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Definitivamente não sabemos amar! Sim, pois, se nós soubéssemos amar, os casais não brigariam, não existiria tanta “roupa suja para se lavar em casa”.
Nas relações felizes, homens e mulheres jamais elevam suas vozes e muito menos, se agridem de maneira física e moral.
Se houvesse entendimento entre os casais, se fossemos inteligentes em saber que a violência não leva a nada, não seria necessário uma Lei (“Maria da Penha” - n° 11.340/06), por exemplo, ou uma “Ordem de Restrição Judicial”, para separar por no mínimo 500 metros o agressor do seu par (com um pedaço de papel). A pergunta é: em que um pedaço de papel protege alguém de sofrer uma violência física?
Brigar por ciúmes, ou por qualquer outra razão banal que seja, só nos fará sofrer. É como diz uma das minhas frases:
“Sempre insistimos no óbvio, por teimosia ou por burrice
mesmo, que o tanque de guerra é mais forte que a flor!”
Ou seja, acreditamos mesmo, que a força bruta vencerá o amor. Porém, isso é constatar que desde “Adão e Eva” o “bicho homem” não aprendeu quase nada, sobre o ato de amar e ser amado.
Temos que encarar cada amor em nossas vidas, como se fosse o primeiro. Ninguém sabe quase nada da outra pessoa, até que conviva com ela. Assim sendo, não espere muito do outro no primeiro encontro, pois, no primeiro encontro de um casal, quem sai falando dos seus defeitos? Ninguém é tão ingênuo ao ponto de fazer isso e se fizer, verá o parceiro sair correndo da sua vida, tão rápido quanto entrou.
Poucos sabem amar. Nem “D. Juan”¹ soube amar. Sim, pois, “D. Juan” amou em quantidade e não escolheu qualidade no amor. Assim, “colecionou mulheres”, mas, não conheceu o amor verdadeiro. Se bem que, o amor enquanto amor, tem de ser verdadeiro, o resto são relações casuais.
Não sou contra se fazer sexo casual, pois, sexo é uma boa forma de lazer. Mas, é bom até certo ponto, porque, quando o vazio começa a habitar a alma dos amantes, esta é a hora de ao menos tentar mudar de perspectiva.
Procuramos perfeição em tudo, até no amor. Porém, somos sabedores das nossas limitações, seres imperfeitos por natureza. Então, porque, justo o amor precisa ser perfeito? O amor precisa sim, ser sereno como a brisa do mar, precisa ser sincero e principalmente recíproco.
Amar é primeiro compreender que é preciso que exista amizade entre o casal, pois, na velhice, é só isso mesmo que sobrará para ambos. Até porque, ninguém vive uma vida inteira naquela paixão torrencial (da época do namoro adolescente), ou existente nos primeiros dias da relação de um casal. Com o tempo, tudo amorna, para alguns até congela de vez. Porém, se houver respeito e amizade, ter vivido este amor até o fim, terá sido válido, pois, amar é um eterno restaurar de sentimentos.
Cada novo amor é como se fosse o primeiro e o último das nossas vidas... E é por isso, que os casais sofrem, porque, sempre amam de modo errado, traem e isso é do respeito, é o ponto final das relações. Mas, não é o fim do Mundo, onde os “tanques de guerra imperam sobre a flor”.
Os últimos momentos de um casal juntos, são recorrentes das mentiras que se tornaram constantes na vida deles e estas mentiras, são piores que o efeito de uma bomba nuclear, que acaba arrasando tudo dentro dos corações e dos lares.
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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]
¹ “D. Juan”, é uma personagem arquétipo da literatura espanhola, criado por: “Tirso de Molina” - pseudônimo de “Fray Gabriel Téllez” (24 de março de 1579 - 12 de março de 1648), um religioso espanhol, que se destacou como dramaturgo, poeta e narrador do Barroco.
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웃 PERSONAGENS NAS ARTES NÃO MENCIONADOS NO TEXTO:
* “Carro n° 6: Carro Tanque - Wacky Races”, criação do estúdio de animação americano: “Hanna-Barbera Produções” (1957).
“Gatão de Meia-idade” (1986), criação do cartunista rasileiro: “Miguel Paiva” (19 de janeiro de 1950).
* “Garfield e Odie” (1978), criações do cartunista americano: “Jim Davis” (28 de julho de 1945).