Meus amigos e amigas do ®DOUG BLOG, hoje apresento mais um ícone da literatura mundial, para ser homenageado em uma breve biografia.
Creio que quase todos conheçam, já leram algo deste autor, ou até mesmo, ouviram falar de “Edgar Allan Poe”, um ser de caráter sombrio, com domínio total dos acontecimentos fantásticos e grotescos, que valorizava em seus escritos a irracionalidade de aspecto sobrenatural, que em sua subjetividade, romanceia a ambiguidade filosófica, as análises psicológicas que abrangem sentimentalismos como: angústia, melancolia e medo de cada leitor.
“Edgar Allan Poe” nasceu em (19 de janeiro de 1809), na cidade de “Boston - EUA”, filho de pai americano e mãe inglesa. Porém, em (1811), ambos faleceram, tendo “Poe” ficado órfão aos dois anos de idade, acabando por ser adotado por um rico casal de comerciantes amigos de sua família: “Francis e John Allan”. Seus pais adotivos, em (1815), mudaram-se para o “Reino Unido”, levando o ainda menino “Edgar” com eles, indo residir na capital inglesa até (1820), quando voltaram para os “EUA”. Mas, “Edgar Allan Poe” e seu pai adotivo nunca tiveram um bom relacionamento, pois, seu padrasto não concordava com a vida boêmia que “Poe” levava (já em sua adolescência), ao ponto de ter praticamente desistido dos estudos.
Assim sendo, no retorno ao seu País de origem, o escritor foi colocado em um colégio interno e, a partir daí, sua relação com “John Allan” tornou-se ainda mais insuportável. Em (1825), “Edgar Allan Poe” parecia começar a levar os estudos a sério, indo estudar na “Universidade da Virgínia”, mas, tudo não passou de uma “nuvem de fumaça”, pois, sua permanência nesta instituição, não durou mais de um ano. Revoltado, “John” envia o enteado para a “Academia Militar dos Estados Unidos, em West Point”, em (1829), porém, foi outro fiasco, pois, “Edgar Allan Poe” acabou sendo dispensado dois anos depois, em (1931), por violações de normas marciais, ano em que sua mãe adotiva “Francis”, veio a falecer. Esta expulsão do serviço militar, foi outro motivo para mais desentendimentos com o padrasto, que também viria a falecer três anos após a esposa, em (1834), mesmo ano que “Poe” se casou com sua prima “Virginia Eliza Clemm” (15 de agosto de 1822 - 30 de janeiro de 1847), que na época tinha apenas 13 anos de idade e ele, 27 anos completos. Definitivamente, “Poe” não era um homem equilibrado, fato que não impediu de ser talentoso.
Em (1835), sentindo-se livre das pressões do padrasto, “Edgar Allan Poe” passou a trabalhar como editor do “The Southern Literary Messenger, na cidade de Richmond - EUA”, em (1837). O casal se mudou para “Nova Iorque” e depois, para a “Filadélfia”, onde, em (1839), “Edgar Allan Poe” passou a trabalhar como editor da “Burton’s Gentleman’s Magazine”. No entanto, “Virginia Poe” contraiu tuberculose (doença incurável na época), vindo a falecer, em (1947). Antes de ficar viúvo, “Poe” trabalhou também como crítico literário, no “The Evening Mirror - Nova Iorque”, em (1845), Jornal onde publicou o poema que tornou-se um clássico da literatura romântica: “O corvo”. Neste poema, “Edgar Allan Poe” mistura amor, morte, desilusão e suspense, sendo fortemente criticado por outros autores de sua época, por acharem que estes elementos não se encaixavam numa mesma forma de escrita. “Poe” foi também editor do “Broadway Journal”, até (1846).
Com a morte da esposa, em (1847), o autor se envolveu com a poeta americana “Sarah Helen Power Whitman” (19 de janeiro de 1803 - 27 de junho de 1878), que era ligada aos movimentos transcendentalistas e espiritualista (temas que muito interessavam “Edgar Allan Poe”). Mas, o relacionamento não durou muito tempo, pois, a esta altura, o escritor já estava totalmente debilitado e tomado pelo vício da bebida, qual havia desenvolvido com a morte de sua prima e esposa “Virginia”, acabando morrendo, devido ao alcoolismo, em (7 de outubro de 1849), em “Baltimore - EUA”.
Como podemos observar, as inabilidades de “Edgar Allan Poe” para as coisas normais na sociedade conservadora de sua época, empurraram este ser taciturno da literatura, a dedicar-se exclusivamente à escrita sombria, tendo sido ele autor de muitos contos de terror, sempre marcados pelo aspecto grotesco e de irracionalidade fantástica, porém, de valor cultural inigualável.
“Always Somewhere - Scorpions” (1979)
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* “Always Somewhere” (1979), é uma canção da banda de rock “Scorpions”, originária de “Hanôver - Alemanha”, tendo sido fundada em (1965), pelos irmãos e guitarristas: “Rudolf Schenker” (31 de agosto de 1948) e “Michael Schenker” (10 de janeiro de 1955), sendo a primeira banda de hard rock formada no país germânico. A canção “Always Somewhere” é tema do filme: “The Crow - O Corvo” (1994), obra adaptada da série de histórias em quadrinhos, criadas pelo escritor e artista gráfico americano: “James O'Barr” (1° de janeiro de 1960), para o Cinema, tendo sido dirigido por: “Alex Proyas” (23 de setembro de 1963).
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