Este relato sobre a perda da “Batalha de Waterloo”, que colocou ponto final no império de “Napoleão Bonaparte” (15 de agosto de 1769 - 5 de maio de 1821), foi contado por vários historiadores e escritores, virou até jogo de tabuleiro (1977) e aqui, no ®DOUG BLOG, descrevo com bom humor em minhas palavras, valendo-me do melhor estilo dos geniais: “Nelson Rodrigues, Millôr Fernandes e Luis Fernando Veríssimo”¹, narrando a derrocada do líder político e militar da “Revolução Francesa”. Revolução esta, que fez “Napoleão” se auto-intitular “Napoleão I”, sendo Imperador francês de (18 de maio de 1804 a 6 de abril de 1814), posição que voltou a ocupar por poucos meses, até (outubro de 1815), quatro meses depois do desenlace da batalha, que “Napoleão Bonaparte” perdeu contra a “Inglaterra e Prússia” (em “Waterloo - atual Bélgica”), então parte integrante do “Reino Unido”.
Mas, “A Pólvora de Napoleão e a Polvorosa do Capitão”, é uma crônica que pouco tem a ver, com mais uma frase infeliz de “Jair Messias Bolsonaro” (21 de março de 1955), até porque, já se passaram 205 anos da “Batalha de Waterloo”, mesmo assim, “Bolsonaro continua com o sapato na boca” e, dessa vez, mandou um recado malcriado para o 46.º presidente eleito dos “Estados Unidos - Joe Biden” (20 de novembro de 1942), deixando claro que existe uma posição divergente entre eles, sobre a política ambiental da “Amazônia”. O “Capitão Cloroquina” se referindo a possíveis sanções administrativas ao “Brasil”, vindas do “EUA” (caso continue o desmatamento na “Amazônia”), disse, no melhor estilo de um “Napoleão contemporâneo”: “Quando acaba a saliva, tem que ter pólvora, senão, não funciona!”
Assim, provando que os políticos nunca se emendam, seja em que época for, aquilo que não funciona, com certeza, é o cérebro deles. Mas, deixemos de resenha e vamos à fatídica batalha:
Retornemos no tempo, nesta luta que durou apenas um dia (18 de junho de 1815), a famosa (e já citada), “Batalha de Waterloo”.
Local: “Waterloo” — Data: (11 de junho de 1815), quando um dos generais de “Napoleão Bonaparte”, lhe informou que eles não poderiam sequer começar aquela guerra e “Napoleão” muito surpreso, questiona seu líder militar:
💬 Faltam-nos soldados, meu General?
💬 Não senhor, soldados temos muitos!
💬 Falta-nos ginetes?²
💬 Não senhor, ginetes temos muitos!
💬 Falta-nos baionetas?³
💬 Não senhor, armas temos muitas!
💬 Faltam-nos estratégias?
💬 Não, suas estratégias são ótimas, senhor!
💬 Pólvora sei, que não nos falta, pois, temos uma montanha dela empilhada nos descampado.
💬 Bem, esse é o problema...
💬 Como assim, problema, meu General?
💬 Não temos mais pólvora, senhor!
💬 Fomos pilhados... Saqueados na nossa pólvora?
💬 Não senhor, não fomos roubados!
💬 Então, o quê houve? Fale-me homem, já estou com minha úlcera latejando!
💬 Bem Imperador... Bateu um vento à sudoeste e espalhou todo o nosso estoque de pólvora!
Mesmo assim, quase sem pólvora e com a úlcera latejando, “Napoleão Bonaparte”, contrariando seu General, comandou suas tropas, para esta batalha, que foi um dos maiores fiascos das guerras já travadas.
Moral da história: por vezes uma simples lona (para cobrir a pólvora), é mais importante que literalmente “chutar o pau da barraca” (nas grandes batalhas), ou na falta de diplomacia entre as nações e seus líderes.
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[NOTAS FINAIS ®DOUG BLOG]
¹ “Nelson Falcão Rodrigues”, foi um escritor, jornalista, romancista, teatrólogo, contista e cronista de costumes e de futebol brasileiro (23 de agosto de 1912 - 21 de dezembro de 1980); “Milton Viola Fernandes - Millôr Fernandes”, foi um desenhista, humorista, dramaturgo, escritor, poeta, tradutor e jornalista brasileiro (16 de agosto de 1923 - 27 de março de 2012) e “Luis Fernando Veríssimo”, é um escritor, humorista, cartunista, tradutor, roteirista de televisão e romancista brasileiro (26 de setembro de 1936).
² “Ginetes”, são cavalos bem adestrados e de raça pura.
³ “Baioneta” (do francês baïonnette), é uma arma de fogo, somada com uma arma branca (uma espécie de estilete, punhal ou sabre), encaixado ao redor do bocal do fuzil.