Todos nós um dia na vida, já desenhamos um coração para nossas mães. Eu ao longo dos anos tornei-me um bom desenhista. Mas, na infância (para nossas mães), os traços perfeitos dos nossos desenhos não importavam e sim, o amor contido neles.
Este ano está tudo estranho devido ao “Novo Coronavírus”, assim, o “Dia das Mães” não poderia ser diferente. Hoje poucos são aqueles que irão abraçar e beijar suas mamães, fazer um coração para elas “ao vivo e a cores”. Eu infelizmente não tenho mais minha mãezinha comigo, mas, quem tem, mesmo sem o contato físico, ligue, realize uma chamada de vídeo (faça um coração com suas mãos unidas), esteja presente de alguma maneira (utilize a tecnologia a seu favor), pois, não existe uma fórmula certa de expressar o amor por nossos pais, principalmente por aquela que nos colocou no Mundo.
Deixo o meu carinhoso beijo, também, para todas mamães de “além-mar”, porque, em “Portugal” (onde o ®DOUG BLOG possui muitos amigos, leitores e seguidores), o “Dia das Mães” aconteceu no (domingo, 3 de maio).
Finalizo esta publicação do ®DOUG BLOG pegando carona, neste belo poema de “Bráulio Bessa Uchoa” (23 de julho de 1985), declamado em (2019), no “Programa Encontro”, da minha querida amiga e jornalista, “Fátima Bernardes” (17 de setembro de 1962), quando ainda não tínhamos esta pandemia da “COVID-19” em nossas vidas.
“Mãe - Bráulio Bessa” - (Maio 2019)
Introdução:
Umas das maiores lições que minha mãe me ensinou, é que tem amor nesse mundo, que não cabe numa só vida, parece que ele pede mais vida. E foi pensando nesse sentimento que eu escrevi um poema, com o mote que diz: “Se eu vivesse mil vidas nesse mundo, não seria bastante pra te amar.” - Diz assim:
“Quantas vezes eu penso aqui sozinho
Se eu mereço um amor puro e raro
Se foi Deus, o destino, ou se foi sorte
Afinal é tão duro este caminho
Aí chega você com este jeitinho
Me dizendo por onde caminhar
Cada pedra que eu devo desviar
Não descuida de mim por um segundo
Se eu vivesse mil vidas neste mundo
Não seria bastante pra te amar.
Te amar mãe, te amar pelas noites mal dormidas
Por pensar mais em mim do que em você
Pelas vezes que ouvi você dizer
Que a vida era cheia de feridas
E que é justo nas dores mais doídas
Que a gente aprende a suportar
Que é caindo que se aprende a levantar
Até mesmo do poço mais profundo
Se eu vivesse mil vidas neste mundo
Não seria bastante pra te amar.
Te amar por ser brisa e furacão
Pelas vezes que eu tirei o seu juízo
Pelas vezes que eu estive indeciso
E você me ensinou a direção
Te amar, mãe, por pura gratidão
Te amar, simplesmente, por te amar
Não existem palavras pra explicar
Só se pode sentir bem lá no fundo
Se eu vivesse mil vidas neste mundo
Não seria bastante pra te amar.
Te amar por estar perto de mim
Não por ter o meu sangue, ou minha cor
Te amar só por ter o seu amor
Te amar mais pelos ‘nãos’ que pelos ‘sins’
Te amar por plantar em meu jardim
O amor maior que se pode amar
E mostrar a forma certa de regar
Este sentimento puro e tão fecundo,
Se eu vivesse mil vidas neste mundo
Não seria bastante pra te amar.
Enfim, por ser inteira em pedaços,
Por ser lar e por ser lida
Por ser mil em uma só
Por ser sempre repartida
Por ser um pedaço de Deus
Me dando um pedaço de vida.”
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