Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, já repararam que é muito comum escutarmos que: “errar é humano, mas, persistir no erro é burrice”. Isso além de ser um clichê, é também dizer: não cometa os mesmos erros, arrume novas maneiras de cometer erros.
Dizer que o Mundo de antes era melhor, mais seguro e menos violento, é uma “verdade requentada”, o que existia era menos gente e informações no Mundo. Hoje em dia, às vezes, algumas pessoas têm “explosões de amor ao próximo”, mas, são atitudes só para “inglês ver”.
Ladrões, estupradores, estripadores e pedófilos, por exemplo, existem desde os tempos bíblicos: “Sodoma e Gomorra”, os dois ladrões na cruz ao lado de “Jesus” e a própria condenação do filho de Deus, com os romanos lavando as mãos e soltando o ladrão e assassino, “Barrabás” (15 de janeiro de 20 a.C. - 7 de abril de 30 d.C.). “Jack, o Estripador - Jack the Ripper”, diferente da personagem ficcional: “Sherlock Holmes”, existiu mesmo e fazia sua série de vítimas (todas prostitutas), na periferia de “Whitechapel, distrito de Londres” e arredores, no longínquo ano de (1888). A Igreja Católica foi inquisitória, queimava mulheres vivas, por serem consideradas bruxas, a pedofilia e homossexualismo se escondiam atrás das bíblias católicas e protestantes.
Mas, hoje a coisa toda é outra, os “mequetrefes punguistas de bondes” de outrora, se modernizaram e migraram para a Web junto com os batedores de carteira, que se repaginaram e hoje roubam “criptomoedas Bitcoin”, assim como os tarados, pedófilos, etc..., criam também seus mecanismos de sedução virtual.
Ouvimos falar tanto na Inteligencia Artificial e nos esquecemos do básico, que é utilizar a inteligencia humana, mas, não para mandar homens a Lua ou a Marte, por exemplo, pois, em (20 de julho de 1969), o homem pisou pela primeira vez em solo lunar e, passados mais de meio século, qual vantagem a humanidade tirou deste fato, além da certeza de terem sido gastos milhões de dólares? - dinheiro que poderia ter sido utilizado para amenizar necessidades básicas das populações menos favorecidas do Mundo.
A tecnologia chegou e mudou tudo, isso é um fato irrevogável. Mas, outro dia uma menina me entregou o celular e pediu para tirar uma selfie dela. Mas, uma selfie não é uma foto que se tira de si mesmo? Ou seja, a tecnologia chegou, ficou, mudou o Mundo e as pessoas continuam as mesmas, com muitas informações e pouco aprendizado.
No aeroporto, no balcão da companhia aérea, fui questionado por um funcionário em frente a um monitor de computador, sobre querer viajar no corredor ou na janela? - como se tal fato importasse numa viagem de avião. O que eu não queria era viajar espremido no assento do meio (entre três lugares), mesmo em uma viagem curta da “Ponte Aérea, entre Rio e São Paulo”. Perguntas desnecessárias tornam-se embaraçosas e pouco inteligentes, e então, a tecnologia é algumas vezes de pouca ajuda, até para algumas pessoas mais esclarecidas.
Existem fatos que não compreendemos pois, nunca aprendemos, não por ignorância e sim, por ninguém conseguir ensinar, por serem da natureza de cada indivíduo. E por não serem possíveis de ensinar e nem de aprender, cada erro é oriundo das falhas pessoais e intransferíveis de cada um.
As coisas simples também raramente se aprendem: amor, perdão, gratidão, inocência, afeto, sorrir e até os dias que nos sentimos mais taciturnos, tudo é fruto de cada ser. Assim sendo, aquilo que não se melhora, denominamos de erros. E acreditem, existem pessoas que treinam seus erros diariamente, desejando encontrar o pote de ouro no fim do arco-íris, invejando a grama da casa do vizinho, que aparenta ser mais verde do que a da sua casa. Mas, na maioria das vezes, o ouro é bijuteria e a grama artificial.
Eu creio que no fundo, Deus se desespera ao verificar como as suas criaturas conseguem com tamanha facilidade estragar sua criação. E os seres humanos, se valendo do “salvo-conduto” da natureza humana, sejam alguns, sejam “nações unidas”, seja “um eu errando noutros”, transformam o fatídico: não fui eu! - em novas maneiras de cometer erros e, de nada resolve arrancar a folha de papel da máquina de escrever, embolar e jogar fora, pois, faz tempo que nem máquina de escrever usamos mais.
“Mafalda” (1964), personagem do cartunista: “Quino” (17 de julho de 1932 - 30 de setembro de 2020). |
COMENTE NA POSTAGEM MAIS RECENTE.