“Panem et circenses - Pão & Circo”, foi uma política desenvolvida durante a “República Romana e Império Romano” (até a metade do século XX). A expressão “Pão e Circo” foi usada pela primeira vez, durante a administração “Caio Graco” (154 a.C. - 121 a.C.), tendo sido proferida, pelo poeta satírico “Décimo Júnio Juvenal” (55-60 d.C. - 127 d.C.), que nos revela, que o ser humano precisa de trabalhar (para pagar os seus tributos e se alimentar), mas, precisa também de fazer lazer, para “desopilar a mente”.
E já dizia muito bem “José Ribamar Coelho Santos”, mais conhecido como: “Zeca Baleiro” (11 de abril de 1966), na canção: “Piercing” (1999)...
♫...O presente não devolve o troco do passado ♪ Sofrimento não é amargura ♪ Tristeza não é pecado ♪ Lugar de ser feliz não é supermercado...♫
O triste é entender, que a maior parte da população mundial, hoje só ganha para “botar água no feijão e pagar seus boletos”, “circo” que é bom, nada.
Quem também gostava de desfazer das pessoas, ironizando a miséria popular, era a “Arquiduquesa da Áustria e Rainha Consorte da França e Navarra - Maria Antônia Josefa Joana de Habsburgo-Lorena”, historicamente conhecida como: “Maria Antonieta” (2 de novembro de 1755 - 16 de outubro de 1793), que certa vez, ao ser informada por um de seus asseclas, que o povo não tinha nem pão para comer, a resposta dela foi estúpida e inesperada: “Qu'ils mangent de la brioche! - Que eles comam brioche!”
O brioche, por ser um pão que leva uma grande quantidade de manteiga, farinha e ovos, nunca foi barato, sendo uma iguaria muito distante da realidade do povo (e ainda é nos dias de hoje). Assim, mais de 200 anos depois desta frase ter sido dita de maneira totalmente néscia pela “Rainha Maria Antonieta” (que sempre foi uma “glutona de mão cheia”), boa parte da população do Mundo ainda passa fome.
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