Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, responda-me quem for capaz: o nosso nascimento e a família que fazemos parte dela, estão “escritos nas estrelas?” As batalhas épicas e as grandes guerras existentes até hoje, são coisas do destino? As doenças e vírus são inevitáveis? Os acidentes e catástrofes são casualidades? A fome e a miséria já estavam previstas? As pessoas arrogantes, intolerantes, preconceituosas, desonestas e tantas outras coisas ruins, não podem nunca se modificar? E por aí vai...
“Maktub” (em árabe: مكتوب), é uma palavra que significa: “já estava escrito”. É a fórmula fatalista com que os crentes do Islã se resignam à vontade de Allah (em árabe Allāh: الله).
Mas, o destino, dos fatos previstos como certos em nossas vidas, algo que seria inevitável de acontecer, me parece muito problemática, pois, assim, não somos protagonistas nem das nossas próprias histórias, atuando pura e simplesmente como “coadjuvantes medíocres do acaso”. Ou seja, não temos aquela suposta página em branco, para escrevermos diariamente narrativas (boas e ruins), da vida, pois, segundo a teoria do “Maktub”, o “lápis” não é nosso... E mesmo que o “lápis” fosse nosso (segundo esta crença), a “borracha” que desfaria a “escrita certa por linhas tortas”, não seria nossa.
As ocorrências, os acontecimentos casuais incertos ou imprevisíveis, frutos da eventualidade, perdem toda graça, se formos crer que não, existam escolhas ou medidas a serem tomadas, revogando assim, o livre-alvedrio, pois, sem o nosso arbítrio nesta curta existência na face da Terra, tudo se torna em meras questões das previsibilidades, das situações e ocorrências de caráter limitado do conhecimento humano, ou do grau relativo as mensuráveis certezas e determinações, pois, nada é improvável, tudo já está determinado pela “providência Divina” ou pelas leis naturais dos conjuntos de circunstâncias.
“Maktub”, talvez caiba na finitude humana, pois, desde que nascemos, somos sabedores que um dia iremos morrer, mas, mesmo assim, não existem dia e horário determinados e nem sabemos também, como se dará o nosso decesso.
Se a totalidade das coisas já estão escritas, acabam até mesmo as crenças na sorte e no azar, porque, tudo está fadado de acontecer pelo “Destino Manifesto”¹.
“Maktub” então, é crer no dizer: “ACEITE... Não meta o nariz onde não foi chamado!”
Uma boa “Páscoa” para todos, pois, a “Páscoa cristã”, baseia-se na “Pessach” (passagem, em hebraico). E “Pessach”, é a ressurreição de todos nós, principalmente, quando ainda sobrevivemos bravamente, nestes dias pandêmicos e bélicos.
°°°
¹ O “Destino Manifesto”, foi um contexto baseado numa doutrina e/ou crença, de que o povo norte-americano (do século XIX), tinha uma vocação para expandir seus domínios pelo Mundo, motivados na vontade Divina. Um fio tênue entre fé e insciência.
“Insensato Destino” (1985)
♫Oh, insensato destino
Pra quê?
Tanta desilusão
No meu viver
Eu quero apenas ser feliz
Ao menos uma vez
E consegui
O acalanto da paixão
Fui desprezado e magoado
Por alguém que abordou
Meu coração, coração
Fui desprezado e magoado
Por alguém que abordou
Meu coração.
Oh, insensato
Oh, insensato destino
Pra quê?
Tanta desilusão
No meu viver (eu quero ter)
Eu quero apenas ser feliz
Ao menos uma vez
E consegui
O acalanto da paixão
Fui desprezado e magoado
Por alguém que abordou
Meu coração, coração
Fui desprezado e magoado
Por alguém que abordou
Meu coração.
Destino
Destino porque fazes assim?
Tenha pena de mim
Veja bem
Não mereço sofrer
Quero apenas um dia poder
Viver num mar de felicidade
Com alguém que me ame
De verdade.
Destino
Destino porque fazes assim?
Tenha pena de mim
Veja bem
Não mereço sofrer
Quero apenas um dia poder
Viver num mar de felicidade
Com alguém que me ame
De verdade.
Oh, insensato
Oh, insensato destino
Pra quê?
Tanta desilusão
No meu viver (eu quero ter)
Eu quero apenas ser feliz
Ao menos uma vez
E consegui
O acalanto da paixão
(Vai Guinetinho)
Fui desprezado e magoado
Por alguém que abordou (sem querer)
Meu coração, coração
Fui desprezado e magoado
Por alguém que abordou (sem querer)
Meu coração.
Destino
Destino porque fazes assim?
Tenha pena de mim
Veja bem
Não mereço sofrer
Quero apenas um dia poder
Viver num mar de felicidade
Com alguém que me ame
De verdade.
(Vai Jessé)
Destino
Destino porque fazes assim?
Tenha pena de mim
Veja bem
Não mereço sofrer
Quero apenas um dia poder
Viver num mar de felicidade
Com alguém que me ame
De verdade
Com alguém que me ame
De verdade
Com alguém que me ame
De verdade.♫
°°°
* “Insensato Destino”, canção interpretado nesta versão por: “Almir de Souza Serra - Almir Guineto” (12 de julho de 1946 - 5 de maio de 2017) e “Jessé Gomes da Silva Filho - Zeca Pagodinho” (4 de fevereiro de 1959). Compositores: “Acyr Marques da Cruz” (25 de setembro de 1953 - 20 de abril de 2019); “Francisco Souza” (22 de agosto de 1948) e “Mauricio Lins” (29 de maio de 1932).
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