“O Dia das Crianças e o Trabalho Infantil”

No próximo dia (12 de outubro), além de ser (para a “Igreja Católica”), a data comemorativa de “Nossa Senhora Aparecida - Padroeira do Brasil”, é também o “Dia das Crianças”.                 

     

Eu graças a Deus, fui uma criança feliz. E esta fase da minha vida me faz lembrar das campanhas dos “Bebês Johnson's, da Johnson & Johnson”, empresa fundada em (1886). A 1ª campanha ocorreu no final dos anos cinquenta, início dos anos sessenta. E eu (hoje passando de meio século de vida), já usei “fraldas descartáveis Johnson's”, sendo nos anos setenta um dos bebês das campanhas no “Brasil”, época onde a maioria das famílias ainda utilizavam fraldas de pano presas com alfinetes, em um Mundo mais salubre e inocente. 

    

Eu desde de pequeno sou um “Workaholic”¹ (nessa época de modo involuntário), pois, mesmo antes de andar pelas próprias pernas, me dedicava ao trabalho. Assim sendo, um “Bebê Johnson” seria um trabalho infantil? De certo modo, sim, mas, é um trabalho publicitário. O trabalho infantil nada glamouroso que vou abordar aqui no ®DOUG BLOG hoje, é aquele que faz menores de idade e adolescentes, praticamente arrimos de família.  

    

E como é triste verificarmos tantas pessoas passando necessidades básicas (principalmente na alimentação e higiene pessoal), enquanto muitas outras, que estão bem financeiramente, dizem gostar de coisas que não gostam, no melhor estilo: “calça de veludo e bunda de fora”, só para não se sentirem deslocados em seu “métier”, no que é considerado “chic” e posso citar como exemplo, o queijo “Roquefort”, originado do “Sul da França”, produzido através do leite de ovelhas. Este queijo que é bem caro, massudo, possui sabor encorpado e picante, tendo no miolo o fungo: “Penicillium Roqueforti”, que dá aspecto de mofo ao queijo. Outra iguaria é o “Caviar”, artigo de luxo, porém, que são, então e somente, ovas do esturjão não fertilizadas (“in natura”), sem qualquer tipo de aditivos, corantes ou conservantes. Eu particularmente não gosto nem do “queijo mofado” e nem das ovas do esturjão... Mas, existe gosto para tudo nesta vida. 

    

De contrapartida, nos deparamos com a fome global, que se agravou muito com  à “COVID” e a guerra entre “Rússia e Ucrânia”, fazendo o número dos menos afortunados que vivem nas ruas crescer. Eu não gosto de utilizar o termo “morador de rua”, por crer, ser algo incompreensível, pois, no meu entender, ninguém deveria viver sem um lar, até porque, nascemos do ventre das nossas mães, local da nossa primeira morada, onde os bebês estão seguros e ali são alimentados.

     

E com a descapitalização social, somada a fome global, passamos a observar um crescente quadro de “trabalhadores mirins”, onde verificarmos, por exemplo, crianças em sinais de trânsito vendendo balas, biscoito, canetas e até “máscaras da Covid”, entre outros tantos objetos, com o intuito de ajudar seus pais na batalha de levar o “pão nosso de cada dia” para casa. Mas, esta função não cabe a uma criança, pois, não está certo delegar trabalhos remunerados aos menores de idade, porque, isso tolhe a criança de ser o que ela é: criança. 

   

O trabalho infantil², por mais que a família precise dele, retira as crianças e os adolescentes da Escola, encurta seus ideais e torna este tipo de trabalho diante da Lei³, um crime, mas, diante da sociedade de um modo geral, é uma violação aos direitos fundamentais de crianças e adolescentes, a vida, a saúde, a educação, ao brincar na companhia de outras crianças e adolescentes da mesma idade.  

   

Mas, nem sempre o trabalho infantil é facilmente detectado, pois, acabamos nos acostumando ao ver e aceitar aqueles menores vendendo algo, sendo alguém necessitado e que está ajudando em casa de modo digno. Porém, a exploração do trabalho infantil não é nada digna (mesmo que seja para gerar alguma renda familiar), pois, traz em seu encalço, uma realidade de negação aos direitos do menor de idade, violando os relacionamentos interpessoais entre os grupos e indivíduos da sociedade, pois, em casa, estes menores de idade convivem com grandes casos de violência familiar, seja física, psicológica ou sexual. Ou seja, a suposta ajuda financeira é uma espécie de cárcere familiar, onde muitos menores por vezes, não conseguem sair dele e os que saem, poucos superam seus traumas relativos a perda de uma fase importante e lúdica da vida... A infância.

   

Que “Nossa Senhora Aparecida” abençoe todas as nossas crianças que apreciam as obras de “Monteiro Lobato” e da “Turma da Mônica”⁴... Sejam  as crianças de idade, ou as que ainda “habitam” os nossos corpos e mentes de adultos

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¹ “Workaholic”, é uma palavra de origem inglesa, que destaca o funcionário que se dedica muito ao trabalho e que gosta daquilo que faz. Tendo também uma tradução coloquial: “viciado em trabalho ou trabalhador compulsivo”.

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² A data mundial ao combate ao trabalho infantil, também é dia 12, mas, 12 de junho. 

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³ O “Código Penal Brasileiro” determina no Decreto-Lei 2.848/1940, a  tipificação de menores de 17 anos, sendo crime de exploração de trabalho infantil.

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⁴ “Turma da Mônica” (1963), criação do cartunista “Mauricio Araújo de Sousa” (27 de outubro de 1935).

“Sítio do Picapau Amarelo” (1977)

♫Marmelada de banana

Bananada de goiaba

Goiabada de marmelo

Sítio do Picapau Amarelo

Sítio do Picapau Amarelo.

Estribilho

Boneca de pano é gente

Sabugo de milho é gente

O Sol nascente é tão belo

Sítio do Picapau Amarelo

Sítio do Picapau Amarelo.

Estribilho

Rios de prata pirata

Voo sideral da mata

Universo paralelo

Sítio do Picapau Amarelo

Sítio do Picapau Amarelo.

Estribilho

No país da fantasia

No estado de euforia

Cidade polichinelo

Sítio do Picapau Amarelo

Sítio do Picapau Amarelo.

Estribilho

Sítio do Picapau Amarelo

Sítio do Picapau Amarelo

Sítio do Picapau Amarelo

Sítio do Picapau Amarelo

Sítio do Picapau Amarelo

Sítio do Picapau Amarelo

Sítio do Picapau Amarelo

Sítio do Picapau Amarelo.♫

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* “Sítio do Picapau Amarelo” (1977), sem hífen em Pica-pau, é uma composição de “Gilberto Passos Gil Moreira” (26 de junho de 1942), para a abertura do programa infantil homônimo, da “Rede Globo”, baseado na obra de: “José Bento Renato Monteiro Lobato” (18 de abril de 1882 - 4 de julho de 1948).

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