“O Tempo e o Infinito”

Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, tem gente que confunde horas com tempo; direção com destino; fome com gula; amor com clausura; fé com religião; etc... - mas, as horas são o que marcam os nossos relógios; tempo é o que fazemos com nossas vidas, com o que estamos ocupados; a direção é o que guia as bússolas; o destino (se é que existe destino?), é um objetivo, é tudo o que fica determinado pela providência ou pelas leis naturais; a fome é a privação de alimentar-nos; enquanto a gula é um dos 7 pecados capitais; o amor é um sentimento; o claustro (no sentido bíblico), nos matará, igual a uma flor dentro de uma cúpula; e a religião é exatamente o oposto da fé, porque, a fé une as pessoas, enquanto a religião (independentemente de qualquer crença), é exatamente o que as separa.

Como diz um dos meus aforismos, que à primeira vista parece contraditório. Mas, o que não nos parece contraditório nesta vida?

“Nada é eterno, mas, tudo é infinito!”

O tempo não está nas nossas mãos, nem nos relógios que marcam segundos, minutos e horas. O tempo passa e deixa marcas e a vida que continua e nunca mais volta, vai aniquilando impiedosamente a humanidade através do acúmulo de idade, das doenças, catástrofes, guerras, etc..., continuando seu curso infinito com as novas gerações.

Vivemos em um mundo repleto de borrões, como se fossemos um “Teste de Rorschach”¹. Se as janelas da percepção estivessem limpas, tudo nos pareceria infinito dentro da nossa finitude humana.

O pescador solitário pesca no barco parado, observando o horizonte infinito, porque, a solidão atrai os peixes. Mas, na sociedade, na “maré” da vida útil, ninguém vai longe num “barco imóvel”.

“Albert Einstein” (14 de março de 1879 - 18 de abril de 1955), disse algo cheio de inteligência e sarcasmo sobre o infinito: “Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, em relação ao universo, ainda não tenho certeza absoluta.”

O tempo passa e algumas coisas parecem não mudar. As pracinhas das cidades interioranas, por exemplo, têm o mesmo aspecto e não importa o país em que se encontrem, há sempre uma igreja, uma estátua, uma longa rua ajardinada, uma fonte de água, bancos, postes antigos e um coreto musical. Às vezes nada está bem preservado, mas, mesmo em estado precário, ainda existe. 

E nós somos todos assim, muito parecidos, separados pela “Babel geográfica” dos idiomas. Teimosos que somos, só procuramos cuidar da nossa saúde quando o problema se torna crônico, como se fôssemos infinitos, mesmo tendo sabedoria desde o início da vida, sobre a nossa finitude no “Tempo Rei” que impera implacavelmente em sua infinitude.

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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]

¹ O “Teste de Rorschach”, popularmente conhecido como “teste do borrão de tinta”, foi difundido pelo psiquiatra e psicanalista suíço, “Hermann Rorschach”(8 de novembro de 1884 - 2 de abril de 1922). É uma técnica amplamente utilizada em vários países e consiste em dar respostas sobre com o que se parecem as dez pranchas com manchas de tinta simétricas. A partir das respostas, procura-se obter um quadro amplo da dinâmica psicológica do indivíduo.

“Tempo Rei” (1984) [Voz e Violão] 

“Gilberto Passos Gil Moreira” 

(26 de junho de 1942)

♫Não me iludo

Tudo permanecerá do jeito que tem sido

Transcorrendo, transformando

Tempo e espaço navegando todos os sentidos

Pães de Açúcar, Corcovados

Fustigados pela chuva e pelo eterno vento

Água mole, pedra dura

Tanto bate que não restará nem pensamento.

Tempo rei, ó, tempo rei, ó, tempo rei

Transformai as velhas formas do viver

Ensinai-me, ó, pai, o que eu ainda não sei

Mãe Senhora do Perpétuo, socorrei.

Ah, ah, ah, ah...

Pensamento

Mesmo o fundamento singular do ser humano

De um momento para o outro

Poderá não mais fundar nem gregos, nem baianos

Mães zelosas, pais corujas

Vejam como as águas de repente, ficam sujas

Não se iludam, não me iludo

Tudo agora mesmo pode estar por um segundo.

Tempo rei, ó, tempo rei, ó, tempo rei

Transformai as velhas formas do viver

Ensinai-me, ó, pai, o que eu ainda não sei

Mãe Senhora do Perpétuo, socorrei.

Ah, ah, ah, ah...

Tempo rei, ó, tempo rei, ó, tempo rei

Transformai as velhas formas do viver

Ensinai-me, ó, pai, o que eu ainda não sei

Mãe Senhora do Perpétuo, socorrei.

Puuuh!

Oh, oh, oh, oh...♫

“A Última Lágrima de Chorão!”

Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, vou falar de um cara que é meu contemporâneo e que nasceu 1 mês e 1 dia depois de mim, no mesmo ano, a diferença é que eu ainda estou vivo e ele não e já passa de uma década.

Quase todo mundo se lembra do “Chorão” - mas, para quem não se lembra, ele era uma figura sempre de gorro ou boné virado para trás, camiseta com frases de efeito, cordão (grosso), de prata no pescoço, bermudão “skateboarders” (skatistas), diversas tatuagens, rosto de menino em corpo de “lutador de sumô”, com muita adrenalina e paixão musical.

Em março completou 11 anos que “Chorão”¹ se foi, o vocalista e co-fundador da banda “Charlie Brown Jr.”¹, formada em (1992), junto com seus amigos de “baixada santista - SP”, os baixistas: “Champignon”¹ e “Heitor Gomes”¹; os guitarristas: “Marcão”¹ e “Thiago Castanho”¹; o DJ “Renato Pelado”¹; e os bateristas e percursionistas: “Pinguim”¹ e “Bruno Graveto”¹. Juntos lançaram dez discos, que venderam mais de cinco milhões de cópias.

“Chorão”: 

💬 Jornalista é um bicho cabuloso, eu nem cheguei no Céu ainda e ele já me descobriu na minha caminhada. Morrer nem é tão ruim assim, nessa minha jornada, esses dias mesmo passei pelo Michael Jackson², ele morreu 4 anos antes de mim, aí eu perguntei:

💬 Irmão, por que você ainda não chegou no Céu? - ele disse que é por que está pagando umas tretas relacionadas a pedofilia, aí eu não sei? Porque, dizem que Deus é quem julga todas as pessoas, que Ele repudia os pecados, mas, ama o pecador. O problema é que eu nem acredito em Deus e nem que o Michael Jackson era pedófilo.

Com uma infância e adolescência na média do povo brasileiro, filho de mãe doméstica, que também fazia pastéis para vender e ele entregar (qual “Chorão” comia a maioria, antes mesmo de chegar ao destino final). O pequeno “Alexandre”  vivia na rua, ia mal na Escola, na adolescência largou os estudos na 7ª Série, e frequentemente tinha problemas com a polícia por pichações, vandalismo e uso de maconha. Com 21 anos, foi convidado a integrar uma banda com “Champignon”, denominada: “What’s Up”, mas, acabou não dando certo, então montou a banda “Charlie Brown Jr.” (este nome foi dado, por “Chorão” ser fã das tirinhas de Charlie Brown - Peanuts)³. 

Em meados de (2000), “Chorão” perdeu seu pai: 

💬 Passei por várias dificuldades neste ano, desde financeiras até passar fome. Eu perdi meu pai e você tem que tentar lidar com isso numa boa, até você aceitar rola uma mudança, uma metamorfose.

Em (2007), “Chorão” roteirizou o filme: “O Magnata”. Em (2009), lançou sua marca de roupas: “DO.CE.”

“Chorão” foi encontrado morto em seu apartamento, em (6 de março de 2013), em “São Paulo - capital”, vítima de uma overdose de cocaína. Com a morte de “Chorão”, o rock brasileiro perdeu uma referência, um ídolo jovem à moda antiga. Seis meses depois da overdose fatal de “Chorão”, em (9 de setembro 2013), “Champignon” cometeu suicídio em sua casa, na região do “Morumbi, Zona Oeste de São Paulo - capital”, com um tiro de pistola.

E como “Chorão” (segundo ele mesmo), nunca foi bom com as palavras faladas (basta rever suas entrevistas), antes de morrer, ele pretendia lançar um livro contando a história da banda “Charlie Brown Jr.” desde o início, (mas, não aconteceu). Então, seu filho, “Alexandre Ferreira Lima Abrão” (24 de dezembro de 1995), sabendo deste desejo do pai, correu atrás para realizar o sonho do pai. Assim, em (2017), lançou o livro: “Eu Estava Lá Também – Um Livro Criado por Chorão”.

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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]

¹ “Charlie Brown Jr.”: “Alexandre Magno Abrão - Chorão?” (9 de abril de 1970 — 6 de março de 2013); “Luiz Carlos Leão Duarte Júnior - Champignon” (16 de junho de 1978 - 9 de setembro de 2013); “Heitor Vilela Gomes” (8 de abril de 1981); “Marco Antônio Valentim Britto Júnior - Marcão Britto” (1° de outubro de 1970); “Thiago Raphael Castanho” (8 de fevereiro de 1975); “Renato Peres Barrio - Renato Pelado” (5 de março de 1965); “André Luís Ruas - Pinguim” (29 de janeiro de 1975) e “Bruno Cesar Bezerra - Bruno Graveto” (8 de dezembro de 1982). 

² “Michael Joseph Jackson” (29 de agosto de 1958 - 25 de junho de 2009).

³ “Peanuts” (no “Brasil - Minduim”), é uma tira de jornal escrita e desenhada pelo cartunista norte-americano “Charles Schulz” (26 de novembro de 1922 - 12 de fevereiro de 2000).

“Proibida Pra Mim” (1997) 

“Charlie Brown Jr.” [Videoclipe Oficial]

♫Ela achou meu cabelo engraçado

Proibida pra mim no way

Disse que não podia ficar

Mas levou a sério o que eu falei.

Eu vou fazer de tudo que eu puder

Eu vou roubar essa mulher pra mim

Eu posso te ligar a qualquer hora

Mas eu nem sei seu nome.

Se não eu, quem vai fazer você feliz?

Se não eu, quem vai fazer você feliz? 

Guerra!

Se não eu, quem vai fazer você feliz?

Se não eu, quem vai fazer você feliz? 

Guerra!

Eu me flagrei pensando em você

Em tudo que eu queria te dizer

Numa noite especialmente boa

Não há nada mais que a gente possa fazer.

Eu vou fazer de tudo que eu puder

Eu vou roubar essa mulher pra mim

Eu posso te ligar a qualquer hora

Mas eu nem sei seu nome.

Se não eu, quem vai fazer você feliz?

Se não eu, quem vai fazer você feliz? 

Guerra!

Se não eu, quem vai fazer você feliz?

Se não eu, quem vai fazer você feliz? 

Guerra!

Se não eu, quem vai fazer você feliz?

Se não eu, quem vai fazer você feliz? 

Guerra!

Se não eu, quem vai fazer você feliz?

Se não eu, quem vai fazer você feliz? 

Guerra!♫

“Cancelados”

Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, quem entre nós aqui nunca passou pela dificuldade de ter um voo cancelado? É literalmente um atraso na vida, não é mesmo? E acontece justamente quando temos um compromisso importante marcado em outra cidade e/ou país.

O cancelamento também pode ser algo que decidimos ou anunciamos que não acontecerá mais. Representa um fator ou circunstância que neutraliza ou nega a força ou efeito de outra razão. Na Justiça, o cancelamento representa o encerramento de um processo que será arquivado por conclusão ou falta de provas. Na economia e no comércio em geral, cancelar significa alterar a assinatura de algo contratado, quando o que foi pago não ficou do agrado do consumidor, que não utilizou nenhum dos seus benefícios, tendo assim direito ao reembolso integral do valor produzido na nota fiscal. E também (no comércio), quando se trata de alimentação, estando em um restaurante, por exemplo, caso haja atraso na entrega da comida, o “Direito do Consumidor” garante ao cliente poder cancelar o pedido. Para nós, jornalistas, o cancelamento torna inútil uma nota à margem da escrita, um parágrafo, uma palavra, etc...

Em um Mundo cada dia que passa mais digital do que genital, onde o “Smartphone” deixou de ser um aparelho telefônico, um aliado da comunicação, tornando-se uma testemunha dos nossos passos na Web, passos estes, que mesmo muito sociais, nos desviam a atenção nas relações pessoais, onde quase não há mais beijos apaixonados, namoro de mãos dadas, onde quase não se faz mais sexo, numa espécie de cancelamento do relacionamento de casal, que nem percebemos que está acontecendo. 

Agora, ser “cancelado” na Web é um caos, significa uma espécie de desconforto neste novo modelo de vida, onde alguém que, ao “navegar nas Redes Sociais” (geralmente uma celebridade), produz conteúdo ou faz um comentário inapropriado, acaba recebendo um decisão drástica do “tribunal da internet”, passando da notoriedade ao “cancelamento” em um toque de dedo na tela, sendo boicotada por seus agora “ex-seguidores”. O objetivo do cancelamento é anular o conteúdo que uma pessoa produz como forma de punição por seus atos, tornando-o objeto de rejeição pública.

Na saúde, ou melhor, na falta dela, fomos cancelados durante dois anos por um vírus letal que matou milhões de pessoas em todo o Mundo e, ainda não foram dadas respostas concretas sobre como este vírus se espalhou, deixando uma dúvida no ar: e se o vírus voltar? - pois, eliminado de vez ele ainda não foi.

Cancelado na etimologia, principalmente na origem da palavra no inglês britânico, “Cancelled” é escrito com (dois L), enquanto a versão, “Canceled” com apenas (um L), é mais comum aos americanos. No entanto, ambas as grafias estão corretas para o pretérito de cancelar.

A verdade é que quem viaja quer voltar para casa, mesmo que o voo seja cancelado.

“Roberto Carlos - O Portão” 

[Ao Vivo em Jerusalém - 2011]

♫Eu cheguei em frente ao portão

Meu cachorro me sorriu latindo

Minhas malas coloquei no chão

Eu voltei!

Tudo estava igual como era antes

Quase nada se modificou

Acho que só eu mesmo mudei

E voltei!

Eu voltei agora pra ficar

Porque aqui, aqui é meu lugar

Eu voltei pras coisas que eu deixei

Eu voltei!

Fui abrindo a porta devagar

Mas deixei a luz entrar primeiro

Todo o meu passado iluminei

E parei!

Meu retrato ainda na parede

Meio amarelado pelo tempo

Como a perguntar por onde andei

E eu falei...

Onde andei não deu para ficar

Porque aqui, aqui é meu lugar

Eu voltei pras coisas que eu deixei

Eu voltei!

Sem saber depois de tanto tempo

Se havia alguém à minha espera

Passos indecisos caminhei

E parei!

Quando vi que dois braços abertos

Me abraçaram como antigamente

Tanto quis dizer e não falei

E chorei!

Eu voltei agora pra ficar

Porque aqui, aqui é meu lugar

Eu voltei pras coisas que eu deixei

Eu voltei!

Eu voltei agora pra ficar

Porque aqui, aqui é meu lugar

Eu voltei pras coisas que eu deixei

Eu voltei!

Eu parei em frente ao portão

Meu cachorro me sorriu latindo.♫

°°°

♪“O Portão” (1974), é uma composição dos cantores e compositores brasileiros: “Erasmo Esteves - Erasmo Carlos” (5 de junho de 1941 - 22 de novembro de 2022) e “Roberto Carlos Braga” (19 de abril de 1943).

“O Último Pistoleiro — O Gatilho Mais Rápido do Velho Oeste”

Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, a literatura e o cinema sempre abordaram temas ligados ao “Western”, criando nomes fictícios para mocinhos e bandidos, xerifes e foras-da-lei, quais não vou mencionar aqui, porque, são muitos e iria acabar esquecendo alguns.

Mas, quem não se lembra das cenas clássicas dos filmes de “Bang-Bang”, onde um criminoso entra empurrando a porta do “Saloon” e todos ficam petrificados, em silêncio, temendo aquele homem malvado com um cigarro aceso no canto da boca e duas armas na cintura.

Assim sendo, falarei sobre quem foi de fato o “gatilho mais rápido do Velho Oeste”, considerado o “último pistoleiro”, seu nome: “John Wesley Hardin” (26 de maio de 1853 - 19 de agosto de 1895), nascido na cidade de “Bonham, no condado de Whitewright, Texas, EUA”, tendo sido baleado na cabeça (pelas costas), aos 42 anos, na cidade de “El Paso, no Texas, EUA”.

“John Wesley Hardin” era filho do ferreiro “James Hardin”² e da funcionária do banco “First Bank of the United States”, “Mary Elizabeth Dixson”², tendo sido casado duas vezes, primeiro com: “Jane Bowen”² (de 1872 a 1892) e depois com: “Carolyn Lewis”² (de 1895 a 1895). Teve um filho com cada uma delas: “John Wesley Hardin Jr.”², do primeiro casamento e “Mary Elizabeth”², do segundo.

Os filmes sempre mostram assaltos a bancos no “Velho Oeste”, mas, estes eram incomuns, pois, o pistoleiro “John Wesley Hardin” (mesmo sendo um fora-da-lei), repudiava assaltos a bancos e até os protegia, pois, sua mãe sempre trabalhou em um banco. Assim, o “pistoleiro solitário” preferia assaltar comboios ferroviários e, em certa ocasião, parou um trem com 100 pessoas sem ajuda de comparsas, roubando um grande carregamento de ouro.

“John Wesley Hardin” era um assassino frio, cruel e habilidoso com suas armas “Colt Single 45”, estava acostumado a fazer “justiça” com as próprias mãos, detendo o recorde de mortes, sendo creditado a ele 58 assassinatos, dos quais 4 deles eram de xerifes. “John Hardin” ficou preso por 16 anos por seus crimes, entre (1878 e 1894), quando ainda tentou se redimir, passando a pregar a palavra de Deus na prisão.

Porém, o “Cowboy fora-da-lei”, o “último pistoleiro”, teve um fim trágico e covarde, ao ser baleado à queima-roupa, pela arma de outro “John”, o policial “John Henry Selman” (16 de novembro de 1839 - 6 de abril de 1896), que, após discutir com o ex-presidiário, quando este saía da prisão (tendo cumprido sua pena), disparou o tiro fatal contra o mais brutal dos fora-da-lei, o pistoleiro de tiros certeiros, o “gatilho mais rápido do Velho Oeste dos Estados Unidos da América”. E justo aquele que sempre olhava nos olhos das suas vítimas quando as matava, morreu ironicamente com um tiro na nuca, sem ter forças (e armas), para reagir.

Ao contrário dos “bandidos e mocinhos do faroeste” dos quadrinhos e do cinema, como “Lucky Luke”¹, por exemplo, criado pelo cartunista franco-belga “Morris”¹, que sempre aparece montado em seu cavalo “Jolly Jumper”, “John Wesley” nunca repetia uma montaria para cometer seus crimes, o “Cowboy fora-da-lei” sempre levava o melhor cavalo que tirava de suas vítimas e depois soltava o animal assim que chegava a um novo destino.

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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]

¹ Artes: inicial animada da postagem ®DOUG BLOG + uma, “Lucky Luke”, personagem da história em quadrinhos ambientada no Velho Oeste americano, criada em (1946), pelo ilustrador franco-belga: “Maurice de Bévère — Morris” (1° de dezembro de 1923 - 16 de julho de 2001).

² Não há registros das datas de nascimento e falecimento dos pais, esposas e filhos de “John Wesley Hardin”.

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웃 PERSONAGENS NAS ARTES NÃO MENCIONADOS NO TEXTO: 

* “Garfield” (1978), criação do cartunista americano: “Jim Davis” (28 de julho de 1945).

Trilha Clássica dos filmes de “Bang-Bang” 

Com 7 instrumentos de cordas: 

Cavaquinhos, Violas, Violões, Contrabaixo 

+ sonoplastia vocal e assovios.

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♪A “sonoplastia vocal e assovios” nos clássicos dos filmes de “Western”, foi implantada pelo compositor, arranjador e maestro italiano “Ennio Morricone” (10 de novembro de 1928 - 6 de julho de 2020). Uma destas trilhas foi: “Il Buono, il Brutto, il Cattivo” (1966) — [“The Good, the Bad and the Ugly - O Bom, O Mau e o Feio”] em português: “Três Homens em Conflito”.

“Curtinhas — A Prova dos Nove”

Vamos tirar “a prova dos nove”. Trago aqui no ®DOUG BLOG, papos variados e aquele já tradicional dos dois amigos conversando. E amigos quando se juntam, inevitavelmente sempre sai resenha sobre mulher.

O primeiro dos nove papos é sobre um namoro pra lá de especial; o segundo papo é da mãe dando uma bronca no filho no Shopping; o terceiro é uma resenha escolar com o travesso Joãozinho; o quarto, é entre marido e mulher dentro do carro; o quinto acontece dentro de uma loja; o sexto é mais um conselho para fazer gente gorda emagrecer, o sétimo acontece num voo bem turbulento; o oitavo é um papo de quem “puxa ferro” nas academias e finalmente, o nosso último bate-papo é quase uma nova descoberta da América.

NAMORADOS_(ヅ)_1

Ingratidão é coisa séria... Mas, depende do ponto de vista de cada pessoa.

💬 E aí Otaviano, tudo bem? Como anda seu namoro com a Alexandra?

💬 Ela era super parceira. 

💬 Era?

💬 Sim, eu bati o carro, me machuquei muito e ela estava comigo; eu fiquei internado, ela ficou comigo; eu fui mandado embora do emprego e ela não me deixou; mas, eu deixei ela.

💬 Não entendi... Se ela foi tão boa para você, porque terminou a relação? 

💬 Boa pra mim??? Essa praga foi uma nuvem de tempestade pairando sobre a minha cabeça, me deu azar pra caramba, olha quantas coisas ruins eu passei com ela ao meu lado!

NO SHOPPING_(ヅ)_2

O menino está na praça de alimentação do Shopping com sua mãe, quando do nada, ele atolado o dedo dentro de uma das narinas e a mãe diz:

💬 Mas, que porcaria... Tira já o dedo do nariz, Luiz Alfredo, você está comendo!

💬 Tá bom, mamãe!

Obediente, Luiz Alfredo para de comer, tira o dedo do nariz e rapidamente coloca o dedo melequento na boca, com a mãe ficando enojada e desolada.

MAIS UMA DO JOÃOZINHO_(ヅ)_3

Dona Carmem, uma das muitas professoras de ensino médio, estava sempre brava com um de seus alunos. Seu nome: Joãozinho, que é muito bagunceiro em sala de aula e é também totalmente desinteressado em aprender qualquer matéria.

Um dia a mãe do Joãozinho foi chamada à escola para ser comunicada sobre a triste situação do seu filho. A professora lhe diz:

💬 Dona Madalena, seu filho João é uma calamidade de criança, é um capeta em sala de aula, tira a atenção dos colegas e o pior, suas notas são todas vermelhas. Eu nunca vi um menino assim em toda a minha vida docente. 

A mãe ficou tão chocada que tirou João da escola e mudou com o filho de cidade. 

Passaram-se 25 anos e à antiga professora foi diagnosticada com uma doença neurológica grave, todos os médicos que ela consultou disseram ser uma enfermidade terminal, só um neurologista de outra cidade disse que tentaria uma cirurgia possível. Desesperada, a professora decidiu tentar esta última esperança, foi atrás do tal médico para realizar a operação e assim aconteceu. Quando Dona Carmem abriu os olhos, depois da cirurgia, ela viu um belo e jovem médico em sua frente sorrindo para ela. A professora queria agradecer, mas, não podia falar, seu rosto ficou roxo, os olhos esbugalhados, ela levantou as mãos, tentou dizer algo mas, não conseguiu e morreu. O médico ficou intrigado tentando entender o que poderia ter ocorrido errado, já que a mulher parecia tão bem no pós-operatório. Foi então que ele olhou para o lado e viu João, auxiliar de limpeza do hospital, que tinha desligado da tomada do quarto, os equipamentos de suporte de vida, para ligar o aspirador de pó. 

Estavam pensando que o bom e velho Joãozinho era o médico, não é mesmo? 

Moral da história: Mesmo diante do caos, mantenha suas ASPIRAÇÕES, nunca deixe de estudar, para os seus sonhos não virarem PÓ!

IGNORANDO_(ヅ)_4

A mulher e o marido estão dentro do carro, quando dispara um apito ininterrupto e a mulher pergunta:

💬 Aderbal, que apito é esse?

E o marido responde:

💬 É o alarme que indica que o cinto de segurança está destravado.

💬 E como você pode ignorar uma coisa tão irritante dessas, Aderbal?

E o marido não responde, ignorando a esposa.

RATOS_(ヅ)_5

Tudo bem que perguntar não ofende... Mas, certas pessoas respondem cada coisa estranha também. Um sujeito entra numa loja de produtos animais e agrícolas e diz:

💬 Vocês vendem veneno para matar ratos?

E solícito, o vendedor responde:

💬 Sim vendemos, o senhor quer levar uma caixa para casa?

💬 Não, eu vou trazer os ratos para ingerirem o veneno aqui na loja!

Pelo visto, existem pessoas que são intolerantes à lactose, enquanto outras são intolerantes a outras pessoas e obviamente a ratos.

O GORDINHO ALEX_(ヅ)_6

O rapaz está roliço, suas roupas estão mais apertadas que os espartilhos das antigas dançarinas de “Canc㔹. Ele já estava indo dar uma abocanhada num desses sonhos de padaria, recheados com bastante creme de confeiteiro, quando escuta:

💬 E aí Alexandre, tudo bem? Como anda essa força?

💬 Eu estou bem Tadeu! Mas, meu nome é Alex.

💬 Você emagreceu pelo menos o seu nome, mas, o resto parece uma tampa de boca de vulcão. (risos)

💬 Eu não perco tempo com dietas nem com idiotas.

💬 Não se irrite Alexandre, você é meu amigão e bota amigão nisso! (risos)

💬 Já disse, meu nome é Alex! E você é um babaca e nós não somos amigos nem em sonho de padaria!

💬 Não apela! Coma uma comida mais saudável, se exercite. E se não quer suar numa academia, faça natação, nadar é ótimo e ninguém transpira dentro d’água.

💬 Olha só, a questão não é de transpiração nem fora nem dentro d’água. As baleias, por exemplo, nadam, nadam e nadam todos os dias, só bebem água e comem peixes e mesmo assim, pesam toneladas. Então, deixa eu comer meu sonho sossegado.

💬 Deixa de palhaçada Alexandre. Você está tão desequilibrado, que se for se exercitar numa bicicleta ergométrica, vai ter de colocar rodinhas nela. (risos)

💬 Palhaço é você Tadeu... E meu nome é Alex!

VOO TURBULENTO_(ヅ)_7

Em um voo internacional bem demorados e cheio de turbulências, um dos passageiro está tremendo de medo, observando compulsivamente a pequena tela a sua frente, que mostra o percurso do voo sobre um oceano sem fim. Uma das aeromoças reparando que o homem está suando frio e muito nervoso, pergunta: 

💬 O senhor está sentindo falta de ar?

💬 Não, minha jovem, eu estou sentindo é falta de terra!

NA ACADEMIA_(ヅ)_8

Dois amigos conversando numa academia e o assunto sempre tem mulher no meio.

💬 William, toda vez que eu malho eu durmo igual a um neném. 

💬 Você dorme tranquilo a noite toda, Romeu?

💬 Não. Eu fico com vontade de chorar e não consigo levantar sozinho. (risos)

💬 E qual o aparelho que você mais gosta na academia?

💬 O aparelho que eu mais gosto na academia, é do ar-condicionado. (risos)

💬 Deixa de ser preguiçoso, Romeu!

💬 Ser preguiçoso é bom. Eu sinto preguiça até de vir à academia. (risos) 

💬 Você é muito folgado!

💬 Dos sete pecados capitais, a preguiça é o melhor deles, pois, estando com preguiça, evitamos cometer os outros seis pecados. (risos)

💬 Romeu, você é um pacote completo de pecados, isso sim! (risos)

💬 Que nada, eu sou Shakespeariano! (risos)

💬 Mudando de assunto. Já notou que as mulheres aqui da academia parecem comida vegana?

💬 Como assim, William?

💬 Elas tem tudo, menos carne! (risos)

💬 Tá bom engraçadinho, então me diz uma coisa, como se chama o negócio da mulher que pode ser peludinha ou peladinha, pode ser seca ou molhada, às vezes fica no vermelho e come terra?

💬 Eu pensei que você estava falando da vagina, mas, vagina não come terra.

💬 Não come? Eu me divorciei e perdi na partilha de bens três das minhas melhores fazendas de café! (risos)

A COR DOS OVOS_(ヅ)_9

Dois amigos conversando e um deles está muito curioso sobre o motivo de existirem ovos brancos, vermelhos e até azuis. Aí ele pergunta ao amigo que é dono de uma granja:

💬 Colombo, qual é a diferença dos ovos brancos, vermelhos e os azuis?

💬 A diferença está nos cosméticos.

💬 Como assim, nos cosméticos?

💬 É simples, Cabral, tudo dependerá da cor do batom que a mulher estiver usando na hora H! (risos)

Coreografia “Cancã” (2019)  

“L’Dance Escola de Artes - França”

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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]

¹ O “Cancã ou Cancan”, é uma antiga dança francesa que se tornou popular nos salões de música em (1840), sendo associada aos cabarés franceses como “Moulin Rouge”. Anos depois, foi levada para “Londres - Inglaterra e New York - EUA”, se transformando uma dança mundial.