Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, em (5 de maio de 2023), uma sexta-feira, foi a data histórica que marcou oficialmente o fim da pandemia da “COVID”, através do comunicado apresentado pela "OMS - Organização Mundial da Saúde". E após dois anos e três meses, desde a adoção da emergência global e de todos os protocolos de distanciamento social, na quarentena, devido à pandemia, em (janeiro de 2020), pessoas ainda morrem do vírus até hoje... Estamos (felizmente), vacinados, mas, não imunizados.
Mas, por que a humanidade teima em tropeçar em sua jornada para se tornar melhor após a pandemia? À “COVID-19” foi um divisor de águas, uma crise sanitária que expôs profundas vulnerabilidades em nossos sistemas hospitalares, economias e sociedades. Muitos esperavam que uma experiência tão traumática nos levasse a uma reflexão profunda e a uma mudança significativa. No entanto, olhando para trás, fica dolorosamente claro que, infelizmente, a humanidade aprendeu pouco com esta pandemia.
Um dos maiores indicadores deste fracasso, é a persistência da polarização e da desinformação. Durante os picos da crise pandêmica, vimos narrativas falsas e teorias da conspiração se espalharem como fogo em palha, minando a confiança nas instituições científicas e governamentais. Assim, em vez de se unirem em torno de um objetivo comum, muitos se apegaram a crenças divisivas, minando a eficácia das medidas de saúde pública. A realidade brutal da doença e da morte poderia ter forçado o reconhecimento da importância da verdade e da cooperação, mas, o que vimos e, continuamos percebendo, é um aprofundamento das divisões sociais.
Além disso, esta pandemia evidenciou as gritantes desigualdades sociais e econômicas existentes. Embora alguns tenham conseguido trabalhar em casa com segurança (“home office”), milhões de trabalhadores essenciais, muitas vezes os mais vulneráveis, foram expostos a riscos inaceitáveis. O acesso a vacinas e tratamentos também seguiram padrões de riqueza e privilégio, com os países mais pobres ficando para trás.
Assim sendo, esta conversa sobre “reconstruir pessoas melhores” não surtiu efeito algum. Os seres humanos, que eram absurdos antes da “COVID-19”, continuam os mesmos ou piores. Em outras palavras, nada mudou... E as guerras estão aí para provar isso. E já sabíamos também, que as políticas e ações pós-pandemia não seriam eficazes, com muitas disparidades continuando a existir, à medida que permanecemos operando em um sistema que prioriza o lucro em detrimento do bem-estar coletivo, perpetuando ciclos de vulnerabilidade para grandes segmentos da população, onde até mesmo as vacinas se tornaram uma fonte de lucros exorbitantes para os grandes laboratórios farmacêuticos.
A pandemia nos ofereceu uma nova oportunidade para reavaliar nossas prioridades, fortalecer a solidariedade e construir um futuro mais resiliente e equitativo. No entanto, parece que a memória coletiva é curta e a complacência se instalou. A lição mais importante: a de que somos interdependentes e que a saúde de um é a imunidade de todos, parece ter sido ignorada. Resta saber se, diante de crises futuras, finalmente aprenderemos com nossos erros ou se continuaremos a tropeçar, pagando um preço ainda maior.
Como diz um de meus aforismos: “A empatia após a pandemia se tornou apenas mais uma palavra no dicionário!”
Concluo dizendo que o “inimigo” não foi o vírus diretamente. O verdadeiro INIMIGO ainda hoje, é a ganância humana.
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