Observando este Mundo virótico e sempre em guerra, desde a época que “crucificaram o justo”, farei um breve “tour” citando algumas atrocidades históricas: o “nazismo alemão que resultou no holocausto”; o “Apartheid” separatista africano, entre brancos e negros; as “guerras santas” dos países islâmicos; e “segue o baile”, com os soldados confederados “Yankees, sempre massacrando os Cara-pálidas, nos EUA”; a “Batalha de Waterloo (atual ‘Bélgica’) e a derrocada de Napoleão Bonaparte” (15 de agosto de 1769 - 5 de maio de 1821); a “Revolução dos Cravos”, ocorrida em (25 de abril de 1974), em “Portugal”; os bombardeamentos atômicos de “Hiroshima e Nagasaki - Japão”, durante os estágios finais da “2ª Guerra Mundial”, em (agosto de 1945), etc...
Uma das grandes verdades da vida é: “Quem bate esquece, quem apanha não esquece!” - Pois, a maioria das pessoas (principalmente aquelas que guardam mágoas), sempre esperam o momento certo do revide.
O filosofo prussiano¹, “Friedrich Wilhelm Nietzsche” (15 de outubro de 1844 - 25 de agosto de 1900), desenvolveu uma teoria denominada de: “Filosofar com o martelo”, que é uma maneira de ilustrar a crítica aos sistemas racionais. Assim sendo, “O Martelo de Nietzsche”, tenta identificar os pressupostos erros da inversão de valores, para então, destruí-los. E quem nunca se sentiu, ou ainda se sente sendo esmagado por vários fatores nessa vida? Apanhamos diariamente, “indo à lona” e aqueles que não sofrem “nocaute” (ou seja, morrem), se levantam e prosseguem na luta do viver, “sobrevivendo aos problemas”... Ou ao menos tentando.
“Nietzsche” escreveu e editou sua obra: “Crepúsculo dos Ídolos, ou Como Filosofar com o Martelo”, em (1888), pouco antes de perder suas faculdades mentais. Porém, ainda lúcido, sempre acreditou que o modo de vida que levamos é uma espécie de condenação à solidão física, mental e social. Com certeza, ele não estava enganado, pois veja só a devastação que uma guerra causa. Guerras são feitas por seres da mesma espécie, que lutam uma batalha que nem é do entendimento ou vontade dos jovens soldados, por conta de comandos vindo de líderes, que pretendem “unificar desunindo”, sentados no conforto de seus gabinetes.
Nesta parte de sua teoria filosófica, “Friedrich Nietzsche” relata uma espécie de “profilaxia do silêncio”, que se faz preventiva e curativa, algo que falhamos até hoje, ao observarmos o Mundo todo ainda pandêmico e à “Ucrânia bombardeada pela Rússia”.
“Quem sabe respirar o ar dos meus escritos, sabe que é um ar da altitude, um ar forte. É preciso ser feito para ele, senão o perigo de se resfriar não é pequeno. O gelo está perto, a solidão é descomunal, mas com que tranqüilidade estão todas as coisas à luz! Com que liberdade se respira... Quanto se sente abaixo de si!”
A filosofia de “Nietzsche”, não é simples, pois leva seu leitor a questionar alguns dos valores a nós impostos pela vida, de maneira dura, pois, a época que ele viveu, foi de dias ainda mais sombrios que os atuais. Assim, hoje, nesta distopia pandêmica e bélica, o filósofo/sociólogo contemporâneo (este polonês legítimo), que nos remeta a leituras mais compreensivas sobre o “escorrer da vida entre os dedos”, é “Zygmunt Bauman” (19 de novembro de 1925 - 9 de janeiro de 2017).
A “Vida Líquida, de Bauman”, é uma revelação de dias concêntricos e só de dispêndio, onde tudo no Mundo é fragmentado, esculpido em uma espécie de plástico barato, sendo objeto de consumo, qual perde seu valor e a utilidade rapidamente e nem sempre é reciclável, por não compreendermos de onde recomeçar? Mas, é também o conceito da banalização da vida humana, pois, uma guerra, nada mais é que a desvalorização total do “SER” diante de sua humanidade.
A fluidez da existência do individuo que prefere “TER”, do que “SER”, desenvolvendo um núcleo de “insatisfação sucateada”, diante de bens materiais que se renovam rapidamente e, que por motivos principalmente econômicos, a maioria das pessoas não conseguem saciar seus desejos imediatistas do “novo”, que se dissolve instantaneamente diante do ainda mais novo. E esta “modernidade líquida de consumo”, remete à violência urbana, nos furtos, assaltos, sequestros, etc...
Porém, tanto para “Zygmunt Bauman, quanto para Friedrich Nietzsche”, o pior de tudo, é a banalização da amizade e do amor, que são reflexos deste modo de “vida líquida e condenatório à solidão”.
Outro grande nome da cultura mundial, que tão bem relatou as “pedras no caminho”, foi o poeta mineiro: “Carlos Drummond de Andrade” (31 de outubro de 1902 - 17 de agosto de 1987), qual nos revela em seu poema: “No Meio do Caminho”, exatamente as adversardes diárias que todos nós temos de enfrentar, tentar superar e conseguir vencer.
Então, que possamos ter paz no Mundo, mesmo sabendo que isso seja um tanto quanto utópico de acontecer, pois, quando “Jesus” (que ensinava no templo diante de escribas e fariseus), numa situação de tamanha pressão, disse: “Quem dentre vós não tiver pecado, atire a primeira pedra!” - (João 8,7), era, para deixarmos as “pedras no meio do caminho” para “Drummond” encontrar e não, para edificarem trincheiras de guerra com elas.
°°°
[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]
¹ “Prussianos” foi uma população báltica nascida (e que habitava), a área em torno das lagunas da “Curlândia e do Vístula, no Reino da Prússia, antigo Estado da Confederação da Alemanha do Norte” e, que teve sua dissolução ocorrida em: novembro de (1918), passando a ser território polonês desde (1945).
Interpretado em Diversos Idiomas/Vernáculos
“No meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
Na vida de minhas retinas tão fatigadas
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
Tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra.”
Muito boa postagem, Douglas!
ResponderExcluirAntigo ditado popular muito verdadeiro "Quem bate esquece, mas quem apanha não esquece".
Tenha um bom fim de semana.
Um abraço.
Amiga Fatyma,
ExcluirA sabedoria popular nos remete ao pensar da coletividade construtiva dos axiomas, que nada mais são que a generalização do observar suscetível ao pensamento lógico e, a espera do momento certo do revide é uma dessas mazelas humanas, que mesmo sendo algo errado, acontece com muita frequência.
Retribuo o desejo de bom final de semana e o abraço!!!
Sempre maravilhoso,Douglas e acho que tens razão:sempre há quem espera o momento de revidar, cheio de ódio e mágoas. Triste! Adorei tuas imagens e o poema de Drummond sempre maravilhoso e atual! abração,chica
ResponderExcluirMinha querida amiga Chiquitita,
ExcluirSabe aquela perspectiva do copo meio vazio ou meio cheio? Quem promove uma guerra, faz transbordar os limites “desse copo”, propagando o revide e por consequência o ódio.
Obrigado pelo carinho das palavras, retribuo o abração e boa semana!!!
Douglas meu amigo,
ResponderExcluirSomos todos feridos nessa guerra que virou a vida.
Nossos pares usam band-aid em algum lugar do tempo que viveu uma parte de sua história. Mas a vida prossegue.
Melhor seguir com a bagagem leve.
A biblia ensina que devemos perdoar, mas cada pessoa assimila esse mandamento de um jeito.
Perdoar solta o band-aid, é escolha que liberta.
Que as pedras do caminho virem sinais de superação.
Primoroso seu texto e tudo que compõe o seu trabalho.
Bom restinho de domingo e uma semana abençoada para você. Beijos.
Querida amiga Maria,
ExcluirSão muitas feridas, muitas despedidas, muitas dores sem solução. Para piorar tudo, ainda nos sentimos sufocados por máscaras que vão caindo à miúde, embora certeza de saúde e paz ninguém possua nesse “mundão de meu Deus!”
Estamos à deriva, em um mar de incertezas viróticas e bélicas e, não existem cabeças que fiquem tranquilas diante de tamanha distopia, que a cada dia que passa, fica ainda mais distópica. OREMOS!!!
Retribuo o carinho das palavras, os beijos e tenha também uma semana abençoada!!!
Meu jovem e sapiente Douglas, hoje aqui em seu blogue, temos nomes fortes da fé, filosofia, sociologia e poesia, e como é de costume, seu texto está muito bem costurado entre as personalidades citadas, que juntas agregam muita sabedoria. Sobre as guerras, bem, numa análise que reforça a declaração de Winston Churchill na Segunda Guerra Mundial, onde ele disse que teria sido desnecessária essa batalha, eu creio que guerras sejam mesmo desnecessárias, pois um simples jogo de dados precisa usar de um pouco de lógica, e qual é a lógica de uma guerra, senão derramamento de sangue inocente e destruição. Quem inicia um combate bélico, é desumano, além de absolutamente displicente e negligente com seus semelhantes, porque mesmo quem vence uma guerra, já será um perdedor no final dela. As artes de sua publicação, como sempre estão supimpas, e o poema de Drummond, é uma 'pedra preciosa'. Um fraterno abraço e parabéns por mais uma bela, educativa e reflexiva postagem.
ResponderExcluirMeu nobre amigo e professor Ruy,
ExcluirAs guerras não produzem nada além de novas batalhas sem utilidade alguma, além da destruição.
Alguns seres (ditos) humanos, são fecundos no que existe de pior: ganância, violência, egoísmos e inveja. Triste e dura realidade, meu bom amigo.
Precisamos de paz e observamos gente comum, mulheres e até adolescentes segurando armas na “Ucrânia”, defendendo suas vidas e sua pátria.
Que Mundo é este que estamos vivendo? Não bastasse o vírus que não desiste de nós e, vem esse “filho da Putin” para ferrar com tudo de vez.
Retribuo o carinho das palavras, o abraço fraterno e cuide-se bem!!!
Buena reflexion. Te mando un beso y concuerdo contigo.
ResponderExcluirJudit,
ExcluirMe alegra que te haya gustado esta publicación aquí en el ®DOUG BLOG.
Un beso y buena semana.
Ou guardar as pedras e com elas fazer uma castelo como escreveu Pessoa.
ResponderExcluirAbraço, boa semana
Caro Pedro,
ExcluirAntes construir castelos do que trincheiras, desde que não aprisionem à bela princesa na masmorra.
Mas agora, pelo visto, será preciso uma reconstrução geral da bombardeada “Ucrânia” e também, dos valores morais e humanitários, de “Putin” e seus aliados.
Retribuo o abraço e o desejo de boa semana!!!
Rem razão meu Amigo. Ao longo dos tempos os seres humanos têm sempre encontrado formas de fazer uns contra os outros as maiores barbaridades. Esta guerra é mais uma prova disso.
ResponderExcluirUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Minha querida amiga Graça,
ExcluirNós seres humanos somos munidos de inteligência, somos inventivos, pena que muitos utilizem essa criatividade de maneira egoísta (somente capitalista) e destrutiva.
Retribuo tua afetiva presença aqui no ®DOUG BLOG, o desejo de boa semana com muita saúde e o beijo!!!
Olá caro Douglas.
ResponderExcluirGostei do texto.
Quem nunca errou que atire a primeira pedra.
Quem bate esquece, quem apanha não esquece. Perdoa, mas camufla o sentimento.
É uma pena tudo o que acontece pelo mundo, eu realmente sinto muito.
Eu costumo recolher as pedras, e construir castelos e não trincheiras, e em alguma parte do caminho, no lugar das pedras, eu planto flores. Não esqueço isso é fato, eu perdoo e sigo em frente, sem intenção de lá na frente me vingar, não, isso não me passa pela cabeça e coração.
Boa semana.
Beijos!
Minha valiosa amiga Lúcia,
ExcluirCerta está tua maneira de ser e de viver, pois, quem planta flores embeleza seus dias e se perfuma. Quem dera a maioria das pessoas utilizassem desta metáfora para guiar suas vidas... Mas, a validade desmedida, a ganância material e o egoísmo não deixam.
A parábola bíblica das pedras de Maria Madalena, nos revela, que cada um deixe de crucificar o próximo (apontando seus erros), sem olhar para as próprias falhas. Isso está bem claro, porém, muitos ignoram, como ignoram tantas outras coisas benfazejas que existem na vida.
Retribuo o carinho das tuas palavras, o desejo de boa semana e os beijos!!!
Olá
ResponderExcluirObrigada pela visita e comentário no Blog.
Gostei bastante das postagens daqui.
Abraço
Amiga Mª. Ferreira Vechi,
ExcluirSeja bem-vinda ao ®DOUG BLOG!
Será um prazer interagir contigo em nossos “blogs”.
Retribuo o abraço e cuide-se!!!
Excelente reflexão. Infelizmente há quem guarde ódios e rancores e assim que consegue solta toda a maldade que está dentro de si, destruindo tudo e todos.
ResponderExcluirBeijinhos
Minha querida amiga Maria,
ExcluirOs seres humanos adoram acumular coisas e sentimentos... E acumular “tranqueiras” e ressentimentos de nada resolve.
Eu prefiro enxergar a beleza dos “girassóis de Van Gogh” (que foi considerado louco), do quê, tentar entender o ódio daqueles que fazem guerras e só causam sofrimento e destruição, acreditando existir normalidade em seus atos bárbaros.
Retribuo os beijinhos e cuide-se bem!!!
Buen recorrido el que nos haces por los enfrentamientos de la humanidad a lo largo de los siglos, las cuales creo empezaron desde que dos grupos se disputaban una pieza cobrada por uno de ellos y el otro quiere el mismo.
ResponderExcluirSaludos.
Es precisamente en este sentido, amigo Tomás, que la mayoría de los conflictos humanos ocurren, no simplemente porque alguien quiere tener algo, sino porque quiere algo que no le pertenece.
ExcluirUn abrazo y cuidense.
Olá, amigo Douglas, gostei muito de seu belo trabalho. Como não gostar se aqui encontrei dados sobre a pandemia, sobre a guerra da Ucrânia, bem como a menção de nomes da Cultura Universal e, mais ainda, a menção feita à História.
ResponderExcluirEntão, amigo Douglas, só poderia ter gostado deste trabalho. Como já disse a você em vezes anteriores meus filósofos favoritos, além dos modernos, são justamente Nietzsche, do qual li quase toda a sua obra, e também outro grande filósofo de minha preferência, Montaigne, já que tive a oportunidade de ler e reler os seus clássicos Ensaios.
Além do mais, não posso deixar de mencionar o nome de Drummond, um dos nossos mais importantes poetas.
Além disso, no seu trabalho há uma entrada importante na História Universal, que muito apreciei.
Uma boa semana, grande abraço.
Meu bom amigo Pedro,
ExcluirE chamo de AMIGO (em caixa-alta), pois, mesmo não lhe conhecendo pessoalmente, tenho aquela boa sensação “amicitate”, nutrida por alguém mesmo sem conviver, pois, é assim que sinto esta nossa interação virtual.
A primeira razão para o fracasso de alguém, meu nobre Pedro, é não saber escutar os amigos, pois, os amigos escolhemos, diferente dos parentes (de sangue), que nascem na família de modo (vamos dizer assim), automático.
Quanto a Filosofia, este belo método de estudo e cultura, que traz ao “SER” o desejo do conhecimento de si próprio, fazendo cada um refletir sobre sua posição no todo, sempre buscando a verdade e almejando uma utopia, que poderia até mesmo ser racional, como é o desejo do fim da pobreza, das guerras, das doenças, etc..., que sabemos, não temos controle sobre estes desejos lúdicos, mas, que seriam possíveis de acontecer, deixando de ser meros desejos das pessoas de bem.
A Filosofia é amar o “SER” pelo amor que ele nutre pela sabedoria. O termo “philosophia”, foi cunhando pelo matemático grego jônico “Pitágoras”, creditado como o fundador do movimento chamado “Pitagorismo”, mas, isso é Filosofia dos primórdios, hoje em dia os tentáculos filosóficos são multifacetados, onde eu me incluo, sempre ao abordar temas aqui no ®DOUG BLOG, relativos ao “philo” (amizade, amor, afeição) e “sophia” (sabedoria).
Retribuo o desejo de boa continuidade de semana e o grande abraço!!!
Douglas,
ResponderExcluirLer aqui é aprender
e viajar na história.
Sempre que venho
me sinto enriquecida
Bjins
CatiahoAlc.
Amiga Catia,
ExcluirReceber os amigos blogueiros no ®DOUG BLOG, seja com frequência ou à miúde, é um prazer inenarrável. Aqui é também tua casa, venha sempre que sentir vontade.
É lógico, que precisamos eleger os “blogs” que mais visitamos, pois, fazer escolhas é parte fundamental do processo democrático de uma sociedade livre e sábia. Além do mais, seria tarefa de “ninja” ler todas as postagens e fazer comentários relevantes em todos os “blogs amigos”. Alguns tentam utilizar este artifício, mas, será que funciona bem?
Retribuo o carinho das palavras, os beijinhos e cuide-se bem!!!
Querido amigo Douglas.
ResponderExcluirSeus textos merecem sempre a minha atenção, pois vão muito além de "simples palavras", são ensinamentos que nos fazem refletir.
Tudo na vida merece reflexão, assim a ela nos dediquemos, e felizmente que há quem viva e viveu, para nos despertar, como é o caso dos filósofos, pensadores, professores e artistas que saem da comum banalidade.
Mas a ganância, febre de consumo, correr corre diário, futilidades e banalidades desviam-nos tantas vezes desse rumo.
Mas quando tudo isto atinge quem nos governa, comanda ou dirige, a coisa muda de figura e todos viramos vítimas desses carrascos.
À medida que envelhecemos, das duas uma, ou seguimos o caminho contrário desafiando-os, como é o seu caso, com sábia escrita.
Ou nos acomodamos na nossa desilusão e nos refugiamos na nossa bolha, como é o meu caso (lamento)
Talvez devido a isso parei as minha publicações no meu blogue, mas se me quiser "espreitar", tenho um blogue em parceria com uma amiga, e tento com as pedras de Drummond, ainda fazer alguma poesia.
Um beijinho com enorme estima e amizade.
Fê blue bird
Minha querida amiga Fernanda,
ExcluirCada dia que passa, diante desta péssima rotina virótica (qual sobrevivemos e não mais vivemos), onde muitas pessoas situam-se numa espécie de curto-circuito social e psicológico, com esgotamento nervoso causado pelo tal “NOVO ANORMAL”, não temos como nos estabilizar na marra... Agora precisaremos de tempo para nos reconstruir.
Porém, o vírus não é o único problema da vida, infelizmente “ele” veio somente para agregar a outros problemas que já existiam e nos sobrecarregavam.
O certo é que estamos todos cansados de tudo minha amiga Fernanda, solitários, com os nossos sonhos reduzidos e induzidos aos presságios... Andamos estressados, sofrendo de insônia intermitente e fadiga até da alma, pois, estamos todos exaustos, alguns mais exaustos que outros e assim, entendo tua decisão de se afastar das tuas atividades em teu “blog” (nestes bem mais que 5 minutos de pausa).
Retribuo o carinho das palavras, o beijinho com enorme estima e amizade.