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Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, a Internet existe hoje principalmente para encurtar distâncias entre pessoas ao redor do Mundo, pois, aprendemos matérias fora das salas de aula, experimentamos novas receitas longe da cozinha, lemos “blogs”, assistimos a uma variedade de vídeos, Podcasts, etc... - Mas, o que as inovações tecnológicas diárias nos ensinam, é que tudo na vida é uma questão de perspectiva e adaptação.
A lista de “SE” é infinita. Se trabalhássemos menos; se, comêssemos menos; se, brigássemos menos; se reclamássemos menos; se usássemos menos a Internet; etc... - Somos menos usuários da Web e mais algoritmos, pois, alguém escreve, programa e coloca na Internet e depois tudo permanece ‘Ad aeternum’¹.
Os “Robocalls” (ou chamadas de robôs), são ligações telefônicas automatizadas que enviam mensagens pré-gravadas, normalmente para um grande número de pessoas de modo simultâneo. São frequentes em campanhas de telemarketing, mas, também podem ser utilizadas para fins como pesquisas de opinião, mensagens políticas ou, infelizmente, para aplicar golpes. Acontecem 24 milhões de ligações de “Robocalls” por dia, aquelas chamadas que tocam e se atendidas ficam mudas e caem em 6 segundos e são “filhotes da A.I. - Artificial Intelligence”. O que estas chamadas querem fazer quando atendemos (caindo em segundos), é saber se o nosso número de celular está ativo, criando um banco de dados, sabe-se lá para qual propósito?
Falando em “filhotes da A.I.”, a primeira atriz 100% virtual acaba de nascer. Ela tem nome, sobrenome e até conta no “Instagram”. Seu nome é “Tilly Norwood”, uma jovem de aparência amigável e simpática, comum em comédias românticas de “Hollywood”. No entanto, desde que a produtora e comediante holandesa “Eline Van der Velden” (12 de maio de 1986), lançou a futura carreira da personagem digital, “Tilly Norwood” tem sido o assunto de cinéfilos e críticos da sétima arte. “Tilly” é fruto de uma parceria entre a empresa de “A.I. - Xicoia” e a “Particle6”, estúdio de propriedade de “Van der Velden”.
Mas, a industria do cinema não para por aí, a “I.A. - Inteligência Artificial” que codifica tudo, que está nos transformando em algoritmos, possui recursos impressionantes e perigosos. O “Deepfake”² é um bom exemplo disso, pois, está entre o bem e o mal. Estúdios cinematográficos, já utilizam esta tecnologia de simulação para gerar imagens sintéticas há tempos e vem se aprimorando ainda mais a partir deste recurso de imagem e dublagem de voz em qualquer idioma, com a voz do ator/atriz, replicada com perfeita dicção, assim como a alteração de imagens de vídeos com diversos cenários possíveis e tudo através de “um clique”.
Infelizmente, estes recursos tecnológicos podem causar muitos prejuízos quando utilizados inescrupulosamente e assim, se tornam uma ameaça à privacidade e à segurança de empresas e dos indivíduos, podendo ser usada para diversos fins maliciosos, incluindo golpes de “Phishing”, roubo de identidade e ataques automatizados de desinformação, as famosas “Fake News”. “Deepfakes” e personagens gerados pela “I.A.” estão se tornando cada vez mais comuns e isso é perigoso.
Por qual motivo eu não gosto das “Redes Sociais?” - simples, porque, não aprecio “memes” sem criatividade (os que eu faço, modéstia à parte, são bons) e gosto menos ainda de discussões tolas (e 90% do conteúdo das “Redes” desfila nesta passarela). Porém, não utilizo, principalmente, porque, estas “Redes Antissociais”, conforme usamos, criam perfis sobre nós e as empresas que as administram, como a “Meta”³, por exemplo, vendem nossas informações pessoais.
Estou sempre criticando as “mídias sociais”, embora algumas pessoas digam que o problema não está nas “Redes”, mas sim, em quem as usa. No entanto, dizer isso, é como afirmar que o problema não está no ato de comprar uma arma de fogo, mas sim, em quem a usará.
Eu realmente acredito que a “I.A.” representa um grande perigo para a humanidade, mas, escapar desta “inteligência de algoritmos codificados”, não é uma tarefa fácil, porque, ela já é uma realidade em muitas áreas das nossas vidas.
Como a “I.A.” pode interferir no futuro da humanidade? Os impactos podem ser alarmantes, no mercado de trabalho, por exemplo, poderá existir a extinção de diversas profissões de trabalho manual, como sapateiros e relojoeiros. Poderá também existir uma futura extinção de funções humanas, desde as mais básicas até aos profissionais especializados e bem remunerados.
Os algoritmos de “I.A.” podem ser treinados com base em dados que refletem os preconceitos existentes na sociedade e tal “adestramento”, poderá levar a sistemas de “I.A.” que perpetuam estereótipos que discriminam grupos minoritários. Na educação, isto poderá resultar em avaliações injustas e oportunidades desiguais para os alunos.
Em outras palavras, a sabedoria individual será crucial, pois, a “I.A.” não tem emoções nem consciência, o que significa que não é adequada para tarefas que exijam compaixão humana, qualidade que impulsiona a nossa criatividade.
A “I.A.” dominará o Mundo? Sim e não. Porém, é inevitável negar a sua presença. Portanto, não deixe de ficar atento às novidades que ela está trazendo para o dia a dia de todos, pois, há mais artificialidade neste tipo de “inteligência” do que imaginamos. A “I.A.” é útil, mas, não é fundamental. Implementar a “I.A.” nos nossos dias e nas empresas inadvertidamente pode ser uma “faca de dois gumes”.
Porém, quem não tem em casa, por exemplo, um dispositivo “Alexa” baseado em inteligência artificial generativa? Quem não utiliza no carro o sistema de posicionamento global, mais conhecido pela sigla (GPS), que é um sistema de navegação por satélite que fornece a posição precisa (e às vezes não muito precisa), de um carro no trânsito? Quem não utiliza “Smartwatch” conectado ao “Smartphone”? Quem hoje, não tem um aspirador de pó robô, com controle de voz, em casa? Quem não monitora a localização dos filhos via “app de Smartphone”? E poderia citar tantas outras situações em que a “I.A.” é útil quando bem gerida.
Por fim, a “I.A.” deve cumprir seu papel de auxiliar a ciência e a medicina no descobrimento de vacinas, curas de doenças e confecção de próteses: de membros, oculares e auditivas, para pessoas com deficiências físicas.
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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]
¹ “Ad aeternum”, é uma locução latina que significa “para sempre”, “eternamente” ou “sem fim”. É frequentemente utilizada em contextos jurídicos e outros para indicar algo que não tem fim determinado.
² “Deepfake”, é uma técnica que permite alterar um vídeo ou foto com a ajuda de “I.A. - Inteligência Artificial”. Com ele, por exemplo, o rosto da pessoa em cena pode ser trocado pelo de outra; ou o que a pessoa diz pode ser modificado, usando a voz original da pessoa que é dublada pela “I.A.”
³ “Meta Platforms”, empresa que administra o monopólio de: “Mark Elliot Zuckerberg” (14 de maio de 1984) - “Facebook”; “Instagram”; “WhatsApp”; “Messenger”; “Oculus” (empresa de realidade virtual); “Threads”; “Workplace” e “Portal” (dispositivo de videoconferência).
La verdad Douglas es que no se las sorpresas que depara al mundo la dichosa IA, pero la de trabajos que se perderán por su culpa da miedo. Un abrazo
ResponderExcluirDouglas, quanto aos algoritmos, vejo no meu Insta que só me aparecem cachorros que adoro,crianças e de todas as pesquisas que faço! Quanto ao resto, como tudo há inúmeros SES e SENÕES! Cabe a nós não nos afundar,rs... abraços praianos, chica
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