Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, acho sui generis a forma de premiação da Olimpíada, pois, se repararmos bem, a felicidade está em quem ganha a medalha de ouro e a de bronze, já quem conquista a medalha de prata, fica sempre com aquela frustração danada, pois, na realidade, o que se fez, não foi conquistar a medalha de prata e sim, perder a medalha de ouro. Algo muito parecido acontece com quem joga seis números na “Mega-Sena”, pois, quem faz a quina, por exemplo, fica com a sensação de que não acertou as cinco dezenas, mas sim, que deixou de acertar as seis, necessárias, para ganha o prêmio máximo.
Eu não acredito em sorte e azar, assim sendo, eu nem jogo, pois, as vitórias no jogo, se dão boa parte do tempo, se valendo desses dois fatores e nunca, pelas evidências, estratégias e táticas.
Agora, contar com sorte no amor, aí, é que não existem mesmo estratégias e táticas evidentes (e suficientes), para fazer dar certo, pois, quem procura a sua “metade da maçã” está errado, aquilo que devemos fazer, é tentar encontrar a nossa “maçã inteira”.
Senão vejamos: as pessoas dizem que se temos sorte no amor, não temos sorte no jogo e vice-versa. Porém, acho pouco provável ser possível ter sorte nesses dois casos, pois, quem aposta nos “jogos de azar”, geralmente perde dinheiro e (raramente ganha), quem aposta no amor, acha que foi a cigana que se enganou ao fazer suas previsões e assim, os erros pela relação não dar certo, nunca é nosso, mas sim, da outra pessoa interessada (e agora, desinteressada na relação).
Então, os vencedores conquistam os seus triunfos com sorte e os perdedores, ficam com o consolo da antiga máxima de “Pierre de Frédy - Barão de Cobertain” (1° de janeiro de 1863 - 2 de setembro de 1937), que diz: “Em uma competição o importante não é ganhar, o importante é competir!”
O melhor exemplo que esta máxima não está certa, aconteceu na final da “Copa do Mundo” (2006), realizada na “Alemanha”, quando o francês “Zinédine Zidane” (23 de junho de 1972), desferiu uma cabeçada (não na bola), mas sim, no meio do peito do adversário italiano “Marco Materazzi” (19 de agosto de 1973), dando o desfecho para aquela, que para mim, foi uma das piores “Copas do Mundo” de todos os tempos. O jogo ficou em 1 a 1 (nos 120 minutos da partida), com a “Itália” se sagrando campeã nos pênaltis por (cinco a três), sem que “Zidane” cobrasse a sua penalidade, pois, foi expulso de campo, devido a sua atitude intempestiva.
E hoje com o advento da Internet, continuamos acreditando que perdemos ou ganhamos as coisas, nos valendo de sorte e azar. Mas, o que acontece na Web, é muita burrice, “Fake News” e “patrulhamento” de opiniões vida dos “haters”.
Outra bobagem do “Universo Virtual”, são as pessoas acreditarem que ver os seus “posts” cheios de “likes”, comentários e compartilhamentos, é a “Cereja do bolo”. Mas, somos pessoas que nem visitamos mais os amigos reais, aqueles com quem podíamos contar tanto nas horas boas, quanto nas ruins, preferindo a companhia dos amigos das “Redes Sociais”, que nem sabemos se são mesmo aquelas “avatares” das fotos de perfil?
Depois que inventaram o “politicamente correto” e a tal da “Zona de Conforto” (existente principalmente nas “Redes Sociais”), os “corajosos de plantão”, aquelas pessoas que são capazes de opinar sobre qualquer coisa que seja, se valendo da invisibilidade e comodidade que o “virtual” propicia, ficam horas na Web (perambulando iguais as baratas), nas páginas que seguem, comentando os seus “mimimis” insuportáveis.
A dopamina é um neurotransmissor que produz bem-estar quando comemos chocolate, fazemos sexo, ganhamos presentes ou dinheiro, por exemplo. Mas, este estímulo anda sendo conseguido, também na interatividade das “Redes Sociais”. Assim sendo, “Facebook - Instagram, Twitter, YouTube, WhatsApp” (que na realidade era só um aplicativo, mas, que hoje migrou para as “Redes Sociais”), etc..., nos proporcionam distração, mas, esta distração, convenhamos, é de gosto pra lá de duvidoso, proporcionando um prazer instantâneo e ruim, assim, como é também ruim o macarrão instantâneo “Miojo”, pois, nem as “Redes Sociais” e nem o “Miojo”, conseguem saciar a nossa “fome”, fazendo com quê, a sensação da dopamina em nosso organismo, se esgote rapidamente. E assim, como qualquer droga que vicia, precisamos de mais e mais dela, para “ter uma nova larica”... O que nas “Redes Sociais”, são os “likes”.
Ao que parece, estamos ficando todos “viciados” em interagir no estilo “tudo ao mesmo tempo agora” (principalmente os mais jovens), pois, a Web é mesmo viciante e, basta observarmos o comportamento social, onde 9 entre 10 pessoas, estão com o celular nas mãos, conectados nas “Redes Sociais”.
Porém, tais “Redes”, são “uma faca de dois gumes”, pois, os jovens de hoje, serão os adultos de amanhã. Ou seja, teremos uma geração madura em idade e imatura nas relações pessoais, pois, estarão ainda mais viciados em Web, do que a minha geração já é. E o melhor exemplo disso, é dizer que uma criança tem como saber em frações de segundos, como foi à cabeçada dada por “Zidane em Materazzi”, na “Copa” de (2006), mesmo que este fato tenha ocorrido, fazem mais de uma década, pois, o vídeo está postado no “YouTube”, bem ao alcance das mãos e dos olhos, dos pequenos aprendizes, que vivem no que eles denominam de: “Mundo Virtual”.
Mas, é no Mundo real que os dias estão passando cada vez mais rápido, fazendo o “menino de hoje”, crescer sem perceber... E “este menino”, está sempre com um celular de última geração nas mãos (conectado na Web), mostrando via câmera, sua “cara de paisagem”, mas, sempre representada por “emojis” (de carinhas amarelas de vários tipos). Só que o final desta história todos nós conhecemos, nossas crianças e jovens se dão mal igual ao “Wile Coyote”¹ do desenho animado.
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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]
¹ “Wile Etherlbert Coyote, Wile E. Coyote ou Coiote Coió”, é uma criações do animador cinematográfico e cartunista americano “Chuck Jones” (21 de setembro de 1912 - 22 de fevereiro de 2002), para o desenho animado “Road Runner - Papa-Léguas” (1949).
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웃 PERSONAGENS NAS ARTES NÃO MENCIONADOS NO TEXTO:
* “Garfield e Odie” (1978), criações do cartunista americano: “Jim Davis” (28 de julho de 1945).