“15 de Outubro — Dia do Mestre/Professor”

Meus amigos, amigas, leitores e seguidores do ®DOUG BLOG, tem uma frase minha que diz: 

“Ser professor é a arte de aprender ensinando!” 

Quando era criança, pensava que um dia seria professor. Hoje eu vejo que somos mesmos responsáveis por aquilo que desejamos. Me formei em “Comunicação Social/Jornalismo” e, depois concluí meu “PhD”¹. Hoje sou chamado de Mestre e sem falsa modéstia, isso muito me orgulha.

Ser Mestre/Professor, é ter ciência que mais que ensinar disciplinas, somos aqueles que passamos uma conduta ética e moral aos alunos. 

Mestres/Professores, são conselheiros, gerenciadores de atividades e principalmente, de conceitos, pois, somos formadores de opinião. Ser Mestre/Professor, é fazer o aluno pensar, refletir, colocar as ideias no lugar. O que seria do Mundo sem educação cátedra, que, aliada aos pais (família), nos formam pessoas de bem.

O saudosismo aos docentes de outrora, sempre é válido, comparando aos de hoje. Atualmente, muitos de nós somos agredidos verbal e fisicamente por alunos, que se perdem numa total inversão de valores.

Além de pessimamente remunerados (principalmente os educadores do ensino básico), somos muitas vezes esquecidos, sendo somente lembrados em datas comemorativas - no “Brasil”, dia (15 de outubro). Aí eu pergunto: onde ficou o respeito e a ternura, que os Mestres/Professores tanto merecem? Sim, pois, quem não se lembra dos Mestres/Professores que marcaram “páginas” das nossas vidas? Quem não se lembra daquela aula, cuja matéria era muito interessante, difícil ou até mesmo maçante? Quem não se lembra até mesmo das broncas recebidas, devido a imaturidade do “eu aluno” da época “aborrecente?” Quem não se lembra das peculiaridades de cada dia em sala de aula? Quem não recorda da rigidez cobrada, no cumprimento dos deveres, testes e provas? Quem não tem frescas na memória, as cores azuis ou vermelhas dos temidos boletins de notas? Mas, no final, concluímos que tudo isso valeu muito a pena.

Ser Mestre/Professor, é saber que existe uma luta diária pela motivação não monetária, mas sim, educacional, pois, exercermos no “Brasil”, um estilo de sacerdócio, enquanto profissionais da educação.

Mestres/Professores ensinam e disseminam mais que matérias, propagam lições de vida, que não estavam incluídas nos livros, sejam didáticos ou nos clássico, de autores renomados.

Me considero um bom Mestre Universitário (principalmente por gostar do contato presencial entre professor/alunos), qual perdemos neste longo período pandêmico. 

Tive bons professores no passado e no presente, alguns são amigos pessoais e colegas de trabalho. Com cada um deles, “esbocei” minhas certezas, quais hoje, repasso como contribuição, por vezes árdua, nesta bela e prazerosa “aquarela”, que nos permite “pintar o educar”.

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¹ “PhD é a sigla para: Philosophiæ Doctor” ou “Doutor da Filosofia”, o último e mais alto título acadêmico recebido por um indivíduo. Este é conferido sempre por um estabelecimento de ensino superior.

“Mafalda” (1964), personagem do cartunista: “Quino”
(17 de julho de 1932 - 30 de setembro de 2020).

“Aquarela” (1983) — [LEGENDADO]

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* “Acquarello” (1982/1983), é uma composição originalmente escrita pelos músicos italianos: “Guido Morra” (26 de agosto de 1956) e “Maurizio Fabrizio” (16 de março de 1952), em parceria com o cantor, compositor e violonista brasileiro: “Antônio Pecci Filho - Toquinho” (6 de julho de 1946), alcançando rapidamente o primeiro lugar nas rádios italianas, nos anos oitenta. No “Brasil”, o título foi simplesmente traduzido: “Aquarela” (1983),  obtendo igual sucesso.

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