Quando somos crianças escutamos os nossos pais nos dizer para não conversarmos com estranhos. Mas, não é incomum observar os pais de hoje em filas de “bancos, lotéricas e supermercados”, por exemplo, em menos de 10 minutos, já parecerem ser os melhores amigos de todo mundo que está na mesma fila que eles.
Somos pessoas cheias de manias e superstições, mas, segurança é um dever prioritário, neste caso não podemos contar com sorte e azar. Os pais de hoje deixam os filhos livres na Web, na ilusão de achar que por estar dentro de casa, seus filhos estão seguros, diante da tela de um celular/laptop/tablet. Mas, acreditar nisso, é o mesmo que soltar seu filho em uma praia repleta de gente e, deixar a criança escolher qual o melhor caminho a seguir, sem o acompanhamento de perto de um adulto de confiança ao seu lado.
Muito estão usando filtros tecnológicos, máscaras para se esconder na sociedade, outras usam máscaras (de verdade), para enxergar o Mundo através delas. O certo, é que vivemos numa espécie de “esconde-esconde” já na vida adulta, em uma “Zona de conforto”, que só existe na cabeça dos tolos sem visão de vida, que não devem ser levadas com seriedade. Mas, o que ocorre de fato, é que estamos vivendo numa “distopia social”, com “redomas” sendo desejadas com fervor, disputadas palmo a palmo, para trazer uma suposta ilusão de segurança.
Algumas pessoas estão cada dia mais seletivas (e não estão erradas por agir dessa maneira em alguns momentos), o “mar não está para peixe” e muito menos, está para se fazer amizades (nem em filas, nem fora delas), pois, ter amigos no Mundo contemporâneo, é ter dinheiro no bolso. A primeira referência que se pede de uma pessoa, por vezes, nem é o nome, mas sim, onde tal pessoa trabalha. Porém, você quer ser amigo dessa pessoa, ou é um recenseador do (“IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística?”
Muitas pessoas são cretinas... Nossa, mas, que palavra forte! Sim, é uma palavra forte, pois, o Mundo não é ambiente para os fracos, desde os tempos do “Homem de Neandertal”, que habitou a Terra, (100.000 a.C).
Pais que mantem os seus filhos em casa, com o Web, sendo a nova babá eletrônica (que substitui a antiga TV), que no meu tempo de criança, era ama babá modernista, não estão em uma “Zona de Conforto”, mas, sim, numa “Zona de Perigo”, já com o pavio aceso nas mãos, com a bomba prestes a estoura.
Melhor viver igual ao “Roberto Carlos”, que não gosta da cor marrom, porque essa palavra, lida de traz para frente, forma MORRAM. Assim, sendo:
♫...Só quero que você, me aqueça neste inverno;
e que tudo mais vá pro inferno...♫
Eu diferente do “Rei”, gosto muito da “Marrom”, pois, afinal de contas, sou vizinho e amigo da grande “Alcione Dias Nazareth ” (21 de novembro de 1947).
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웃 PERSONAGENS NAS ARTES NÃO MENCIONADOS NO TEXTO:
* “Garfield e Odie” (1978), criações do cartunista americano: “Jim Davis” (28 de julho de 1945).
“Quero Que Vá Tudo Pro Inferno” (1965)
♫De que vale o céu azul
E o sol sempre a brilhar
Se você não vem
E eu estou a lhe esperar
Só tenho você
No meu pensamento
E a sua ausência
É todo o meu tormento
Quero que você
Me aqueça nesse inverno
E que tudo mais vá pro inferno.
De que vale a minha
Boa vida de playboy
Entro no meu carro e a solidão me dói
Onde quer que eu ande
Tudo é tão triste
Não me interessa
O que de mais existe
Quero que você
Me aqueça nesse inverno
E que tudo mais vá pro inferno.
Não suporto mais
Você longe de mim
Quero até morrer
Do que viver assim
Só quero que você
Me aqueça neste inverno
E que tudo mais vá pro inferno...
Ô, ô
E que tudo mais vá pro inferno.
Não suporto mais
Você longe de mim
Quero até morrer
Do que viver assim
Só quero que você
Me aqueça nesse inverno
E que tudo mais vá pro inferno...
Ô, ô
E que tudo mais vá pro inferno...
Ô, ô
E que tudo mais vá pro inferno...
Ô, ô
E que tudo mais vá pro inferno...
Ô, ô, ô
E que tudo mais vá pro inferno...
Aaah...
E que tudo mais vá pro inferno.♫
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