Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, como diria o “Chapolin Colorado”: “Não contavam com a minha astúcia!”
Assim sendo, vamos tentando nos distrair momentaneamente, com mais 20 ditados populares e seus significados, enquanto esta “bodega neanderthalensis”¹ de pandemia, não finda nem à base de vacinas, pois agora, temos de lidar com as variantes deste “negócio da China”, misturado ao “presente de grego” e parte do seu alfabeto: (α) Alfa - (β) Beta - (γ) Gama - (ε) Épsilon - (Ω) ômega e (δ) Delta. Então, se dizem: “Antes tarde do que nunca!” - que está pandemia acabe antes de nos “fritar”, pois, é como diz uma de minhas frases:
“Quem já queimou a boca tomando sopa, soprará depois até iogurte!”
122- “Cada um por si e Deus por todos”. Esta expressão nos revela que em momentos graves, como é o caso desta pandemia da “COVID-19”, por exemplo, cada um tem de viver por si, em sua quarentena, nos mostrando que quem tem fé em Deus, pede ao Pai pelo bem estar de todos. Mas, pode ser também, uma demonstração de egoísmo, oriunda daqueles que querem tudo para si, pedindo a Deus que realize o melhor somente para ela. Mas, dizem que: “O pouco com Deus é muito e o muito sem Deus é nada?” — melhor pensar antes de querer algo só para si, pois é como também se diz: “Cada um é responsável por aquilo que deseja”.
123- “Caiu como uma luva”. Esta expressão popular nada tem a ver com a luta de box, onde um lutador tenta derrubar o outro, proferindo muitos golpes dentro de um ringue, vestindo grossas luvas rubras. “Caiu como uma luva”, significa: chegou na hora certa; se ajustou direitinho naquela situação. Exemplo: “O aumento salarial da empresa, caiu como uma luva para os funcionários”.
124- Por falar em cair, a expressão: “Cair do Cavalo” ou “Caiu do Cavalo”, leva em seu teor o ato de frustar-se, decepcionar-se, diante da ocorrência de um fato inesperado. “Cair/Caiu do Cavalo”, exerce o mesmo sentido da expressão: “Quebrar a Cara”.
125- “Chover no molhado”. Esta expressão significa o ato de insistir em um assunto já resolvido. Repetir o que já foi dito ou já é sabido, sem acrescentar nenhum dado novo; insistir em algo que já foi consumado; “martelar” em algo que não adianta, que não dará outro resultado, senão, o já existente.
* Texto da Tirinha:
💬 Garçom² o chope tá aguado!
126- “Não se corta o galho em que se está sentado”. Este ditado é bem claro, é um aviso para aquelas pessoas destemidas demais, que colocam a vida delas e a de outras pessoas em risco. Ou seja, há muitas maneiras de prejudicar sua vida e a dos outros de modo consciente, como, por exemplo, dirigir embriagado; aglomerar, não se vacinar e andar sem máscaras, ainda em tempos pandêmicos.
127- “Cruz credo”, é uma expressão de interjeição utilizada para expressar medo, repugnância ou nojo de algo ou alguma coisa. Faz parte também, da cultura e princípios cristãos e católicos. Porém, a expressão “Cruz credo”, pode ser interpretada literalmente como a oração do latim, que se inicia assim: “Credo in unum Deus Patrem - “Creio em Deus Pai” e sintetiza a essência do cristianismo: “crer na cruz”, pois, o “Credo” é a confissão que simboliza uma declaração de fé perseverante.
128- “Dar pano para mangas”, é uma expressão que diz que um tema discutido, trará polêmica, que irá dar muito que falar, permitindo muita discussão, muitos comentários discordantes (como acontece hoje em dia com muita frequência na Web). “Dar pano para mangas”, pode significar também, fornecer meio ou ocasião para fazer alguma coisa que não está ao agrado de todos. Mas, em nada se refere ao ato de presentear alguém, com um pano de prato, juntamente com uma (manga - fruta), faça-me o favor!
129- “Em casa onde falta pão, todo mundo grita e ninguém tem razão”. Esta é uma expressão antiga e ainda hoje, muito utilizada para relatar que quando uma situação está bem ruim, principalmente em termos familiares, quando falta o básico do básico em casa, o respeito entre as partes finda.
130- A expressão: “Em ponto de bala”, nada tem a ver com os “filmes Western”. Este ditado popular, nos remete as doceiras, principalmente em “Mianas Gerais - Brasil”, onde as balas de coco, são conhecidas como: “Candy” (palavra oriunda do inglês). O “Candy mineiro”, ainda hoje é feito com leite de coco, açúcar e manteiga, tendo após à fervura na panela, um líquido grosso, qual é despejado sobre uma bancada de mármore ou granito, para esfriar, sendo a goma puxada com as mãos, até chegar ao ponto de bala, que serão cortadas uma a uma (geralmente nas lâminas da tesoura). Mas, “Em ponto de bala”, no coloquial, se transformou no ato de estar pronto, preparado para realizar qualquer ação imediata.
131- “Ficar entre a cruz e a espada”. Este ditado popular, indica estar no meio de duas coisas, sem saber o quê fazer ou para que lado pender? A expressão significa nitidamente, encontrar-se em um dilema. A origem vem do Padre espanhol: “José de Anchieta” (19 de março de 1534 - 9 de junho de 1597), que abriu os caminhos do sertão brasileiro, aprendendo a língua Tupi, para assim poder catequizar e ensinar latim aos índios, mais ou menos a contragosto deles. Ou seja: o “padre Anchieta”, deixou os indígenas, “entre a cruz e a espada”.
132- “Mamão com Açúcar”, é uma expressão oriunda da língua inglesa britânica: “piece of cake”, que significa algo muito fácil de se fazer (sem nenhuma dificuldade). O mamão (“Carica Papaya”), é uma espécie de semi-herbácea tropical que produz frutos bem macios e doces, quando estão maduros, conhecidos pelos nomes comerciais de: “Papaia, Ababaia, ou Havaí”. Os nomes também variam, dependendo da região do “Brasil” em que se está.
133- “Mar de lama”. Esta é uma expressão que no “Brasil” tem sentido literal e figurativo. O rompimento de duas barragens de rejeitos tóxicos de uma mineradora nos arredores das cidades de “Minas Gerais - Mariana (5 de novembro de 2015) e Brumadinho” (25 de janeiro de 2019), produziu uma catástrofe de dimensões apocalípticas. Mas, no sentido figurado, representa um estado de corrupção, de algo prevaricado, incorreto, superfaturado. Ou seja, coisas “bem Brasil” também.
134- O filósofo chinês “Confúcio” (28 de setembro de 551 a.C - 11 de abril de 479 a.C.), é autor da célebre frase: “Uma imagem vale mais do que mil palavras!” — esta imagem acima, nos revela que: “O castigo vem a cavalo”, um ditado popular indicativo sobre algo que alguém fez de ruim a outrem e, que voltará com certeza para o autor do ato torto (como resposta), de modo rápido... Vindo a galopes.
135- “Procurando sarna pra se coçar”. Este ditado popular não se refere a um laudo médico de dermatite atópica (eczema), que é uma inflamação da pele, que causa coceiras, bolhas e vermelhidão. Mas sim, é um comportamento que leva alguém a tomar uma atitude ou decisão, que pode consistir em uma grande tribulação pessoal.
136- O significado da expressão: “Programa de Índio”, demonstra “bullying” contra os indígenas. Esta expressão mesmo não sendo apropriada, expandiu-se para cobrir todo tipo de programa que não deu ou não dará certo. Um programa em que tem gente demais aglomerada, que parece massante, que obriga passar muito aperto, ou seja, algo sem organização nenhuma de logística, feito contra a vontade, realizado a contragosto.
137- “Quem é rei nunca perde a majestade”. Esta expressão nada tem a ver com a monarquia. Aliás, muito pelo contrário, é uma frase que sempre pertenceu à plebe, qual revela alguém simples, porém possuidor de inteligência ímpar, uma pessoa de boa aparência, com muita verve, agilidade no trato pessoal, habilidade administrativa e que domina todas as situações ao seu redor, sem precisar fazer muito esforço, assim, como o leão age diante dos outros animais, pois, até o seu alimento, é caçado pela leoa e por isso, é popularmente considerado o “Rei da Selva”.
138- “Segurar o rojão”. Esta expressão popular não tem nada a ver com a tradicional queima de fogos do “Réveillon da praia de Copacabana - Rio de Janeiro”, muito menos, com qualquer outro show pirotécnico. Significa simplesmente, que devemos saber sustentar uma situação complexa. É o mesmo que dizer para alguém, nas horas difíceis: “segure as pontas”.
139- “Não adianta tapar o Sol com a peneira”. Esta é outra expressão popular bem antiga, usada no sentido de alguém estar tentando ocultar algo com medidas temporárias, pouco eficientes ou ineficazes. Algo que os políticos sabiam fazer muito bem no passado, mas, que hoje em dia, caiu em desuso, pois, eles roubam a população, na “cara de pau” mesmo, sem “peneiras ou filtros”. Então... “Óleo de Peroba” neles!
140- “Vamos ver quem tem garrafas vazias para vender?” — este ditado, não tem relação com bares ou reciclagem. Ele demonstra que alguém coloca dúvida, se realmente o outro possui cacife suficiente para bancar o seu ponto de vista, se está mesmo numa boa, cheio de razão para realizar aquilo que está dizendo veementemente diante de todos.
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¹ “Bodega”, pode ter dois entendimentos: o primeiro, com mais sentido ao momento pandêmico que ainda passamos no Mundo, diz que “bodega”, é uma casa de pasto ordinária, sem cuidados ou recursos de funcionalidade de higiene; mas, também pode ser, uma pequena venda de “secos e molhados”, muito comum em cidades interioranas. * Já “Neanderthalensis”, vem de: “Homo Neanderthalensis Sapiens - Homem de Neandertal”, uma espécie humana primitiva e extinta, com o qual o homem moderno conviveu, tendo surgido durante o “Pleistoceno Médio”, em regiões entre a “Europa, Médio Oriente e Península Ibérica”, há cerca de 2 milhões e 500 mil anos atrás.
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² No sentido figurado garçom/profissão, é escrito com a letra “M” (palavra oriunda da língua francesa garçon: “rapaz”).
“El Chapulín Colorado”, seriado da televisão mexicana dos anos (1970), criado e estrelado por: “Roberto Gómez Bolaños - Chespirito” (21 de fevereiro de 1929 - 28 de novembro de 2014). |
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