Você é uma pessoa que gosta de fazer média? Calma, eu explico. Nada de fazer “dieta cultural”... O ®DOUG BLOG está chegando trazendo uma “fornada” de ditados populares, quentinhos, como os saborosos pães franceses, besuntados com bastante manteiga, acompanhados de uma xícara de café com leite, que segundo o sambista, cantor, compositor, brasileiro e carioca da gema, “Noel de Medeiros Rosa” (11 de dezembro de 1910 - 4 de maio de 1937), este café seria uma média, assim como ele canta na música: “Conversa de Botequim” (1935): ♫Seu garçom, faça o favor de me trazer depressa ♪ Uma boa média que não seja requentada ♪ Um pão bem quente com manteiga à beça ♪ Um guardanapo e um copo d'água...♫
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161- Quem não gosta de um bom pãozinho francês quentinho, seja no café da manhã ou no lanche da tarde? Os franceses com certeza não gostam, pois, o pão francês como conhecemos aqui no “Brasil”, por exemplo, não existe na “França”, lá, “pão francês” é a “baguette”, um tipo de pão longo (conhecido aqui como “bisnaga ou bengala”). Já a expressão: “Rente que nem pão quente”, quem conhece? Muita gente conhece e repete, não é mesmo? Mas, qual é o significado deste ditado popular? Ele significa estar ativo, sempre presente na hora certa, no momento oportuno, sendo assíduo, pontual. É aquela pessoa decidida, que diz e consegue cumprir sempre aquilo que promete.
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162- Saindo do pão e e pisando nos ovos... “Pisar em ovos”, é uma expressão para indicar que devemos ser cautelosos em algumas situações, para que nada dê errado. É agir de maneira mais branda para não magoar ou irritar os outros.
163- “Um dólar furado”, nada tem a ver com o filme ítalo-francês de (1965): “Un dollaro bucato” - gênero “Western”, popularmente conhecidos em “Hollywood” como: “filmes de Cowboy”. Na realidade, o termo “um dólar furado”, é o mesmo que ser um indivíduo sem importância, que não tem peso social, sendo desprovido de qualquer poder econômico, podendo ser denominado vulgarmente também de: “João-Ninguém”.
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164- “A galinha do vizinho é sempre mais gorda”. Esta expressão popular nos transmite primeiro uma ideia de inveja, mas, também que a maioria das pessoas nunca estão satisfeitos com as suas próprias coisas e/ou conquistas, creditando as coisas/conquistas dos outros, sempre um tom de superioridade diante das suas.
165- Creio que todas as meninas do Mundo, um dia já escutaram esta frase: “Antes de casar sara!” - diante de um pequeno corte, tombo, machucado, etc..., acontecidos na fase infantil. Mas, esta frase tem origem médica e, se deve ao fato de ginecologistas terem descoberto uma substância que se chama “Prostaglandina”, liberada no útero das adolescentes em maior quantidade do que no útero das mulheres adultas. Isso ocorre em úteros muito pequenos e que não tem força suficiente para expulsar a “Prostaglandina” de uma só vez. Assim sendo, no ato da consulta ginecológica da menina, é dito pelos médicos: “antes de casar sara!” - um fato verídico, pois, a jovem sendo devidamente tratada, deixa de sentir fortes cólicas, levando uma vida normal e fértil.
166- “Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém” - ou “Cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém”. Este é um dos ditados mais sábios do inconsciente coletivo, sendo empregado no dia a dia, nos dizendo que, quando você faz as coisas com excelência, com capricho, não terá que gastar tempo e dinheiro para corrigir o que deveria ter feito corretamente com tranquilidade.
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167- A “Polidactilia”, é uma deformidade que acontece quando nasce um ou mais dedos extras nas mãos ou nos pés, podendo ser causada por modificações genéticas hereditárias. Mas, a expressão: “Cheia de dedos”, nada tem a ver com hereditariedade e sim, indica que uma pessoa é extremamente cautelosa para falar ou fazer algo, sendo alguém que pensa dez vezes antes de falar ou tomar alguma atitude. Porém, pessoas assim, são tidas como indecisas e por vezes, até mesmo pedantes.
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168- “Chumbo trocado não dói”. É uma expressão muito usado nas brigas de amigos, namorados, parentes, políticos, etc... - são altercações, um ato entendido como forma de agressão com o outro, no mesmo calão verbal. Em suma, é uma troca de ofensas onde existe o revide, quando fica evidenciado a vontade de dar o troco à mesma altura.
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* Texto da Tirinha:
💬 Quem é amor?
💬 Minha mulher, diz que vai chegar tarde porque está no cinema contigo!
169- “Dar uma de João sem braço”. Este é um ditado popular que não tem nada a ver com as estátuas mitológicas gregas e seus “braços quebrados”, que na realidade foram arrancados no “Período Helenístico” (ou “Helenismo”), um período histórico entre os (séculos III e II a.C.), no qual os gregos estavam sob o domínio do “Império Macedônio”. Também, não tem nada a ver com um cidadão chamado “João” que teve um dos braços amputado. Este ditado popular, na realidade, se refere aos espertalhões, aquelas pessoas que fingem ser desinformadas, astutas e preguiçosas, sempre tentando fugir de suas tarefas, seja no trabalho, na Escola/Universidade, em casa, etc...
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172- “Farinha pouca, meu pirão primeiro”. Olha o egoísmo aí novamente se apresentado firme e forte. Este é um ditado “arretado, porreta”¹ e diz respeito, àquelas pessoas que agem retendo para si muito, quando a quantidade não é suficiente para todos.
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173- “Je ne sais quoi”, é uma expressão 100% francesa, que significa literalmente em português: “Eu não sei o quê?”. Mas, na “França”, país de origem do ditado, quem tem “je ne sais quoi”, possui algo próprio, especial, incomum, uma elegância nata.
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174- “Levar na flauta”, é uma expressão muito usada na língua portuguesa. Seu significado é amplo e pode ter várias interpretações, porém, num contexto geral, quer dizer, que não se deve levar uma situação ou algo muito a sério, tentando também, ser compreensivo. Exemplo: “O pai levou na flauta, aquele problema que sua filha teve na escola”.
175- “Na lata”. Aprender algo “na lata” ou responder algo “na lata”, significa ser rápido no raciocínio. É saber se desvencilhar de maneira imediata de uma questão ou até mesmo de um insulto, falando na cara aquilo que quer, sem sentir receio.
176- “O tiro saiu pela culatra”. Este ditado popular, nada tem a ver com a desmedida violência urbana mundial. Ele nos dá conta, que algo realizado de modo errado, planejado sem critério, no final, sairá ao contrário do que foi pretendido previamente.
177- “Ter os pés-no-chão”. Este talvez seja o ditado mais repetido na vida, porém, que poucos realizam de modo efetivo. “Ter os pés-no-chão”, não significa se despojar dos calçados e sair caminhando, mas sim, determina uma pessoa segura de suas atitudes, que se conhece profundamente e tem capacidade de tomar decisões com firmeza sem titubear. Alguém que sabe se manter sóbrio, dentro da realidade, vivendo a vida como ela é.
178- “Pirar na batatinha” ou “Pirou na batatinha”, nada tem a ver com alguém esfomeado por batatas fritas. Na realidade este nem é um ditado popular, é mais uma gíria muito repetido pelos mais jovens. É o mesmo que endoidar, ensandecer, falar tolices, besteiras. Ou seja, utilizando outra gíria dos jovens, é “viajar na maionese”... Iguaria que leva batatas em sua receita.
179- Continuando nos carboidratos das batatas, o ditado popular: “Sua batata está assando”, significa que uma situação está ficando cada vez mais instável, que em pouco tempo você vai sofrer as consequências de alguma coisa que fez de errado ou que prejudicou alguém.