Enfim o Ano Novo está chegando. Aí vem o “Vinte Vinte”, o vigésimo ano desse século. É como se diz: “Ano Novo, vida nova!”... Mas, não foi exatamente isso que dissemos na passagem do ano de (2018), para (2019) e em anos anteriores também?
Ano Novo não é tempo de renovação, mas sim, de superstição. É um tal de comprar roupas brancas; de pular sete ondas nas praias, quando bate meia-noite, só que aí, 90% das pessoas estão bêbadas e o resultado, são “caldos” vexatórios.
Nas casas de muitas pessoas, não pode faltar pratos com lentilhas para serem consumidos nos primeiros minutos do ano que enceta... Dizem que dá sorte (mas, só se der sorte para os produtores de lentilha? Pois, lentilha é ruim, até dizer chega!).
Dizem que dá sorte também, enrolar 7 sementes de romã em uma cédula (papel-moeda) e, colocar na carteira, para não faltar dinheiro no ano que começa. Mas, muita gente que faz isso, por vezes, só tem na carteira a danada da cédula com as sementes de romã dentro (e geralmente é uma nota de R$ 2,00), pois, ninguém vai enrolar sementes de romã, em uma nota de R$ 100,00, até porque, uma nota de R$ 100,00, não costuma “dar sopa” na carteira de ninguém, principalmente no final do ano, quando temos muitos gastos extras.
Algumas outras crenças persistem também através do tempo e, uma delas, é beber “Sidra Cereser” e dizer que é champanhe, sendo que champanhe nem existe, o que existem, são vinhos brancos espumantes. “Champangne”, é então e somente, uma das marcas de um destes tradicionais e caros vinhos espumantes, que foi batizado com o nome da região onde ele é produzido, “Champangne, no norte da França” (a 145 Km), a nordeste de “Paris” (embora exista uma crença russa, que “Champangne”, seja um produto dos camaradas “балалайкаs - Balalaika”. Fazemos o mesmo com o iogurte (que todo mundo chama de: “Danone”); amido de milho (que só é conhecido por: “Maizena”); o fermento para massas e bolos (que todos denominam de: “Pó Royal”); leite condensado (que só se fala: “Leite Moça”); achocolatado (que todos chamam de: “Nescau”); “Catupiry” (que nada mais é, que uma marca de um requeijão e não uma qualidade de queijo pastoso); etc..., etc..., etc...
O quê eu sei, é que final de ano é um saco! A galera quer desejar “boas-entradas” e eu querendo saber onde fica a “saída de emergência?!”
No fim de ano também são feitas muitas previsões. Mas certas, só existem duas: 1- A maior parte do Mundo estará de ressaca no primeiro dia do ano; 2- A maior parte do Mundo estará endividada, financiando a dívida (a perder de vista), nesse ano que inicia.
Enfim, o Ano Novo já está quase aí. Mas, não adianta ficar grudado nos aplicativos de voz e vídeo do celular, para falar com conhecidos, amigos e parentes, que residem nos países asiáticos, na vã tentativa de saber se o ano começou bem por lá, só porque (2020), chegará mais cedo por aquelas bandas... Te aquieta!!!
Então, assim que o relógio terminar de bater às doze badaladas noturnas, do dia (31 de dezembro de 2019), passando para (1° de janeiro de 2020), comerei meu prato de lentilha para dar sorte... Guardarei na carteira, as sete sementes de romã embrulhadas no papel-moeda, para atrair dinheiro... Por residir em frente a praia, vou lá pular as benditas sete ondas... Mas, chegando em casa, pedirei outros sete pratos de lentilha, qual defenestrarei pela janela, destruindo assim de vez, este tipo de superstição sem a mínima lógica, esperando que em (2021), um pedaço de bolo de chocolate, com fios de ovos em cima, seja a iguaria que nos traga boa sorte, pois, sinceramente, não estou com um bom pressentimento neste “Vinte Vinte” que vem aí!
Pelo sim, pelo não... Um bom “Vinte Vinte”, para todos vocês, meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG... Happy New Year!!!
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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]
* “Chico Bento” (1963), do cartunista: “Mauricio de Sousa” (27 de outubro de 1935). * Arte inicial animada da postagem ®DOUG BLOG + outra.
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웃 PERSONAGENS NAS ARTES NÃO MENCIONADOS NO TEXTO:
* “Garfield e Odie” (1978), criações do cartunista americano: “Jim Davis” (28 de julho de 1945).