As coisas da vida precisam ser facilmente entendidas até por uma criança de 6 anos, do contrário é como você estar com o carro quebrado no meio da estrada e só lembrar do telefone do seu cardiologista.
Os adultos são tão cheios de sabedoria, mas, se desesperam por pouca coisa e em frações de segundos... Sim, pois, de que serve lembrar o número do telefone de um médico numa situação destas? Seria o mesmo que tratar do coração com um mecânico.
Já uma criança, mesmo bem pequena, que seja atenta e esperta, pegaria o celular do pai (ou do adulto), ligaria para o médico e pediria a ele o telefone de um mecânico... Simples assim!
Eu aprendi com a vida que o melhor dia que existe é hoje, pois, o ontem virou fumaça e o amanhã são devaneios e suposições.
É preciso sonhar, fazer planos, mas, antes das lubricidades da vida, precisamos primeiramente existir, pois, morrer é inevitável, se tornar existente e resistente no Mundo sem a necessidade de ataraxias, é que são elas.
Pertencemos a épocas diversas, de muitas transformações e contrastes. “Charles Chaplin - Carlitos”, nos disse tanto, sem precisar proferir uma única palavra em seus filmes. Assistimos ao nascer da Internet, onde aqui, hoje, nos comunicamos de maneira instantânea, mas, anos antes, pela televisão, muitos de nós fomos testemunhas daquela absurda e inacreditável descida do homem na Lua¹, com o pé direito, provando que as superstições humanas são interplanetárias.
Hoje também nos deslocamos em modernos aviões que encurtam distâncias e também morremos da queda deles, provando que nada é mesmo perfeito. Mas, encaro tudo com normalidade, pois, a inteligência, em última análise, é a capacidade de adaptação.
Se escrevemos, existem vários motivos para isso: talento, solidão, desabafo, necessidade de “ser escutado”, porém, os escritores mais verdadeiros são aqueles que veem a linguagem não como um processo linguístico, mas, como um elemento vivo nele mesmo.
Não somos aves migratórias. Aliás, muitos que residem nas grandes urbes, em vários países do Mundo, encontram-se “presos em suas gaiolas”. Então, devemos seguir aquilo que diz o nosso coração e a nossa consciência, pois, como diz a “bruta certeza”, da canção que faz parte desta publicação: “... a vida humana na Terra não é bem uma viagem de férias”.
Assim sendo, quem acende uma vela não pretende se aquecer, mas sim, quer ser o primeiro a se beneficiar da claridade para iluminar seu caminho, pois, é sabedor que para administrar as premências da vida, não existe uma bússola que nos indique o Norte.
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* Arte animada inicial da postagem ®DOUG BLOG, baseada em: “Sir. Charles Spencer Charlie Chaplin Jr. - Carlitos” (16 de abril de 1889 - 25 de dezembro de 1977).
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¹ No dia (20 de julho de 1969), o astronauta norte-americano: “Neil Armstrong” (5 de agosto de 1930 - 25 de agosto de 2012), se tornou o primeiro homem a pisar na Lua (às: 23h56 - horário de Brasília), ao desembarcar do módulo lunar - “Apollo XI”, deixando a marca de seu calçado na Lua e depois, proferindo a famosa frase: “That's one small step for man, one giant leap for mankind! - Este é um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade!”
“Garfield e Odie” (1978), personagens do cartunista: “Jim Davis” (28 de julho de 1945). |
“Manhã dos 33” (1986) — “Marcus Viana
(13 de agosto de 1953)
& Sagrado Coração da Terra”
♫Às vezes eu tenho uma leve impressão
Às vezes é uma bruta certeza
De que a nossa vida na Terra não é bem uma viagem de férias
Nascemos pelados, sem nada, sozinhos
Com o fogo do sol nos olhinhos de neném
E ninguém pode nos consolar da fome enorme
Que é viver da imensa dor que é nascer na Terra (Na Terra)
Saudade (da luz) das estrelas (Saudade)
Saudade
Estrela (Estrela).
Tudo vem, passa por nós e se vai
Sonhos e planos, fracassos, vitórias
O bem e o mal
Pesadelos e os sonhos bons
Nada mais restará na corrente dos anos
Que ainda tentamos deter a todo custo nas mãos
Se tudo e todos que amamos se vão
Meu amor, segura firme a minha mão
A mente e o corpo
Tão breves, são ilusões
Só restará ao coração a vela de um barquinho
No oceano infinito do tempo a vogar.
E na branca manhã dos meus 33
Eu tive uma bruta certeza de que a vida humana na Terra
Não é bem uma viagem de férias.
Tudo vem, passa por nós e se vai
Sonhos e planos, fracassos, vitórias
O bem e o mal
Pesadelos e os sonhos bons
Nada mais restará na corrente dos anos
Que ainda tentamos deter a todo custo nas mãos
Se tudo e todos que amamos se vão
Meu amor, segura firme a minha mão
A mente e o corpo
Tão breves, são ilusões
Só restará ao coração a vela de um barquinho
No oceano infinito do tempo a vogar.♫
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