Como é tradição, festejamos no segundo domingo do mês de maio aqui no “Brasil, o Dia das Mães” (amanhã, dia 9 de maio).
E por falar em ano, repetimos o que aconteceu no “Dia das Mães” do “Vinte Vinte”, pois, no “Vinte Vinte e Um”, ainda estamos combatendo além do vírus, também o confinamento social e por consequência dele, esta extenuante solidão, que é algoz das reuniões familiares (das pessoas de bom senso), é óbvio, pois, muita gente irresponsável, continua se aglomerando por aí.
Porém, falar de mãe é falar de amor. Então, mesmo já não tendo minha mãe em meus dias, trago aqui no ®DOUG BLOG, esta afável homenagem para nossas mamães. Apesar de entender, que todos os dias são dias das mulheres e também dia das mães.
Lembro-me como se fosse hoje, belas passagens da minha infância, vividas na fazenda dos meus avós (pais da minha mãe), que residiam no interior de Minas Gerais, quando “Maria Domingas” (funcionária da minha “vó Lourdes”), gritava desesperada:
💬 Nhá Lourdes, o Doguinha já está trepado lá no topo daquela enorme mangueira outra vez!
E minha vó, falava mansamente sorrindo:
💬 Deixa o menino Domingas, ele é esperto, mas, vem da cidade grande e lá não tem disso. Aqui na roça, ele pode se misturar com a natureza. Deixa ele, um dia o menino crescerá e se tornará homem feito, nesse dia, até as nossas saborosas mangas sentirão saudade dele!
E o pequeno Douglas, quando voltava para casa todo feliz e lambuzado de manga, sorria para sua vó, com os dentes cheios de fiapos da fruta entre eles.
É mesmo impressionante, mas, nunca mais provei mangas de sabor semelhante aos da fazenda da minha vó. Quantas saudades! Hoje em dia, estas mangas das quitandas, feiras e supermercados, nem fiapos deixam mais nos dentes, de tão “sem graça” que são.
Saudade, palavra que por si só, já “nasce” sofrida. E com meio século de vida, já com alguns cabelos grisalhos, olho para trás e sinto tantas saudades das minhas pessoas amadas, vó, mãe, esposa “Béatrisse”, qual o significado de seu nome representa: feliz, contente... E minha esposa era exatamente assim, pois, mesmo não tendo sido mãe, foi uma excelente filha.
Sinto saudades das mulheres maravilhosas da minha vida. Agora, venhamos e convenhamos, são muitas saudades, até mesmo para um homem de 1,92 m, carregar sozinho, pois, também já perdi o meu pai (que tinha um generoso coração de mãe, batendo em seu peito).
Quem ainda conta com sua mãe viva (mesmo estando longe), neste segundo ano de distanciamento social, não deixe de telefonar, de passar uma mensagem de áudio ou de fazer uma chamada de vídeo, (caso a visita seja impossível). Só, não deixe de dizer sempre que puder: Mãe, eu amo você!
°°°
* Arte/Animação inicial da postagem ®DOUG BLOG: minha mãe Neuza ao lado da sua mãe (minha vó), Maria de Lourdes.
“Amor, I Love You!” (2000)
♫Deixa eu dizer que te amo
Deixa eu pensar em você
Isso me acalma, me acolhe a alma
Isso me ajuda a viver
Hoje contei pras paredes
Coisas do meu coração
Passeei no tempo
Caminhei nas horas
Mais do que passo a paixão
É um espelho sem razão
Quer amor, fique aqui.
Deixa eu dizer que te amo
Deixa eu gostar de você
Isso me acalma, me acolhe a alma
Isso me ajuda a viver
Hoje contei pra as paredes
Coisas do meu coração
Passei no tempo
Caminhei nas horas
Mais do que passo a paixão
É um espelho sem razão
Quer amor, fique aqui.
Meu peito agora dispara
Vivo em constante alegria
É o amor quem está aqui.
Amor, I love you!
Amor, I love you!
Amor, I love you!
Amor, I love you!
Amor, I love you!
Amor, I love you!
Amor, I love you!
Amor, I love you!
“Tinha suspirado
Tinha beijado o papel devotamente
Era a primeira vez que lhe escreviam
Aquelas sentimentalidades
E o seu orgulho dilatava-se
Ao calor amoroso que saía delas
Como um corpo ressequido
Que se estira num banho tépido
Sentia um acréscimo de estima por si mesma
E parecia-lhe que entrava enfim
Numa existência superiormente interessante
Onde cada hora tinha o seu encanto diferente
Cada passo conduzia a um êxtase
E a alma se cobria de um luxo radioso de sensações.”
Amor, I love you!
Amor, I love you!
Amor, I love you!
Amor, I love you!
Amor, I love you!
Amor, I love you!
Amor, I love you!
Amor, I love you!
Amor, I love you,uu!
Amor, I love you,uu!
Amor, I love you,uu!
Amor, I love you,uu!♫
°°°
* “Amor, I Love You!”, Compositores: “Antônio Carlos Santos de Freitas - Carlinhos Brown” (23 de novembro de 1962) e “Marisa de Azevedo Monte” (1° de julho de 1967). Poema declamado na canção, trecho de: “O Primo Basílio (1878) - José Maria de Eça de Queirós” (25 de novembro de 1845 - 16 de agosto de 1900), na voz de: “Arnaldo Augusto Nora Antunes Filho” (2 de setembro de 1960).
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