Vamos levar um papo reto hoje aqui no ®DOUG BLOG. Até porque, é como se diz: “Papo reto não faz curvas”.
Chegamos em mais um dia 1° de maio... “Dia Internacional dos Trabalhadores”. Mas, em tempos do “Novo Coronavírus”, que diferença tem feito os dias pretos ou vermelhos no calendário?
Quantas saudades eu sinto do distante “ano de março de 2020”... “Ano” do meu último aniversário antes da “COVID-19”, quando o Mundo ainda não havia experimentado os malefícios desta pandemia covarde, assassina e ainda sem fim.
À “COVID-19” não é volvida aos abraços, aos beijos, “ela” prefere tosses e espirros. Quem dera, pudêssemos expulsar à “COVID-19” das nossas vidas, assim, como manda-se embora de uma festa, aquela pessoa que bebeu demais e tornou-se inconveniente. Mas, não podemos, o “Novo Coronavírus” não gosta de festas, mas, é chegado numa aglomeração. Assim sendo, às ruas são o locais da “COVID-19” e nossas casas, são para ficarmos nelas. Então, continuemos em casa, pois, a reclusão social, ainda é a única maneira de achatar esta “tal curva” da doença (conforme dizem os especialistas).
O “ano de março de 2020” já acabou e, nada do vírus fazer menção de cair fora. O nome “março”, que é oriundo da “Roma Antiga”, representa: “Martius - Marte”, (deus romano da guerra). E aqui na Terra a coisa toda anda mesmo “em pé de guerra”, nada está fácil. Mas, ainda não temos como nos mudar para “Marte”. Assim mesmo, março sendo apenas um dos doze meses do calendário, aqui no “Brasil”, o mês transformou-se em um ano, pois, foi como disse anteriormente, quando o “Vinte Vinte”, virou “Vinte Virus” e acabou.
No momento, pelo visto, não tem deus greco-romano que dê jeito nesta pandemia. E nem temos procissões passando pelas ruas, para serem seguidas em nome da nossa fé. A “Liberdade”¹ deixou sua “tabula ansata”¹ cair e sua tocha, apagou... Pois, o “baile de máscaras” da quarentena, segue firme e forte no Mundo todo.
Mascarados, hoje somos todos “Batmans e Mulheres-Gato” andando pelas ruas, quando precisamos ir ao comércio e muitos de nós, trabalhar, caminhando nesta “Gotham City” pandêmica e sem “Bat-Sinal de vida”.
A “corda bamba” da “COVID-19”, uma hora irá arrebentar e o “NOVO NORMAL”, surgirá em nossas vidas (com certeza nos transformando), como nos transformou a queda das “Torres Gêmeas” (do complexo empresarial: “World Trade Center”, em (11 de setembro de 2001), na cidade de “Nova York - EUA”, acometendo 2.996 pessoas ao óbito, devido aos ataques terroristas da “AL-Qaeda”.
Assim, como o “HIV”, que também mudou para sempre o Mundo (principalmente, quanto ao ato de fazermos sexo). O que poucas pessoas sabem, é que a “AIDS” não surgiu nos anos (1980) e sim, 60 anos antes, em (1920), na cidade de “Kinshasa, capital da República Democrática do Congo”, se ramificando pelo Mundo.
Diante destes fatos, depois que enfim, conseguirmos passar pelo pior, a vida continuará. O problema é que hoje, o buraco é mais embaixo, pois, ainda não conseguimos entender como sair deste momento pandêmico, rumo ao “NOVO NORMAL”, pois, o ano de “março de 2020”, que se transformou no ano de “abril de 2020”, no dia 1°, se transformará no ano de “maio de 2020” e, tudo ainda é uma total incógnita, neste “moto-contínuo de agonia e medo”. A única certeza que tenho, é que os psicólogos e psiquiatras, terão muito serviço na “pós-COVID-19”.
O Mundo já passou por tantas outras “pestes e pandemias” (e hoje temos o auxílio da tecnologia), que oxalá, faça acelerar o encontro da cura do “Novo Coronavírus”, mesmo que, por exemplo, a ciência ainda não tenha conseguido uma cura para a “AIDS”, temos de nos manter otimistas, sem perder a fé em dias melhores e novamente com saúde.
GRANDES PANDEMIAS DO MUNDO
“Peste Antonina” (165 d.C. – 180 d.C.), também denominada de: “Pestes dos Antoninos”, foi uma epidemia que iniciou-se no ano (165 d.C.), atingindo “Roma” em (166 d.C.). Perdurando até (180 d.C.), afetando todo o Mundo. Seu nome deriva da família que governava a região na época.
“Praga de Justiniano” (541 d.C. – 544 d.C.), foi uma pandemia, ocorrida no reinado do “Imperador Justiniano I” (15 de dezembro de 482 d.C. - 14 de novembro de 565 d.C.), causada pela “Peste Bubônica”, que afetou todo mediterrâneo, com maior incidência no “Império Bizantino”.
“Peste Negra” (1342 – 1353), também conhecida como “Grande Peste”, foi a pandemia mais devastadora registada na história humana, tendo resultado na morte de cerca de 200 milhões de pessoas. Atingiu o pico maior na “Ásia e Europa”, entre os anos de (1347 e 1351).
“Grande Praga de Londres” (1665 – 1666), foi uma epidemia que ocorreu na “Inglaterra”, vitimando entre 75.000 a 100.000 pessoas, ou seja, praticamente um quinto da população de “Londres” na época. A infecção foi causada pela “Bactéria Yersinia Pestis”, que assim, igual a “Peste Bubônica”, também era transmitida pelos ratos.
“Grande Praga de Marselha” (25 de maio de 1720 – agosto de 1722), foi o último grande surto de “Peste Bubônica” na “Europa Ocidental”. A doença matou um total de 100 mil pessoas durante dois anos de surto e, chegou primeiro na cidade de “Marselha - França”, em (1720), levando ao óbito 50 mil pessoas. A doença ainda dizimou outras 50 mil pessoas, ao norte, nas províncias e cidades vizinhas.
“Terceira Pandemia de Peste Negra” (1855 – 1959), foi uma grande pandemia de “Peste Bubônica” que começou em “Yunnan, China”, em (1855), durante o quinto ano do imperador “Xianfeng” [em chinês: 清朝] - (17 de julho de 1831 – 21 de agosto de 1861), oitavo imperador da “Dinastia Manchu” e, sétimo imperador da “Dinastia Qing”, que pouco fez para erradicar esta peste do solo chinês.
“Gripe Russa” (1889 – 1892), levou a morte de um milhão a um milhão e meio de pessoas, dos quais, duzentos a trezentos mil na “Europa”. Caracterizou-se principalmente pela febre e pneumonia, que afetou crianças e jovens (devido a baixa imunidade imunológica), diferente do “Vírus Influenza”, que acomete mais as pessoas acima dos 60 anos.
“Gripe Espanhola” (janeiro de 1918 – dezembro de 1920), uma epidemia letal de grande alcance mundial. Ficou conhecida também como: (“Gripe de 1918”). Esta foi uma vasta e mortal pandemia do “Vírus Influenza”, que infectou 500 milhões de pessoas, cerca de um quarto da população mundial na época.
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“Gripe Aviária” (1997), foi outro vírus que assolou “Hong Kong”, também conhecido como: “Gripe do Frango”, levou muitos seres humanos ao óbito. Este vírus, teve o início do surto em “Hong Kong”, dispersando depois para o Mundo todo, sendo uma doença causada por uma variedade do “Vírus Influenza” (H5N1), hospedado nas aves, mas, que também pode infectar diversos mamíferos. Este vírus está na sombra da “COVID-19”, pois, ainda está ativo na “Ásia”, tendo relatos de casos ocorridos também em (2020).
“Pandemia de Gripe A - Gripe Suína” (março/abril de 2009 – 10 de agosto de 2010), durou mais de uma ano. Foi uma pandemia de uma variante de gripe, cujos primeiros casos ocorreram no “México”, em meados do mês de março de (2009), devido a contaminação da carne de porco. Veio a espalhar-se pelo Mundo, tendo começado pela “América do Norte”, atingindo pouco tempo depois a “Europa e a Oceania”, em grandes proporções.
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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]
¹ “A Estátua da Liberdade” (em inglês: “The Statue of Liberty”; em francês: “Statue de la Liberté”), foi construída na “França”, pelo escultor “Frederic-Auguste Bartholdifoi” (2 de agosto de 1834 - 4 de outubro de 1904), inaugurada pelo então presidente norte-americano, “Stephen Grover Cleveland” (18 de março de 1837 - 24 de junho de 1908), no dia (28 de outubro de 1886). As medidas da estátua são impressionantes e, segundo o “Guinness World Record - O Livro dos Recordes”, trata-se da escultura mais pesada do Mundo, com 225 toneladas, representando a deusa romana “Libertas”, que carrega uma tocha e um “tabula ansata - Tablet With Handles” (uma tabuleta que evoca uma lei), sobre a qual está inscrita a data da “Declaração da Independência dos Estados Unidos” (4 de julho de 1776). Estas “tabulas” (na “Roma Imperial”), eram pedras com alças em formato das caudas das andorinhas e, que serviam como tábuas votivas.
¹ “A Estátua da Liberdade” (em inglês: “The Statue of Liberty”; em francês: “Statue de la Liberté”), foi construída na “França”, pelo escultor “Frederic-Auguste Bartholdifoi” (2 de agosto de 1834 - 4 de outubro de 1904), inaugurada pelo então presidente norte-americano, “Stephen Grover Cleveland” (18 de março de 1837 - 24 de junho de 1908), no dia (28 de outubro de 1886). As medidas da estátua são impressionantes e, segundo o “Guinness World Record - O Livro dos Recordes”, trata-se da escultura mais pesada do Mundo, com 225 toneladas, representando a deusa romana “Libertas”, que carrega uma tocha e um “tabula ansata - Tablet With Handles” (uma tabuleta que evoca uma lei), sobre a qual está inscrita a data da “Declaração da Independência dos Estados Unidos” (4 de julho de 1776). Estas “tabulas” (na “Roma Imperial”), eram pedras com alças em formato das caudas das andorinhas e, que serviam como tábuas votivas.