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sexta-feira, 22 de julho de 2022

“O Melhor e o Pior dos Tempos”

Quantas saudades temos do “melhor dos tempos”, quando o Mundo ainda não era pandêmico. Estaríamos vivendo, ou sobrevivendo, com à “COVID”, “o pior dos tempos?”
   
Foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos...” - esta não é apenas uma citação famosa de “Charles John Huffam Dickens” (7 de fevereiro de 1812 - 9 de junho de 1870), é parte da excelente obra: “A Tale of Two Cities - Um Conto de Duas Cidades” (originalmente publicado em: 1837, sendo o segundo livro mais vendido do Mundo), uma obra que cobre o período entre: (1775 e 1793), seguindo os tortuosos caminhos da “Independência Americana até a Revolução Francesa”.
  
“Charles Dickens” romanceou nesta obra, uma lição de vida, um correlacionamento entre o egoísmo e o altruísmo (à preocupação sincera com o outro), entre culpa e vergonha, estabelecendo conexão com a inevitável certeza que passaremos mais tempo “presos em nós mesmos”, do que livres, mortos do que vivos e que assim, precisamos identificar de maneira imediata, o melhor e o pior das coisas e das pessoas, mas, não para evitarmos o envolvimento (muito pelo contrário), é um clamor urgente, para nos aprofundarmos no melhor e no pior de tudo e assim, conseguirmos retirar algum proveito útil, até mesmo diante do caos.

Foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos. Foi a idade da sabedoria, foi a idade da tolice. Foi a época da fé, foi a época da incredulidade. Foi a estação da luz, foi a estação das trevas. Foi a primavera da esperança, foi o inverno do desespero. Tínhamos tudo diante de nós, não havia nada antes de nós. Todos íamos direto para o céu, todos íamos direto para o outro lado”.

“A Tale of Two Cities”, é uma narrativa evidente do posicionamento social de “Dickens”, onde o autor evita os relatos políticos diretos, pois, estes são sempre conflitantes e sangrentos, centrando a narrativa nas observações de cunho filosófico e no impacto da jaez de cada personagem, diante da convivência diária em seus círculos e com seus pares.
    
As personagens protagonistas desta obra, são: “Lucie Manette e seu pai, o doutor Alexandre Manette”. Os demais personagens vão surgindo e incrementando a trama, sempre ligados ao fato da eminente revolução que está para acontecer. Todos são ligados ao “pai e filha, Manette”, sendo a relação deles, pura, profunda e amorosa.
    
A história começa quando “Lucie” e o amigo da família, “Lory”, estão indo buscar o “Dr. Manette” (pai da moça), que acabara de ser solto, após 18 anos aprisionado injustamente na “Bastilha”¹. O objetivo da prisão foi retirá-lo de circulação, para evitar que durante o reinado de “Luís Augusto de Bourbon - Luís XVI” (3 de agosto de 1754 – 21 de janeiro de 1793), o “Dr. Alexandre Manette” (individuo muito influente na sociedade), se insurgisse contra o monarca.
   
A liberdade do “doutor Manette” (após longos 18 anos encarcerado), foi conquistada na trama, pela “Madame Defarge” e seus parentes (assim, “Charles Dickens” reforça o valor da família), trazendo um novo alento para todos, diante de um período de tenras conquistas ideológicas.
   
“Foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos...” - O melhor dos tempos é a nossa liberdade, de vida e de expressão; é a lealdade nas amizades; é o respeito e o amor pela família; é saber se posicionar em sociedade com sobriedade, onde as atitudes não sejam só de interesse pessoal, pois, não somos “duas cidades em pé de guerra”, somos “cidades múltiplas”, buscando paz em “nossas casas” e hoje, mais do que nunca, clamamos por saúde, porque, de certa maneira ainda somos prisioneiros pandêmicos, nesta “Bastilha virótica”, onde existem tiranos bem piores que “Luís XVI”.
°°°
¹ A “Bastilha” era uma prisão localizada em “Paris - França”, onde ficavam encarcerados os presos políticos e pessoas influentes na sociedade, que se rebelavam contra “à Coroa francesa”.




“A Casa é Sua (2009) — 
Arnaldo Augusto Nora Antunes Filho” 
(2 de setembro de 1960)

♫Não me falta cadeira
Não me falta sofá
Só falta você sentada na sala
Só falta você estar.

Não me falta parede
E nela uma porta pra você entrar
não me falta tapete
Só falta o seu pé descalço pra pisar.

Não me falta cama
Só falta você deitar
Não me falta o sol da manhã
Só falta você acordar.

Pra as janelas se abrirem pra mim
E o vento brincar no quintal
Embalando as flores do jardim
Balançando as cores no varal.

A casa é sua
Por que não chega agora?
Até o teto tá de ponta-cabeça porque você demora.

A casa é sua
Por que não chega logo?
Nem o prego aguenta mais o peso desse relógio.

(Assobio)

Não me falta banheiro quarto
Abajur, sala de jantar
Não me falta cozinha
Só falta a campainha tocar.

Não me falta cachorro
Uivando só porque você não está
Parece até que está pedindo socorro
Como tudo aqui nesse lugar.

Não me falta casa
Só falta ela ser um lar
Não me falta o tempo que passa
Só não dá mais para tanto esperar.

Para os pássaros voltarem a cantar
E a nuvem desenhar um coração flechado
Para o chão voltar a se deitar
E a chuva batucar no telhado.

A casa é sua
Por que não chega agora?
Até o teto tá de ponta-cabeça porque você demora.

A casa é sua
Por que não chega logo?
Nem o prego aguenta mais o peso desse relógio.

A casa é sua
Por que não chega agora?
Até o teto tá de ponta-cabeça porque você demora.

A casa é sua
Por que não chega, não chega logo?
Nem o prego aguenta mais o peso desse relógio.♫

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