No meu texto publicado em (3 de novembro), sobre “Antipatia Gratuita”, observei nos comentários (pois, os comentários são a extensão do texto de certa maneira), que a relação das “Redes Sociais”, são as que mais atraem inimizades, contrariando a nomenclatura (“SOCIAL”), que deveria aproximar as pessoas na Web. Assim sendo, continuando nesta vertente, de tentar entender a relação das relações na “Grande Rede”, trago o seguinte relato:
E aí, já se levantou, escovou os dentes, lavou o rosto e depois tomou o seu café da manhã hoje? Depois, saiu trabalhar ou estudar (ou ficou trabalhando em casa mesmo, pois, os serviços de casa nunca acabam). Lá pelo meio dia, você parou para almoçar. De tardinha fez um lanche (porque ninguém é de ferro!) À noite, tomou seu banho e já está pronto para jantar, assistir um pouco de TV e depois ir dormir. Tem muita gente que ainda encontra tempo para fazer ginástica (o que considero bem salutar) e levar o seu animal de estimação para passear.
Este é o “X da questão”, para tudo nesta vida encontramos a hora certa de executar as coisas do dia a dia, menos para às “benditas Redes Sociais”, pois, de minuto em minuto, 90% das pessoas checam como estão às coisas por lá... Como se este “lá” existisse realmente... Mas, lá onde, “cara-pálida?”
As “Redes Sociais”, tornaram-se meio numa espécie de “ração de ego”, necessária para alguns, que se alimentam de uma suposta felicidade. Porém, eu creio que só os tolos creem realmente nisso, que exista felicidade em ver exibidos “likes” em postagens, que na maior parte do tempo, são “memes” de tudo que já vimos na Web anteriormente.
O pior, é que hoje em dia, estas mesmas pessoas (e algumas celebridades), contratam empresas especializadas em “curtidas”, que vão movimentar seus sites e “Redes Sociais” (através de repetidores - “robôs”). Ou seja, é um aglomerado de mentiras, onde quase ninguém que curte e segue estas páginas, existe realmente.
Eu até aprecio os “emojis, emoticons ou smileys”, só não sei como eles possam ser utilizados no dia a dia? Sim, pois, se eu digo que amo minha namorada, obviamente eu não preciso mostrar uma figurinha de coraçãozinho depois, para ela ficar feliz e acreditar no meu amor por ela. Da mesma maneira que ninguém diz gostar de algo que você fez e, depois levanta o dedão (validando o seu “legal”) - tal ato seria no mínimo ridículo.
As “Redes Sociais”, de certa maneira são um atraso de vida, pois, elas se incumbem de retardar algumas pessoas, que falam tudo em diminutivos, onde você vira (vc); porque vira (pq); sorrir vira (KKKK) e até falar demais vira (mimimi), etc.
E quem criou meio sem querer esta “engenhoca louca”, foi “Mark Zuckerberg” (14 de maio de 1984), fundador do “Facebook”. “Zuckerberg” que para mim, é um dos caras mais desatinados do Mundo (provando que até os idiotas dão certo na vida), é o exemplo mais claro disso.
O início desta coisa toda (que deveria ser algo insignificante), teve como primeiro nome “Facemash” (antecessor do “Facebook”), tendo sido lançado em (28 de outubro de 2003 - 16 anos atrás), no dormitório de “Zuckerberg”, na universidade norte-americana “Harvard”, onde “Mark Zuckerberg” (por se julgar muito inteligente), fingia estudar.
Mas, “Zuckerberg” não estava sozinho nesta empreitada, ele contou com a ajuda de mais quatro amigos: “Dustin Moskovitz” (22 de maio de 1984); “Chris Hughes” (26 de novembro de 1983); “Andrew McCollum” (4 de setembro de 1983) e o brasileiro “Eduardo Saverin” (19 de março de 1982), que juntos, criaram o software para o site “Facemash” (quando eles ainda estavam no segundo ano de faculdade). O site foi programado para ser um jogo entre os estudantes de “Harvard”, mostrando aos “visitantes” duas fotos de alunos (a princípio, só mulheres), com as fotos delas lado a lado, para serem escolhidas como as mais atraentes. (Nos “EUA”, este jogo ficou conhecido como: “Hot or Not”).
Uma noite,“Mark Zuckerberg”, dando uma de “Adolf Hitler” (20 de abril de 1889 - 30 de abril de 1945), escreveu em seu “blog” o seguinte texto, que para mim é desonroso e, para um rapaz que se julgava tão inteligente e esperto, também deveria ser:
— 9:48 pm
“Estou um pouco bêbado, confesso. E daí que ainda não é nem 22h e é uma terça-feira? O facebook do dormitório Kirkland está aberto em meu computador e algumas pessoas têm fotos muito feias. Eu até gostaria de colocar algumas ao lado de fotos de animais, daqueles que vemos nas fazendas, para votar quem seria mais atraente.”
— 11:09 pm
“Ok, está funcionando. Não tenho certeza de como esses bichos irão se encaixar nisso tudo (nunca podemos saber quando se trata de animais...), mas eu gosto da ideia de comparar duas pessoas.”
— 12:58 am
“Que o hacing comece.”
Aí, eu pergunto: porque diabos nós devemos prestigiar uma pessoa que enriqueceu de maneira fácil e sem fazer o mínimo esforço de inteligência? E o que é pior, tudo isso tratando as pessoas como animais. Aliás, “Mark Zuckerberg”, é o mesmo que anda envolvido em processos junto ao governo americano, devido à venda de informações pessoais dos usuários do “Facebook”, nas últimas eleições americanas, tornando ele cada vez mais rico e leviano.
Assim sendo, quem continuar utilizando “Facebook, WhatsApp e Instagram”, por exemplo, ajudam a agregar esta fração de “ração de ego” em suas vidas vazias.
Notem, que não estou referindo-me ao “Twitter e YouTube”, que não são de propriedade de “Mark Zuckerberg”, mesmo assim, estes meios de comunicação virtuais, pouco ajudam também no convívio social humanizado.
Assim sendo, será que quem vive de “seguidores, likes, emojis/smileys”, são felizes? Ou a maioria está vivendo nessa “Zona de Conflito”, que virou a solitária vida de muitas pessoas, quais acreditam na existência do “Mundo Virtual” e desta tal de “Zona de Conforto?” - os que quiserem, perguntem ao “Mark Zuckerberg”, através de sua página no “Facebook”, quem sabe ele não lhes dará um “like?”
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웃 PERSONAGENS NAS ARTES NÃO MENCIONADOS NO TEXTO:
* “Garfield e Odie” (1978), criações do cartunista americano: “Jim Davis” (28 de julho de 1945).