Esta imagem de “Jorge Mario Bergoglio - Papa Francisco” (17 de dezembro de 1936), rezando sozinho na “Praça São Pedro”, é para mim uma das mais comoventes e tristes, neste atual período pandêmico. Sim, pois, o “Pontífice” acena claramente, para a necessidade de todos nós ainda estarmos em quarentena, devido a gravidade da “COVID-19”.
Foi a primeira vez na história milenar da “Igreja Católica Apostólica Romana”, que um “Papa” rezou sem a presença dos milhares de fiéis e turistas, que sempre se aglomeram na “Praça São Pedro”, para assistir suas pregações e tirar fotos de recordação daquele momento especial.
E lá estava o “Papa”, sozinho diante da imensa praça vazia, mesmo assim, “Francisco” deu a “Indulgência Plenária”, em intenção, principalmente dos familiares que perderam entes queridos, devido ao “Novo Coronavírus”, vírus que ainda atormenta e amedronta todos nós. O ritual inédito da bênção “Urbi et Orbi” (à todos os fiéis da cidade e do Mundo), foi transmitido pela televisão, Internet e rádio.
“Deus onipotente e misericordioso, olha a nossa dolorosa situação: conforta teus filhos e abre nossos corações à esperança, porque sentimos sua presença de Pai em nosso meio”.
A bênção do “Papa Francisco”, traz à tona, os perigos do contágio, devido a falta de segurança, na volta ao convívio social prematuro e, reforça a gravidade da emergência global, para uma continuidade da quarentena (principalmente na “Itália”), um dos países mais atingidos pela “COVID-19”, com quase 35.000 óbitos - (34.448), até (18 de junho).
Durante a oração solitária, o “Pontífice”, ressaltou que a emergência atual de saúde no Mundo, pode ser uma oportunidade para redefinir o curso da vida, principalmente reaproximando as pessoas, já que a maioria estava mais preocupada com a própria imagem e não com os semelhantes.
“Vamos adiante sentindo-nos fortes e capazes de tudo, com pressa. E não paramos diante dos chamados das guerras e das injustiças humanitárias. Não ouvimos o nosso mundo gravemente doente. É tempo de colocar a rota da vida na sua direção, Senhor”.
“Francisco”, ainda lembrou, da importância daqueles que fazem trabalhos considerados fundamentais na sociedade, nestes dias de pandemia, citando os médicos, enfermeiros, funcionários de supermercados e farmácias, garis e faxineiros, nós jornalistas, cinegrafistas e demais trabalhadores das mídias sociais, pois, sem este apoio técnico, nem esta transmissão dele (“Papa”), poderia ser exibida pelos meios de comunicação.
“Nossas vidas são tecidas e apoiadas por pessoas comuns, geralmente esquecidas, que não aparecem nas manchetes dos jornais e revistas ou nas grandes passarelas, mas, sem dúvida, escrevem hoje os eventos decisivos da nossa história”.
Em um momento tão difícil, com medidas de confinamento, que afetam mais de 3 bilhões de pessoas, a bênção foi assistida por mais de 1,3 bilhão de pessoas, espalhadas pelo Mundo. Os “Católicos”, assistiram para obter a “Indulgência Plenária”, ou seja, (o perdão de seus pecados). A bênção extraordinária (devido à “COVID-19”), “Urbi et Orbi”, é a mesma que a Igreja realiza, apenas em (25 de dezembro) e no “Domingo de Páscoa”, datas em que são lembrados o nascimento e a morte de “Jesus”.
O “Vaticano” é o menor país do Mundo, com menos de 1.000 habitantes (825), tendo o “Novo Coronavírus”, matado nos “22 rioni” (bairros romanos), muito mais que a população total da “Santa Sé”.
O “Papa é POP”... Mas hoje, até quem é “POP” se sente só.
“Não Me Deixe Só” (2002)
♫ Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz.
Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz.
Não me deixe só
Tenho desejos maiores
Eu quero beijos intermináveis
Até que os olhos mudem de cor.
Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz.
Não me deixe só
Que o meu destino é raro
Eu não preciso que seja caro
Quero gosto sincero de amor.
Fique mais, que eu gostei de ter você
Não vou mais querer ninguém
Agora que sei quem me faz bem.
Não me deixe só
Que eu saio na capoeira
Sou perigosa, sou macumbeira
Eu sou de paz, eu sou de bem, mas.
Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz.
Ah ah, ah ah ah ah ah aah
Ah ah, ah ah ah ah ah aah
Ah ah, ah ah ah ah ah aah...
Fique mais, que eu gostei de ter você
Não vou mais querer ninguém
Agora que sei quem me faz bem.
Não me deixe só
Que eu saio na capoeira
Sou perigosa, sou macumbeira
Eu sou de paz, eu sou de bem, mas.
Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz.
Ah ah, ah ah ah ah ah aah
Ah ah, ah ah ah ah ah aah
Ah ah, ah ah ah ah ah aah... ♫
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