Esta crônica do ®DOUG BLOG não é sobre a perda ou a ausência do amor em uma relação, nem é sobre a desafeição dos casais que caíram na rotina, ou se refere ainda, na falta de sexo no casamento. Não falo também de desprezo e tão pouco de indiferença, então e somente.
O amor não correspondido é sofrido, pois, buscamos amar nossos pares, porque, é certo que ninguém quer se relacionar com um “inimigo(a)”, com quem nos fere, pois, mesmo existindo beleza nas rosas e nas “pessoas enviesadas”, ambas possuem espinhos. Porém, como adivinhar se alguém irá nos amar incondicionalmente, ou se nos decepcionará em uma relação?
Aproveitando o período olímpico que passou, vou usar uma figura de linguagem implícita, para definir como compreender boas relações: eu não gosto de corridas de 100 metros, acabam rápido demais; não gosto também de maratonas, são longas e terminamos exaustos e sozinhos. Prefiro o revezamento de bastão dos “4 X 100 metros rasos/estafetas”, pois, corremos juntos com alguém, obtenhamos uma vitória no final da corrida, ou não?
A perda ou ausência de amor, causa a famosa “dor de cotovelo”, trazendo em seu encalço solidão, desafeição, desprezo e indiferença, que se solidificam na pós-relação. Este é um processo doloroso na vida de um casal que se desfaz, mas, que pode ser visto também, como defesa, não do amor em si, mas sim, defesa da flor metafórica das nossas relações. Porém, se as flores por vezes simbolizam o amor, os espinhos talvez sejam as únicas defesas do desamor... Da “dor de cotovelo”.
Beijos na boca, estes sim, simbolizam na literatura e na sociedade, o amor. Além de serem também, bons métodos de compartilhar línguas sem proferir palavras (embora muitos acreditem que beijar na boca seja então e somente, uma “analfabeta troca de bactérias”). E nesta estrofe dos “Versos Íntimos de: Augusto dos Anjos” (20 de abril de 1884 - 12 de novembro de 1914), ele diz: “...O beijo, amigo, é a véspera do escarro, a mão que afaga é a mesma que apedreja!”
A “dor de cotovelo” também pode se transformar em “solidade”... E saudade, é uma espécie de solidão acompanhada, é aquele amor que partiu e ainda não foi embora de nossos corpos, das nossas mentes. Saudade é saber amar o passado que ainda se apresenta em nossas vidas, é não “se viciar” do momento atual que nos machuca... Saudade é não esperar do futuro, mais que possamos “dar conta de carregar”. É como diz uma de minhas frases:
“Saudade é aquele sentimento que insiste em se fazer presente,
de tudo de bom que não existe mais em nossas vidas!”
A “dor de cotovelo” se confunde com a SAUDADE - “EM CAIXA ALTA”, formando sete letras cabalísticas, oriundas da dor dos que se foram para sempre. Mas, é também saber saudar o retorno de quem tanto amamos.
Dizem que só as pessoas que nunca amaram, não sentem “dor de cotovelo” e saudade. Mas, nunca ter amado na vida, seria um sofrimento ainda maior que sentir saudade, pois, como deve ser triste não ter por quem sentir uma certa nostalgia, passando pela vida como se fosse uma nuvem perdida no Céu, ou uma folha de papel em branco. Bem dizem os orientais: “O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido... Pois, tudo é dor e toda dor vem do desejo de não sentirmos dor!”
A “dor de cotovelo” na filosofia, representa uma espécie de “saudade repaginada”, é um conjunto de sentimentos, normalmente causados pela distância ou ausência de algo ou alguém. Esta ausência independe de ser física ou não. A saudade pode acontecer também, quando alguma relação de amizade termina. Esta palavra expressa, então, um sentimento que envolve lembranças afetivas, umas boas, outras nem tanto. Saudade é folhear um álbum de fotos antigas, é reviver na memória fatos, aromas e sabores percebidos outrora.
O tempo ajuda na construção de muitas coisas, mas, quando o assunto tange sentimentos, o tempo age sobre nós e as pessoas mudam, assim, as saudades se transformam, pois, o tempo passa impiedoso, com dias se acumulando, fazendo quase nada perdurar numa relação.
A “filáucia”, como nós filósofos denominamos o orgulho, é uma atitude simplista, um gesto muito vaidoso de confiança excessiva em si mesmo, que ao invés de ser bom no todo, se torna somente em presunção. A virtude que consiste em amar a si mesmo na medida certa, sem excesso nem carência afetiva, deve nos alimentar de afeto e não da inexistência de afeição ao outro, tornando tudo em “dor de cotovelo”.
Ou seja, o “doce sabor de mel da vida”, se transformará com o tempo, no peso da idade, nas desilusões e decrepitudes do ser que ruma ao “epílogo pessoal”. Mas, havendo amizade entre o par, o casal envelhecerá com um diálogo respeitoso e porque não dizer, prazeroso, pois, afinal de contas, no envelhecer, só o que sobrará ao casal, será este compartilhar de breves ou longas conversas, até que o tempo finde nos cerrar dos lábios, olhos, empalidecer da cútis, desligar das mentes e apagar das almas, naquele que será o derradeiro dia das nossas vidas, agora outra vez “misantropas”.
“Dor de Cotovelo” (1973)
♫O ciúme dói nos cotovelos
Na raiz dos cabelos
Gela a sola dos pés
Faz os músculos ficarem moles
E o estômago vão e sem fome
Dói da flor da pele ao pó do osso
Rói do cóccix até o pescoço
Acende uma luz branca em seu umbigo
Você ama o inimigo
E se torna inimigo do amor
O ciúme dói do leito à margem
Dói pra fora na paisagem
Arde ao sol do fim do dia
Corre pelas veias na ramagem
Atravessa a voz e a melodia.
O ciúme dói nos cotovelos
Na raiz dos cabelos
Gela a sola dos pés
Faz os músculos ficarem moles
E o estômago vão e sem fome
Dói da flor da pele ao pó do osso
Rói do cóccix até o pescoço
Acende uma luz branca em seu umbigo
Você ama o inimigo
E se torna inimigo do amor
O ciúme dói do leito à margem
Dói pra fora na paisagem
Arde ao sol do fim do dia
Corre pelas veias na ramagem
Atravessa a voz e a melodia.♫
°°°
♪“Dor de Cotovelo”, é uma canção do último “LP” do cantor e compositor gaúcho: “Lupicínio Rodrigues” (6 de setembro de 1914 - 27 de agosto de 1974), gravado por vários intérpretes brasileiros, entre eles, “Caetano Emanoel Viana Teles Veloso” (7 de agosto de 1942) e “Elza Gomes da Conceição - Elza Soares” (23 de junho de 1937).
Del amor se puede escribir tanto que no tendriamos tiempo de enamorarnos, de hecho se ha escrito mucho y es que es importante. Un abrazo
ResponderExcluirEster,
ExcluirLa falta de diálogo entre parejas es, sin duda, lo que dificulta las relaciones buenas y duraderas.
Y tratar de hacer creer a un filósofo que todo sobre el amor ya está dicho o escrito sería como decirle a un matemático que ecuaciones, fracciones, etc ..., representan poco para nosotros, porque todos los números ya se conocen.
Lo cierto es que existen varias fórmulas para el amor, pero ninguna garantiza la felicidad.
Abrazos.
Muito legal,Douglas e cabe a cada um de nós saber viver o amor do tamanho que ele for possível, pelo tempo possível e, se for bom, querer e esperar muitos e muitos anos juntos.
ResponderExcluirCabe a cada uma das partes, fazer manter a chama acesa, que mesmo transformada pelo tempo, existe e é real!
E é muiiiiito legal!
Fala quem está a caminho dos 53 anos casada e com o mesmo marido,rs...abração,chica
Amiga Chiquitita,
ExcluirTem uma frase minha que diz:
"Que as nossas lembranças nunca sejam aquilo que nos faltou dizer ao outro!"
Não devemos mesmo nunca nos esquivar do amor... E a amiga, com os teus quase 53 anos de casamento (“Bodas de Antimônio”), é a melhor prova disso.
Mas, o que é o Antimônio? É um metal sólido de cor cinza prateada, muito conhecido por vocês mulheres, pois, é componente de sombras para olhos das maquiagens. E por ser sólido, simboliza mais de meio século de enlace matrimonial.
Retribuo o abração (sem dor de cotovelo!!!) 😄😄😄
Um belo e reflexivo texto, meu bom amigo, Douglas!
ResponderExcluirRelacionamento humano, sempre traz intrínseco, imperfeições.
A arte consiste em amar, apesar das imperfeições, dialogar, cultivar um relacionamento como um jardineiro, zela pelo seu jardim. Pois se não houver dialogo, se não houver empenho dos dois lados, não há relacionamento que resista, especialmente com o passar dos anos.
E é uma benção, quando perdura, pelos anos( e sem dores de cotovelo)
Bom final de semana, um abraço
Valéria
É vero, minha querida amiga Valéria,
ExcluirRelacionamentos são pertencentes primeiro à peculiar “individualidade íntima”, para depois, podermos compartilhar com alguém intimidade, existente nas relações de casal.
Como diz na canção: “Pais e Filhos - Legião Urbana”:
♫...É preciso amar as pessoas / Como se não houvesse amanhã / Por que se você parar pra pensar / Na verdade não há... ♫
Na realidade, muitas vezes (por carência), algumas pessoas confundem sentimentos com sensações e, acham que um breve gostar, que uma simpatia é “quase amor”. Só que o amor verdadeiro, minha doce amiga, não se solidariza com “QUASES”.
Retribuo o desejo de bom fim de semana, o abraço e deixo um carinhoso beijo!!!
Olá, amigo Douglas, gostei desse seu artigo sobre "dor de cotovelo", saudades e outros sentimentos, até porque fez-me lembrar do nosso grande compositor Lupicínio Rodrigues, que, se não me engano, foi o criador do termo "dor de cotovelo". Esse tema, aqui abordado sem dúvida serve para a abordagem de psicólogos, filósofos, escritores, poetas etc.
ResponderExcluirPela forma que você tratou do tema, e também pelo conteúdo, você tratou com esmero esses sentimentos (dor de cotovelo, saudade etc.), o que certamente deverá agradar muitos dos seus leitores.
Meus parabéns, meu caro Douglas.
Um excelente fim de semana.
Grande abraço.
Meu bom amigo Pedro,
ExcluirComo destaquei na canção: “Dor de Cotovelo - de: Lupicínio Rodrigues”, cantada pela gigante “Elza Soares”:
♫O ciúme dói nos cotovelos / Na raiz dos cabelos / Gela a sola dos pés / Faz os músculos ficarem moles...♫
Existe amores e amores... Amores dos poetas:
“O amor não se vê com os olhos mas com o coração!” (“William Shakespeare”)
“Amor é fogo que arde sem se ver; é ferida que dói e não se sente; é um contentamento descontente; é dor que desatina sem doer...” (“Luís Vaz de Camões”)
Amores pela fé:
“Um coração feliz é o resultado inevitável de um coração ardente de amor!” (“Madre Teresa de Calcutá”)
“A medida do amor é amar sem medida. Se calares, calarás com amor; se gritares, gritarás com amor...” (“Santo Agostinho”)
Pode ser musical e cheio de “Bossa Nova”:
“Amai, porque nada melhor para a saúde que um amor correspondido!” (“Vinicius de Moraes”)
“Chora flauta; chora pinho; choro eu o teu cantor; chora manso bem baixinho; esse choro falando de amor...” (“Tom Jobim”)
O certo, meu caro Pedro, que só aqueles que se “arriscam no amor”, poderão vir a sentir dor de cotovelo, caso algo dê errado, nesta sucessão de acontecimentos que constituem a ação do ser humano, que é romântico e otimista por natureza, e amor somado ao otimismo, são mesmo necessários nesta vida.
Retribuo o desejo de excelente fim de semana e o grande abraço!!!
Olá amigo Douglas.
ResponderExcluirBoa sua crônica.
Eu sinceramente, devo ter sentido dor de cotovelo, não sei ao certo, se realmente seria isso, mas eu te escrevo meu amigo, que por algum momento lutei por alguma coisa, e me frustei por não conseguir, ou seja, não tive a reciprocidade desta minha tentativa, se isso é dor de cotovelo, então eu tive dor de cotovelo. Não por ciúmes ou inveja, mas sim por frustração.
E você amigo Douglas, já teve algo parecido?
Valeu filósofo, professor, jornalista e amigo Douglas.
Beijo e excelente final de semana.
Minha valiosa amiga Lúcia,
ExcluirParafraseando “Jesus”, este homem justo que tão bem entendeu de amor e pouco foi compreendido, ao ponto de acabar sacrificado na cruz, eu digo:
“Quem nunca sofreu por amor, que atire a primeira pedra!”
Respondendo tua pergunta, eu na vida não sofri de “dor de cotovelo” (por desamor), mas, ao ficar viúvo ainda jovem, senti a dor da perda da pessoa amada, chegar de maneira abrupta, me rasgando a alma no meio.
Existem várias formas de um amor ser interrompido, mas, somente uma de fazer dar certo, que é a felicidade e respeito recíproco no amor, que precisa existir e persistir na relação do casal.
Retribuo o beijo, e a docilidade nas palavras. E tenha você também, um excelente final de semana, sem cotovelos doendo, porém, infelizmente, com o vírus ainda à espreita em cada esquina!!!
Douglas, meu sapiente amigo, hoje começo esse meu comentário, observando essa belíssima canção do bom e velho boêmio gaúcho, 'Lupi'. Quanto ao amor, existe esse sentimento sempre em tudo que vemos e lemos aqui em seu blogue. E como o amigo é autor de frases fora de série, e colecionador de outras, dos grandes ícones da História, deixo essa de Vladimir Maiakóvski: 'Amar não é aceitar tudo. Aliás: onde tudo é aceito, desconfio que há falta de amor.' Só quem entende o amor e já viveu ele, pode explanar tão bem sobre um tema tão batido, rebatido e combatido. O amor aqui está muito bem esmiuçado, o resto, que muitas vezes lemos por aí, são palavras jogadas ao vento por teóricos burocratas da escrita. Quanto aos 'cotovelos doloridos', motivo de muitas canções de Lupicínio e também de seu texto, a dor que se acotovela, é fruto das escolhas erradas que são feitas nas relações no decorrer da vida, porém, o sofrimento amoroso nem sempre vem do abandono, mas, sempre que as relações findam, é certo que cada parte entenderá que maldito é o amor que nunca existiu no outro, e nisso ambos estarão certos, porque se nenhuma parte ama, é inútil essa união, porque o amor desfeito sempre leva embora os sorrisos, o brilho no olhar, o coração palpitante de felicidade, e a capacidade de perdoar. Outra brilhante crônica, com artes igualmente brilhantes, que nos faz parar para pensar e aprender cada dia mais. Um fraterno abraço.
ResponderExcluirMeu nobre amigo e professor Ruy,
ExcluirVou destacar esta parte do teu comentário, qual adorei:
“...Só quem entende o amor e já viveu ele, pode explanar tão bem sobre um tema tão batido, rebatido e combatido...”
O amigo sempre coloca meus textos/crônicas aqui do ®DOUG BLOG, de modo altaneiro aos demais, porém, sempre sabendo utilizar-se das palavras com equidade.
Sobre “Vladimir Maiakóvski”, gosto bastante dos escritos dele. E assim, meu nobre amigo, vamos tentando amar e ser amados, em um Mundo enfermo que pouco nos deixa sonhar. É como diz uma de minhas frases:
“As coisas que sonhei, acordei delas, pois, hoje não mais existem!”
Espero que amor, humor e cultura nunca se tornem sonhos.
Retribuo o abraço fraterno e cuide-se!!!
Bel post,complimenti.Buon fine settimana.
ResponderExcluirGrazie per aver apprezzato questo post qui su ®DOUG BLOG, amica Olga.
ExcluirBuon fine settimana anche a te.
Querido Douglas, as dores de cotovelo são as dores do amor não correspondido, as dores dos mal-amados, ou a dor do amor cansado.
ResponderExcluirO ótimo é não deixarmos o amor se desgastar, se desgasta como qualquer outro sentimento, embora seja o mais forte, o mais lindo dos sentimentos entre as pessoas, nesse caso, o amor entre duas pessoas. E quando termina, fica a saudade (essa dói) ou apenas uma lembrança, sem sofrimento. Você fala, e muito bem, num gesto de confiança excessiva em si, bem, aí já era. O amor é cuidar, é doar-se, aí é o ponto máximo do amor, olhar mais para o outro, fazendo-o feliz também ficaremos, e muito. E isso não se aprende, nasce tranquilo pelo próprio sentimento. Amor é estar feliz, mas também é preocupação com a pessoa amada, que nada lhe aconteça, que viva feliz, embora sabemos que não é bem assim, quando se fala em razão. E conforme o “quadro”, essa tal dor de cotovelo incomoda aos montes, sofre-se, morre-se por ela. É um pouco engraçado porque muitas vezes não vemos a intensidade do sofrimento, mas deve ser muito dolorido.
Um tema muito bom e muito bem desenvolvido pelo Douglas! Dá muitas páginas de comentário, rss. Mas paro por aqui.
Beijo, um feliz fim de semana,
cuide-se.
Querida amiga Taís,
ExcluirEu prefiro temas mais voltados ao humor, porém, os temas de amor também dão “panos para manga” - como diz um dos ditados populares, qual tanto aprecio publicar aqui no ®DOUG BLOG.
E se a amiga creditou esta crônica, ter sido muito bem escrita pelo Douglas... ♫Esse cara sou eu!♫ 😄😄😄
Então, como diria o “Roberto Carlos - Rei das dores de cotovelo” (ao lado de “Lupicínio Rodrigues”), cantores/compositores que tão bem compuseram os amargos sabores da “fossa”, das tristezas e decepções do coração, das frustrações... Mas, nada disso abalará a existência do amor, da reciprocidade afetiva, da saudade sincera e de tudo mais, que possa nos fazer sorrir e amar outra vez... E outra vez... Pois, o amor nos mostra que a esperança sempre supera a experiência, “desatando o nó” de tentar nos esquivar das dores afetivas, que doem com certeza bem mais que nos cotovelos.
Retribuo o beijo, o desejo de feliz fim de semana e cuide-se bem, também!!!
Quem representou a legítima "fossa" (e muito bem) foram Maysa e Tito Madi, eram famosos por cantarem canções tristes e românticas lá por 1975. Tempo de música excelente.
Excluirbjus
É vero querida Taís,
ExcluirA “Maysa Matarazzo”, era dessas cantoras de melodias taciturnas, chegando ao ponto de ter o “Mundo dela caindo” literalmente fora da canção, em (1977), quando um terrível acidente automobilístico, na “Ponte Rio-Niterói, deu fim à sua vida”.
Mas, eu sou da geração “Xuxa - Clube da Criança, na extinta Rede Manchete”, nos anos (1980), quando tinha meus saudosos 10 anos de idade. Então, sobre “Chaiki Maddi - Tito Madi”, sei aquilo que estudei em biografias e escutei em canções de sua autoria, em sambas-canções dos anos (1950/1960).
Mais “Splish, splash's” 😄💋😄
PARABÉNS COMPANHEIRO!!!
ResponderExcluirEnquanto isso:
A música MULHERES do compositor Toninho Geraes e cantada pelo nosso Martinho da Vila acaba de ser descaradamente plagiada pela belíssima cantora ADELE e no nosso blog MÚSICA É FELICIDADE colocamos lado a lado o papelão que foi feito.
Ou seja, esse país que já foi tão roubado agora também é saqueado até nas suas obras musicais.
Nosso blog MÚSICA É FELICIDADE escancara o roubo.
Confira!
Um abração carioca.
Caro Paulo.
ExcluirComo diz uma das minhas frases:
“Alguns seres humanos são mesmo muito contraditórios, acreditam em vida inteligente em outros planetas, mas, nada fazem com inteligência aqui na Terra!”
Retribuo o abração carioca... O meu alvinegro, da estrela solitária!!!
Querido amigo Douglas que mora no meu coração.
ResponderExcluirDodói no coração todo mundo tem, já teve, ou ainda vai ter.
Ninguém escapa das variadas decepções que a vida nos apresenta. É um fato! Elas ocorrem cotidianamente nos vários setores da nossa existência.
Tudo que sentimos de bom ou ruim é ele quem recebe primeiro.
Coração também dói quando tudo está bem em uma completa felicidade, pois sofre com medo da perda, e vem a saudade.
É cotovelo, é o coração. A danada da vida é bonitona, complicada e usa saia rodada.
Girando muda tudo de lugar. O que pensamos que estava seguro em nossas mãos pode cair, se perder com a ventania que ela faz para ensinar algo, ou simplesmente pensar nela sempre como um aprendiz.
A vida... Ela é assim.
Boa semana. Beijos. Te cuida.
Minha querida amiga Maria, que também mora no meu ♡.
ExcluirQuem nunca sofreu por amor, não é mesmo? O sofrimento afetivo, nem sempre está relacionada a “dor de cotovelo”. Mas, o certo é que seja na adolescência, ou em outra fase da vida adulta, muitos se sentem doloridos por falta de amor. As razões deste desacompanhamento afetuoso, são as mais variáveis possíveis, porém, geralmente dói do mesmo jeito nas pessoas.
O ideal seria não sofrer por amor, mas, quando estamos enamorados, agradecemos a Deus, por termos conhecido uma pessoa (mesmo que não seja a pessoa certa), porque, no primeiro momento, tal pessoa pareceu ser tão bacana, que gerou em nós um sentimento de felicidade plena... Mas, o quê aconteceu nos contos de fadas, depois do: “E foram felizes para sempre”... Isso ninguém sabe dizer?
Retribuo os beijos, o desejo de bom fim de semana e cuide-se também!!!
Excelente texto, Doug!
ResponderExcluirMas confesso que ainda estou tentando assimilar que a vida inteira interpretei esta expressão erradamente hahaha. Sabe, tipo aquele desdém de quem deixou para trás algo ou alguém, que não deu valor e depois critica tudo, qualquer progresso relacionado, por melhor que seja.:D
Voltando ao texto, esse tema é muito complexo e as pessoas são diferentes, não tem regra certa, então boa sorte aos dispostos. Ainda mais quando se idealizou o amor como sendo verdadeiro e bom é o eterno. Enfim, cada um é que sabe de seu amor e de quanto tempo dura cada um, se vale ou não a pena insistir. Cada um é dono do seu amor e não do amor que queremos que o outro sinta por nós.
Abração e bom domingo, amigo!
Ah, obrigada pela nova visão da expressão, nunca é tarde para a prender!
Amiga Dalva,
ExcluirO desdém das relações é mais referente ao comportamento de distanciamento, da indiferença do casal na relação que esfriou.
Já a alegórica “dor de cotovelo”, este tormento declamada por poetas, cantada em verso e prosa por musicistas, é algo que até deprime algumas pessoas. Mas, como a amiga disse, cada pessoa precisa saber se o amor vivido (e sofrido), valeu ou não ter sido uma relação.
A alegria e a tristeza fazem parte das seis emoções que todos nós sentimos, sendo as outras: medo, repulsa, surpresa e raiva.
já a baixa autoestima, é um sentimentos de solidão, de cansaço das situações de vida, que causam angústia e dor, porém, muitas vezes tudo isso pode ser fruto do descaso vindo de outra pessoa.
Sobre aprender, sempre aprendemos coisas novas uns com os outros.
Retribuo o abração, boa semana e cuide-se!!!
Un bonito articulo en el que nos describes el amor o su falta.
ResponderExcluirSaludos.
Tomás,
ExcluirEl amor y el dolor de codo van de la mano en esta vida. Algunas personas hablan de la suerte y la desgracia de ser feliz en el amor, pero yo no lo creo. Creo que incluso para amar se requiere talento.
Abrazos y buena semana.
Querido amigo Douglas, "filho mitológico", pois é, aqui li e escrevestes muito bem sobre o tema, "dor de cotovelo", a letra da música escolhida diz tudo sobre e tivestes ótima inspiração!
ResponderExcluirNunca sofri por amor, ainda estou caminhando com o meu único amado, meu marido, meu primeiro namorado e eu a primeira namorada dele!
Deu e está dando certo, envelhecendo juntos!
Sou sensitiva e posso imaginar o que pode ser a tal "dor de cotovelo"!
Embora sabemos que nem todas as dores por amor são as de cotovelo, mas como dizes, melhor sofrer e viver do que nunca sentir nada por alguém!
Amar é bom, mas tem seu preço e a vida também!
Amei ler aqui, sempre com ótimas postagens que saem desse seu talento em expressar sentimentos!
Abraços bem apertados!
Minha amada amiga Ivone,
ExcluirTambém nunca sofri por “dor de cotovelo”, mas, este é um tema muito discutido na sociedade de modo geral.
O certo, é que quando o amor acaba, este sentimento nem poderia ser denominado amor. Creio que as pessoas interpretam tal sentimento do ponto de vista íntimo, mas, amor é também ter amizade, respeito e empatia com a outra pessoa, é saber se colocar no lugar dela quando preciso.
Dizem que o amor acontece quando uma pessoa se sente só e termina quando uma pessoa deseja ficar só. Mas, este é um pensamento simplista demais, para tentar mapear o AMOR.
Falta de amor, minha “mãe mitológica”, não é a consuetudinária frase feminina: “Hoje, não! Estou com dor de cabeça!” - tão pouco é reclamar da bendita “toalha molhada deixada na cama”.
A primeira etapa para identificar esta tal “dor de cotovelo”, que leva muitos ao sentimento de “montanha-russa pessoal”, deve ser o entendimento se este é um problema psicológico, ou se é uma nostalgia oriunda de uma paixão mal resolvida.
Fico feliz que sempre aprecie minhas postagens e artes aqui do ®DOUG BLOG, hoje com o auxílio luxuoso desta canção, na voz da gigante “Elza Soares”.
Retribuo os abraços bem apertados e cuide-se!!!
Retenho a mão.
ResponderExcluirGostei.
Tão real!!
Abraço, boa semana
Caro Pedro,
ExcluirMelhor reter a mão e preservar o cotovelo. Melhor ficar na dúvida, pois, se alguém conseguir um dia explicar o amor que sente, certamente nunca amou.
Retribuo o abraço e o desejo de boa semana!!!
Hello, Douglas! It's very difficut (even impossible) to live without love.
ResponderExcluirFriend Irina,
ExcluirCertainly without love we would not exist in this life.
Hugs and good week.
Oi caro Batman,um tema complicado que ganhou roupa nova com suas palavras. Numa espécie de "varinha mágica". Confesso que tenho sentido certa dor nos cotovelos,por nossa liga que anda menos grudada nos últimos dias.
ResponderExcluirAmei a frase de hoje,ela tá com certa dose de romantismo!
A parte de usar a língua sem palavras merece atenção,nunca pensei nisso. Ou melhor,nunca tinha visto por esse prisma.
Coisas que está mais nas visões filosóficas. Deixa pra lá!
Espero voltar pra deixar essa liga bem liguenta.
Xeru
Olá “Menina Maravilha”,
ExcluirSeja novamente bem-vinda a “Liga da Justiça”, nestes dias, com sentimentos “meio aperreados”, tudo na base da “dor de cotovelo”.
Que bom este tema estar de roupa nova, com minhas palavras filosóficas, pois, “o rei ainda está nu, na Republica das Bananas!”
Quanto a usar a língua sem precisar proferir palavras, é como diz uma de minhas frases:
"Que os beijos na boca soletrem em nós muito amor!"
Agora, pare de deixar nossa LIGA desligada, prefiro tudo bem “liguento, aglomerado de se acotovelar”. 😄😄😄
Um “BatXeru” do Rio de Janeiro até Penedo!!!
Li com muita atenção a sua crónica, meu Amigo. Concordo co você em quase tudo. E digo quase tudo porque não misturo saudade com "dor de cotovelo". A saudade deixa em nós um sentimento de perda, de algo bom que não chegou ao fim. A "dor de cotovelo" exprime mais uma certa raiva, um certo despeito... É sempre um gosto lê-lo.
ResponderExcluirUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Minha querida amiga Graça,
ExcluirQuando tracei o comparativo entre a “dor de cotovelo” e a saudade, foi no sentido de dizer, que a “dor que se acotovela” nas relações interrompidas, pode dizimar, com o retorno de quem tanto amamos e que por algum “tormento da vida, nos deu as costas como resposta”.
Mas, a saudade se faz representar, na minha frase, (que no teu modo de pensar, pode ser acrescido o sentimento de perda, de algo bom que não chegou ao fim):
“Saudade é aquele sentimento que insiste em se fazer presente, de tudo de bom que não existe mais em nossas vidas!”
Assim, concordando contigo, digo que a saudade é um sentimento não necessariamente ruim, nem sob a ótica social, psicológica e muito menos filosófica.
Retribuo o beijo e o desejo de boa semana com muita saúde!!!
Bom dia, Doug! Quão reflexiva e prazerosa de se ler é essa sua postagem. Revivi momentos bastante saturados em minha vida (dor de cotovelo), assim, como revivi momentos saudáveis de saudades. Quem de nós, marmanjos, já não teve todas essas emoções?! Amigo, creio que certos amores fazem sofrer, mas não por uma vida toda. As coisas vão se ajeitando, aos poucos, e a vida segue em frente.... Agora, perder uma boa amizade, parece ser uma lembrança que nos segue alfinetando a vida toda; me sinto assim. Creio que, cada um sabe lidar com essas coisas do seu jeito. Um grande abraço alvinegro!
ResponderExcluirMeu Bom amigo Adalberto,
ExcluirA Saudade possui nome, sobrenome, RG, CPF, rosto, gosto, aroma, e se bobear, a saudade tem até CNH, vai saber?
Já a “dor de cotovelo”, é danada, traz azedume, cara amarrada, ciúmes e vontade de chorar que nunca passa (por vezes de raiva).
Saudade é lembrança da prosa, da rosa, do tocar de ponta de dedos, na pele sedosa... “Dor de cotovelo”, é só a ausência que nos incomoda.
A saudade é definida como um sentimento melancólico, mas, nem sempre acontece assim, pois, com o afastamento de uma pessoa amada, de um amigo, podemos sim, ter dentro de nós à ausência, sem experienciar um dissabor.
Retribuo o carinho das palavras e o grande abraço alvinegro!!!
Very interesting post 😊
ResponderExcluirGlad you liked this post from ®DOUG BLOG, Martyna.
ExcluirCome back more often. 😉
Sentir(es) do nosso viver!!! 👏👏👏
ResponderExcluirAmiga Mª Gracinha, como bem disse “William Shakespeare”:
Excluir“Não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito!”
Um carinhoso beijo para ti e boa semana!!!
Querido Amigo, abordas um tema que " daria pano para mangas ;, mas vou limitar-me a uns pontos que , dados os meus 46 anos de casada, creio poder dizer alguma coisa. Começo por falar do tal " amor incondicional " e das decepções. Há quem diga que ama aquele ou aquela que maltrata, que bate, que não respeita nem filhos muitas vezes transformados em s
ResponderExcluir" sacos de pancada " Nao acredito nesse amor, Amigo! Poderá haver outro motivo para se continuar junto dessa pessoa, mas, na minha opinião não pode ser amor. Quanto às decepções, elas existem num relacionamento e isso não quer dizer que haja falta de amor. Quando começamos um relacionamento julgamos ter encontrado o nosso principe ou princesa encantados, mas depois chegamos à conclusão de que temos connosco um ser humano normal, portanto, com defeitos e qualidades e aí surge a tal decepção que tem de ser trabalhada para que o relacionamento dure; temos de fazer tudo para aceitar o outro como ele é e nunca cairmos no erro de o moldarmos a nós. Temos que o respeitar na sua individualidade. Quanto à dor de cotuvelo, penso que ela possa existir quando há uma separação litigiosa em que um ou até os dois ficam a lamentar a nova vida do outro, às vezes mais feliz do que anteriormente. Quando a separação é amigável , isso não acontece, porque em geral ficam amigos e tratam-se com respeito, vivendo cada um a sua nova vida sem interferências negativas na vida do outro. Essa seria a atitude desejada no fim de qualquer relacionamento, principalmente quando há filhos, coisa que, infelizmente, nem sempre ocorre e os filhos sofrem horrores com esse desentendimento entre os pais. Aliás, creio que, quando há crianças, o rompimento não deve dar-se por coisas pequenas, mas, sim, só por motivos graves; tenho na familia casos de separação, mas há um que me surpreendeu pela positiva; a situação não era grave em então, o meu sobrinho teve a sensatez de esperar que os filhos crescessem para melhor entenderem a decisão do pai; foi bom, pois evitou um sofrimento maior às crianças. Hoje vive feliz e os fikhos também. Como disse acima, Douglas, ainda haveria muito a dizer, mas já me alonguei bastante. Agradeco-te o tempo, bastante pertinente e peço-te desculpas pela minha ausência. Desejo que a saúde não vos falte e que a vida te sorria, trazendo-te poucas decepções. Algumas são inevitáveis, não é verdade? Um beijinho e um bom fim de semana
Emilia.
Amiga Emília,
ExcluirTu Trouxeste outro ponto de vista para esta desditosa “dor de cotovelo”.
É mesmo preciso saber quando se atingiu o limite em um relacionamento fracassado, para que os erros não se tornem recorrentes no futuro.
O certo, é que se ninguém precisa viver sozinho, é igualmente correto dizer, que ninguém deva ficar acompanhado de alguém, no triste propósito de não querer se sentir solitário.
Devo lembrar, que não precisar viver sozinho(a), é por vezes uma escolha e não, um “espasmo” motivado pelas “dores de cotovelo” da vida.
Se tudo numa relação está difícil, procure ajudar para que possa dar certo, porém, devo salientar, que “fazer dar certo”, é uma “via de mão dupla” das relações, pois, se ninguém namora, noiva ou casa sozinho, ninguém consegue manter uma relação de duas pessoas, onde só um lado da relação “respira união”.
Então, se a relação acabou e a fase do luto da separação chegou, só o tempo fará esta fase passar. Mas, tudo é relativo, a “dor de cotovelo” pode durar pouco tempo, ou muito tempo, isso irá depender de diversos fatores. E para as dores do amor, não existem remédios, medidas de tempo ou milagres, capazes de abrandar esta dor, onde cada fase de “acotovelamento”, dependerá de que tipo de “chama” era acesa esta relação.
Sobre tua ausência aqui do ®DOUG BLOG, venha sempre que desejar, pois, é um prazer interagir contigo.
Retribuo o beijinho e o desejo de bom fim de semana!!!
Boa noite, Douglas!
ResponderExcluirMuito interessante sua crônica. A meu ver, não é a perda ou ausência de amor que causa a dor de cotovelo. Acho que essa dor acontece quando a relação termina para um e o outro segue amando e precisa acostumar-se com a ausência do ser amado e com a sensação de rejeição e perda. Mas essa é apenas minha opinião pessoal. A dor de cotovelo é um assunto que dá muito pano para mangas e serviu (e serve) de inspiração para música de todos os estilos. Parabéns pela crônica.
Bjs, Marli
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Meu reino pra rever aquela tarde
Amiga Marli,
ExcluirA ausência do amor dói sempre mais para quem é abandonado, do que para quem “parte para outra”. E esta dor vinda do desamor, se manifesta no nosso corpo, bem mais que nos “cotovelos”, trazendo consequências até mesmo psicológicas.
A ausência do amor é justamente a falta deste sentimento por uma das partes, quando alguém diz convicta, não mais amar, dando um claro sinal que o fim é a única solução da relação, enquanto a outra parte soluça e chora, pela falta deste sentimento.
O certo, minha querida amiga, é que as relações pessoais com o outro, nunca são complacentes, mesmo quando dão certas.
Retribuo os beijos e o carinho nas palavras!!!