“Mens Sana in Corpore Sano!”

Ninguém se acostuma com a violência, pois, não somos trogloditas. Mas, hoje em dia tudo vira polêmica (principalmente nas “Redes Sociais”). Ambientalistas e naturalistas, por exemplo, que se tornam “vegetarianos e veganos”, não gostam de nós que somos carnívoros e, adoram um bom embate (principalmente na “camuflagem” da Web), sobre este tema. Porém, “eles” se esquecem que precisamos das proteínas da carne animal, para a manutenção do equilíbrio do corpo. E se a famosa citação latina estiver correta: “Mens sana in corpore sano”¹, deveríamos então, entender que uma mente sã e um corpo são, devem ser “abastecidos” de alimentos para o corpo e de paz de espírito para a alma. 

   

Assim sendo, quem gosta de comer aquela massa branca de soja (“Tofu”), verduras, legumes e grãos, por mim está tudo bem, mas, deixem-me comer o meu churrasco aqui tranquilamente. Até porque, se bois e vacas não servissem de alimento (carne e leite e derivados), os bovinos já teriam sido extintos da face da Terra faz tempo (iguais aos dinossauros), pois, quem iria criar rebanhos, se estes animais não são selvagens e muito menos domésticos... Como sobreviveriam? Já os suínos, pelo menos tem os Javalis, que se defendem bem na vida selvagem e, poderiam continuar a existir.

    

Além do mais, dizer que não se come carne, pois é uma violência comer um ser vivo... Eu pergunto: um pé de rúcula não é um ser vivo? Alimentos plantados podem não emitir sons, mas, são tão seres vivos, como são as vacas, por exemplo.  

    

Mas, o que me espanta nas pessoas não é o tipo de dieta que alguns fazem, mas, sim, a falta de lucidez da maioria delas. Hoje ninguém mais se lembra da máxima do “contar até dez”, antes de falar ou fazer alguma coisa que possa ofender ou ferir outra pessoa, a maioria age no calor das emoções, pelo instinto atroz, pois, basta verificarmos no trânsito, nas “Redes Sociais”, nos condomínios, no ambiente de trabalho, nas partidas de futebol (e outros esportes, que receba grande público nas “ARENAS”). Aliás, o nome “ARENA” por si só, já nos remete aos tempos dos gladiadores. E até nas festas de família, aquelas que comparecemos “lépidos e fagueiros”, existe sempre confusão em dado momento (e pode ser uma mera festinha, de aniversário de neném), o povo não está nem aí... “O pau quebra!” 

    

Muitas vezes, por atos impensados, machucamos (sem nos dar conta), algumas pessoas, na maior parte das vezes, as que mais amamos, pois, são elas que sempre estão ao nosso lado. Mas, ferimos estas pessoas, não proferindo socos, tapas na cara, pontapés, mas, sim, utilizando palavras. E isso é bíblico: consta no evangelho de “Mateus Evangelista”² - 15:18-19: “Não é o que entra pela boca que contamina o homem, mas, o que sai da boca, porque procede do coração!” 

     

Ou seja, comer um “filé com fritas” não é o problema, falar o que vem na boca, crendo estar sendo sincero nas palavras proferidas, é que pode ser uma “arma letal”. Então, é preciso saber, que sinceridade demais é falta de educação. Na vida, tudo depende do meio-termo. Podemos sim comer uma boa salada com “Tofu”, mas, podemos também comer um bom bife de carne vermelha, até porque, todos os fundamentalismos do Mundo são intolerantes por natureza. Ser “vegetariano ou vegano”, não torna ninguém melhor como ser humano, pois, além de não fumar e não ingerir bebidas alcoólicas, “Adolf Hitler” (20 de abril de 1889 - 30 de abril de 1945), seguia uma dieta vegetariana, baseado nas teorias do maestro alemão “Richard Wagner” (22 de maio de 1813 - 13 de fevereiro de 1883) e no Mundo não existiu ser mais repugnante que “Hitler”. 

     

O problema não é o que se diz, mas, a forma que se fala... Gritando, o som da sua voz ecoa, mas, quem lhe entenderá? O timbre da voz e o descontrole, levam as pessoas a perder a razão. E o pedido de desculpas só se torna admissível, depois que a raiva passar e muitas vezes, quem aceita desculpar, está só relevando as coisas, para evitar mais discussões. Após o pedido de desculpas aceito, é natural que “quem bateu” sinta-se mais aliviado e menos arrependido, ao passo, que, “quem apanhou”, continua acumulando mais insatisfações, quais podem “estrepitar” de uma hora para outra, surpreendendo “quem bateu” (e já nem lembrava mais). Ou seja: “Quem bate esquece... Quem apanha, não esquece”. Quem fala demais (ou seja, “quem bateu”), geralmente age por impulso, por instinto, portanto, é natural que não haja registros importantes em sua mente, por outro lado, “quem apanhou”, sente-se com o seu ego ferido, com a autoestima abalada e consequentemente, não consegue esquecer com facilidade a “mágoa represada” dentro de si. 

   

Uma relação começa a ser abalada no instante em que as primeiras palavras duras são ditas com ênfase, pois, daí em diante, em todas as discussões, tudo de ruim será revivido outra vez. Acreditem, não existem declarações espontâneas na ingratidão, na insensatez e na raiva, pois, as palavras pesam e edificam.

    

Então, cabe a cada um de nós cuidar melhor do que dizemos e fazemos, no dever de zelar pelo bem estar do outro, pois, o quê não queremos que façam conosco, não devemos fazer contra ninguém. Ou seja, como bem disse" o filósofo e escritor francês: “Jean-Paul Sartre”: “O inferno são os outros!”

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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]

¹ Citação derivada da “Sátira X”, do poeta romano: “Décimo Júnio Juvenal” (55-60 d.C - 127 d.C).

² “São Mateus, Mateus Evangelista ou Mateus Apóstolo” (cujo nome antes da conversão era: “Levi”), foi um dos “doze Apóstolos”, autor do primeiro dos três “Evangelhos Sinóticos - Evangelho dos Hebreus” (data de nascimento desconhecida - 74 d.C.).

* O filósofo francês: “Jean-Paul Charles Aymard Sartre” - jovem (21 de junho de 1905 - 15 de abril de 1980). * Arte inicial animada da Postagem ®DOUG BLOG.

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웃 PERSONAGENS NAS ARTES NÃO MENCIONADOS NO TEXTO: 

* “The Loud House” (2016), do animador americano: “Chris Savino” (2 de outubro de 1971),  

* “Mafalda” (1964), do cartunista argentino: “Quino” (17 de julho de 1932 - 30 de setembro de 2020).

* “Garfield e Odie” (1978), criações do cartunista americano: “Jim Davis” (28 de julho de 1945).

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