Bem, meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, tem uma frase minha que diz:
“Viver é nos desafiar todos os dias para sermos melhores!”
Em tempos pandêmicos, nunca falamos tanto em vida, em viver, em podermos voltar a conviver sem a “foice afiada da Dona Morte” sobre as nossas cabeças. Morrer hoje em dia, passou a ser estatística e o último suspiro de vida, está perdendo toda humanidade.
Indo na direção de um Mundo achacado e intolerante, alguns colegas filósofos acreditam, que só exista bondade na fase morfológica do útero e da infância, o quê me faz crer, que empatia e pandemia pouco condizem.
Quem nesta vida, nunca rodou aqueles globos/mapa-múndi (igual ao da “Mafalda”), apontou o dedo e pensou: “Um dia irei viajar para este lugar do Mundo que o dedo indicou!” - mas, quem em sã consciência, imaginaria que o Mundo todo seria acometido por um vírus fortemente letal, diferente de outras pandemias que já ocorreram em diversas fases do viver e assim, nenhum lugar, passou a ser o único lugar de (NÃO) ir e vir.
E quando criança, quem nunca lambeu a tampa de alumínio do potinho de iogurte, sorvendo aquela nata que ali estava, na língua? Quem na fase relativa à infância, nunca sofreu uma queda, se ralando todo, tendo escutado da mamãe (após ela fazer os curativos e dar um beijinho): “Quando casar sara!” - aquilo que as crianças nunca fizeram antes da pandemia, foi ficar tanto tempo enfurnadas dentro de casa, que hoje, além de ser o lugar que moramos, é escritório, escola, restaurante, cinema e parque de diversão.
Quem nasce, não consegue escolher a data do seu “Dies sollemnis natalis” (aniversário) e muito menos a data de seu “Le jour de votre décès” (o dia da sua morte). Mas, se na vida (por mais contraditório que seja), só o óbito é certo, o que uma pessoa espera ver escrito em seu obituário? Baseado no legítimo direito da “hipocrisia post mortem”, onde a pessoa que morre (por pior que tenha sido em vida), vira santo, eu digo (com muita ironia e pouca alegria), que todos (sejamos bons ou nem tanto), sem nenhuma exceção, depois de mortos, nos tornamos pessoas memoráveis. Talvez seja esta a explicação de muita gente agir sem medir as consequências de seus atos e/ou palavras irresponsáveis, boa parte da vida (e principalmente hoje, no negaciosismo do vírus), pois, estas pessoas sabem que depois de mortos, serão lembradas com galardão, mesmo tendo levado a vida numa espécie de “roleta-russa”¹.
Na maior parte do tempo da vida, algumas pessoas vivem nos bastidores das outras, especulando, se intrometendo, praticando o disse me disse. Porém, na morte, muitos querem estar na luz dos holofotes, com seus pêsames evasivos, ditos no ato das condolências dadas ao viúvo(a), satisfazendo assim (naquele momento), o mórbido desejo de se destacar mais que o defunto dentro do caixão.
Tanta gente morrendo prematuramente e até anonimamente pela “Covid”, sem ter um velório e um enterro digno, enquanto algumas pessoas, que sequer caráter tiveram em vida, são exaltadas, mesmo sem o merecimento de um epitáfio, de uma inscrição sobre suas lápides funerárias. Vivemos no limite da corda bamba, sem uma rede de proteção por baixo, onde nascemos para a finitude pouco sincera e nada mais.
Na Grécia antiga, a oração dos ritos fúnebres eram sempre discursos elogiosos, proferidos de modo solene, provando minha teoria, que quando se morre, as convenções sociais promovem a meritocracia alegórica dos elogios lúgubres, mesmo para aqueles que não os mereçam.
Como dizia minha saudosa “vó Lourdes”, sempre com muita sabedoria: “Não vale à pena gastar vela com defunto ruim!”
Encerro está postagem do ®DOUG BLOG, com outra das minhas frases, afirmando que o viver neste Mundo daqui para frente terá uma nova realidade (qual pouco sabemos qual será?) - e temos também uma certeza, que mesmo diante do caos, as pessoa “tóxicas, as ervas daninhas” é que nunca mudam.
“Aquele Mundo seguro e bonito de outrora não existe mais. Hoje com mais de meio século de vida, olho o Mundo e vejo um lugar enfermo, sombrio e repleto de gente ruim!”
°°°
[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]
* “Mafalda” (1964) + “Felipe” (1968), criações do cartunista argentino: “Quino” (17 de julho de 1932 - 30 de setembro de 2020). * Arte inicial animada da postagem ®DOUG BLOG - “Mafalda” adulta.
¹ A “Roleta-Russa”, é considerado uma espécie de “jogo suicida”, que levará a morte um dos seus participantes. Os “jogadores” devem colocar apenas uma bala no “tambor” do revólver, posicionando a arma na cabeça e efetuando o disparo.
Óiiia euzinha aqui querido professor.
ResponderExcluirDoida pra dá uma voadora na dona Morte. Assim como o homem que desenhou. Não tenho pernas longas assim,complicou pra mim 🤣🤣🤣🤣
Concordo muito com sua saudosa Vó Lourdes,pra que gastar dinheiro com vela?
Aqui em casa,minha neta já começa o dia dizendo: "Vó bora tudar, só tenha calma né?"
O final da frase é o que digo pra ela. Pois,se depender dela é estudar o dia todo. Inquietação normal dos seus quase três aninhos.
Ninguém aguenta mais viver preso,com direito a toque de recolher. Enquanto nas ruas,nos ônibus,nos supermercados ficamos tudo juntos e misturados.
Xeru,antes passar álcool em gel com distanciamento 😉😗
Olá,╰☆╮Menina Maravilha╰☆╮
ExcluirEsta pandemia não está “brincadeira de criança” e nem os “rabos de arraia, dos capoeiristas”, conseguirão dissipar o vírus da noite para o dia, das nossas vidas.
O viver continua corrido, pois, precisamos trabalhar e/ou estudar. Já estamos em abril do “Vinte Vinte e Um” e os dias continuam neste motocontínuo virótico.
Retribuo o “Xeru” molhado de álcool 70° e com máscaras estilizadas, combinando com as roupas. 😷
Doug, my dear friend...how your words here resonate within me.
ResponderExcluirOur world is indeed turned upside down and, facing such an uncertain future, death has become the only certain thing in our lives...it is simply a question of "when", not "if".
I have noticed, also, this elevation to the status of "Saint" at the funerals of the deceased. And it irks me to witness this when the person in question was, in life, perhaps a known criminal or murderer. What is this strange sort of phobia surrounding death? Are people afraid to "tell it like it is", just in case some sort of curse falls upon them? As my late mentor used to say, "Just because they're dead, that doesn't make them saintly!" 😉
Your late Grandmother sounds a very wise lady...and I couldn't agree with her more!😊😊
Hope you're having a great weekend.
Stay safe and happy, my friend!
Many Kisses xxx
My sweet friend Ygraine,
ExcluirI am very happy to know that my words find a home within you.
The world has turned into an eggshell about to break definitively, we are getting sick from "Covid" and psychologically.
About dying and sublimating, that's exactly what you wrote, people treat the deceased well out of fear and superstition, and not out of respect for the deceased's relatives.
My grandmother Lourdes, was a simple woman, but with an impressive congenital intelligence.
I wish you a good weekend that lasts until the beginning of the week too, I leave kisses perennial, because kissing is a very good thing and taking good care of your health, my dear Ygraine. 😉
Lindo post,Douglar. Nunca tivemos que conviver com a morte como agora. Nos noticiários, quer queiramos ou nãoi, estão sempre como manchetes e pior é que parecem os brasileiros estarem se acostumando em ver o equivalente a uns 9 ou 10 aviões por dia cairem com todos mortos. Incrível! Mas vamos indo, acreditando que a vacina acelera( aliás, aqui no RS estamos muito bem nesse quesito, graças!)E o Brasil tem tudo pra vencer a vacinação. Fltam chegar as vacinas e insumos... Mas hpa de melhorar! abração, tudo de bom, chica
ResponderExcluirAmiga Chiquitita,
ExcluirGrato pela deferência ao meu texto aqui no ®DOUG BLOG.
A realidade hoje é este interminável “baile de máscaras, somado as cepas e bandeiras coloridas do “lockdown” e quem pode (e tem juízo), continua em casa de “quarentena/home office”... E vamos que vamos!
O Mundo mesmo estando no “CTI (quase sem oxigênio), continua a girar, igual ao “acabadinho globo da Mafalda”.
As vacinas estão chegando amiúde, mas, precisamos para todos urgentemente, pois, só assim, voltaremos a viver e deixaremos de sobreviver.
Retribuo o abração e tudo de bom também para ti e tua família!!!
Muitas pessoas são irresponsáveis, mas prefiro pensar naquelas que não são e dar toda a minha atenção a elas.
ResponderExcluirNunca ofereci palavras de apreço a uma pessoa morta que em vida não teria me mostrado que merecia. Mas devo ser estranha.
Um beijo ainda não vacinado.
Querida Eva,
ExcluirRespondo-lhe em português, pois assim, comentaste.
O Mundo de uma hora para outra, foi virado de ponta-cabeça, com o viver hoje se misturando aos milhares de óbitos diários e inúmeras perguntas sem respostas.
E tu está certíssima, falar bem de gente ruim depois que morreu, é pura perda de tempo.
Retribuo o “beijo mascarado” e sem ainda ser vacinado também!!! 💉😷
Querido Douglas,
ResponderExcluirMafalda esta triste olhando esse globo/mapa mundo, assim como nós, estamos todos enfastiados, essa é a verdade com a morte se apresentando sem máscara e com muita pressa em executar seu serviço pelo mundo sem piedade.
O vinte vinte e o dois mil e vinte uns vírus querem deixar sua triste marca na história e a dúvida se terá um fim esse ciclo pandêmico, pois é nítido que tem interesses por trás disso tudo. Enfim...
Éramos felizes e não sabíamos, vida simples é mais saudável.
É no coração e na memória que deixamos aquilo que fomos quando partimos, quando significamos muito para os nossos amigos e familiares. Quando é o contrário realmente existe a hipocrisia de passar panos quentes no defunto que quando era vivo sempre foi gelado em todos os termos da personalidade.
A vó Lourdes era sábia, não tem vela que esquente a biografia de gente que sabemos que nunca prestou, mas o baile de máscaras sempre existiu e agora também usamos para nós prevenir da Covid.
Sempre perfeita sua escrita, adorei Mafalda como médica cuidando do nosso mundo.
Beijos e cuide-se bem, pois você mora no meu coração.
Querida Maria,
ExcluirObrigado por palavras sempre tão gentis.
Sobre a “Mafalda”, ela envelheceu e o Mundo não ficou do jeitinho que ela sonhou... Muito pelo contrário, hoje o Planeta está afadigado, enfermo e distópico.
Com o vírus, não existem muitas possibilidades de seguirmos sem o temor da doença e da morte, todos os dias.
Como diz uma das minhas frases:
"A pandemia colocou todos juntos na dor, porém separados no amor!"
Perder a fé nunca perco, mas, já estamos exaustos de ter de conviver com este vírus pernicioso, que não quer nos abandonar, sem nos maltratar muito primeiro.
O negócio é tentar manter... ♫...A mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo.♫ 😉
Retribuo os beijos e cuide-se bem, pois, você também mora no meu ♡
Amigo Douglas,
ResponderExcluirA banalização da morte, criou um geral estado de letargia.
Assim como a fome em África, as guerras e violações por esse mundo fora, viraram acontecimentos mediáticos.
Que mundo é este ?
A Mafalda já o questionava, e expunha com a sua irreverência os horrores da humanidade?
Meu amigo, há medida que vou envelhecendo, vou constatando, infelizmente que, uns por estupidez e outros por inércia, vão caminhando para o precipício.
A morte é algo com que nunca lidei muito bem, e vê-la assim exposta diariamente, está a mexer muito comigo.
Mas, vamos tentando resistir, não é verdade ?
Um abraço e feliz semana meu amigo.
Querida amiga Fê,
ExcluirOs números diários da “Covid” são estarrecedores, ou seja... Banalizaram mesmo a vida. Tem uma frase minha que diz:
“Morrer é fácil, saber viver é que são elas!”
Revolta-me estes patéticos “negacionistas do vírus”, que não se comprometem com o bem da coletividade (não só de um país, de uma cidade, de um bairro, etc...), mas sim, do Mundo inteiro.
Pelo visto, seguiremos por muito tempo de “Lockdown”, “Home Office”, poucas vacinas e seja o que Deus quiser.
Vamos resistindo, pois, somos seres (alguns mais humanos como nós), que sabem onde estão os erros deste distópico viver.
Retribuo o abraço, o desejo de feliz semana e cuide-se bem!!!
Questões bem interessantes e pertinentes!
ResponderExcluirPessoalmente, a morte mexe com a minha alma! Boa semana!
Amiga Maria,
ExcluirÉ um prazer interagir contigo. Fico realmente feliz, que tenha apreciado esta postagem aqui do ®DOUG BLOG.
Retribuo o desejo de boa semana e deixo um carinhoso beijo!!!
O Brasil vive a tempestade perfeita.
ResponderExcluirA pandemia e um absoluto cretino como Presidente.
Abraço, boa semana
Caro Pedro,
ExcluirAqui na “Republica das Bananas”, temos de combater o vírus e a falta de discernimento dos negacionistas do vírus.
Retribuo o abraço e o desejo de boa semana!!!
Vivemos tempos difíceis e inquietantes, meu Amigo. O seu texto é para reflexão sobre a vida e sobre a morte. Que nunca percamos a esperança.
ResponderExcluirUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Amiga Graça,
ExcluirA instabilidade emocional proveniente desta pandemia, nos colocou diante da morte, sem qualquer manifestação favorável vinda de nós. A morte sempre fez parte do viver, porém, nunca de maneira tão perversa e ambígua.
Retribuo o desejo de boa semana com muita saúde e o beijo!!!
Olá amigo, jornalista, professor Douglas.
ResponderExcluirRealmente é uma mistura de sentimentos.
Medo, dúvida, tristeza, raiva e outros mais
Que se alimentarmos gera solidão.
Temos a esperança no coração...
E a paciência nas mãos
Realmente não adianta gastar vela com defunto ruim.
Fazer a nossa parte, pelo menos fizemos
Pensávamos em futuro. Sempre incerto. Hoje estou aqui a escrever pra você. Amanhã não sei.
Beijos e tenha uma boa semana (dentro daquilo que se pode)
Tenho uma mistura de sentimentos não tão bons, mas tenho o sentimento de esperança, amor e fé dentro de mim.
Boa tarde!
Minha querida amiga Lúcia,
ExcluirA grande maioria das pessoas está sofrendo mais em função da ansiedade daquilo que poderá vir, do que com as perdas atuais pela “Covid”, pois, muitos já se acostumaram com os absurdos números de óbitos diários, devido a tal “gripezinha do Capitão”.
O texto qual apresentei no ®DOUG BLOG cita crianças, então, eu digo que, estamos vivendo dia a dia numa espécie de gangorra, neste sobe e desce que mistura nossos sentimentos.
Sobre as velas, até “velas bentas” causam incêndios, então, melhor evitá-las... Faltou luz, use uma lanterna, já que no fim do túnel, no momento, só observamos a “escuridão fantasmagórica” dos filmes de terror.
Hoje estamos aqui (e espero sinceramente), que amanhã também estejamos... Eu no meu “cantinho” e você no teu, mas, vivos e interagindo, neste belo convívio social.
Retribuo os beijos e o desejo de boa semana (com protocolos, álcool 70° e máscara).
Cierto tal como nos dices después de nacer solo una cosa tenemos segura la muerte. Como nos dices al morir nos convertimos en las mejores personas que pasaron por este planeta y no solo lanzan esos elogios los amigos, quizás los mejores halagos vienen del mas feroz enemigo.
ResponderExcluirTu abuela como todas sabían que decían por la sabiduría que dan los años.
Saludos.
Tomás,
ExcluirMucha gente crea convenciones sociales no tanto por respeto, sino por miedo a la muerte, y esto se debe a la superstición de los muertos que regresan del más allá para cazar a sus enemigos (pero ¿quién sabe dónde irán los que murieron?)
Acerca de mi abuela, era una mujer sencilla, pero muy sabia.
Abrazos.
Meu jovem e sapiente Douglas, seu texto e suas artes estão mais uma vez perfeitos. O ato de viver precisa ser renovado todos os dias. A morte -nosso último e derradeiro ato- é a mudança que nos perturba, pois da morte nada sabemos? Quando alguém deixa de existir, muitas coisas se modificam na estrutura dos que ficam. Morrer é uma lei natural do ser, que muitas pessoas não querem aceitar. Nada é mais inútil e dramático, do que a revolta pelo ato de morrer, e nada é mais patético, que exaltar um morto que em vida não prestava como pessoa. Nós não temos nenhum poder sobre a vida ou a morte, tudo é irremediável. Todos estamos sentindo a sensação da perda de milhares de 'irmãos' devido ao vírus letal, que de 'gripezinha' nada tem. Precisamos seguir adiante, mas não conseguimos muitas vezes, devido aos desmandos governamentais. Mas vamos conseguir vencer esse momento difícil, voltando ao lar que deixamos no passado, sem lágrimas e sem medos para seguir adiante. Hoje vivemos ainda essa simbiose que aumenta a infelicidade de todos. Por mais que estejamos sofrendo, recolhidos em casa, a morte nos assombra, mas a morte é ou não o fim? Sei lá eu, meu caríssimo Douglas. O que sei, é que quero seguir adiante e permitir-me viver em paz. Fraternos abraços e saúde e sucesso hoje e sempre.
ResponderExcluirMeu nobre amigo e professor Ruy,
ExcluirNós filósofos não encontraremos respostas (não para esta pandemia), mas sim, pelo modo que principalmente o nosso governo está gerindo tudo isso, pois, não bastasse (vamos dizer assim), o “enorme azar” do surgimento do vírus letal no Mundo, aqui em nosso país, ainda temos de lidar, com um dos piores presidentes da história do “Brasil” (após o período da ditadura militar) e não por coincidência, este atual “comendante em chefe”, é também militar... Militar de baixa patente, mas é.
O impacto social e econômico da pandemia é aterrador e, o nosso governo pouco faz pelo povo. Passamos de um ano de pandemia, sem ter um plano de vacinação estabelecido... Aliás, sem as benditas vacinas terem sido compradas, para imunizar toda população. Temos hoje, aquilo que sempre tivemos, um serviço público de saúde sobrecarregado, com falta do básico do básico, no tratar dos pacientes, que adoecem e morrem prematuramente, sem que medidas efetivas sejam tomadas em nome da vida do cidadão.
Estamos cansados do isolamento social (ainda necessário), porém, mais cansados estamos, do descaso do governo, que congela salários de funcionários públicos (nós professores federais principalmente), enquanto “eles” roubam até nas compras de equipamentos hospitalares superfaturados, bem no meio de uma crise sanitária e humanitária mundial.
Para o vírus pode ser que até exista uma vacina, mas, para a corrupção e para o “jeitinho brasileiro”, com certeza não existem medicações possíveis.
Grato por tuas palavras sempre tão afáveis e muito sábias, aqui no ®DOUG BLOG, quais valorizam muito os meus textos. Retribuo os fraternos abraços e cuide-se bem também, querido amigo.
Querido amigo Douglas, tem hora que nem dá para acreditar que estamos vivenciando tudo isso, mais de um ano já, bem dissestes em seu rico texto,as tristes realidades que estamos tendo de enfrentar.
ResponderExcluirQuerido amigo, tenhas sempre em mente, se cuide, se cuide muito, pois se depender desse governo lesado mentalmente, nem em sonhos poderemos ver melhoras, que pena isso!
Abraços bem apertados sempre!
Amada amiga Ivone,
ExcluirA nossa extenuação está aí para quem quiser ver, estamos todos com os sentimentos à flor da pele. O vírus trouxe empatia de “mentirinha”, hoje a “normalidade anormal” está de volta sem filtros, enquanto nós, pessoas de bem, continuamos todos dominados pelo medo e mascarados. Hoje somos gente que nem se olha e nem se toca... Porém, com alguns irresponsáveis se tocando/aglomerando, como se tudo fosse um belo “desfile de Carnaval na Sapucaí”.
Não é só a existência e permanência da pandemia que nos cansa, estes governantes irresponsáveis (e outros tantos), que negam o vírus, nos cansam ainda mais.
Retribuo os abraços sempre apertados e cuide-se bem, minha mãe do ♡
Olá Doug! Ando (continuo) desanimada, este mundo continua girando e nós aqui com nossa nova verdade, líquida, cruel, num salve-se quem puder (ou quem tem dinheiro) quando o plano é matar mesmo. Como sair dessa se não temos bom senso coletivo? O resto do mundo nos ajudará ou nos isolará neste inferno.
ResponderExcluirPalavras podem construir ou destruir, não me engano mais com os "humanos", é mais seguro em todos os sentidos.
Os prazeres da infância são os melhores porque ainda não temos maturidade para enxergar as mazelas do mundo adulto e da sociedade. Sinto pelos pequenos que estão sendo privados do melhor dessa fase da vida, de sonhar em girar o globo e sonhar com lugares, futuro...
Belo texto, abração e continue se cuidando.
Amiga Dalva, estrela que ♫...No céu desponta ♪ E a lua anda tonta ♪ Com tamanho esplendor...♫
ExcluirGrato pelas palavras sempre incentivadoras, sobre o meu trabalho aqui no ®DOUG BLOG.
Passou da hora do “Capitão Cloroquina”, deixar de negar a existência do vírus, pois, não usando máscara, apoiando aglomerações e diminuindo os valores do “Auxilio Emergencial” (que dessa vez, “mal e parcamente”, dará para o povo comprar um botijão de gás... Mas, para cozinhar o quê?)
Estamos tratando aqui em nosso país, os mortos pela “Covid” como estatísticas. E nada resolve dizer que em outras pandemias do passado, as coisas eram piores (pois, isso é outra inverdade) e também, não diminuirá a dor dos familiares das perdas do “Coronavírus” e, nem ressuscitará ninguém.
Vivemos uma crise sanitária e não política e não vivemos uma pandemia no “Brasil” e sim, uma crise humanitária. O certo é que teremos de conviver com o vírus (e seus traumas) e também, com a gritante incompetência governamental, antes mesmo do fim desta pandemia.
Retribuo o abração e cuide-se também!!!
Você tem razão ao dizer que aquele mundo que nós vivemos, não existe mais. Houve uma inversão de valores tão gritante, que assusta, pelo eu estou assustada com os últimos acontecimentos. Enfim, temos que aguentar e seguir em frente, não temos opção! Abraços_____LL
ResponderExcluirAmiga Luciah,
ExcluirPassamos hoje por uma realidade distópica, como se todos os dias acordássemos dentro de um pesadelo. A frase: “Quem viver verá!” - nunca fez tanto sentido nesta vida, onde apenas sobrevivemos. Porém, espero que em breve nós possamos voltar a viver fora deste “baile de máscaras virótico”.
Retribuo os abraços e cuide-se!!!
Querido Amigo, finalmente cheguei aqui! Claro que a distância é grande, mas a culpa é do desânimo causado por todos os factos que aqui descreves e que, quer queiramos quer não, nos afecta. Quanto ao facto se sermos todos maravilhosos quando morremos é uma realidade que se nota logo na missa do funeral( agora, com a pandemia, nem cerimônias fúnebres há) quando o padre se põe a elogiar o defunto. Às vezes exageram e a maioria conhece os seus paroquianos, principalmente nos meios pequenos. Lembro de um caso, há muitos anos, na aldeia onde nasci e vivi até ir para o Brasil. Morreu um senhor que não era " flor que se cheire ", principalmente com a mulher e fikhos; toda a gente conhecia o que se passava naquela casa; pois o pároco não fez outra coisa senão elogiá -lo como boa pessoa, bom amigo e um bom pai de familia. Lembro que, depois muita gente, ao sair da igreja comentava esse absurdo. Acho que o padre não tem de elogiar nem de criticar o cidadão, tem sim, de " encomendar o corpo " rezando pela sua alma. Todas as pessoas são boas " tirando os dez defeitinhos que cada um , pelo menos tem " , como costuma dizer o meu irmão. Douglas, meu Amigo, aqui em Portugal acabamos de sair do confinamento, mas não na sua totalidade; alguns concelhos vão continuar com restrições, outros vão ficar em experiência durante duas semanas; se as coisas piorarem, voltam para o confinamento total. Agora vai ser assim...conforme os casos em cada concelho. Tenho acompanhado a situação do Brasil e, como deves calcular, preocupo-me; tenho familia e amigos aí, mas, mesmo que não tivesse, a preocupação iria ser a mesma; afinal, trata-se do País dos meus filhos, trata-se da minha segunda Pátria. Desejo o melhor para todos vós, Amigo! Que a saúde não vos falte e que a esperança não morra. Um beijinho
ResponderExcluirEmilia
Minha querida amiga Emília,
ExcluirAlgumas pessoas adoram representar na vida e na morte dos outros, atuando com seus roteiros, no melhor estilo das “tragédias Shakespearianas”.
Porém, para ser alguém de destaque na vida, não é necessário crescer e aparecer, até porque, modéstia e falta de caráter, se equivalem na hora da morte, não por mérito da boa ou má conduta do falecido e sim, por aqueles que adoram recitar seus discursos lúgubres, com direito a carpideiras e tudo mais em cerimônias fúnebres, exaltando o defunto (vamos dizer assim), que levou sua vida com uma conduta aborrecível.
Quanto ao vírus, ele chegou, se espalhou, ficou e exterminou boa parte da humanidade... Humanidade esta, que muitos acreditam que serão pessoas melhores no pós-pandemia... Será??? Creio eu, que quem é bom permanecerá bom e que não é, permanecerá “corrosivo” da mesma maneira. A diferença, é que gente ruim se tornará “boazinha”, assim que “bater as botas”, devido as já citadas convenções sociais, que promovem a meritocracia alegórica dos elogios relativos à morte.
Viver hoje neste Mundo pandêmico, virou tarefa hercúlea... Mas, nós sempre nos reinventamos com uma força extraordinária.
Retribuo o desejo de saúde, o carinho e os beijinhos!!!