmos primeiro com a totalidade do ambiente em que vivemos.
Senão, vejamos: você está, numa praça, crianças brincam, idosos jogam dominó, babás e mães conversam, o vendedor de pipoca estoura o milho na panela e mesmo assim, estando rodeado de tanta gente, você sente que está só.
Ou, você está, dentro de um ônibus, no Metrô, numa ante-sala de um consultório médico ou dentário, ali existem outras pessoas, que estão no mesmo lugar contigo, mas, nem por isso vocês estão juntas.
Aliás, estar juntos, hoje em dia, até alguns casais que convivem no mesmo lar, não estão na “mesma página”. As fotos do casal estão expostas por toda a casa em porta-retratos, eles dormem na mesma cama, mas, ambos muitas vezes, sentem um vazio sem fim.
Quando uma pessoa muito rica morre, você já viu no cortejo fúnebre, um carro-forte seguindo o “rabecão funerário?” Isso ninguém viu e, nunca irá ver. Viver pobre e solitário, morrendo rico e cercado de pessoas em um velório (ou cerimônia crematória), é pura estupidez. Nos tempos modernos, não existe mais espaço para sarcófagos, pirâmides e faraós.
De um modo geral, nossa relação com a solidão é tamanha, que chegamos ao ponto de recebermos mais ligações e mensagens de texto (via celular), das operadoras de telemarketing, que de parentes e amigos.
Quem de nós nunca se viu vivendo dentro de um filme do “Flash Gordon” (ícone perene da ficção científica), que tão bem nos representa, no Mundo contemporâneo, em que existe um tal de “Universo Virtual”, que sabe-se lá onde fica? Talvez seja no “Planeta Mongo”¹ (uma espécie de universo paralelo). Ou ainda, quem de nós, por vezes, já sentiu ser, um daqueles bonequinhos movidos por corda, que saem disparados pela casa, e quando topam com uma parede, ficam andando sem sair do lugar?
O que aprendemos de concreto, nesta vida, é que uma pessoa só pode ser ignorada por dois motivos: primeiro por ser alguém insuportável; segundo por ser alguém que é invejado. Uma pessoa insuportável, por incrível que pareça, consegue ser aceita com mais facilidade nos grupos sociais, do que a invejada. Sim, pois, quem é insuportável se faz presente nas “rodinhas sociais”, enquanto quem tem a sombra da inveja nas suas costas, sequer é convidado até mesmo para os eventos mais populares, por medo de que ofusque os demais convidados.
Dos heróis das histórias em quadrinhos, aquele que mais se assemelha com a verdade da vida do maior número de pessoas do Mundo, é o “Homem Invisível”, não por suas habilidades de super-herói, mas sim, por sua invisibilidade, por sua habilidade tácita de ser antissocial, devido ao seu talento de se fazer ausente em locais públicos, mesmo estando presente. E hoje com o advento dos “Smartphones”, ser invisível mesmo estando conectado ao Mundo (via Web), é algo que está ao alcance dos dedos, sempre acelerados nas telas de “touch screen” dos nossos celulares, ou seja, muitos vivem no “piloto automático”, de maneira anestesiada, como se subsistissem, agindo como se fossem “zumbis virtuais” e, agora também “invisíveis”, numa espécie de quarentena opcional, onde não sentem solidão em sua condição de invisibilidade, mesmo que não façam parte da “Liga da Justiça”.
No Mundo contemporâneo, não é difícil percebermos (salvo raríssimas exceções), muitas pessoas agindo da mesma maneira, quando se sentem violadas em seus direitos e, assim, como o herói, se tornam invisíveis diante de situações inconvenientes, que a sociedade denomina, “Zona de Conforto”.
Sendo “invisíveis”, estamos cada dia mais seletivos em nossas relações pessoais, mesmo estando vivendo em grupos sociais, como qualquer pessoa “sociável e visível ao Mundo”. Ou seja, já não nos vestimos mais em trajes de gala para grandes festas e eventos, preferimos o conforto dos moletons surrados das nossas “quarentenas ocipiciais” do dia a dia. Somos invisíveis, cobertos com o “manto da invisibilidade” (uma das três “Relíquias da Morte”), do universo do bruxo “Harry Potter” e assim, não ficamos visíveis para os outros, uma vez que este modo defensivo, nos torna solitários, às vezes por opção, às vezes por uma situação de vida imposta pelas demais pessoas que nos cercam, as mesmas pessoas que te excluem (que te jogam para escanteio), por egoísmo e maldade gratuita, assim, como se a amizade, fidelidade e respeito, fossem sentimentos desnecessários em nossos dias (até o Natal chegar, pois, aí todos são receptivos e praticam atos de empatia).
Deste modo, outro herói entra em cena (ou no mar de dúvidas e isolamento), pois, agora, igual ao “Príncipe Namor - Sub-Mariner”, aqui em terra firme, somos só mais um peixe fora d’água, igual a tantos outros “peixes”, que estão perdidos neste mar de isolamento que o Mundo contemporâneo indica para nós, com insegurança social, falta de qualidade de vida, que faz com que as pessoas vivam cada dia mais sem opções de lazer (que no latim é: “licere”), ou seja, “ser lícito”, “ser permitido”. Mas, sendo “invisíveis”, não nos permitimos a quase nada, além de uma xícara de café (ou chá), uma “maratona de séries na TV por assinatura” e cama, pois, existem seis dias pretos no calendário (por semana) e temos de trabalhar muito, para ganhar “o pão nosso de cada dia”, neste Mundo literalmente desconstruído e descolorido em “50 tons de cinza”, onde confundimos à busca de ter sossego, de ter quietude, de possuir ausência de problemas e de preocupações, com solidão.
°°°
[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]
¹ “Flash Gordon”, é o herói de aventura e ficção científica, lançado em (1934), tendo suas histórias muitas vezes passadas no “Planeta Mongo” - (“Flash Gordon & the Warriors of Mongo”). Foi criado pelo desenhista americano: “Alex Raymond” (2 de outubro de 1909 - 6 de setembro de 1956), a princípio para tiras de jornal e depois, para televisão e cinema, sempre com muito sucesso.
Muito bom o seu post. A cada dia que passa as pessoas estão optando viver sozinhas, talvez seja por medo.
ResponderExcluirBeijos 😘
Querida Juciane,
ExcluirMedo talvez não seja o que faz a solidão se instalar na vida das pessoas, creio que a ansiedade, se antecipe ao medo e motive as pessoas na "clausura", que elas denominam de "Zona de Conforto", que com o tempo, se torna em "Zona de Conflito", nas reações e experiências pessoais.
Retribuo os teus beijos!!!
Meu jovem e sapiente Douglas, gostei muitíssimo da relação estabelecida aqui sobre a condição da invisibilidade humana e a solidão. A metáfora com os personagens Flash Gordon, o Príncipe Namor e Harry Potter, ficou bem apropriada. Os antigos bonequinhos movidos com a chave de cordas nas costas, chocando-se nas paredes, sem conseguir seguir em frente, e o final em 50 tons de cinza, está ajustada de maneira perfeita ao texto. Você como sempre, colocou o dedo na ferida, sabendo aquilo que diz com muita sabedoria e clareza nas palavras. Parabéns por mais esse texto brilhante e porque não dizer comovente? - onde muitos que estão lendo, irão se reconhecer nele.
ResponderExcluirFraternos abraços e um bom começo de fevereiro que já se anuncia.
Meu caro Barbosa,
ExcluirO amigo "sublinhou" bem os pontos em que eu descrevi a maneira solitária que muitos se preservam na vida.
As relações humanas estão comprometidas, devido ao advento tecnológico (com a internet), que é algo fundamental e sem volta.
Porém, se a tecnologia nos facilita a vida, nos traz muita solidão na ponta dos dedos.
Sou grato mais uma vez, por tuas palavras de incentivo ao meu trabalho!
Retribuo os teus fraternos abraços e o desejo de um bom começo de fevereiro que enceta!!!
Si estas acompañado y te sientes solo es que la compañía es mala, claro que la mala compañía podemos ser nosotros. La soledad tiene muchas miradas, no creo que sea un drama, estar solo se parece a “esa zona de confort” a la libertad, a la paz y a la independencia. Estar juntos a veces molesta, solo hay un mando de la tele, tenemos gustos diferentes, ideas que chocan, envidias en el trabajo, empujones en el cole…
ResponderExcluirHas hecho un alegato que al que no le han faltado las analogías con personajes famosos, héroes que admiramos, ejemplos muy claros, toques a Internet, un recorrido por todas las causas y muy bien relacionado. Un abrazo
Ester,
ExcluirCiertamente, hay momentos de introspección en nuestras vidas, donde es mejor estar un poco solo.
Pero hablo en general, donde las personas se olvidan de visitar a un pariente, fuera del período navideño, por ejemplo, aprovechando el hecho de que dicen que ven a su familia a través de aplicaciones de teléfonos celulares, todos los días.
Las relaciones personales se están descuidando de alguna manera y esto es triste de entender, porque de esta manera la supuesta "Zona de confort", como dije, se convierte en "Zona de conflicto" y nada más.
¡Abrazos y buen comienzo de febrero para ti!
Muito lindo e bem importante tuas colocações. Tive até que rir com a questão do funeral tendo um carro forte acompanhando o corpo... Só tu!rs..Muito boa leitura,mais uma vez!abraços, tudo de bom em FEVEREIRO! chica
ResponderExcluirAmiga Chica,
ExcluirAlguns vivem nesta "Zona de Conforto", que se fosse boa, não chamariam de "ZONA".
E se pintamos tudo em "50 Tons de Cinza", "um tonzinho" de humor sempre será encontrado aqui no DOUG BLOG, para quebrar um pouco a tensão.
As pessoas guardam coisas demais... Guardam dinheiro, guardam mágoas, guardam objetos em coleções... etc... E assim vivem enfezadas, tornando suas vidas literalmente uma "prisão", mas, uma prisão de ventre.
Retribuo os teus abraços e o desejo de um bom fevereiro, com direito ao "CARNAVAL DOUGbeleza!!!" 😂😂😂
WOW, how eloquently you express modern contemporary life here, Doug!
ResponderExcluirThis really is how life has become, isn't it?!
And what I find slightly alarming...is that I can see aspects of myself in your brilliant text!
I am becoming more and more socially isolated...as less and less people want to communicate with me face-to-face. For instance, my brother lives around a mile from me but, unless I make a supreme effort to chase him up, I only very rarely see him.🙁
A sad state of affairs really, isn't it?
Those of us who do still feel the need for the physical presence of others are, indeed, like those dolls...coming up against that brick wall!
I had to smile as I read the bit you wrote about people wearing old sweatshirts for large parties and events. I can wholly relate to that. As one who still likes to dress appropriately...I often find myself criticised and shunned at social events precisely because I do make the effort. It certainly is becoming a strange world!😏
Phew! It really helped to get that off my chest, Doug...so my sincerest thanks for the prompt!!😊😊
Have a super weekend, my Friend!
Kisses xxx
Ygraine,
ExcluirIn short, the way of living in society is already wrong, because the meaning of the word SOCIETY is: (Group of beings who live together in a gregarious state and in mutual collaboration). But, with the advent of the Internet and its audio and video applications, why visit family and friends?
We no longer leave the comfort of our homes, not even to throw a ball in the park. Why do this, if we can play online, virtual games together with people from all over the world?
We are exchanging our hearts for the dollar sign, where it is necessary to have a lot of money to maintain our relationship with loneliness, because today we are "friends" with the telephone and light companies, because without them it would be the end of the "Virtual Universe".
But what are we? We are people ... And people were not designed to live alone, as we are not a desert island lost in a sea of disillusionment.
I'm glad you liked and even identified with this text from the DOUG BLOG!
Many kisses!!!
Li.
ResponderExcluir...
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Fiz uma grande pausa para refletir e só resta cumprimentar-te pela excelência.
Olá Douglas, fiquei maravilhado com tua percepção, e sempre digo e já muito escrevi em meu blog – “Nunca vi um carro forte seguindo um cortejo fúnebre”. – Isto é a maior verdade, além da inevitável morte. Com o tempo fui aprendendo a me desapegar das coisas, pois pessoas que vivem juntando quinquilharias são na verdade pessoas vazias, pobres de inteligência. No último Festival de Folclore de Nova Petrópolis, por um simples e sincero abraço de um jovem paraguaio de um conjunto de dança, fez-me, sem pensar muito, em tirar de sob minha rastra uma finíssima adaga de dois palmos e meio e dar-lhe de presente. O valor não importa, pois aquilo que te deixa de coração estreleiro é o que vale nesses momentos. Ver os olhos encantados do jovem que jamais irei ver nessa vida me deixou feliz. “Tu és louco”, disse minha mulher, abracei-a e respondi: Nada nesse mundo tem mais valor que a felicidade, mesmo que momentânea. Ela sorriu e disse: Então fizeste bem.
É bem como sabiamente escreveste, há casais que dormem na mesma cama, mas há um abissal vazio entre eles. Vivem na realidade, sós. Muitas vezes, isolo-me do mundo, pois cansei de tanta burrice, cansei de pessoas alienadas, cansei da hipocrisia. Vejo muito em nossas esquinas, em nossas praças homens velhos e jovens, sentados jogando conversa fora, pois são desesperançados, amargos, cuja vida escapou-lhes entre os dedos ou lhes está escapando. Nunca fui homem de ficar sentado em praças, encostados em balcão de bar conversando, e vendo a vida fluir sem esperança. Rebelo-me e busco o encantamento da vida em livros, os quais devoro afoitamente, pois neles, pelo menos vamos encontrar coisa boas e belas. Caro Douglas, tanto li em minha vida que doei a uma instituição de Sapucaia do Sul, mais de três mil livros, de Jorge Amado a Gramsci, de Darwin a Dawkins, de Hawking a Mário Quintana e para minha alegria, hoje há nesse local, à Rua Plácido de Castro uma Biblioteca que leva o meu nome. Uma homenagem em vida que me deixou mais feliz que piá torena em dia de surungo.
Realmente, a cada dia tornamo-nos mais seletivos com nossas relações pessoais. Sempre digo, - “já meti bala em vagabundo, já chamei doutor de sem vergonha, mas jamais ofendi um gari”, pois muitas vezes a ignorância é um salvo-conduto, mas nem isto, hoje, me dá a paciência tão necessária.
Douglas, parabéns pelo post, tenhas um belo final de semana com muita saúde, paz e alegria.
Grande abraço.
Meu caro amigo Pedro,
ExcluirÉ um prazer inenarrável ver o amigo aqui no DOUG BLOG, ilustrando com tuas palavras de amizade sincera, o comentário das minhas postagens.
Hoje em dia ficar feliz em um "arrasta-pé", só mesmo mediante uma homenagem em vida. Congratulo o amigo pela atitude de doar livros.
Eu também leio muito (e faço isso diariamente), tenho uma boa biblioteca em meu apartamento, num quarto, que com o tempo, se transformou nesse belo canto de aconchego do meu lar.
Nas campanhas que realizamos, no meu clube do Rotary, fazemos doações de alimentos, medicamentos, agasalhos, etc... Mas, os livros também estão sempre presentes nestas doações. Temos que tentar fazer a nossa parte, pois, se esperarmos o poder público se pronunciar, continuaremos como diz na canção, tendo um povo levando "vida de gado"... "Povo marcado... Povo feliz!"
Sobre se viver pobre e morrer rico, para mim, esta é uma das maiores ignorâncias que um homem pode cometer. Viver se privando de tudo e depois morrer, deixando espólio para os outros usufruírem, foge do bom senso.
Retribuo o grande abraço... E o desejo de bom final de semana, com muita saúde, paz e alegria!!!
Tener pájaros en la cabeza estoy segura y convencida que nos hace ser más libres.
ResponderExcluirAbrazote utópico.-
Irma,
Excluir¡Bienvenido al DOUG BLOG!
Si quieres seguir mi espacio en la Web, ¡será un placer!
Sobre tu comentario poético ... ¡Deja que estas aves canten hermosas canciones para que sueñes en este divertido momento de percepción que ves aquí!
Un abrazo y buen fin de semana!
Boa tarde querido amigo Douglas Melo.
ResponderExcluirReparando bem todo mundo tem solidão em certos momentos da vida, e existem aqueles momentos em que desejamos ficar sozinhos para organizar a vida. A solidão nos acompanha até o último momento da vida, pois muitas pessoas se vão sem ter uma mão para segurar na partida nesse mundo de valores e sentimentos líquidos. Como diz padre Fábio de Melo devemos nos acostumar com essa condição do ser humano.
Perfeito seu texto! Beijos!
Minha querida Maria Emília,
ExcluirGrato por ter gostado de mais este texto do DOUG BLOG!
Conviver com a solidão, muitas pessoas executam com maestria na vida. Mas, será que elas se acostumam?
Sobre a tal "Zona de Conforto", isso é balela, é só mais um subterfúgio que algumas pessoas criam, para justificar a falta de tato, qual elas exercem diante da sociedade.
Quanto ao padre Fábio, ele é conterrâneo do meu saudoso pai, sendo o "Melo" do meu nome (do lado paterno), oriundo de Formiga - Minas Gerais. Na árvore genealógica, com certeza somos parentes.
Esse povo "de Melo" é sábio e modesto!!! 😂😂😂
Retribuo os teus beijos!!!
Olá Doug! Muito bem elaborado seu texto, parabéns!
ResponderExcluirAutoconhecimento é a palavra-chave para vivermos em harmonia da maneira que melhor nos traz paz na alma. E como não somos robozinhos com manual...é um longo aprendizado individual.
Abração!
Amiga Dalva,
ExcluirGrato pela deferência ao meu texto!
Tu está repleta de razão no que diz, principalmente por tua experiência de vida, com teus aprendizados pessoais.
Deixemos os "robozinhos" para a série "Better Than Us", série de origem russa/Netflix, que não sei se a amiga conhece? Se não conhece, vale a pena "maratonar", para espantar a solidão.
Retribuo o teu abração!!!
Obrigada apela dica, Doug, já fui espiar e pareceu bem interessante e nunca assisti série russa, vou deixar na lista e assistirei aos poucos, não consigo maratonar. Adoro séries, é uma forma de refletir sobre vários temas, jamais por solidão.
ExcluirAbraço de novo!
Olá Douglas
ResponderExcluirNão sei se por opção ou por medo diante de tanta violência, crueldade, irracionalidade as pessoas vão se excluindo da vida social e se encolhem na solidão de seus temores vestindo a máscara da invisibilidade que na verdade funciona como uma capa protetora anti sofrimento. Perfeitas e muito bem pensadas as suas colocações num texto fabulosos.
Um abraço e bom fim de semana
Gracita,
ExcluirÉ um prazer ter a amiga aqui no DOUG BLOG!
Realmente estamos vivendo dias hediondos, com a sociedade se protegendo em suas trincheiras (casas, apartamentos, etc...), tudo atrás de grades e alarmes, numa total inversão de valores, onde quem é de bem, fica preso, e a bandidagem e milicianos, andam "livres, leves e soltos", pelas ruas.
Ainda bem que nem tudo está perdido na Web e, podemos conviver nessa boa interatividade, qual exercemos em nossos blogs.
Retribuo o teu abraço e o desejo de bom final de semana!!!
A solidão mora cada vez mais nos nossos lares.
ResponderExcluirIsto porque antigamente havia o dito brincar. Hoje só existe para alguns o dito celular.
Um grande sorriso de luz.
Megy Maia
As pessoas cada vez se sentem mais solitárias no seu lar.
ResponderExcluirDevido a trocarem o brincar.
Pelo celular.
Tão dramático. Por se tornar tão silencioso.
Um sorriso de luz.
Megy Maia
Megy,
ExcluirÉ vero! Bons os tempos dos jogos de tabuleiro (Dama, Xadrez, Gamão, etc...) - Ou ainda, quem das gerações 70/80/90, nunca virou à noite de Natal jogando "War" ou "Banco Imobiliário", que havia acabado de ganhar do "Papai Noel?"
Os "Smartphones", ajudam, pois, nos conecta com o Mundo, mas, de contrapartida, afasta as pessoas, devido a facilidade dos aplicativos de mensagens instantâneas de áudio e vídeo.
Retribuo o teu sorriso de luz e lhe desejo um bom domingo!!!
pois é amigo hoje as pessoas tem medo do que dizem pois hoje tudo é proivido nao se pode dizer o que pensamos se nao hai hai mais uma vez um lindo post parabens bjs bd
ResponderExcluirQuerida Isabel,
ExcluirQue bom que gostou de mais esse texto do DOUG BLOG!
A vida de um modo geral está se limitando no desinteresse social, salvo, quando o dinheiro aparece "na jogada", aí muitos são participativos.
Os valores se inverteram em décadas, e não coincidentemente, do período do advento da Web em diante (anos 90).
A internet é boa, pois, nos possibilita estar aqui, mas, de contrapartida, provoca solidão em muitas pessoas, que ficam no que elas denominam "Zona de Conforto".
Retribuo os teus beijos e lhe desejo um bom começo de semana!!!
Doug, adorei o modo que você descreveu a solidão. Você sabe que eu trabalho na área de saúde, com crianças, e como é benéfico para a melhora delas, uma visita inesperada, que não necessariamente precise ser de um parente. A solidão se apresenta em tantas partes e de tantas maneiras, essa é uma triste realidade.
ResponderExcluirBjs! Jéssica 💕
Olá Jéssica,
ExcluirBom lhe ter aqui no DOUG BLOG!
É vero, a solidão é algo corrosivo. Não podemos confundir introspecção, com o ato de se sentir só. Precismos de tempo em silêncio, para nos valer do nosso íntimo, para rever nossas experiências e atitudes.
Mas, quando o assunto são crianças doentes, SOLIDÃO nunca!
Retribuo os teus beijos!!!
Eu reconheço que o mundo não seria nada sem uma pessoa, que corre atrás das notícias como um jornalista.Adorei o seu blog.Trabalhei muito tempo em bibliotecas, li muito e muitos jornais.Desejo muito sucesso para o seu blog da hora.Abtaçosss
ResponderExcluirCris,
ExcluirFico feliz por tua visita ao DOUG BLOG... Seja bem-vinda!
Grato pela deferência ao meu trabalho jornalístico!
Mesmo sendo os nossos blogs de conteúdos diferentes, sinta-se à vontade em seguir este meu espaço, aqui e no Feed se desejar!
Retribuo os teus abraços!!!
Solidão é uma queixa comum a mais de 1 bilhão de pessoas no mundo, atualmente. E, ao que tudo indica, não é preciso estar só fisicamente para que o sentimento aconteça. Segundo especialistas, solidão emocional também é real e pode existir mesmo com muitas pessoas ao seu redor. Inclusive, esse sentimento pode ser bastante doloroso e infeliz para quem o sente. Mesmo com a internet, a qual nos proporciona maior conexão com outras pessoas de outros países, regiões ou ambientes, os casos de solidão no mundo estão ainda mais recorrentes. Tanto é que uma pesquisa, realizada nos Estados Unidos, mostrou que quase metade das pessoas se sente sozinha (46%) ou abandonada (47), às vezes ou sempre. Um fato interessante e muito triste, foi o que aconteceu com o ator” Robin Williams”, encontrado morto por asfixia. ““Eu costumava pensar que a pior coisa na vida era terminar só, mas não é. O pior da vida é terminar com alguém que te faz sentir só”. Essa frase dele nos faz pensar sobre a real solidão... Mais uma super postagem! Parabéns pelas excelentes e criativas analogias. Grande abraço. Feliz semana, meu amigo.
ResponderExcluirMeu caro Beto,
ExcluirQuase que tua resposta nesta postagem fica solitária por aí, sem ser publicada! 😂😂😂
Agora falando sério... A introspecção é algo necessário em nossas vidas, existem mesmo aqueles momentos que precisamos ficar sozinhos para refletir. Mas, ser solitário, sentir solidão, isso é triste (veja o caso de “Robin Williams”), qual o amigo tão bem citou.
Hoje observamos o esquecimento dos bons valores, até mesmo nos países asiáticos, onde os idosos de outrora, eram valorizados por sua sabedoria. No Mundo contemporâneo, estes mesmo países, são os que mais valorizam com fervor, novas descobertas tecnológicas, que trazem com elas, o esquecimento dos bons valores. Assim sendo, os idosos de hoje, ficam relegados ao segundo plano, fazendo com que se sintam solitários. Mas não vamos todos nós envelhecer??? Ou seja, os jovens de hoje, projetam suas próprias solidões futuras.
Os grandes artistas e suas obras de arte, são o espelho de uma solidão infinita, pois, estes artistas no ato da criação, preferem o isolamento (ali ele e sua arte), na justa relação com sua obra.
Retribuo o teu abraço e o desejo de feliz semana! E Fico grato que tenha gostado de mais esta postagem do DOUG BLOG!!!
Retribuindo a visita.
ResponderExcluirNão fazemos outra coisa senão escrever sobre nós próprios. É na verdade o que temos para dar, certo?
O nosso olhar, a nossa perspectiva, ou até, numa postura mais técnica e profissional, os autores que escolhemos como referência, a "escola" em que nos revemos, etc...
Se acrescentarmos a possibilidade de alguém, mesmo que muito de vez em quando, abrir um pouco o seu mundo a uma ideia diferente quando nos lê, já nos podemos dar por muito felizes!
:)
Boop,
ExcluirFico feliz por ter você aqui no DOUG BLOG!
Caso queira me seguir aqui e no Feed, sinta-se à vontade! (Fico no aguardo dos teus “sapatos”, na minha lista de seguidores) 😉😂
Vamos agindo e interagindo sempre, pois, gostei do teu estilo de escrita, principalmente quando citou: “... o que temos para dar, certo?... O nosso olhar, a nossa perspectiva, ou até, numa postura mais técnica e profissional...” - É bem por aí mesmo.
Um abraço e bom final de semana!!!
Estando olhando por aqui suas boas postagens, pois de manhã fica mais fácil, ler e sentir o texto!
ResponderExcluirBom dia meu amigo Douglas!
A vida tem de ser vivida com riscos, pois do contrário não se vive!
Sempre fui de sair, viajar pelo Brasil, ir em lugares turísticos e não tão turistico assim, pois sou curiosa e atrevida, mas não invado a vida de ninguém e acho que isso me dá a alegria de viver!
Seu texto abrange muitos assuntos, muitos comportamentos, inveja, insegurança,pessoas que falam sobre si mesmas, pois é.
Gosto de escrever, mas sou muito sucinta, pois bem sentes por aqui que nem todos leem seus textos inteiros, sendo assim...Leio, sempre leio, do contrário nem viria aqui!
Ja andei dando lidas quase em todos e não os comentei por ter " misturado" os assuntos em minha mente.
Ih, acho que me soltei por aqui, voltarei e lerei mais!
Muito bom, parabéns pela sua sabedoria, sempre!
Abraços apertados.
Amada amiga Ivone,
ExcluirO raiar o dia certamente é inspirador. Eu acordo bem cedo, pois, os meus dias teriam de ter 27 horas no mínimo, para funcionar a contento! 😂😂😂
Sobre minha maneira de escrita... Meus textos muitas vezes são longos... E alguns leitores, realmente abortam à leitura antes mesmo do fim. Mas, aí depende de cada um. Não tenho como fazer tudo respeitosamente, de maneira correta, detalhando datas e nomes com esmero, sem o texto se alongar um pouco mais. Porém, creio que a preguiça de alguns, não é o padrão da maioria dos meus amigos, leitores e seguidores do DOUG BLOG.
Os meus textos são “forjados” com muito estudo, seja dos mitos, da nossa origem e evolução humana, dos significados das coisas, nas crônicas e lógico, tudo sempre com uma boa pitada de humor, pois, deste não abro mão.
Minhas narrativas vão para o lado da História, pois, é esta minha cadeira cátedra na Universidade. Mas, não salpico nomes e datas em meus textos aleatoriamente... Dou todos os créditos sobre quem explano, para que sirva sempre de fonte de pesquisa cultural.
Para finalizar, lhe digo: a nossa amizade é literalmente mitológica, pois, ela transcende nós mesmos. E eu também amo mitologia.
Grato por sempre gostar dos meus textos (mas, quando não gostar, sinta-se à vontade para dizer também), sou um democrata por natureza e, gosto realmente de ti (enquanto pessoa) e assim, respeito tuas opiniões, que sempre agregam.
Retribuo os teus abraços sempre apertados!!!
Que bom isso, interação e liberdade de expressão, isso é educação!
ExcluirQuando eu não gostar direi sim, amigo sempre querido!
Obrigada, mas gosto de tudo o que você escreve.
Aqui até me excedo nos comentários,🤗😊
Abraços apertados.
Amada amiga Ivone,
ExcluirTambém me alongo em alguns dos meus comentários, mas, só faço isso, com quem realmente sei que irá ler o comentário completo.
Esses dias mesmo (na tua postagem sobre “Dafne”) escrevi tanto, que até cometi um pequeno erro quando escrevi:
“... O mais conhecido filho de Zeus, qual era também considerado o mais belo dos deuses, senhor das artes, música e medicina, teve DURANTE sua vida muitos amores...” E não ADURANTE, que saiu escrito e maneira errônea e, eu por ser perfeccionista, faço
“mea-culpa”. 😂😂😂
Muitos Habacuques (que no sentido bíblico, significa "abraços", sendo também um dos Profetas Menores que esperavam de braços abertos uma resposta satisfatória de Deus).
Bom dia meu amigo!
ExcluirEstive aqui bem cedo e agora voltei, nem se preocupe, mesmo porque tinha entendido, não erras quase nunca, então não se preocupe, ah, deixei lá comentário e assim nossa interação fica perfeita!
Muitos abraços apertados🤗😊