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Hoje além de ser o “Dia do Namorados no Brasil”, seria também aniversário de minha saudosa esposa.
Por ser uma data tão representativa para mim, venho pedir respeito para todas as mulheres, inerente a sua cor/raça, idade, credo, nacionalidade e etnia.
É preciso pedir respeito e também desculpas, pois, ainda vivemos em uma sociedade machista. Aliás, desde que o Mundo é Mundo (segundo conta a história), lá nos primórdios, o homem primitivo batia com a clava na cabeça da fêmea, e a levava para a sua caverna, puxando pelos cabelos, e assim fazia sexo com ela.
O termo “homem das cavernas” é utilizado até hoje e, isso acontece, mesmo quando nos referimos à espécie feminina dessa época histórica. Se observarmos a Bíblia, por exemplo, fica bem claro que a mulher está em segundo plano também nesse período, pois, “Jesus” tinha 12 apóstolos (todos homens), e a “Igreja Católica Apostólica Romana”, foi edificada pelo “apóstolo Pedro” (que para “Jesus”), “Pedro é a pedra fundamental da sua igreja”. Igreja aliás, que ainda hoje, continua tendo em seu comando só homens, com o seu líder maior, o Papa, seus bispos, padres, entre outros membros, sendo todos homens também. Existem freiras, mas, essas não estão à frente de nada, só são religiosas em sua fé.
E no Mundo contemporâneo não mudou muita coisa, uma empresa sempre paga um salário menor para uma funcionária mulher, em comparação a um funcionário homem (mesmo que ambos ocupem o mesmo cargo na empresa). Na política, é preciso estabelecer cotas de mulheres para se candidatarem e mesmo assim, a maioria dos eleitos são homens (e isso acontece dessa maneira pelos quatro cantos do Mundo), mesmo que as mulheres sejam maioria em quantidade “per capita” (na população geral mundial).
No Universo dos quadrinhos (principalmente no dos heróis), temos a “Mulher Maravilha” que se destaca, porém, ficamos basicamente nela, pois, esse também é um ambiente repleto de testosterona. O que a história não conta, são muitos fatos que separados, pouco coisa representam, mas, juntos reúnem a estirpe do que somos e do que fomos um dia.
Assim sendo, o que a história nos mostra, é um amontoado de acontecimentos injustos e injustificáveis, onde o preconceito é o principal alicerce, é o narrador sem talento, que revela o enredo, pois, as mulheres (principalmente elas), foram e ainda são excluídas de muitos fatos históricos, por conta de um Mundo totalmente machista, que destaca comandantes, imperadores, grandes inventores e artistas notórios (sempre em sua maioria homens).
Como disse anteriormente, no início de tudo, a religião sempre pregou a salvação da humanidade através do filho homem de Deus. Não foi dada escolha para as mulheres se elas queriam ou não ficar “na sombra” dos homens, essa “sombra”, sempre foi imposta a elas.
O preconceito nos remete a submissão das mulheres diante da sociedade e assim, só nos mostra nossas mulheres atrás de nós homens com um balde e uma vassoura nas mãos, limpando de maneira infatigável a imundice que sempre fazemos contra elas, no melhor estilo “Gata Borralheira”. Sim, pois, até nos contos de fadas existem os “príncipes encantados e suas princesas”, mas, essas beldades, estão sempre a mercê da maldade das madrastas e bruxas, ficando na ilusória espera de seu amado redentor.
O fato é que sem nossas submissas mulheres nos servindo de “muletas”, nós homens jamais seríamos reis, imperadores, apóstolos, “príncipes encantados” e até mesmo, o filho de Deus não existiria, pois, precisamos das mulheres para chegar ao Mundo, para sermos paridos.
E o ditado que dá conta que: “Atrás de todo grande homem existe uma grande mulher”, é uma meia verdade, pois, podemos completar da seguinte maneira tal ditado: “Atrás de todo grande homem existe uma grande mulher... Sempre cansada de nos servir!” - e elas “servem” e na maioria das vezes, sem o devido reconhecimento e respeito.
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웃 PERSONAGENS NAS ARTES NÃO MENCIONADOS NO TEXTO:
* “Wonder Woman - Mulher-Maravilha” (1941/1942), criação do roteirista de quadrinhos americano: “William Moulton Marston” (9 de maio de 1893 - 2 de maio de 1947) e “Superman - Super-Homem” (1930), criação roteirista de quadrinhos americano: “Jerome Siegel, mais conhecido como: Jerry Siegel” (17 de outubro de 1914 - 28 de janeiro de 1996).
* “Garfield e Odie” (1978), criações do cartunista americano: “Jim Davis” (28 de julho de 1945).