“Joker — As Cartas Estão na Mesa”

A “94ª Cerimônia do Oscar, da Academy Award for Best Actor Hollywood”, será realizada no domingo (27 de março de 2022) e os Super-heróis são sempre presença garantida no “tapete vermelho”, neste evento anual do “Cinema hollywoodiano”. 

   

E dos Super-heróis criados, eu sempre deixei bem evidente minha predileção pelo “Batman - O Homem-morcego”, pois, o “Batman” de todos os super-heróis, é aquele que seria o mais possível de existir, porque, ele não voa com uma capa, igual ao “Super-Homem”; não muda de tamanho e de cor, como o “Incrível Hulk”; e mesmo usando uma fantasia, assim como todos os super-heróis, ele utiliza a sua indumentária, para colocar suas “armas de defesa” e não, para subir pelas paredes e soltar teias, como faz o “Homem-Aranha”, por exemplo.

   

O “Batman” por não voar, precisa de um veículo,, que não é um avião invisível, igual ao da “Mulher Maravilha”, ele dirige o “Batmóvel”, um “carrinho preto fashion”, mas, é um carro de quatro rodas e dirigir um automóvel, é coisa que todos nós meros mortais (que possuímos documento de habilitação), também podemos fazer.

   

O quê nós não conseguimos fazer por conta própria, é combater as guerras e a criminalidade dos arqui-inimigos que estão na vizinhança, na política, na Web e em tantos outros lugares, barbarizando a vida das pessoas de bem. 

   

Ou seja, mesmo na possibilidade de existir um herói real, nos dando uma centelha de esperança e segurança, ainda assim, teríamos até mesmo as forças policiais corrompidas, hoje em dia, em forma de “milícias”, que deveriam estar combatendo os vilões, iguais ao “Joker”, por exemplo, porém, que se tornam cada vez mais seus parceiros de crime.

Local: “Liga da Justiça”, 26 de março de 2022 d.C. - 03:26 AM - a “Mulher Maravilha” conversa com o “Batman”:

💬 Batman, você não vai sair para combater o crime hoje? Ficará aí só morcegando?¹

💬 Positivo Mulher Maravilha, hoje nada de combater os meus arqui-inimigos, estou fazendo uns ajustes na minha máscara, tendo em vista, que ainda estamos em tempos de pandemia e a minha máscara, deixa justamente o nariz e a boca sem  proteção.

“Robin, o menino prodígio” escuta tudo e diz:

💬 Santa Cloroquina sem vacina, Batman!

Como podemos observar, ser super-herói não é nada fácil, pois, o “Homem-morcego” quase não “morcega”, por estar sempre tentando combater os malfeitores e também os perigos desta pandemia que nunca finda em “Gotham City”.

   

Mas, o “Batman”, como disse anteriormente, é entre todos os heróis, aquele mais humano, exatamente por não possuir os poderes fantásticos da maioria dos heróis. Assim, sem seu “alter ego”, ele é então e somente, gente como a gente e atrás da “fantasia de herói”, existe o bilionário magnata americano: “Bruce Wayne, um Bon vivant”² que faz trabalhos filantropos em “Gotham”.  

    

Ou seja, o “Batman” passa boa parte do seu tempo combatendo vilões de todos os “naipes” e o pior deles, com certeza (ao lado do “Pinguim”), é o “Joker”, este velho conhecidos das “HQs”, que também possui um “alter ego: Arthur Fleck” e igual ao “Homem-morcego”, ostenta uma grande legião de fãs espalhados pelo Mundo... Mundo este, que se cercássemos com muros, iria virar um verdadeiro “manicômio virótico”.

Como diria o “menino prodígio, Robin”, mais uma vez: 

💬 Santa camisa de força, com faixa presidencial, Batman!

Mas, esta narrativa não se refere ao “Batman” e sim, a um de seus antagonistas, que resolveu colocar as cartas na mesa, porém, com um baralho repleto de “Curingas”³

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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]

¹ “Morcegar - Morcegando”, é um verbo transitivo direto e intransitivo, que significa: tirar proveito ou aproveitar-se de uma pessoa e/ou de determinada situação. No modo coloquial, é: executar trabalho e/ou tarefa de maneira suave, sem necessitar realizar nenhum tipo de esforço.

² “Bon vivant”, é substantivo masculino, uma expressão da língua francesa, que designa um homem bem-humorado, alegre, que gosta e sabe aproveitar os prazeres que a vida lhe proporciona.

³ “Curinga - Joker”, também conhecido como: “Coringa ou Melé”, é a carta do baralho, que em certos jogos, muda de valor conforme a combinação que o jogador possui em mãos e, que pode fazer o jogo ficar “sujo”. “Curinga” vem do termo da língua africana “Quimbundo: Kuringa”, que significa: “matar”. É também o “Joker”, um dos arqui-inimigos do “Batman”, criado por: “Sherrill David Robinson - Jerry Robinson” (1° de janeiro de 1922 - 7 de dezembro de 2011); “Milton Finger - Bill Finger” (8 de fevereiro de 1914 - 18 de janeiro de 1974) e “Robert Kahn - Bob Kane” (24 de outubro de 1915 - 3 de novembro de 1998).

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🎬 “Batman: O Homem-Morcego” - (1966) 

O ator “Cesar Julio Romero Jr.” (15 de fevereiro de 1907 - 1° de janeiro de 1994), deu vida ao primeiro “Joker”. “Cesar Romero”, interpretou o “Coringa” no clássico seriado de TV do “Homem-morcego”, nos anos (1960) e seis anos depois, viveu o personagem também no cinema.

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🎬 “Batman” - (1989) 

“Jack Nicholson” (22 de abril de 1937), foi outro ator da elite de “Hollywood” que deu vida ao “Joker” no cinema. Alguns especialistas consideram o “Coringa de Nicholson”, sendo o melhor de todos. “Nicholson” interpretou o arqui-inimigo do “Batman”, no clássico filme dirigido pelo cineasta: “Timothy Walter Burton -  Tim Burton” (25 de agosto de 1958), ofuscando inclusive, a atuação do protagonista: “Michael John Douglas - Michael Keaton” (5 de setembro de 1951), que interpretou o “Homem-morcego”, famoso por sua celebre frase com voz empostada: “I'me Batman!”  

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🎬 “Batman: O Cavaleiro das Trevas” - (2008)

O ator “Heathcliff Andrew  Ledger - Heath Ledger” (4 de abril de 1979 - 22 de janeiro de 2008), foi o  mais cruel e anarquista “Joker das telonas”, sendo dirigido pelo cineasta inglês: “Christopher Edward Nolan” (30 de julho de 1970), que considerava “Heath Ledger” perfeito para o papel. O ator australiano acabou mesmo ganhando o “Oscar de Melhor Ator Coadjuvante”, por sua brilhante atuação, porém, foi uma “estatueta póstuma”, pois, ele morreu antes mesmo do filme estrear. “Ledger”, na minha opinião, foi mesmo o melhor “Coringa” do cinema, superando até mesmo “Jack Nicholson” e o “Joker, de Joaquin Phoenix”.

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🎬 “Esquadrão Suicida” - (2016) 

O ator “Jared Leto” (26 de dezembro de 1971), viveu um “Coringa” que dividiu opiniões, sendo contestado por público e crítica. Poucos gostaram do ar moderninho do vilão. A grande maioria, continua preferindo o estilo mais clássico do “Joker”, tornando esta versão de “Leto”, pouco convincente aos fãs mais entusiastas da franquia “The Batman”. No filme: “The Suicide Squad - O Esquadrão Suicida” (2016), este “Joker” é um vilão explicitamente apaixonado por “Harley Quinn”, a médica psiquiatra “Harleen Frances Quinzel”, vitimada por ele.

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🎬 “Joker” - (2019) 

O ator “Joaquin Rafael Bottom - Joaquin Phoenix” (28 de outubro de 1974), fez o filme autoral do principal arqui-inimigo do “Batman”. “Joaquin Phoenix”, incorporou um supervilão protagonista, bem ao estilo “shakespeariano”, revesando insanidade, tragédia e até momentos humor escrachado, que rendeu a “Phoenix”, o “Oscar de Melhor Ator” (2020), por seu desempenho em “Joker, na 92ª edição da premiação da: Academy Award for Best Actor - Hollywood”. E se o “Coringa” nunca conseguiu vencer o “Batman” nas tramas, superou em bilheteria, com 1,074 bilhão de espectadores, contra 1,005 bilhão de espectadores de: “Batman: O Cavaleiro das Trevas” (2008).

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🎬 “Gotham” - (De: 22/9/2014 a 25/4/2019)

“Cameron Riley Monaghan” (16 de agosto de 1993), interpretou: “Jeremiah Valeska”, na série de TV: “Gotham”, uma espécie de “Coringa cover”. “Cameron Riley”, assim como “Jared Leto”, também não obteve muitos aplausos de grande parte dos fãs dos antagonistas do “Batman”, por sua atuação na pele de um “Joker, com aspecto de Frankenstein”.

“Batman - Abertura Clássica - Versão Games” 

“Quem Bate Esquece, Quem Apanha Não Esquece!”

Observando este Mundo virótico e sempre em guerra, desde a época que “crucificaram o justo”, farei um breve “tour” citando algumas atrocidades históricas: o “nazismo alemão que resultou no holocausto”; o “Apartheid” separatista africano, entre brancos e negros; as “guerras santas” dos países islâmicos; e “segue o baile”, com os soldados confederados “Yankees, sempre massacrando os Cara-pálidas, nos EUA”; a “Batalha de Waterloo (atual ‘Bélgica’) e a derrocada de Napoleão Bonaparte” (15 de agosto de 1769 - 5 de maio de 1821); a “Revolução dos Cravos”, ocorrida em (25 de abril de 1974), em “Portugal”; os bombardeamentos atômicos de “Hiroshima e Nagasaki - Japão”, durante os estágios finais da “2ª Guerra Mundial”, em (agosto de 1945), etc...

   

Uma das grandes verdades da vida é: “Quem bate esquece, quem apanha não esquece!” - Pois, a maioria das pessoas (principalmente aquelas que guardam mágoas), sempre esperam o momento certo do revide.

   

O filosofo prussiano¹, “Friedrich Wilhelm Nietzsche” (15 de outubro de 1844 - 25 de agosto de 1900), desenvolveu uma teoria denominada de: “Filosofar com o martelo”, que é uma maneira de ilustrar a crítica aos sistemas racionais. Assim sendo, “O Martelo de Nietzsche”, tenta identificar os pressupostos erros da inversão de valores, para então, destruí-los. E quem nunca se sentiu, ou ainda se sente sendo esmagado por vários fatores nessa vida? Apanhamos diariamente, “indo à lona” e aqueles que não sofrem “nocaute” (ou seja, morrem), se levantam e prosseguem na luta do viver, “sobrevivendo aos problemas”... Ou ao menos tentando.

   

“Nietzsche” escreveu e editou sua obra: “Crepúsculo dos Ídolos, ou Como Filosofar com o Martelo”, em (1888), pouco antes de perder suas faculdades mentais. Porém, ainda lúcido, sempre acreditou que o modo de vida que levamos é uma espécie de condenação à solidão física, mental e social. Com certeza, ele não estava enganado, pois veja só a devastação que uma guerra causa. Guerras são feitas por seres da mesma espécie, que lutam uma batalha que nem é do entendimento ou vontade dos jovens soldados, por conta de comandos vindo de líderes, que pretendem “unificar desunindo”, sentados no conforto de seus gabinetes.

   

Nesta parte de sua teoria filosófica, “Friedrich Nietzsche” relata uma espécie de “profilaxia do silêncio”, que se faz preventiva e curativa, algo que falhamos até hoje, ao observarmos o Mundo todo ainda pandêmico e à “Ucrânia bombardeada pela Rússia”.

“Quem sabe respirar o ar dos meus escritos, sabe que é um ar da altitude, um ar forte. É preciso ser feito para ele, senão o perigo de se resfriar não é pequeno. O gelo está perto, a solidão é descomunal, mas com que tranqüilidade estão todas as coisas à luz! Com que liberdade se respira... Quanto se sente abaixo de si!”

A filosofia de “Nietzsche”, não é simples, pois leva seu leitor a questionar alguns dos valores a nós impostos pela vida, de maneira dura, pois, a época que ele viveu, foi de dias ainda mais sombrios que os atuais. Assim, hoje, nesta distopia pandêmica e bélica, o filósofo/sociólogo contemporâneo (este polonês legítimo), que nos remeta a leituras mais compreensivas sobre o “escorrer da vida entre os dedos”, é “Zygmunt Bauman” (19 de novembro de 1925 - 9 de janeiro de 2017).

   

A “Vida Líquida, de Bauman”, é uma revelação de dias concêntricos e só de dispêndio, onde tudo no Mundo é fragmentado, esculpido em uma espécie de plástico barato, sendo objeto de consumo, qual perde seu valor e a utilidade rapidamente e nem sempre é reciclável, por não compreendermos de onde recomeçar? Mas, é também o conceito da banalização da vida humana, pois, uma guerra, nada mais é que a desvalorização total do “SER” diante de sua humanidade.

   

A fluidez da existência do individuo que prefere “TER”, do que “SER”, desenvolvendo um núcleo de “insatisfação sucateada”, diante de bens materiais que se renovam rapidamente e, que por motivos principalmente econômicos, a maioria das pessoas não conseguem saciar seus desejos imediatistas do “novo”, que se dissolve instantaneamente diante do ainda mais novo. E esta “modernidade líquida de consumo”, remete à violência urbana, nos furtos, assaltos, sequestros, etc...

  

Porém, tanto para “Zygmunt Bauman, quanto para Friedrich Nietzsche”, o pior de tudo, é a banalização da amizade e do amor, que são reflexos deste modo de “vida líquida e condenatório à solidão”.

   

Outro grande nome da cultura mundial, que tão bem relatou as “pedras no caminho”, foi o poeta mineiro: “Carlos Drummond de Andrade” (31 de outubro de 1902 - 17 de agosto de 1987), qual nos revela em seu poema: “No Meio do Caminho”, exatamente as adversardes diárias que todos nós temos de enfrentar, tentar superar e conseguir vencer. 

   

Então, que possamos ter paz no Mundo, mesmo sabendo que isso seja um tanto quanto utópico de acontecer, pois, quando “Jesus” (que ensinava no templo diante de escribas e fariseus), numa situação de tamanha pressão, disse: “Quem dentre vós não tiver pecado, atire a primeira pedra!” - (João 8,7), era, para deixarmos as “pedras no meio do caminho” para “Drummond” encontrar e não, para edificarem trincheiras de guerra com elas.

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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]

¹ “Prussianos” foi uma população báltica nascida (e que habitava), a área em torno das lagunas da “Curlândia e do Vístula, no Reino da Prússia, antigo Estado da Confederação da Alemanha do Norte” e, que teve sua dissolução ocorrida em: novembro de (1918), passando a ser território polonês desde (1945).

“No Meio do Caminho” (1930) 

Interpretado em Diversos Idiomas/Vernáculos

“No meio do caminho

No meio do caminho tinha uma pedra

Tinha uma pedra no meio do caminho

Tinha uma pedra no meio do caminho 

Tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento

Na vida de minhas retinas tão fatigadas

Nunca me esquecerei que no meio do caminho

Tinha uma pedra

Tinha uma pedra no meio do caminho

No meio do caminho tinha uma pedra.”

“En Passant... Passando Para Ver as Novidades!”

Na vida é assim, se nos capacitamos, se aprendemos vários idiomas, se nos educamos até com mestrado e doutorado, por exemplo, muitas pessoas dizem que somos pedantes, metidos, soberbos. Agora, de contrapartida, se nos calamos, se nada falamos das coisas que fazemos e aprendemos, estas mesmas pessoas dizem que somos egoístas em não querer compartilhar nada com elas.

   

Sabe aquela antiga pergunta, se existe também vida inteligente em outros planetas? Acho que devemos tirar o “também” desta questão, pois, aqui no “Planeta Terra”, vida inteligente não percebemos em muita gente faz tempo. Mas, qual é a novidade? - as pessoas nunca estão satisfeitas com nada... Se chove, reclamam; se faz calor, reclamam; se precisam vacinar, reclamam; se faltam vacinas, também reclamam; etc... etc... etc...

  

Existem diferentes níveis de linguagens, assim, como existem diferentes gerações de quem ensina e de quem aprende. Porém, esta expansibilidade da imagem das pessoas nas “Redes Sociais”, sejam famosos ou anônimos, desconstruiu de certa maneira a inteligência de um modo geral, pois, atualmente muitos passam... “Desfilam na Web”, a maioria, sem conteúdo algum no que apresentam e assim, são “canceladas”, sofrem “Unfollow”¹ e não são percebidas.

  

A locução adverbial oriunda do francês: “En Passant”, significa literalmente: “De Passagem”. De maneira rápida, rapidamente, de modo superficial; é o ato de quem não quer se aprofundar muito em um assunto. Em suma, é sempre agir superficialmente, assim igual a “nata que boia no leite quente”. Mas, no jogo de xadrez, “En Passant”² é uma jogada diferenciada. 

   

Agora, nas “Redes Sociais”, ou em nossos “blogs”, por exemplo, existe um hábito de alguns, de utilizar o “En Passant... Passando Para Ver as Novidades!”. Mas, quais são as novidades “cara-pálida?” - se ainda vivemos em um Mundo pandêmico de (2019 à 2022), tudo na base da “aglomeração mascarada e sem vergonha na cara”, dos negacionistas da “COVID”, pois, não bastasse o vírus, hoje observamos uma perigosa guerra russa em andamento, até com ameaças nucleares vindas deste “filho da Putin”. 

   

O certo, é que o Mundo está cheio de poetas, mas, anda muito sem poesia... Então, prossigamos “En Passant... Passando Para Ver as Novidades!” - mesmo que as novidades não existam, pois, como diz aquele antigo dito irônico (vindo de homens que sempre estão metidos em guerras), no ato da tomada francesa de “Napoleão Bonaparte” (15 de agosto de 1769 - 5 de maio de 1821), sobre a portuguesa “Abrantes”, de “D. João VI” (13 de maio de 1767 - 10 de março de 1826): “Está tudo como dantes no quartel de Abrantes!”³

   

Então, meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, “O último a sair apague a luz!” - pois, as tarifas energéticas estão “pela hora da morte”, sem precisar de vírus, soldados russos, “lenços e documentos”.

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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]

* Arte inicial da Postagem ®DOUG BLOG aparece junto aos “internautas nerds - Calvin & Haroldo” (1985), personagem do cartunista: “Bill Watterson” (5 de julho de 1958).

¹ “Unfollow”, é o termo utilizado na Internet para quem deixa de ler as postagens e ver as atividades de alguém, parando de seguir um “blog ou Rede Social”, por exemplo.

² O padre espanhol “Ruy Lopez de Segura” (1530 - 1580), em (1561), propôs a utilização de movimentos especiais no jogo de xadrez, criado por ele (utilizando os peões), um destes movimentos denominou de: “Roque”. Esta nova jogada, foi aceita na “Inglaterra, França e Alemanha”, somente 70 anos depois da sugestão de “Lopez de Segura”, que já utilizava outro movimento: “En Passant” em (1560), quando tornou-se o primeiro campeão mundial de xadrez de modo não-oficial. Assim sendo, “En Passant”, é uma passagem especial de peões, onde esta peça pode andar duas casas na primeira vez que se move. No “Roque”, este movimento consiste na  proteção do Rei que se desloca duas casas para a direita (para um pequeno “Roque”), ou duas casas para a esquerda (para um grande “Roque”), porém, nem o Rei, nem a Torre devem ter deixado suas posições iniciais antes desta jogada. 

³ Frase dita por: “Jean-Andoche Junot” (24 de setembro de 1771 - 29 de julho de 1813), “Coronel-General francês, 1° Duque de Abrantes” e “braço direito de Napoleão Bonaparte”.

“Alegria, Alegria (1967) — 

Caetano Veloso” (7 de agosto de 1942)

♫Caminhando contra o vento

Sem lenço e sem documento

No sol de quase dezembro

Eu vou

O sol se reparte em crimes

Espaçonaves, guerrilhas

Em cardinales bonitas

Eu vou

Em caras de presidentes

Em grandes beijos de amor

Em dentes, pernas, bandeiras

Bomba e Brigitte Bardot

O sol nas bancas de revista

Me enche de alegria e preguiça

Quem lê tanta notícia

Eu vou

Por entre fotos e nomes

Os olhos cheios de cores

O peito cheio de amores vãos

Eu vou

Por que não? Por que não?

Por que não? por que não?

Ela pensa em casamento

E eu nunca mais fui à escola

Sem lenço e sem documento

Eu vou

Eu tomo uma Coca-Cola

Ela pensa em casamento

E uma canção me consola

Eu vou

Por entre fotos e nomes

Sem livros e sem fuzil

Sem fome, sem telefone

No coração do Brasil

Ela nem sabe, até pensei

Em cantar na televisão

O sol é tão bonito

Eu vou

Sem lenço, sem documento

Nada no bolso ou nas mãos

Eu quero seguir vivendo, amor

Eu vou

Por que não? Por que não?

Por que não? Por que não?

Por que não? Por que não?♫

“Dia Internacional da Mulher — Uma Data Edulcorada”

Bem, meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, a  minha percepção sobre a parábola bíblica de “Adão e Eva” nada tem a ver com religião, muito menos com desobediência de provar do “fruto proibido”. O meu entediamento sobre “Eva” (que nem foi a primeira mulher), a primeira mulher foi “Lilith”¹, vem mais da filosofia, pois, quando se diz que “Eva” nasceu de uma das costelas de “Adão”, para mim, a mensagem é clara: homens e mulheres devem sempre caminhar lado a lado, pois, as costelas não estão na frente e nem atrás do esqueleto humano, mas sim, de lado.

   

“Deus criou a mulher de uma costela, de um osso torto. Se procurares endireitá-la, quebrará. Tenham, pois, paciência com as mulheres!” - “Abul Alcacim Maomé ibne Abedalá ibne Abedal Motalibe ibne Haxime  —  Profeta Maomé” (25 de Abril de 571 d.C. - 8 de junho de 632 d.C.)

Hoje além de ser a data de meu nascimento, é também o “Dia Internacional da Mulher”. E a beleza feminina vai muito além de “Lilith e Eva”, ou das curvas de um corpo escultural, de “violão” ou “Plus Size”... A mulher se faz bela sorrindo, caminhando, parindo, amamentando, criando, amando e sendo amada, se vestindo, se despindo, trabalhando, inovando... Ou seja, se reinventando dia a dia.

Porém, antes deste dia (8 de março), ser tido como comemorativo, aconteceu em (maio de 1908), nos “Estados Unidos”, um grande movimento direcionado ao público feminino, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação econômica e política no país. No ano seguinte, o “Partido Socialista dos EUA”, oficializou a data sendo (28 de fevereiro), com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de “Nova York”. Tais revindicações, geraram uma greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas, iniciada em (novembro de 1909), durando mais de dois anos. Os integrantes deste movimento pediam principalmente, salários e carga horária das jornadas de trabalho igualitárias entre homens e mulheres. Esta manifestação pela igualdade trabalhista e civil, pleiteava também o direito do voto feminino, que aconteceu em (1910), durante as conferências de mulheres da “Internacional Socialista”, em “Copenhague - capital da Dinamarca”. Nesta conferência, foi sugerido, pela professora e jornalista: “Clara Zetkin” (5 de julho de 1857 - 20 de junho de 1933), que o dia das mulheres passasse a ser celebrado todos os anos, sem  no entanto, que uma data fosse definida.

   

Estes movimentos primários, remetem à criação do “Dia Internacional da Mulher”, alimentando o imaginário de que a data poderia ter surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de “Nova York”, em (1911), quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas, mas, não foi bem assim. Mas, sem dúvida alguma, este incidente ocorrido em (25 de março de 1911), marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do Século XX, no entanto, os eventos que levaram à criação da data (8 de março), são bem anteriores a este acontecimento.

    

A partir de (1913), as mulheres russas passaram a celebrar a data com manifestações realizadas no último domingo de fevereiro. Porém, em (8 de março de 1917/* 23 de fevereiro), no “calendário juliano”, ainda na “Rússia Imperial”, organizou-se uma grande passeata de mulheres, em protesto contra a carestia, o desemprego e a deterioração geral das condições de vida no país. Operários metalúrgicos acabaram se juntando à manifestação, que se estendeu por dias e acabou por precipitar a “Revolução” de (1917). Nos anos seguintes, o dia das mulheres passou a ser comemorado naquela mesma data, pelo movimento socialista, na “Rússia” e em países do bloco soviético. Esta sim, uma “guerra justa” travada pelos russos e russas.

    

E finalmente, em (1975), quando eu completava o meu 5° ano de vida, o dia (8 de março), foi instituído pelas “Organizações das Nações Unidas - ONU”, sendo oficialmente o “Dia Internacional da Mulher”. 

   

Atualmente, a data é comemorada em mais de 100 países, ainda como um dia de protestos por direitos ou de “edulcorada”² celebração do feminino, comparável ao “Dia das Mães”. Em outros países, o “Dia Internacional da Mulher” infelizmente é ignorado.

   

Quem dera que o dia “8 de março” fosse mesmo todos os dias (como muitas mulheres dizem), mas, não é verdade, pois, as conquistas femininas ainda são sempre diante de muitos obstáculos.

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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]

¹ “Lilith” aparece como um demônio em crenças tradicionais islâmicas. Na crença judaica, ela é tratada como a primeira mulher da personalidade bíblica “Adão” ‎- (Gênesis 1:1) 

² “Edulcorada”, é o particípio passado do verbo edulcorar e significa:  “tornar doce ao paladar”. Em sentido figurado, quer dizer: “adocicado, manso, suave”.

“Branca de Neve Mascarada — Doutorzinho”

Em pleno ano pandêmico de (2022), onde ainda estarmos travando uma dura batalha contra à “Covid-19”, este vírus maligno que não arreda pé dos nossos distópicos dias, nem à base de maçã envenenada da “bruxa má da Branca de Neve”, transformando o Mundo numa verdadeira fábula, hoje trago aqui no ®DOUG BLOG uma crônica médica.

Eu conheço um médico obstetra. Tá, e daí? - muitas pessoas também conhecem médicos obstetras (principalmente as mulheres grávidas), qual é a novidade? O fato, é que este médico qual relato aqui, vamos dizer assim, é especial, pois, ele nasceu com “Nanismo”, que é um transtorno, qual se caracteriza por uma deficiência no crescimento, resultando uma pessoa com baixa estatura, se comparada com a média da população de mesma idade, porém, que não impossibilita o “anão” de exercer uma vida praticamente normal em sociedade. 

Este médico, inclusive se casou e tem dois filhos (hoje maiores que ele) e sua mulher, também tem altura considerada normal aos padrões sociais.

No dia que este “doutorzinho” foi conhecer os seus sogros, foi um verdadeiro “Deus nos acuda”. A moça marcou um jantar em um restaurante e chegando lá, a primeira gafe dos pais da moça, já aconteceu quando o pai dela perguntou:

💬 Minha filha, o seu pretendente não veio?

💬 Papai, ele está aqui do meu lado!

O pai olha para baixo e pela cara que fez, algo bom não pensou, porém, nada falou (só quase enfartou). Já a mãe da moça, olhou bem também para o anão e depois, para o marido e disse:

💬 William, ela é nossa única filha e, eu sempre sonhei com um casamento de princesa para ela, mas, dentre tantas princesas, ser a Branca de Neve, isso chega a ser irônico, para não dizer outra coisa.

No final das contas, o “doutorzinho” acabou nem jantando com os pais da moça (e não era para menos), mas, eles  se casaram como planejado. Só não sei dizer se serão felizes para sempre? - como na fábula da “Branca de Neve e os Sete Anões”, mas, estão momentaneamente felizes.

Porém, como tudo que está ruim ainda pode piorar, dia desses, o “doutorzinho” foi fazer um parto de urgência (por ser anão, ele normalmente não participa de cirurgias), pois, para isso, requer todo um preparo e um aparato especial para nivelar sua altura junto ao leito cirúrgico. Só que, devido à “COVID”, que ainda está sobrecarregando demais até algumas maternidades, lá foi o “doutorzinho” fazer o parto. Neném nascido com saúde, o médico ao lado do leito (em cima de uma espécie de plataforma metálica), ainda todo paramentado com seu traje operatório, está nos últimos cuidados com a nova mamãe, que está meio “grogue”, voltando do efeito da anestesia, quando ela olha para o “doutorzinho” e diz: 

💬 Meu Deus... Esta pandemia está cada vez pior, meu filho nasceu e já colocaram uma máscara nele. 

Ainda bem que o médico (princialmente por ser anão), acaba sendo muito conhecido no hospital que trabalha, pois, numa dessas, perigava uma das enfermeiras levar para o berçário, achando que ele seria mesmo um recém nascido, com direito a troca de fralda e “talquinho no bumbum”.

Final do expediente, lá vai o “doutorzinho” para casa, cantarolando todo feliz, uma canção de: “Adriana Partimpim”¹. Pensaram que ele estaria cantado: ♫Eu vou, eu vou, para casa agora eu vou, parara-tim-bum, parara-tim-bum, eu vou, eu vou...♫ - gente mais maldosa!

E não me venham os “politicamente corretos” com essa balela que esta história é “Bullying”, pois, senão, estes mesmos, terão de dizer, que o “Saci-Pererê” não é um negro, sem uma perna e que fuma um cachimbo, mas sim, que é um afrodescendente, portador de deficiência física e usuário de drogas. OREMOS!!!

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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]

* Arte inicial customizada e as demais da postagem ®DOUG BLOG: “Snow White and the Seven Dwarfs - Branca de Neve e os Sete Anões”, versão de: “Walter Elias Disney” (5 de dezembro de 1901 - 15 de dezembro de 1966), lançada nos “Estados Unidos”, em: (21 de dezembro de 1937) + “Saci-Pererê”, um ser travesso do folclore brasileiro, que vive na floresta. Negro, com uma perna amputada, fuma cachimbo, e usa um gorro vermelho, que lhe concede poderes mágicos.

“Adriana Partimpim — Saiba” (Ao Vivo)

♫Saiba: todo mundo foi neném

Einstein, Freud e Platão também

Hitler, Bush e Sadam Hussein

Quem tem grana e quem não tem.

Saiba: todo mundo teve infância

Maomé já foi criança

Arquimedes, Buda, Galileu

E também você e eu.

Saiba: todo mundo teve medo

Mesmo que seja segredo

Nietzsche e Simone de Beauvoir

Fernandinho Beira-Mar.

Saiba: todo mundo vai morrer

Presidente, general ou rei

Anglo-saxão ou muçulmano

Todo e qualquer ser humano.

Saiba: todo mundo teve pai

Quem já foi e quem ainda vai

Lao-Tsé, Moisés, Ramsés, Pelé

Ghandi, Mike Tyson, Salomé.

Saiba: todo mundo teve mãe

Índios, africanos e alemães

Nero, Che Guevara, Pinochet

E também eu e você...

E também eu e você...

E também eu e você.♫

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♪“Saiba” (2004), é uma composição do cantor e compositor brasileiro: “Arnaldo Augusto Nora Antunes Filho” (2 de setembro de 1960), aqui neste vídeo, é interpretada por: “Adriana Partimpim”, agnome infantil utilizado por “Adriana da Cunha Calcanhotto” (3 de outubro de 1965).