Vamos falar sobre relacionamentos entre homens e Mulheres, mais especificamente do maior espetáculo da Terra... O casamento.
Pois é, casamento é coisa séria... Mas, podemos e devemos abordar as coisas da vida com gáudio (e gáudio não é o nome do noivo), é só um jeito pândego de narrar as velhas questões de sempre.
Vários autores já escreveram sobre os prós e contras desta relação que começa com “meu bem” e tende a terminar (geralmente em uma briga litigiosa), em “meus bens”. E quando há filhos na relação e o casal se separa, experimenta o agora ex-marido tentar deixar de pagar a pensão alimentícia... Vai parar no xilindró.
Dizem que casar é uma aliança com Deus. MENTIRA! Para começar, ninguém precisa ter fé religiosa para se casar, mas, as proclamas do casamento são necessárias para avançar na legalidade da relação civil do casal. As proclamas nubentes expiram em 90 dias, portanto, este é o prazo que o casal terá para realizar o vínculo matrimonial também na Igreja, se desejar.
Mas o que são as proclamas? São uma espécie de edital expedido pelo Cartório de Registro Civil, quando os noivos ingressam no processo de habilitação para contrair matrimônio. Não havendo impedimento, 15 dias após a data da publicação do edital, o casal poderá se casar na presença de testemunhas juramentadas.
Veja como casar é sui generis: começa com a palavra estranha proclamas, depois, na presença de testemunhas juramentadas, os noivos contraem matrimônio (que mais parece sintoma de uma doença terminal); e depois os nubentes finalizam o enlace.
Ainda bem que a sociedade mudou aquela velha forma de mostrar um casal, pois, hoje em dia, muitas mulheres não fazem a menor questão de levar o sobrenome do marido, no que têm toda razão, pois, a meu ver, levar o sobrenome, faz das mulheres meias-irmãs de seus maridos, porque, irmãos é que têm o mesmo sobrenome.
E quando você se casa na Igreja Católica, fica ainda mais engraçado, porque, parece que o padre joga contra os noivos o tempo todo, pois, aquela pergunta fatídica e perigosa ainda deixa a cerimônia religiosa em total suspense por alguns momentos, passando de casamento para funeral, dependendo do desfecho: “Se alguém souber de algo que impeça este casamento, fale agora ou cale-se para sempre!” - se alguém se levantar e disser alguma coisa, ferra tudo.
E o “gran finale” é outra frase do padre: “Portanto, o que Deus uniu, o homem não pode separar. Assim, com o poder sacerdotal concedido a mim, agora os declaro marido e mulher, até que a morte os separe!” - ou seja: (o homem não separa), casar então, é uma espécie de prisão perpétua; e (até que a morte os separe), parece sugerir a pena de morte. Mas, se tudo acabar bem: “Pode beijar a noiva!” Mas, o padre deveria dizer: “Pode continuar beijando a noiva!” - por que, os casais modernos, começam na lua de mel, passam pelo casamento e terminam no divórcio.
Tem uma frase minha que diz:
“O casamento é o único ato na vida, onde a esperança supera a experiência, pois, quando alguém casa e depois separa, um dia desejará se casar novamente!”
A realidade dos casamentos de outrora era diferente, as mulheres casavam para sair de casa, para desfrutar dos prazeres da carne (que aos homens era permitido sem precisar casar), já que a grande maioria das moças casava-se virgens. Elas também se casavam, mais para serem mães do que esposas. Como podemos observar, tanto nos casamentos de ontem e nos de hoje, o único ponto de acordo é o divórcio, que permanece no mesmo lugar em ambos os casos.
No entanto, quem nos fará infeliz não se pode adivinhar. As relações de casal só perduram ou acabam, estando vivendo elas. Assim sendo, quem decepciona as pessoas não são suas expectativas de se casar, ter filhos e querer ser feliz com alguém, quem decepciona as pessoas, são outras pessoas, também repletas de medos, erros e acertos.
Ninguém gosta de viver sozinho, esta é a realidade nua e crua, mesmo que “sejam infelizes para sempre!” - e ainda há casais que usam os filhos como desculpa para manter um casamento falido.
E nos “rolos do casal”, outro rolo entra em cena, o “folclórico e tradicional rolo de macarrão”, que continuará trabalhando nas casas das famílias, para abrir massa, mas, não somente massa de pastel e macarrão, porque, de vez em quando, sempre haverá uma mulher furiosa abrindo a cabeça do marido, expondo sua massa encefálica.
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