Eu cheguei a conclusão que “humor” para algumas pessoas é somente um substantivo masculino com origem no latim: “humore”. Sim, algumas pessoas adoram postar “vídeos fofos de bichinhos” (retirados da Web), mas, de contrapartida, estão “inanimadas em seus corações”, tesas nas mandíbulas, porque, desconhecem o real significado da disposição do ânimo de uma pessoa ou de sua veia cômica, transformando seus corações em feras famintas de ódio e intolerância.
O termo humor é aplicado ao estado de espírito, e por este motivo, muitas vezes se afirma que uma pessoa está bem ou ranzinza. Ou seja, se anda existindo humor no coração de uma grande leva de gente, com certeza tem sido humor para lá de duvidoso. Responda um simples questionário pessoal: na vida, as coisas que você faz são de coração, ou decoração? Você se recente fácil, ou sabe perdoar? Prefere ser doce ou azedo como um limão siciliano?
Algumas pessoas se esquecem que ser severo não é qualidade e sim, é intransigência provinda de críticas desnecessárias, aliadas com amargura.
Quem guarda mágoas “sacrifica o mensageiro”... O coração. E um bom coração não foi colocado dentro do peito para guardar mesquinharias. Então, “caríssimos mal-humorados de plantão”, que vivem fazendo “planos de ano vindouro”, reavaliem as tuas metas e prioridades de vida, porque, no dia a dia, tudo depende de qual lado e de onde se está, pois, se água demais mata a planta, água de menos matará o peixe.
Assim sendo, “aos azedos” eu digo: tentem não ficar “armados”, com o “coração na mão”, pois, é preciso ter equilíbrio, mas, se equilibrar na vida, não é saber andar na corda bamba, isso é exibicionismo circense. Se equilibre de modo verdadeiro, saiba se manter sóbrio, utilize poucas palavras, se guarde em sua fé (seja ela qual for), respeite os outros, mas, principalmente, tenha amor próprio, pois, os nossos corações não são tambores para receber “batidas fora do compasso”. Além do mais, tambores por mais barulhos percussivos que façam e nos proporcionem distração, eles são ocos em seu interior.
“Noturno” (1979)
♫O aço dos meus olhos
E o fel das minhas palavras
Acalmaram meu silêncio
Mas deixaram suas marcas
Se hoje sou deserto
É que eu não sabia
Que as flores com o tempo
Perdem a força
E a ventania vem mais forte.
Hoje só acredito
No pulsar das minhas veias
E aquela luz que havia
Em cada ponto de partida
Há muito me deixou
Há muito me deixou.
Ai, coração alado
Desfolharei meus olhos
Neste escuro véu
Não acredito mais
No fogo ingênuo da paixão
São tantas ilusões
Perdidas na lembrança
Nessa estrada
Só quem pode me seguir sou eu
Sou eu, sou eu, sou eu...
Ai, coração alado
Desfolharei meus olhos
Neste escuro véu
Não acredito mais
No fogo ingênuo da paixão
São tantas ilusões
Perdidas na lembrança
Nessa estrada
Só quem pode me seguir sou eu
Sou eu, sou eu, sou eu...
Ai, coração alado
Desfolharei meus olhos
Neste escuro véu
Não acredito mais
No fogo ingênuo da paixão
São tantas ilusões
Perdidas na lembrança
Nessa estrada
Só quem pode me seguir sou eu
Sou eu, sou eu, sou eu...
Ai, Coração alado
Desfolharei meus olhos
Neste escuro véu
Não acredito mais
No fogo ingênuo da paixão
São tantas ilusões
Perdidas na lembrança
Nessa estrada
Só quem pode me seguir sou eu
Sou eu, sou eu, sou eu...
Ai, Coração alado...♫
°°°
* “Noturno — Coração Alado” (1979), é uma canção dos irmãos: “Graccho Silvio Braz Peixoto da Silva” (2 de outubro de 1940) e “Caio Silvio Braz Peixoto da Silva” (12 de dezembro de 1942), que conquistou fama na novela: “Coração Alado - Rede Globo” (1980/1981), na voz de: “Raimundo Fagner Cândido Lopes” (13 de outubro de 1949).
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