281- Todo mundo provavelmente já escutou a expressão: “Andando em círculos”, que significa alguém que não sai do lugar, ou algo que se repete sem finalidade alguma, como se fosse outro círculo, um “círculo vicioso”.
282- A origem da expressão: “Antes tarde do que nunca”, é uma resposta do filósofo grego “Diógenes de Sinope”, também conhecido como: “Diógenes, o Cínico” (400 a.C. - 323 a.C.), que, quando questionado por que ele decidiu aprender música apenas na velhice, disse ele esta famosa frase: “Antes tarde do que nunca”. A expressão também é frequentemente usada no sentido irônico, quando uma pessoa faz algo (uma tarefa e/ou um trabalho), que já deveria estar concluído faz tempo, mas, que executou tarde.
283- “Beija-mão”, é uma expressão muito ouvida e repetida, mas, poucos sabem sua origem. Vamos direto ao ponto: na Igreja Católica Apostólica Romana, os fiéis que faziam grandes doações eram recompensados com o privilégio de poder beijar a mão do Papa. Nestas cerimônias, muito apropriadamente chamadas de: “beija-mão”, os fiéis mais ricos ofereciam grandes somas de dinheiro, terras, casas, joias, entre outros presentes valiosos. A expressão foi documentada em (1555). No entanto, esta expressão tem outros significados, um deles é que os mafiosos beijavam a mão do “chefão”, como sinal de respeito e cumprimento de seu dever para com a família criminosa; outra variante é que antigamente os homens beijavam as mãos das donzelas para cortejá-las e, por fim, o “beija-mão” sempre ocorreu como uma forma de reverência aos monarcas de todas as cortes.
284- A expressão popular: “Cabeça de vento”, significa um indivíduo que ouve algo, mas, entende outra coisa, porque, não prestou atenção ao que foi dito. É definido sendo alguém distraído, desmiolado, avoado, desajeitado, estabanado, imprudente e doidivanas.
285- “Chupa que é de uva”, é uma expressão pejorativa, mas com dois significados: o primeiro é um termo ambíguo que basicamente designa a prática de sexo oral (pois a cor da uva evoca o tom das partes íntimas), tendo sido retirado de músicas com duplo sentido, tornando-se uma expressão cotidiana. O segundo uso possível desta expressão ocorre entre os jovens, sendo uma gíria para designar algo descontraído, excitante, bacana (“cool”).
286- A expressão “Dança das cadeiras”, nos remete à infância, quando as crianças rodeavam cadeiras com as mãos atrás das costas, ao som de música e assim que a música parava, as crianças tinham que sentar nas cadeiras, quem ficasse em pé seria eliminado do jogo e levaria uma cadeira junto. A última criança a permanecer sentada na última cadeira vencia o jogo. Mas, a “dança das cadeiras” pode ser, por exemplo, um momento tenso em uma empresa que está promovendo funcionários de cargos, realocando outros, demitindo e contratando novos funcionários.
287- “Deus tem mais para dar, do que o diabo para tirar”. Este ditado é para aqueles que creem em Deus; caso contrário, não fará sentido. Esta expressão representa uma espécie de alívio diante de adversidades aparentemente intransponíveis, mas, que através da fé, é possível superá-las, porque, o que o diabo tira, Deus dará em abundância.
288- “Empurrar com a barriga”, esta expressão significa deixar para depois algo que precisa ser feito agora; protelar uma ação ou decisão importante; postergar, adiar até quando for possível, fingir que não ouviu. É receber uma tarefa e simplesmente a ignorar. “Empurrar com a barriga” é enrolar uma pessoa, não tomar as providências necessárias em momento algum.
289- No espiritismo, a palavra “fava” tem um sentido interpretativo de uma forma de desapego e desinteresse em relação às coisas materiais. Em termos coloquiais, “Favas Contadas” significa achar que tudo está indo conforme o planejado; contar com a situação, acontecimento ou fato dado como certo. Na época do Império, os votos eram feitos por favas em potes de cada um dos candidatos, para depois serem contadas e assim determinar o vencedor.
290- Quem nunca escutou alguém dizer, quando algo é feito de qualquer jeito: Fulano fez algo “Igual ao seu nariz” - porém, a frase correta é: Fulano fez algo “igual ao que sai pelo seu nariz” - uma expressão que nada tem a ver com nariz grande, pequeno, esborrachado ou nariz de palhaço e sim, com uma situação atrapalhada e pouco proveitosa.
291- Este não é tanto um ditado popular, mas sim, uma opinião estereotipada. “Loira estúpida” ou “Loira burra”, a origem deste estereótipo é antiga. O poeta italiano “Sextus Aulus Propertius” (50 a.C. - 16 a.C.), criticou duramente as mulheres que clareavam a cor dos cabelos no (século I a.C.), “Propertius” disse que as mulheres “aloiravam” os cabelos para imitar as gaulesas e as germânicas, pois, acreditavam que elas (as loiras), eram mais bonitas. No entanto, o poeta afirmou que estas mulheres dos povos bárbaros, além de não serem loiras, não eram tão bonitas, mas, eram muito estúpidas.
292- Muitas pessoas usam “LoL” para mostrar bom humor na Web. Mas, quem sabe o que é “LoL”? Esta expressão pode ter mais de um significado, pois, é uma gíria em inglês, uma sigla para: “Laughing out Loud”, que, traduzido para o português, seria o mesmo que: “rindo muito alto” ou “rolando de rir”.
293- O significado de: “Desta água não beberei” ou “Nunca digas: desta água não beberei” - é uma expressão popular (baseada na Bíblia), usada como conselho para transmitir a ideia de que não devemos desprezar algo, pois, podemos mudar de ideia e um dia sua sede será tão grande, que a única água que você terá será aquela que você sempre se recusou a beber.
294- “Olha o passarinho”, é uma expressão antiga e está relacionada ao “fotógrafo à la minute”, ou “fotógrafo lambe-lambe”, apelidado assim, porque, usava placas de vidro para fazer negativos e a placa era lambida para determinar o lado da emulsão fotográfica. Este tipo de retratista itinerante que trabalhava em espaços públicos como: jardins, praças, feiras, etc..., para reter por mais tempo a atenção das pessoas, principalmente das crianças, costumava colocar uma gaiola com um pássaro acima da câmera e após dizia a famosa frase: “olha o passarinho”.
295- “Pode tirar o cavalinho da chuva” ou “Tirar o cavalo da chuva”, é uma expressão popular, que significa dizer a alguém que pode desistir de contar contigo, que você não tem intenção de fazer nada por “este alguém” que já o decepcionou.
296- Todos já ouviram a expressão: “Quem casa, quer casa”. A origem deste jargão é do dramaturgo das comédias de costumes do século XVIII, “Luís Carlos Martins Pena” (5 de novembro de 1815 - 7 de dezembro de 1848), que deu este título a um dos seus espetáculos. A frase também é usada por pessoas que vão se casar ou morar juntas. É uma expressão usada em tom de brincadeira, mas, com um fundo de verdade. Quando conhecemos alguém especial, ter um imóvel passa a ser um dos maiores objetivos ou desejos do casal, pois, que nora ou genro quer morar na casa da sogra?
297- A expressão: “Ver o passarinho verde”, é empregada quando se quer dizer que alguém está muito alegre, sem que se saiba conscientemente a causa desta total sensação de felicidade.
298- “Vá Para o Raio Que o Parta”, é uma expressão usada para indicar irritação, indignação. É uma boa maneira de pedir para alguém te deixar em paz, para parar de te incomodar. Significa, metaforicamente, enviar uma pessoa para um lugar distante, muito longe de você.
299- “Um minuto de silêncio”, é a expressão para um período de contemplação, oração, reflexão ou meditação silenciosa, semelhante ao ato de hastear a bandeira a meio mastro. Esta expressão teve origem com o jornalista “Edward George Honey” (18 de setembro de 1885 - 25 de agosto de 1922), de “Melbourne - Austrália”, que propôs pela primeira vez um período de cinco minutos de silêncio, para o “Dia Nacional da Memória” (“Remembrance Day ou Armistice Day”), em uma carta publicada no “London Evening News” em (8 de maio de 1919), cerca de seis meses antes da primeira observância do silêncio, em “Londres, Reino Unido”, que durou na verdade entre um a dois minutos, não os cinco desejados por “Edward Honey”. A sugestão chamou a atenção do “Rei George V” (3 de junho de 1865 - 20 de janeiro de 1936), que começou a adotá-la em eventos fúnebres.
300- “When in Rome, do as the romans do” - esta frase literalmente traduzida: “Quando em Roma, faça como os romanos”, refere-se ao ato de quando vamos a um lugar visitar um amigo, ou moramos em uma região de costumes e cultura diferente da nossa, devemos respeitar seus valores, suas crenças e seus hábitos.
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