Já diria o filósofo chinês “Confúcio” [chinês: 孔子] (28 de setembro de 551 a.C. - 11 de abril de 479 a.C.): “Uma imagem vale mais que mil palavras!” - e as imagens em branco e preto dos retratos do “Pelé da fotografia brasileira, Sebastião Ribeiro Salgado Júnior” (8 de fevereiro de 1944), este grande cidadão mineiro de “Aimorés”, GRITAM beleza e sensibilidade. Aliás, “Pelé” também era mineiro, e foi um mineiro tão bom, que nasceu em “Três Corações”, mas, poderia ser, com 3 corações batendo dentro de seu peito.
As fotos que apresento no ®DOUG BLOG, são do “Projeto Gênesis”, iniciado em (2004), tendo sido concluído em (2012) e publicado em forma de livro, em (2013).
Estando completando dez anos em (2023), esta obra ainda é a principal e mais completa, publicada por “Sebastião Salgado”, onde o fotografo capturou imagens de viagens realizadas por diversas partes do Mundo, conseguindo demonstrar toda a beleza da natureza e da cultura dos povos que continuam vivendo de acordo com suas antigas tradições.
Como citei o “rei do futebol nesta publicação, relatarei um fato peculiar da vida de “Sebastião Salgado”, acontecido em uma de suas andanças pelo Mundo, ocorrido em maio de (1994), tendo sido um eminente perigo de morte.
“Sebastião Salgado” estava fotografando em “Ruanda - África Oriental”, onde na época, estava sendo travada um batalha sanguinária entre as tribos “Tutsis e Hutus”. E o fotógrafo relata, que quando foi para “Tanzânia”, contratou um guia “Tutsi” que falava francês. O plano era voltar até Ruanda.
Assim, depois de muito caminhar, chegaram às margens de um rio por onde os “Tutsis” estavam fugindo para a “Tanzânia”. Havia uma quantidade de mortos descendo o rio, por uma queda-d'água um pouco acima e “Salgado” diz ter contabilizado, em meia hora, 29 corpos caindo. Tendo notado que o barquinho que trazia os fugitivos, voltava vazio, “Sebastião Salgado” foi perguntar aos nativos da região se poderia ir nele até “Ruanda”.
De repente, apareceram mais de dez homens fortemente armados, em volta de “Salgado” e seu guia. Olhando para o intérprete o fotógrafo só não ficou de cabelos em pé, pois, ele é careca, mas, ficou pálido, branco igual talco. O fotógrafo já entrando em desespero quis saber o que estava acontecendo? - e o intérprete respondeu que os rebeldes fortemente armados, iriam matar os dois, por acreditarem que eles vinham da França e os franceses eram aliados dos “Hutus” naquele conflito. Em pânico, o fotógrafo grita dizendo ser brasileiro e mostra o Passaporte, enquanto o guia ia traduzindo para os guerrilheiros, dizendo que “Sebastião Salgado” é da terra do “Pelé”. Dito o nome do “rei do futebol”, a situação toda mudou de figura, os guerrilheiros mercenários sorriram e atiraram para o alto e em seguida, todos se abraçaram, deixando “Sebastião Salgado” e o intérprete seguir viagem.
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“Quem não gosta de esperar não pode ser fotógrafo!” |