Amigos e amigas do ®DOUG BLOG, aqui estou de braços abertos, igual ao Cristo Redentor (trajando seu jaleco branco de médico), na busca incansável de uma “cura milagrosa” para à “COVID-19”. Mas, enquanto esta cura não chega através da ciência, todos continuamos confinados nesta quarentena sem fim (porém, como eu sempre digo)... reclusão social que ainda se faz necessária, principalmente agora, quando muitos lugares do “Brasil” e do Mundo estão em “lockdown”.
Conforme prometido, aqui estão mais 20 “Ditados Populares”, na tentativa de distrair nossas cabeças, qual a pandemia do “Novo Coronavírus”, teima em desnortear os nossos pensamentos. O pior, é que, “pelo andar da carruagem” (expressão popular que significa: Pelo jeito que a coisa vai indo), certamente no fim, algo não irá acabar bem), pois, esta “pandemia desvairada”, parece que ainda vai longe.
61- “A corda sempre arrebenta do lado mais fraco”. Este ditado popular que é muito falado, indica que algumas pessoas das classes sociais consideradas mais baixas (em relação à “Classe A”), os mais abastados são sempre prejudicadas, desfavorecidas. Mas, isso não é novidade, pois, acontece, desde que o Mundo é Mundo.
62- “Amigos, amigos, negócios à parte”. Este ditado revela que nossas amizades podem ser abaladas, quando existe interesse financeiro envolvido no meio. Por isso, nunca é bom misturar uma coisa com a outra, pois, não é incomum, quando se empresta dinheiro (nestes casos), se perder o dinheiro e o amigo.
63- “Não ponha a carroça na frente dos bois”. Este ditado popular nada tem a ver com agropecuária. Aqui o significado nos leva ao entendimento, que não devemos querer o resultado de algo, sem que sejam cumpridas todas as etapas necessárias, para poder chegar no final com êxito.
64- “Casa da mãe Joana”. Esta é uma expressão bem brasileira, que nos mostra um lugar onde algumas pessoas, têm liberdade para entrar e fazer o que bem entender (em qualquer hora), sem que sejam importunadas (até mesmo em época de quarentena). Ou seja, é uma “verdadeira zona”. Alguns dizem: “Casa da sogra”, porém eu não concordo, pois, toda sogra é também mãe e geralmente, os lares das nossas mães são bem organizadas.
65- “Gato escaldado tem medo de água fria”. Este é um ditado muito utilizado, para dizer que quando um indivíduo faz alguma coisa e sofre com isso, jamais fará algo onde correrá o risco de voltar a sentir o mesmo outra vez. O dito vai neste sentido, pois, se o gato um dia se escaldou em água fervendo, nunca mais vai querer tomar banho, mesmo que seja nas águas de um rio, até porque, gatos não são adeptos aos banhos, seja em que temperatura a água estiver.
66. “Há males que vêm para o bem”. Quem criou tal expressão, certamente enxergou a vida como um “copo meio cheio e não meio vazio”. A ideia aqui, é que toda situação mesmo que esteja bem ruim, poderá trazer uma consequência positiva. Como aquele profissional que foi demitido e, logo depois encontrou o emprego dos seus sonhos. Ou uma mulher que terminou o namoro (com um sujeito muito ciumento) e finalmente encontra “sua metade da maçã”... Embora, como eu sempre digo, em uma relação de casal, o melhor é sempre tentarmos encontrar uma maçã inteira. Mas, isso não vem ao caso agora, não é mesmo? - vamos deixar este papo de maçã para o primeiro casal: “Adão e Eva”.
67- A expressão: “Puxar a brasa à tua sardinha” ou “Chegar a brasa à tua sardinha”, é de “origem portuguesa com certeza”. E significa tratar dos seus interesses; aproveitar toda a ocasião ou ensejo, para realizar os seus intentos. Em suma, nunca se dar ao trabalho de olhar para os lados, sendo sempre egoísta.
68- “Faça o que eu digo, mas, não faça o que eu faço”. Este é um ditado muito usado, para destacar alguém que demonstra sempre péssimos exemplos de conduta, que em seus atos tortos, não merece servir de modelo para ninguém. Alguém que não é digno de dar conselhos, mas, que mesmo assim, adora dar “pitacos” na vida dos outros.
69. “O homem é senhor do que pensa e escravo do que diz”. Este ditado, indica que todos somos livres para pensar e dizer aquilo que bem entendermos, porém, será preciso arcar com todas consequências futuras, do que foi dito para outras pessoas. Pois, é bíblico: “Tudo me é permitido, mas, nem tudo me convém fazer.” (1 Coríntios 6:12). Mas, sobriedade moral, não é algo que esteja na balança somente da fé, é preciso respondermos por nossos atos perante a sociedade. Assim sendo, nada de ficar de difamação e calúnia contra ninguém, pois, isso é crime descrito no “Artigo 138 do Código Penal Brasileiro”.
70- “Os cães ladram e a caravana passa”. Este é um sábio ditado “das Arábias”, que dá conta que, apesar dos cães “rosnarem, latirem, ladrarem”, a caravana seguirá o seu caminho. Ou seja, nada irá impedir que algo ou alguém siga o seu rumo. A expressão significa também, que devemos ignorar provocações que possam impedir o nosso progresso, nos desviando das críticas que não sejam construtivas.
71- “Levar um pé na bunda”. Este ditado é bem grosseiro, porém, muito utilizado. É uma metáfora, principalmente de quem é demitido do emprego; no ato do término de um relacionamento afetivo; nas desavenças de família, ou simplesmente ao levar um fora de alguém, quando se é rejeitado... “Tirado da jogada”. Ou seja: vacilou... “Levou um pé na bunda!”
72. “É dando que se recebe”. Muitas religiões adotam esta frase (ou uma semelhante), como regra. Ela indica que, ao fazer o bem para outras pessoas, você receberá algum tipo de recompensa em dobro. Também pode ser útil para descrever parcerias empresariais de sucesso.
73- A expressão: “Cor de burro quando foge”, é uma corruptela de: “Corro de burro quando foge”, que demonstra um suposto comportamento agressivo do animal, que pode dar um coice em alguém que estiver atrás dele. Ou seja, se o animal deu um coice, não está em fuga e sim parado. Assim sendo, o burro não tem cor e nem persegue ninguém, estes dois ditados, nas duas formas, são um apanhado de erros. Mas, a expressão que hoje em dia, acaba tendo mais apelo popular (é a mais errada das duas)... “Cor de burro quando foge”, qual diz respeito ao fato de alguém tentar definir uma cor, que não se sabe precisamente qual é? Tipo, aquele papo de dizer, que está com a “boca com gosto de cabo de guarda-chuva”. Mas, como assim, “cara-pálida”, quem já lambeu um cabo de guarda-chuva um dia, para saber que gosto possui?
74- “Chorando lágrimas de crocodilo”. Este é um ditado popular muito repetido, que mostra nossas falsas companhias, gente que choram de maneira fingida, que são hipócritas, falsas. Mas, onde entram os crocodilos nesta história? O fato é que os crocodilos (mesmo que obviamente não chorem), ficam com os olhos sempre bem lubrificados, como se fossem radares fora d'água, esperando dar o bote em suas presas, sempre com o olhar vidrado, suas pupilas ficam bem abertas e arredondadas, absorvendo o máximo de luz e, por ficarem fora d'água muito tempo, os olhos dos crocodilos, produzem uma lubrificação natural (gelatinosa), própria do animal, dando uma impressão de estarem lacrimejando.
75- “Faca de dois gumes”. Esta é uma expressão popular muito utilizada, com um significado mais sério. É algo que pode ser realizado, tanto podendo trazer uma consequência benéfica, como uma maléfica. Ou ainda, pode ser uma pessoa “bipolar”, que demonstra um lado bom e em seguida, um lado não tão favorável, ou até mesmo perigoso, tendo em seus atos, um desfecho prejudicial, seja qual lado esteja em ação no momento.
76- “O diabo mora nos detalhes”. Este ditado deu origem ao livro: “The Devil Wears Prada - O Diabo Veste Prada”, trama da escritora norte-americana: “Lauren Weisberger” (28 de março de 1977), que de tanto repetir tal apodo, em seu livro, editado em (2003), “Lauren” viu seu livro ser adaptado para o cinema no ano de (2006). Mas, este provérbio mesmo tendo sido levado para “Hollywood”, tem a ver com outro livro, pois, este ditado é de origem alemã, sendo uma distorção bíblica do verdadeiro provérbio: “Deus está nos detalhes”. O significado aqui, é que devemos nos valer de uma opinião consensual sobre determinado assunto, mas, é preciso de uma análise mais profunda, para se chegar em qualquer conclusão que seja, pois, a vida não é um filme ou livro, com final feliz (muito pelo contrário), temos sempre de ficar atentos aos detalhes e sempre de olhos bem abertos.
77- “Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje”. Este ditado é “Curto e grosso”, uma expressão popular que designa uma pessoa rápida e objetiva, que diz as coisas sem fazer rodeios. Aqui, a ideia é bem esta, a pessoa deve fazer suas atividades de imediato, pois, senão, elas se acumularão. É viver hoje, como se não houvesse amanhã.
78- “A carne é fraca”. Ao contrário daquilo que muitos pensam, este ditado não nos revela uma fraqueza de ímpeto sexual dos seres humanos. Esta expressão significa exatamente o contrário do que se entende, pois, mesmo que o corpo quase não tenha aguentando, que quase não tenha resistido a uma tentação impulsiva, proveniente de algumas vontades mais íntimas, elas não foram concluídas. Esta expressão é usada, quando se quer dizer, que mesmo tendo pensado (ou tentado), fazer algo errado, o bom instinto não nos deixou ceder ao erro. E já que falamos em carne, é tipo pensar em “paquerar” a mulher do açougueiro, mas, ficar só na cobiça, pois, se “a carne é fraca”, o cutelo do açougueiro está sempre bem afiado.
79- “Ouro de tolo” ou “Ouro dos parvos”, são expressões referentes a “Pirita” (“dissulfeto de ferro”). A “Pirita” é conhecida como “Ouro de tolo”, pois, sua aparência reluzente, enganava sempre até mineradores mais experientes (da época Imperial), que a tomavam sendo o nobre metal. Porém, ela só tem aparência do “Ouro”, seu valor inexiste para o mercado. O nome “Pirita” vem do grego e significa (“pedra de fogo”), pois, quando esfregadas (duas pedrinhas, uma na outra), resultam em faíscas. O “Ouro” (do latim: “aurum - brilhante”), que é um elemento químico (símbolo: Au), bastante precioso em virtude de algumas propriedades importantes que ele apresenta e, estando cada vez mais raro na natureza, acaba sendo uma das “molas propulsoras” da economia global.
80- Admite aí, muitas vezes (antes desta pandemia), quando uma batatinha frita caia no chão de casa, tu se abaixava e pegava rapidinho, assoprando e dizendo: “O que não mata engorda”... E depois comia, sem medo de ser feliz. E aquele iogurte, que estava na geladeira (com só dois dias de vencido), vai dizer que jogou fora? Mas, que nada, você tomou o danado até o fim, pois, “o que não mata engorda”. Brincadeiras à parte, esta expressão nada tem a ver com um alimento que sujou ou está fora do prazo de validade, mas, que se come assim mesmo (apesar do ditado sempre ser repetido neste sentido). Porém, tal ditado, possui outra origem, que segue na vertente alimentar, mas, que agora se vale na preocupação da quantidade daquilo que se vai comer, receoso que os alimentos possam fazer ma e que mesmo assim, comemos com gosto... Igual aquela feijoada completa, uma picanha gorda, o “camarão ao Catupiry”, etc..., afinal de contas, os “antiácidos” existem para aliviar nossas azias, não é mesmo?... Além do mais... “O que não mata engorda”.
Animação ®DOUG BLOG baseada no 34º Presidente da República brasileiro,“Fernando Henrique Cardoso - FHC” (18 de junho de 1931). |
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